REINO LÍRICO

O que há de errado com esse meu amor...?! Que me faz amar, querer sem poder! E faz chorar com promessas de flor! Seta certeira na pessoa errada... Espinho de rosa com a paixão! Me faz mártir pela pessoa amada! O que há de errado com esse meu amor...?! Vem como algo bom e me faz sofrer É poesia ao rimar com a dor Era um sonho até aquela madrugada Noite em claro, insone e desesperada! A realidade até eu enlouquecer! Não há nada de errado com esse amor! Suas formas, regras, jeito ou o que for! Só um sentimento... eu que não entendi nada! Coisa ou obra de Deus a ser desvendada! O que há de errado com 'aquele amor'...?! O que há de errado com aquele ser...?! Que não canso de amar e hei de entender! Que deu para este ser uma razão! Fez a vida feliz e complicada! Mas deixou claro que amar é a questão!

Maior de todas minhas musas tu és...! O que me move a escrever com amor! Me consumindo de paixão e furor! 'Corpo de texto', deusa em verso e 'pés'! A presenteio com vestido e flor! Coisa mais linda... a imaginada tez! Com as de Apolo soma e nota dez! Me faz poeta e cantar seu louvor! Maior das musas das quais és rainha...! Não existiria musa ou amor sem ti! Nem verso, prosa... sentimento tinha! Só se imagina, mas eu já te vi...! Na linda imagem da paixão que vinha! É a poesia, musa mor e em si!

  9.05.2007 Um longo, longo e árduo caminho na direção da felicidade ou daquela pessoa certa! Tropeços, trancos, barrancos... e a vereda que parece sem fim! Mas quando se chega ao 'fim' dessa linha,  se olhármos para trás, nos tornamos estátuas de sal e perplexidade! Mas esse é o caminho para felicidade, no qual nada nem ninguém deve se meter! A bordo do trem da vida, levo meus amores como passageiros e estraçalho obstáculos com as rodas da fortuna! Bem-aventurado sou por acreditar no amanhã, na luz do fim do túnel, e 'que o amor existe'! Não olhe para trás, siga a trilha de Deus, e o futuro pode ser agora e com a felicidade, a verdade como a firmeza desse chão!

  28.05.2004 Nuvens pesadas e cinzentas... Lá vêm as nuvens pesadas e zangadas de um dia sem sol! Onde o colibri se zanga com a rosa e a borboleta de seu casulo não quer sair...! E nem os olhos da debutante lembram de brilhar! As nuvens cinzentas que escondem o sol e tiram sarro da primavera se aliando ao temporal! As nuvens dos dias da Bretanha, do castelo escocês e luar da Alemanha! As nuvens pesadas sobre um dia leve de amor! As nuvens zangadas do trovão... lá vêm as nuvens ensopadas, as nuvens sem verão! Lá vêm as nuvens aluadas , cinzentas e sem paixão!

  Verba volant, scripta manent   Que meus escritos... vão, atinjam qualquer mente ou coração, sejam publicados, nas memórias guardados, não sejam 'em vão', sejam poesia, versos, prosa ou o que seja então! Que sejam para alguém ler, reler... que façam a diferença mesmo possuindo tantos clichês! QUE façam de mim um poeta, filósofo, 'matemático da contagem de sílabas',  confundido com um 'catedrático', 'deputado', um geômetra perdido entre as curvas  e aos pés('de verso') de alguma musa, um arquiteto construtor de castelos no ar,  ou de belas letras ao se utilizar de escansão! Sejam arrolados como um pergaminho ou 'deslizados' com uma 'barra de rolagem'...! E como uma mensagem numa garrafa em mares nunca dantes, cheguem a internautas navegantes ou uma linda estudante alheia a mim, passante  e no dia de seu uniforme de gala em seu passo firme e elegante!  Sejam levados por ventos que também ventam lá, com seus pingos que também sejam