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Mostrando postagens de outubro, 2021

A ESTAÇÃO DAS FLORES

Quando chega a primavera também chega esse sol... Uma certa brisa, aqueles ventos bons ou maus Pode também vir a chuva, mas tudo são flores! Flores... Cores, amores, sabores, dissabores! Estampas, cabelos e vestidos dela...! É primavera! A estação onde o poeta desembarca deslizando de um arco-íris! A estação preferida das borboletas e colibris Que disputam esses jardins que avisto ou suspensos em meus pensamentos! Estação das flores e do mel! Estação das flores do Palácio de Salomão, de Baudelaire, Vandré e da menina-mulher  Que debuta, desabrocha e embriaga do perfume dessas mesmas flores que a enfeita perfeita! É onde a terra é azul sem que se precise ir ao espaço para se dizer! Onde a natureza transforma tudo, inclusive uma realidade cinza! É primavera... Do cravo, da rosa, jardineira triste e da alegria sem porquê! Minha prima favorita com sua visita equinocial, abstrata, imaterial, Anual, temporária porém sentida! Vizinha do inverno e parceira do verão! Ah, primavera... Árabe, ara

OLÁ!

Diga 'olá' para o amor que já está aí...! Que chegou de repente apesar de tão esperado, Que sempre se mostrou presente sempre tão sonhado! Prepare uma cama para o amor Que vem de tão longe... de tanto tempo, Do fundo do peito, da alma... Uma cama que seja para dois, duas almas gêmeas Num mesmo leito! Uma cama bem grande num quarto que não o 'caiba'! Receba esse amor que lhe traz flores e promete um mundo! Que quer te levar ao céu, apresentar a Deus, Te deixar cair na paixão e correr o risco da felicidade! O amor que se apresenta de uma forma estranha, Mas que se mostra ideal! Que chega sem aviso sendo a melhor das surpresas! Que nem sempre se espera, era o que se espera ou se fantasia, Mas não se quer que vá embora! Diga 'olá' para o amor e 'adeus' para a tristeza... Deixe o amor se chegar, penetrar, se permita entregar... Diga 'olá' para o amor que a resposta lhe virá na forma de um 'eco' Vindo de um outro vazio a se preencher! Diga '

FACE VIRADA

Deus criou o amor, não criou a decepção, O desamor, desespero, desassossego, desilusão! Deus criou o amor, não a tristeza... Lhe deu alegria, significado, harmonia, arranjo, Razão de ser('não ser') ou de um ser, E não essa incerteza! Deus criou a terra, o mar, os ares, as criaturas, seus pares, A própria ideia de amor que acompanha o ideal de comunhão... Pôde ter 'virado a face' para o seu Filho, Mas pode resolver qualquer paixão! É Deus por de trás do que eu sinto, mas quem não interfere Nas outras escolhas! Deus que é o Caminho que sigo, quem pode mostrar onde errei, Quem criou também esse amor e pode me dar um 'novo'!

BIANCA_OFICIAL

Era pra ser um poema de amor Para que eu pudesse pegar o céu  Te dar a lua e vê-la se banhar e molhar de sol! Mas... já lhe fiz tudo isso em outros versos...  E esses deveriam ser 'Vers Libre' Para que o amor também possa ser livre  E voarmos na poesia que der na telha,  Pau-a-pique, chuva, fazenda e aquele arraial  Onde mora a sua família e seus tantos patos! 'Bananeira'... distrito, arraial, 'arraiá' de algum lugar  No meu pensamento distante! Seu vestido...! E sua pele de cores vivas, vibrantes e 'esvoaçantes'  Tentando me confundir e embriagar desse teu êxtase que não pertence a mim! Era para ser um poema sobre você... Uma ideia, uma rima... cliché e lugar comum' qualquer!  A 'argila' que você me corrigiu dizendo ser barro...  Um mundo lá naquele arraial bem diferente para esse rapaz da capital... 'capitá', capitar!  Você está lá, está aqui.. em qualquer lugar! Seus patos, seus passos em fila indiana até qualquer açude que possa s

ALGUÉM

Mais uma vez apelo para o romantismo Na esperança de viver amores verdadeiros! A minha menina, a nossa vida E a alegria dos céus quando rolamos nesse chão! É de batom que preciso, um doce unguento colorido Que sara qualquer dor ligada a esse coração! Um abraço quente de sol, um beijo e o brilho De um olhar de lua...! Se sentir apaixonado e sofrer de embriaguez de saliva e lágrima,  É perder os sentidos tendo consciência de tudo! Preciso desse alguém e mais de coisa nenhuma! Preciso desse tudo e o resto que se dane!

POEMA FEMININO

Obrigado Deus pela criação da mulher! ALELUIA! Por essas divinas criaturas, anjos, deusas e musas Que dizem já ter enganado até Lucifer! Agradeço cada traço, jeito, peça, perna, curva, massa,  vulva, silhueta e até 'vulto' quando de 'corpo presente' Numa simples ilusão! De carne e osso, Giovannas, Deborahs, Julianas Anônimas ou celebres... São Evas expulsas de um paraíso, transferidas para o um inferno de amar Onde resplandecem num mar podendo invejar Cípria ou Iemanjá! O voo livre dessas mulheres alheias com suas saias ou parangolês Que esvoaçam sem querer e encantam de ou 'com' um propósito'! As com quem nos abraçamos, as que nos embalaram ou levaram no bucho! As que descem a caminho do culto com suas Bíblias, as que ficam numa esquina Com suas bolsinhas! As que chefiam, dirigem, 'pilotam fogão', moto, avião... As do ônibus lotado sofrendo importunação; as colegiais com bons livros e revistas, As das páginas sociais, domésticas e as de crachá e que

NÃO CONSIGO DEIXAR DE TE AMAR!

E não foi por falta de tentativa E menos ainda por falta de opção! Se eu bebesse largaria a bebida E se eu fumasse largaria até o ópio! Eu posso abrir mão de velhas manias De uma fortuna ou qualquer outra sorte Já deixei de lado aquelas dúvidas... Cismas, toda a mágoa, culpa e até ilusões! Deixei até de ser eu para ser 'nós dois'...! De ouvir conselhos, pensar e até 'viver'! Mas não consigo deixar de amar você!

POMBOS EM PRAÇA DE GUERRA

Ó livres e felizes, contentes com suas migalhas, pombos da rua! Entre para os Correios sem depender de concurso  Já que suas asas lhes permitem tudo, E levem esses versos para quem nunca ouviu falar desse tal amor... E vive numa ilha deserta de desejo, areia e sal E sedentos do tempero que só uma outra boca pode lhes oferecer! O zumbido daquele avião distante não é mais errante Que o olhar de quem já se perdeu por alguém ou de alguém! Vou pegar a pena do rabo desse pombo vagabundo E usando o tinteiro da felicidade, escreverei o seu nome num poema Que me vir a cabeça, partindo do coração e tatuando a história Com o que coloriu a nossa! O amor é sorte e milagre, é isso é aquilo, 'aquele', 'aquela',  Aquilo... é do pombo, do condor... é de todos e 'de ninguém'...! É livre! Mas as praças são desses pombos até mesmo as de guerra Quando um deles leva em seu bico a Santa Paz! Ó livres e felizes pombos e pombas do Espírito Santo e pluma... Me levem a acreditar que na &#