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Mostrando postagens de agosto, 2020

PAPEL PASSADO

  O meu compromisso é com a poesia! E com ela eu vivo um lindo caso de amor Num papel passado onde escrevo e rabisco Nossa história eterna que só acaba em flor! O meu compromisso é com a poesia Mas posso ter 'casos' com algumas musas! Numa relação aberta como um livro Com fadas, dragões e donzelas reclusas! A ela sou comprometido desde muito cedo! Sendo feliz e comprometido a sonhar! Meu caso com a poesia é muito sério. Tão sério quanto o meu compromisso em amar!

VANNESSA GERBELLI

                                                                                                                                                                         Estava linda de preto naquela revista que recortei... E guardei no peito, onde o meu coração  Faz o 'papel de rei'! Aguardo ao próximo capítulo da novela de meus delírios E espero a próxima matéria de revista,  Para te usar como um colírio. Minha linda personagem e protagonista desse poema... Te vejo na próxima atração, comercial ou cinema!

PAIXÃO NO OLHAR

Ela tem a paixão no olhar... E por mais que se tente se esquivar, Não se tem como escapar! Paixão que só num olhar consome, Que feito ‘rapina’, hipnotiza, pega e come! O olhar da paixão é um olhar abrangente, Vê o seu alvo, as possibilidades, o futuro, Mas não vê barreiras, não mede esforços Ou consequências! Meu Deus ela tem os olhos da paixão! Que é de ‘vermelho-fogo’, vermelho-sangue... E que não veem mais nada, não respeitam nada E nenhuma lei a não ser a da ‘atração’! Ela tem a paixão no olhar e talvez nem se dê conta disso! E talvez só eu que veja com essa minha ‘cegueira de amor’! É preciso cuidado com quem tem a paixão no olhar! Essa pessoa não vê e não sabe o que faz! Não pode ser penalizado, responsabilizado e nem ‘compreendido’! É infeliz apesar de seu sorriso, e um louco que assume o seu risco! E quer te levar, te possuir, consumir e na paixão que carrega, te guiar E fazer cair!

'VERSOS EXURIANOS'

  No começo era só uma folha em branco Até vir a inspiração Trazendo ventos, vales, montanhas, Enchendo rios e os mares; Outras paisagens e histórias... Desenhando silhuetas, traçando curvas, E finalmente criando ou 'recriando' o amor! E se fez a poesia...! Que se escreve, se escande, mas não 'se mede'... O mundo precisa e até pede... Poesia que se declama, inflama e se escreve Com caneta, pluma, 'tecla' e mais ainda com o coração! Poesia que vem do grego 'poiesis', da inspiração Que também é feita do mesmo tecido que são feitos os sonhos; Nasce da mais que perfeita união do amor com a alegria,  De uma princesinha com um dragão, do gozo solitário E 'solilóquio' da masturbação... De um beijo roubado ou daquele leve esbarro do saiote 'grunge' de uma professora do ginásio Dado no cotovelo do sonhador em questão, que vos fala... ou escreve, that's the question ! É poesia ou é amor que se rima com flor, fulô , ofurô... e é a própria! Vers

FILME DE AMOR

  A vida bem que poderia ser como num filme...! Daqueles de amor com mocinho, mocinha, Mas sem bandido, com tudo acabando em riso e 'sendo flor'! Um filme... Escrito, dirigido e protagonizado pelo amor E rodado na felicidade! Que começaria com nós dois nos beijando, Mas que nunca terminaria numa sequência de tomadas E cenas repetidas e refeitas com erros perdoáveis  E até que fosse o bastante que também não existiria! Um longa metragem que desse origem a uma série de coisas Tão boas quanto! Que levasse um prêmio de melhor filme vindo em forma de bençãos, Mais alegrias, paz, harmonia, carinho e acalanto, nenhum pranto A não ser um choro que fosse pela emoção com alguma cena cativante! Algumas cenas seriam mais 'picantes' apesar de liberado para todos os públicos! Seria sucesso de público entre os que torceram e os que duvidaram Dentre o público pagante pra ver nosso Love Story ! Filme de amor baseado num livro que essa nossa história já pode dar! Com estreia aguardada n

LEITURA SILENCIOSA

  O silêncio começa onde finda o barulho É onde a confusão dá uma trégua Para poder falar mais alto a paz! É onde se ouve os pensamentos, Podem se manifestar algumas dúvidas, A tristeza ter voz, mas se calar ao ouvir o teu som! É o silêncio pra se relaxar, se concentrar, Fantasiar e não ouvir a gritante realidade! O silêncio que já existe desde antes da criação! Que permite a criação, onde não ouço ninguém E assim posso ouvir o meu coração! No silêncio também fala o olhar,  Um mudo sabe se comunicar,  Alguém pode sofrer calado,mas Deus pode o ouvir! Silêncio da solidão, na multidão... Silêncio de um minuto...silêncio onde eu me escuto! Silêncio que nada diz, mas que também se faz necessário, Merece aplauso, mas se aplaudi-lo estrago tudo! Silêncio da falta de energia e do direito de não se manifestar! Quem pede silêncio não quer ser incomodado, Mas o silêncio incomoda quem se vê abandonado! Silêncio da poesia numa leitura silenciosa, Silêncio do término desse poema que é onde me calo!

POEMA 3082

  Olha o amor...! Que insisto em rimar com flor Escrever, falar, pensar, querer, Fazer e gozar sem nenhum pudor! Olha esse amor... Lindo como sempre e como sempre Deve ser! Como se pinta, se manda ou 'fazemos parecer'! Cheio de borogodó, parangolê, seja o que for, 'Sei lá mais o quê'! 'Cheio de si', de mim, de ti, 'você' e pra você! Cheio do 'próprio amor' pra dar, mas nunca vender! Pra se compartilhar, 'dar likes', e por ele existir, se agradecer! Inesperado e esperado...'desesperado'! Olha pro amor galante com sua capa e espada Ou elegante numa longa e linda saia rodada, De cabelo também ao vento e levando uma flor! Sempre com uma flor... No cabelo, lapela ou várias num buquê! Num jardim que a noite orvalha e logo amanhece Pra te trazer! Olha o amor que de muitos se esfria, porém de muitos outros se faz saber! Pregado, declamado, declarado, pregando peça com o coração, Se afirmando como emoção, mas não querendo ser confundido co

SE ESSA CAMISOLA FALASSE...!

  Primeiramente ela me pediria para tirá-la do chão, estendê-la na cama levemente e senti-la intensamente apenas lhe passando na mão! E enquanto dormisse feito um anjo numa 'linguagem adâmica' me revelaria e desnudaria seus segredos! A tentação no paraíso do teu corpo nu... os 'perigos' das tuas curvas e nosso sonho realizado nessa cama ao despertarmos! Se essa camisolinha falasse... ela contaria o que as paredes dessa alcova segredam  e estão cansadas de ouvir! Falaria em gemidos, sussurros, suspiros, coisas que só a paixão pode traduzir! Me contaria até sobre seus outros amores, histórias,  suas reais intenções, seus possíveis 'casos', traições  e me revelaria sua intimidade sem nenhum pudor! Relembraria a noite passada, me contaria seu 'sonho molhado' e me pediria perdão por esse magnífico fedor ! Se essa camisola falasse, o meu amor a responderia, o seu desejo confirmaria, o meu a arrancaria, e o resto a nossa noite silenciaria!

SEGUE O RIO...

  E segue aquele rio...! Que como todo rio nasce e mina de uma fonte, morre e termina em algum mar! Segue o rio levando e trazendo o que nele se despeja! Desde um galho de árvore, pétala de flor  e lágrimas ali 'desaguadas' por quem se deseja! Um rio com margens, correntezas, lavadeiras e um pescador! Com pedras, peixes, profundidade, profundezas, areia e frescor! Nele também segue um barquinho e garças vespertinas  em direção contrária a de suas águas que também refletem o céu sendo o espelho de Osun e outras lindas lendas, histórias e mitologias que aportaram em nossas praias! Segue o rio por baixo daquela ponte... um rio como o de Moisés, da Rainha do Nilo e do barqueiro Caronte! Aquele rio que como todo rio nasce e mina de uma fonte...! Também evapora e se torna chuva, é inesgotável, incansável,  segue em frente(diferente das águas passadas), serpenteia,  termina no mar onde encontra uma sereia para outra poesia começar!

NÃO ME DEIXE SEM O SEU AMOR...

  Porque sem ele eu não vivo já que ele é o 'ar', a razão, o 'ser' e tudo o que eu preciso! Não me deixe sem o seu amor, sua presença, teu ser, teu mel, sua flor...! Não me deixe só, pois morrerei de frio sem o seu abraço e calor! Não me deixe padecer nessa realidade após viver nossa doce ilusão! Me deixe sem água, comida, sem pão...! Me renegue a luz, me deixe sem roupa... mas só sem o seu amor é que fico sem chão!

SÓ NO CAMPO...

  Se ouve o galo com o seu canto, se vê borboletas e vegetação em todo canto! Passa boi, boiada, vaca, bode, cabra, cabrito... gorjeia o sabiá, a garça, 'o carrinho de boi', o periquito! Se vê ninho até pela fiação...! Os verdes pastos, um rio amarelo, um céu azul e uma paz que causa espanto...só no campo! Esse mesmo céu, mas estrelado e com o luar do sertão! Se sente o cheiro do mato, do barro e até o do 'estrume' não incomoda! E a moda é só de viola! Tem 'prosa', verso e 'causo'... chão batido, sem asfalto! A luz é de lamparina, a água de moringa, mas 'preles tá bão'! Tem tudo o que tem na cidade, mas parecendo ser mais natural! O ar é puro, o leite fresco e a água verdadeiramente mineral! Tranquilidade, simplicidade, riso, sorriso franco... só no campo! Meus tempos de infância de volta, meu papo pro ar depois de almoçar... meus problemas e dilemas de férias e distantes! E na mala o coração e a saudade que bate antes mesmo de eu me instalar! Po

A HELLEN BONATO

É só mais um poema para o qual dou nome de mulher! Talvez para me dá sorte, esperança... e muito mais do que vontade nela  de me dar beijo mesmo que só em sonho! É sobre uma 'Hellen' que possa ser qualquer Hellen se não for a xará(em tudo) da que nomeia esse poema! Uma Hellen que até possa ser comprometida e de tão 'metida' não queira nada comigo... uma 'Hellen da Silva' ou que sequer exista! É sobre uma Hellen que mora nas 'estâncias de meus versos' assimétricos e que não veem distância para que se permita  nossa ligação mesmo que em fantasia! É uma Hellen que batiza esse poema por que achei o nome bonito, 'Bonato', sonoro e com um bom fonema! Hellen de carne e osso e só mais uma dentre tantas... Hellen com dois 'eles', tão chique, estrangeiro... musa helênica, 'platônica' e como tal, poética e intocável para qualquer 'mortal' ou poeta que se preze e vos fala!

AS GARÇAS SOBRE O RIBEIRÃO(PARTE 2)

  Itaperuna, RJ E revoam as garças do ribeirão...! Num voo vespertino, matutino e 'matuto' feito o sol e a vida nesse lindo sertão! Essas garças sempre nesse bando feliz a planar e afanar os peixes que de bom grado a também linda Mãe Natureza lhes dá! São essas garças ribeirinhas também praieiras ou marinhas apesar de estarem longe do litorá ! Olhai os campos verdejantes e o céu azul tão distante ambos se refletindo nesse amarelado ribeirão! E essas aves sempre brancas, pacíficas e tão alheias aos problemas desse chão!

'CARNÊ'

A felicidade deveria ser 'algo natural'...! Fluir naturalmente, uma 'coisa que dá' e nem se sente, quando se vê já está ali com um simples 'sorrir'! A felicidade não deveria ser um sonho, uma simples ideia, um 'ideal'...e sim uma realidade! Não deveria durar só um momento, mas sim uma eternidade! Não deveria custar, não deveria 'dever'... mas com ela deveria se pagar quando algo ou alguém viesse para nos fazer sofrer! A felicidade tinha que ser uma obrigação,  daquelas que se cumpre sorrindo... ela que já é um mandamento divino na forma do amor e se mesmo assim não a conseguirmos é porque fazemos errado ao revertê-lo ou 'subvertê-lo' 'em paixões'! A felicidade não tinha que ter fórmula, palestras ou pregações a respeito. Tinha que ser uma coisa simples, simplificada como a ação de se dar um simples 'bom dia' a quem quer que seja...dizer 'por favor', 'obrigado' e outras regras da boa educação! Tudo isso são

BÁRBARA

  Olhávamos a chuva cair Todo um tempo passar e escoar O mundo se inundar e acabar... E a gente nos mantendo a sorrir! Chuva que embaçava a janela Assim como as das outras casas. Deixa poças fundas e rasas E também respingava nela! Deixávamos a chuva cair Aquela bonança se chegar E aquela infância nunca passar Em nublada noite nos luzir! Chuva que me pôs perto dela Molhou um cupido e suas asas Com seus temporais tudo arrasas Menos tais lembranças com ela!

SUSPEITAS DE AMOR

  Que tá naquele jeito de olhar Apesar de não se admitir...! Até que um gesto a faz se entregar. Os sintomas são conhecidos. Se receita cama e carinho Onde se dão doces gemidos! Suspeitas quase confirmadas. Até que os beijos denunciem E as almas estejam seladas! Todos os indícios são de amor E com a agravante de paixão Que nos condena com espinhos de flor!

MINHA POESIA

  A minha poesia é 'só a minha poesia'...! Espero que entendam mesmo 'que não a entendam'! Papel e caneta na mão e algumas palavras que me vêm a cabeça e uma certa inspiração que também não sei de onde vem... mas é só a minha poesia se é que posso chamar assim! Escandida, fudida, redigida, confundida... fetichista, masoquista, 'onanista', chauvinista, anarquista...! Bem e malquista, 'maniqueísta' e 'maoísta'...! Mas são apenas palavras que ganham forma de verso, mulheres, vida, tudo, qualquer coisa...e às vezes 'de nada' ao serem engavetadas e impedidas de ganharem o universo! São poemas ou problemas e dores do mundo  que tento solucionar com 'rimas pobres' porém bem distribuídas em estrofes! São versos sobre musas, mulheres-anjos em camisolas de Teresa Cristina, Torloni e outras novelas, histórias e tramas! São sobre mulheres reais, normais ou normalistas endeusadas,  mas devoradas ainda vivas pela 'autotrofia' da minha r

'240 HORAS'

Se eu fosse o seu namorado... todos os nossos encontros 'seriam como o primeiro'! Primeiro olhar, primeira vista, primeiro toque,  primeiro beijo...!  Onde tudo começou, mas nesse 'tudo' a diferença de não existir um fim! O sol, a lua, as estrelas... deixariam de ser 'simples astros' para fazerem parte de seus pertences! O nosso dia duraria '240 horas' e nossas noites não existiriam, pois passaríamos todas em claro nos amando! Se eu tivesse o seu amor, eu estaria feliz, mas não satisfeito já que nunca me fartaria de tal! Talvez não precisaria de mais nada, não reclamaria de nada e não acreditaria por estar vivendo um sonho! Se eu te namorasse, se tivesse uma chance... não teria mais sossego, pois a cada dia eu teria que lhe provar esse amor! 'Fazer jus', honrar, 'por merecer'...te fazer acreditar ou pelo menos 'te convencer'! Não te daria a alma já que é tão pequena...te daria esse mundo, mas sem suas maldades! Se eu tivesse o seu

SÁBADO

  Eu gosto de sábado...! Um sábado folgado, largado mas com os seus 'compromissos de sábado'! Sábado em que até os problemas parecem tirar folga e cujo céu azul também parece saber que é feriado! Por mim todo dia seria sábado...! Sábado do Senhor, de Aleluia, de 'visitas inesperadas' e de encontros e vestidos de namoradas! Durante o dia temos o sol com suas praias cheias e à noite brilham os seus clubes virando madrugada afora! Resolvo sábado o que não deu certo naquele outro dia...! Fica pra sábado o meu melhor poema,  mas que seja rotineira a minha alegria! Sábado que antecede um domingo que traz uma nova semana encerrando 'todo o feriado'! Mas eu prefiro sábado...! Sábado sem escolas, patrões, parangolés, cobranças e de passeios sem fim...! Acho que foi num sábado que a conheci... e numa segunda-feira tudo terminou...! Mais num outro sábado foi só alegria! Sábados são agitados, eufóricos, infantis e embriagados! Nos meus sábados não tem ou acontece muita cois

POESIA EM TECIDO

Que mulher não gosta de um vestido?! Pra mim não 'é mulher', não sabe o que é, não tem beleza e 'não faz sentido'! Vestida de vestido, 'vestido o vestido',  ela em vestido, e 'eu investido'... Qual mulher não tem um vestido?! E se não tem, também não tem o meu deslumbre e 'não sai comigo'! 'A Dona Helane tá de vestido'...! Suspirou de longe um dos mais levados de seus aluninhos...! Um vestido que mesmo que não lhes sirva, 'sirva para um homem' que possa com ele se encantar! E que mesmo que não combine, é a peça que falta para ainda mais lhe feminizar! Um vestido...poesia em tecido...! Concreta, confeccionada, estampada e tecida como se faz com um texto! Mulher usa vestido e um homem lhe ousa um sorriso! Um vestido longo, 'canelado' ou curto deixando suas 'longas pernas' de fora! Mulher que não usa vestido não quer ser bela, não sabe quem é  ou 'prefere boné'! Mulher que não usa vestido, que use o que quiser

DO 'MONTE CASTELO AO DAS OLIVEIRAS'

O amor só o amor...! Capaz de ligar e unir, de firmar, construir e 'abalar' estruturas! É capaz de definir, de sanar, de milagres e loucuras! O amor, sempre ele...! Pode perdoar, remir e salvar... pode convencer, pode 'converter', pode transformar...! Pode tudo menos acabar!

PALPITE

Se você sente, mas não consegue explicar e quando tenta falar, as palavras começam a faltar...! Se você quer e quando consegue não consegue parar... não se preocupe, deve ser o 'amor agindo'! Fazendo o coração palpitar dando palpites que ignoram a razão! Fazendo a mente 'endoidar' e o corpo arder em febre de paixão...! É o amor se manifestando e fazendo o que ele melhor sabe fazer! Contagiar, completar, construir, reformar, transformar e restituir a vida de um ser! Não há o que temer, com o que se preocupar, como impedir  ou como evitar! O amor chega e pronto...! Mesmo para quem não esteja 'pronto' como para aquele que gosta de se 'aventurar'! Se é isso tudo que você sente, deveras sente... se é só nisso que você fala, pensa e muito quer...! Fique tranquilo, respire e suspire e se 'inspire' fundo...! E de braços abertos se deixe viver!

MARIA POESIA

Lá vai Maria Poesia...! Sempre tão bela, alegre, inspirada, sempre tão louca, amada e apaixonada! À bordo de um tremzinho azul, da janela  e cabeleira(com uma flor) ao vento,  ela nem sempre segue a métrica, pega um desvio da lógica, vê o que ela quer dessa mesma janela...e seguindo pelas 'estâncias' ou espaço entre os versos, vai até o limite da escansão! Lá vai Maria poesia...sempre cantando, encantando, rimando, fazendo de conta e contando...! Sendo feliz ou querendo ser! Com uma miniblusa dada por Drummond, saia rodadinha de Helane e poeticamente 'roubada' por mim, para lhe dar de presente, segue de mãos dadas com esse vento  junto com palavras em discursos desperdiçados sobre o sentido da vida! É criança, parlenda e ciranda...mas já é formada pela faculdade dessa mesma vida, belas-letras e patafísica! Ela é de todas as cores, raças e não tem partido e nem religião! Uma declaração de amor, uma súplica, 'licenciosa' e um grito de guerra! Maria Poesia não liga

'SINÔNIMO DE COMUNHÃO'

Aprendi a amar e agora ninguém me segura a não ser um 'abraço apertado' e apaixonado! Entendi as coisas que falam e se movem com o coração... coisas além da compreensão, razões desconhecidas pela própria razão, que são identificadas em simples gestos e que fazem do 'se entender' um 'sinônimo de comunhão'! Aprendi a amar, mas não queria que tal aprendizado ficasse 'só pra mim'...! Gostaria de compartilhar, nunca vender, mas sim distribuir...! Num aprendizado cujo verbo é só amar e a matemática somar, multiplicar, subtrair(beijos) e 'dividir' no sentido de repartir! Mas para se aprender a amar às vezes tem que se saber sofrer... se permitir de vez em quando chorar, cair e levantar, superar e vencer! É uma lição que também pode ser passada pela vida...! Que se aprende com a prática, com os erros e nunca deve ser esquecida! E agora que eu sei, quero que o mundo todo também saiba...! Deixando nossas iniciais pelas árvores, areias,

MULHER...

Mulher quem você é...?! A que você veio, o que você quer?! Mulher de que você é...?! Do que você é feita, qual a 'receita', 'o que' você é... de quem você é?! Vem em paz, em guerra... amor ou o que for?! Venha por mim, vem por nós... mas não se vá por favor! Seja a que veio é indispensável... se for de bem que seja o 'durável'...! Se for de mal é o necessário! Mulher é 'só' o que você é...! Mas mesmo assim é tudo... é um sonho, um fascínio, um mistério, uma 'coisa', uma loucura...! É o que Deus criou sabendo do que eu preciso, é o que me tenta com um simples sorriso...! Por que usas saia e qual sua 'composição', posição, partido, posição('na cama') ou o seu lugar?! Mulher por que você veio...?! Por que você foi e 'quer e não quer ficar'?! És inexplicável, instável, notável, normal e 'incondicional'! Feminina como as palavras 'paixão' e 'poesia' e que não está completa sem

CHANGEMAN

Ainda há uma criança em mim em algum lugar entre a alegria de viver e essa chatice de crescer! Uma criança que ainda cultiva o seu velho hábito de fantasiar, ainda gosta de doces e 'namora todas as meninas do mundo'! Ainda existe uma criança em mim e se ela está escondida é por vergonha ou por estar 'brincando de esconder'! Uma criança levada que não gosta da escola e ansiosa pela chegada do natal... uma criança assustada que tem medo de bruxas, fantasmas, bicho-papão e lobo-mau! Aquela mesma criança das parlendas, dos piques, de Casemiro, suas bananeiras e laranjais...! A alegre criança que subia em limoeiros a pés de Jacarandás! Ainda sou um dos 'Changeman', brinco de ser feliz e por não saber o que faço, escrevo poesia! Em algum lugar encantado entre 'o sim e o não', o certo e o errado, ainda habita em mim aquela criança...! Na barra da saia da mãe e tentando levantar a de uma amiga dela só com o 'poder da imaginação e mast

A PRÁTICA DO MANDAMENTO MAIOR

Quem disse que se deve amar não disse o 'porquê'! Não deu qualquer explicação e o fez num tom de ordenança... mas isso é algo que se cumpre sem saber! Quem escreveu que se deve amar, fez de 'amar' um verbo que conjugado se torna carne, se somado com dois se torna 'um'... estabeleceu a matemática de Deus que contabiliza estrelas e multiplica as possibilidades! Quem inventou que se deve amar, também inventou o sonho e sabe como reinventar uma realidade, não pensou nas consequências, 'não pensa', não sabe de fato medir, mentir, esquecer e tem o estranho gosto por se iludir! Disse que se deve amar, mas não deixou qualquer instrução, disse que o amor pode tudo, mas não falou sobre a 'contraindicação'...! Quem começou com esse 'negócio de amar' não estabeleceu preço, prazo, regra... não deu qualquer noção de valor(se este for estimável), mas para ele bastava apenas um sorriso da pessoa a quem amasse! Não deveria ter nada me

MARIA-FLOR

Eu te colhi e recolhi...  Acolhi!  E a cultivei como a mais bela flor que já vi!  Próxima àquele jardim ela 'se misturou' às flores dentre as quais se destacou  Com sua beleza e seus específicos odores!  Cheirando a mulher com beleza de musa...!  Inspirando qualquer poeta que a 'aspire' e se deixe entorpecer!  Uma flor com forma de mulher, com pétalas no cabelo após brincar de 'bem-me-quer'!  E que bem querida pelo meu amor desabrochou em minha vida e a enfeitou!

O AMOR É UMA 'COISA'...

O amor é uma coisa que não sei explicar...! O amor não precisa de explicação, pois já fala por si só! O amor é uma 'coisa'... ninguém entende, qualquer um que sente, ninguém evita, 'se sofre', mas não se queixa, por ele se vitima e se deixa 'morrer'! O amor é uma coisa assim...! Sabe o que é bom e não vê o que é ruim! O amor é uma coisa louca e se é doença é febre que arde em mim! O amor é uma coisa estranha, é sentimento, desejo, carne, 'entranha' e sanha! Manha...! Mas é uma coisa sublime que está ao nosso alcance... é o que há de mais belo, sincero e eterno...! É um 'defeito' que nos faz não vermos imperfeições! O amor é uma coisa, mas também pode ser alguém...! Estar em palavras, num momento, num gesto, num ato, num objeto, num fetiche... o amor pode ser qualquer coisa!