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Mostrando postagens de março, 2021

SE SE ACABA O AMOR...

  O que resta...?! Se o amor é tudo... Amor que vinha duma fonte Que secou e como um rio passou! O amor acabou...! E será que ele existiu?! E suas juras de eternidade, seus laços, Seus beijos, abraços...?! O amor não poderia acabar, Mas como tudo que começa, o seu término É um dos receios! Como tudo o que é bom e dura pouco E tudo o que vive pode morrer! Dizer que foi bom enquanto durou É o que resta, pode confortar, mas nunca suprir! Suprimir a dor, preencher o espaço da solidão E convencer o coração a seguir e substituir ‘esse motivo’ De suas batidas! Se o amor acaba o ‘negócio’ é recomeçar... Ver os erros e ‘acertar’ na próxima pessoa a ser amada! Não perguntar, ‘não aceitar’, chorar, desabafar E entender: Que para um amor de verdade acabar, ele precisa ‘não acontecer’!

EM BRANCAS NUVENS

  São brancas e tão brancas as nuvens que passam E me levam o último suspiro da estação! São brancas e tão brancas as nuvens que eu passo Sem o afago igualmente delicado de sua mão! Essas nuvens não são cinzentas, mas são capazes de temporais! Que encharcam e destroem o meu íntimo com essa Certeza de não te ter mais! Me ajude, Astro-Rei, a ter de volta aquele brilho que se foi! Junto com as brancas nuvens que encobrem o lindo céu de nós dois. Se vão as brancas nuvens e só me resta esse 'ar'... Ar de abandonado, sem ver o sol nesse céu sem teu olhar!

A CAMISOLA DOURADA

Os caracóis do teu cabelo Me tomam e consomem Com a menina desse teu olhar! E sua camisola me cobre  Com a delícia desse nosso ‘amar’! Você é tão bandida e nessa camisola Se faz de criança...! Querendo brincar de paixão! Ó camisola dourada de princesa encantada  Revestindo meus sonhos de pureza e tesão! E se 'ela falasse', contaria toda a sorte de prazer  De nossas madrugadas! E se ela sonhasse aos pés de nossos devaneios  Tais sonhos não chegariam! Ó camisola de seda e detalhes em renda... Fetiche colegial que esse homem sustenta! És camisola e um manto que me cobre de amor! É a camisola dourada dando mais brilho ao seus esplendor!

PERDIDOS DE AMOR

Por onde anda alguém perdido de amor?! Não anda, flutua entre as nuvens e os anjos, Cruzes e espadas, espinhos e flores! Um perdido de amor é um andarilho, Pedinte, suplicante por um beijo sequer...! Escravo e capacho, seja homem ou mulher! Onde reside alguém que se perde de amor E cai na paixão?! Não reside e nem vive, e muita das vezes, Perde a alma e a razão! Eu já fui um ‘perdido de amor’ e acho Que nunca me encontrei! Nunca se perca do amor, mas vocês que nunca  Se perderam ou se perdem de amor, A felicidade nunca vos encontrareis!

ELISÂNGELAS

Lindas e elisangelicais , Elas descem pelo arco-íris Com suas camisolas da cor da paixão! Zanza num unicórnio alado e tatuado E Lili com aquele saiote blue jeans E espevitado! As beldades olímpicas da mitologia de minha fantasia! Lili, Vênus do Muriaé com o seu sotaque de noroeste do estado  Que nos dá um pouco do sabor de Minas! Fala a língua do meu amor em meus delírios secretos! Zanza a mais olímpica e atlética das musas Veste o 'seu' short da filha e vai correr  À beira da fonte de Pirene e da juventude! Não se conhecem, não se parecem... não têm nada a ver Uma com a outra a não ser o nome, o borogodò e o meu fascínio! Sei que não têm amor por mim, mas possuem o meu amor sem que saibam! Anjos, fadas, musas, ninfas, ninfetas, mênades, 'salmacis', 'bacantes', brejeiras, serpentes, maçãs...! São perfeitas por não descerem da quimera Onde me mantenho sob seus lindos pés('com asinhas') e os pedestais que criei!

AS SAIAS DO PRAZER

Aquela pequena flor Cuja beleza era tamanha Que ultrapassou o jardim! E se fez mulher, afilhada do amor No canteiro de Deus! A suave brisa vem do hálito Que perfuma, traga, me leva e eleva Ao céu da boca com seu sorriso ensolarado! Nos torna frutos da 'primavera temporã' E sem fim! Ah, essa emoção meretriz de lingerie vermelha Que se entrega a essa paixão! Capanga do amor que unida ao desejo Invade seu quarto, lhe arranca a camisola  E raptam o seu coração! E seu sorriso estrelado nos torna 'luar' e 'madrugar'... E a luz que não se apaga 'brota' do olhar! Pequena flor... O amor que habita e 'coabita' em você É a saia do prazer e a lingerie da cor do vinho De nossa verdade!

LILI

  'Pictures of Lily made my life so wonderful  Pictures of Lily helped me sleep at night  Pictures of Lily solved my childhood problems  Pictures of Lily helped me feel alright'                                        (The Who)    Com a caneta mais uma vez lembro em versos de você! A caneta é azul como o céu já foi ainda pouco...! E um crepúsculo cor de sangue é quem encerra o arco-íris de nossos dias! Arco-íris sobre sua cabeça como um diadema dourado e real! E Vossa Alteza, o sentimento, se curva sobre um tapete vermelho-paixão! Chegou a hora de rasgar o véu, as saias e a seda que se intrometer No conforto do teu carinho! Eu contemplo com o nascer dos dias a alegria das horas  Que despertarão o nosso amor na eternidade!

POETA(O ESCRAVO DO AMOR)

         Os olhos com brilho de alfanje Eram os da certeza  Que num amor se esconde! Em cada jura desejo ou súplica... Sou cansativo ao falar de amor! Porque sou o seu discípulo E assim lhe faço louvor Menina entenda que sou poeta E essa condição me faz delirar! Um escravo do amor Que não quer se libertar!

PÉTALAS CAÍDAS

  As pétalas caídas ali no chão São como sobras de um amor Que se esvaiu! As pétalas caídas ali no chão São como lágrimas de uma face Juvenil! Dos beijos que me deste anteontem Em minha boca sinto o sabor E suas vestes de decote insinuante Mais aumentava a minha fome de amor! Brindemos com vinho e champanhe A euforia desse amar! Choremos lágrimas ou sangue Ao vermos tudo se derramar! Chorei e enxuguei as lágrimas com aquela carta Sofri e quase peguei aquela faca! Superei, mas você teima em meu coração e mente habitar! E Pra você não foi o bastante e ainda fui obrigado A ver uma rosa se despedaçar!

POESIA DIVINA

Preciso do teu sorriso como o dia do sol...! Preciso do teu olhar como a noite, de um luar! O cheiro de amor na camisola,  E numa vastidão seu vestidão como 'paisagem'! Preciso do seu esplendor como a galáxia das estrelas! A mulher, poesia divina como as flores, a Bíblia e tudo...! Preciso de você como o amor dos beijos! Quero o toque dourado do inimaginável resumido a essas pequenas mãos E confirmado com as palavras em juras de amor!

EM LOUVOR DOS SHORTS DE ZANZA

Ela apareceu num terraço e sorriu para o sol Que também leva tatuado nas costas! E beijando o seu unicórnio alado(e tatuado),  Segue para o rancho das estrelas com sua 'bicicleta ergométrica'! Ela me aparece nos sonhos e me assombra de fantasia... Com sua beleza pequena da estatura de um cupido! Veste aquele seu shortinho clochard e emprestado da Didi  Que ela nunca conheceu, e sai gazelando pela vida e vilas(militares) por onde passa. Era Zanza, balzaquiana e debutante, ninfeta e ‘valquíria andante’ Com o seu unicórnio tatuado e alado na direção do sol!

FOLHAS SECAS

O que me restou de você, além de um retrato maltratado  E uma vaga lembrança de momentos eternos? Sabíamos ser felizes e ignorávamos a dor. Éramos filhos da alegria e íntimos do amor! Eram nossas as primaveras, verões e todas as cores! Mas agora nos pertence um chão vazio, Um certo frio e um sonho desbotado! Nossa estação se foi com as folhas secas na ventania. E o que me resta senão sofrer, querer, mas não poder retornar  À brisa de nossa harmonia?!

BIA 2(ACORDA BEATRIZ!)

Acorda Beatriz, tua vida te espera...! Tua saia da escola, teu namorado, tua hora! Teu dia, tua noite... momentos felizes! Acorda Beatriz que o tempo voa com asas de um anjo apressado E você é o meu anjo, meu beijo e pecado! Acorda Beatriz, de teu sonho e teus medos, que tua felicidade Já deve ter despertado!

MAIS UM SÁBADO!

Todo dia poderia ser sábado! O sábado da alegria, o sábado do louvor...! De aleluia e o sétimo dia no qual o Senhor descansou! É no sábado que te encontro Com seu gosto de amor e cheiro de poesia! São nos sábados as festas, são nos sábados As fantasias! Já sei que é sábado quando ouço pagodes nas casas! Já sei que é sábado quando vejo o biquíni na estudante! Vou descansar e celebrar o sábado, vou viver e te amar Porque é sábado... Final de semana e começo de alegria! Viva o sábado...! Seus lotados parques de diversões, salas de exibições E suas fábricas e repartições vazias!

VERA

Vera, um gracejo de mulher... Vera brincando de bem-me-quer! Vera de origem lusitana... Vera de alva simpatia! Vera loira linda de se ver... Vera é a alegria de viver! Vera desquitada leve e solta... Vera que daquele além-mar és uma 'gota'!

CAMISOLA AMARELA

Espero que ela entenda o que eu quero dizer... O que saiu gaguejado, confuso e 'borrado' Porque não há um jeito de com simples palavras Conseguir descrever! Desejo que ela me 'deseje',  Que seu sonho também seja o meu! Penso nela quando não penso E na fantasia e em toda aquela orgia o pudor se perdeu! Cogito a 'possibilidade do impossível' que se faz presente Nesse tempo 'atemporal' e irreal! Ela, a camisola amarela... Não espero, não quero, não penso em mais nada! Já tenho tudo e tudo o mais não me interessa! Era só uma mulher de beleza de santa e fogo infernal! E a pego 'de jeito' e de um jeito que lhe 'engravida a alma'! E com o nosso amor como plateia, faço um verdadeiro sarau em suas entranhas, E a paixão é quem bate palma!

TEMPO VAGO

Já passou das oito E Paris não me viu brilhar...! Meu Deus já fiz dezoito E não sei a quem devo amar! Lá fora um frio intenso é quem manda E quem vigora! Aqui dentro é o calafrio...  E a que horas irei embora?! O que eu digo não faz sentido E já nem sei quem é amigo! O que eu penso é tão confuso, E esse ócio tão refugo!

APAIXONADOS

Apaixonados são assim... Não são nada e são tudo! Não são nada por serem vencidos pela paixão E são tudo por saberem amar! Eu não sou nem um, nem outro, Mas sei que posso ser alguém para 'alguém'! Um apaixonado que não come, não dorme E não fala de outra coisa sem ser a sua paixão! Ou um apaixonado que nem consegue falar  Por não saber exprimir a imensidão de seu amor! Um apaixonado num pequeno conto ou numa longa prosa Apaixonada ladainha e numa inspirada trova! Apaixonados são assim... Eternos, momentâneos, platônicos, 'atômicos' e possuídos...! Ou arrebatados para o amor... tanto faz!

A GRANDE VIAGEM DE MAGALHÃES BASTOS A COPACABANA

Estou num ônibus a caminho e seguindo de encontro A essa tal Princesinha do Mar! E já sigo imaginando as praias, suas ondas e os habitantes Desse Reino distante! Num caminho formado por 'carruagens' movidas a diesel e ‘gás carbônico’ Solavancos e trancos de impacientes motoristas que gostariam de estar no meu lugar  Como passageiro! Meu ônibus assim como um luxuoso jato particular, sofre ‘turbulências’ Ao passar sobre os buracos dessa via! E Copacabana tão distante... pra muitos um oásis, uma ‘cidade proibida’ E ‘Terra Prometida’ das oportunidades de vida em suas ‘migrações pendulares’! Pelo caminho, ambulantes ‘Seviristas’ oferecem seus presentes pela janela  A este Rei que não sou...! Digo que não quero, e só me embriago com este ‘combustível engarrafado’ Com esse trânsito! E a viagem prossegue... Entre esses trancos, barrancos, barracos, troncos e alvenaria dessas comunidades em volta da pista! Faço baldeação e mais ambulantes vêm me ‘bajular’...! Até que finalmente chego! E

POEMA DE PROTESTO

Por onde anda o amor...?! Em meio a tudo isso, em meio ao caos, Tragédias, conflitos... Sejam de interesses ou de gerações... Em meio as guerras que se deflagram entre as nações?! As discórdias, os crimes, suas vítimas e seus noticiários...?! O amor fugiu e se torna mais um ‘procurado’! Este poema não é um poema, é um apelo! Pela falta de amor no ‘mercado’... um amor que não se vende Ou se compra...'se cumpre', mas que se encontra cada vez mais escasso! É um poema de protesto por se ter que protestar! É o grito de um aflito e de quem vê o amor com menos espaço Do que os que separam as estrofes e seus versos ou 'versículos'! De quem vê o amor se tornar piegas, 'coisa de bobo', pouco importante, Hippie e ‘demodê’! É de quem acredita que ele ainda existe assim como o seu Deus! E de quem ainda ama apesar de ‘você’ e dos pesares! O amor está no ar...! Nos quatro ventos, cantos... é ágape, árabe, israelita, moscovita, Ianque, flagelado e abastado! Não vê barreiras, fr

A 'COISA DO SEXO'

Sexo é vida... É tudo o que tem vida, vive, se move, mexe, remexe, rola,  Flexiona, aperta, comprime, 'atraca', atrai, contorce, ergue, Inclina, agacha, entra, sai, se 'divide' e une! Vai dos animais as plantas...! Do fogo do sol ao sal das ondas do mar! Sem ele eu e nem você estaríamos aqui, pois não seríamos 'gozados'! Sexo é tudo... e sem ele não se vive! Ele faz falta para o organismo, ele completa, soma, reproduz e multiplica! Ele come, se come, devora... se pede, paga, se dá, 'implora'! Chupa, engole, cospe e é 'sinônimo de prazer'! É com ele que se faz amor e também se comete uma violação, 'importunação'! Sexo que também significa 'engravidar', enrabar , abortar e gozar  Mesmo que na forma de masturbação! No seio que também 'amamenta o marido' ou um 'amante'! No sêmen que também a 'alimenta' e escorre sobre o mamilo ou 'pelas ventas'! Sexo é bom... é 'aquilo'...! Que se pensa e se qu

LÁBIOS TEUS!

Ai, esses lábios teus! Tão lindos, carnudos, apetitosos, Pomposos, gulosos e tão meus! Lábio da lábia em seu charme e magia E artimanha de mulher! Lábio que saliva e implora a doce paixão  Que tanto quer! São lábios teus nos lábios meus selando o amor E nos levando aos sete céus de nossas bocas! Lábios pintados de um batom borrado e de vermelho-pimenta, 'Sangue-vampiro', nosso vinho e num sabor de desejo, pecado ou veneno! Ai, esses lábios meus compartilhando nos teus o gosto do mel, De 'debutante' ou do fascínio de uma mulher deslumbrante! Lábios calados, devorados, recitados, excitados e extasiantes! Experimentando o teso num abraço dado, olhos fechados E o eterno momento de um beijo!

PRESCRIÇÃO

Quem ama não sabe o que faz Já que está cego e perdido de amor! Além de seu juízo, ao perder a cabeça, Se ‘tropeça’ nas palavras e nos atos  Quando cai de paixão! Mas amar é bom, eu recomendo! Mas 'não me responsabilizo'... Se pode morrer de amor ao ingerir os seus beijos, No trocar de carícias, e viver sua inevitável E irremediável alegria!

'AQUELA'

Daquela mulher eu quero um beijo Ou só um sorriso, um olhar ou um aceno! Que mulher era aquela... Que mulher é essa...?! Quem é, quem ela é,’ quem pensa que é’...?! Pra me enfeitiçar, seduzir e apaixonar... É ‘daquelas’ que chegam e ‘se chegam’ de repente Sem que a chamem, mas que acaba roubando a atenção,  Se fazendo presente e necessária! Uma mulher, um desejo, uma ladra de corações... Maestra de assovios de gracejos...! ‘Muita areia’, ‘todo o caminhão’...! Um ‘avião’, um esplendor...! Uma ‘coisa’, um tesão! Daquelas que se lambe o chão que se pisa, que nos faz comer na mão, Por quem se vende a alma, e se cai de paixão! Dessa mulher eu quero o nome, sobrenome, endereço Ou só telefone! Quero ser o seu cão, o seu dono... Seu papel toalha, cobertor e colchão...! Quero ser o seu amor ou quem sabe só um ‘conhecido’ Só para apertar a sua mão!

ENTRE AS OLIVEIRAS

Entre as oliveiras eu vi Um brilho que mudaria o mundo! Entre as oliveiras eu vi O poder e um sentimento profundo! Entre as oliveiras eu vi A promessa de um mundo melhor! Entre as oliveiras eu vi Alguém prostrado orando só! Entre as oliveiras eu vi A esperança do povo judeu! Entre as oliveiras eu vi Um arcanjo que logo se ascendeu Entre as oliveiras eu vi Um rebanho a seu pastor procurar Entre as oliveiras eu vi O Senhor, o Leão de Judá!

MAIS UM POEMA DE AMOR

Este é mais um poema de amor Cheio de sentimento, cheio de beijos, Cheio de rosas, alegria e seus momentos! Um poema que não apresentará nada de novo Em termos de poesia! Nada que não envolva emoção, desejo, paixão... É só mais um poema de amor e de alguém Que não sabe falar de outra coisa ou pessoa Pela qual esse sentimento brotou! Como falar de forma diferente de algo que todo mundo sente?! Como se falar de outra forma daquilo que só se faz 'desse jeito' Que se pensa e quer?! Como falar de uma forma clara de algo que sempre se mostrou inexplicável?! É só mais um poema de amor cheio de sonhos, suspiros, arroubos, sorrisos, Loucuras e outros clichés, questões e histórias que envolvem quem está apaixonado! Um poema perfeito mesmo que cheio de rasuras(de erros cometidos) ou lacunas(deixada por alguém)...  Sem seguir regras, lógicas, sem ‘ser poema’, mas sem perder a ternura, deixar de ter amor  Ou de ser a solução! Escrito ou 'tatuado' no mesmo peito de um coração partido

HOTEL SHANGRI-LA

Quero provar de seus lábios ardentes Sentindo seu cheiro e calor...! Vamos rolar nesse carpete E intensamente fazer amor! A calcinha comportada se rasga de gozo Em jogos de amor dessa noite estrelada...! Sua saliva tão doce e quente Quanto um gole de curaçau... E a noite longa e insistente Cansa a luz do castiçal! E no banquete de núpcias e prazer Te devoro com sua pimenta, alegria e sal! A tatuagem de águia a violeta na boca... A magia do amor aumenta o seu brilho divinal! Os duendes cantam e encantam na fanfarra da floresta! E a nossa odisseia é regada a vinho O segredo nas sombras ocultam mistérios Nesse reino encantado que é seu corpo nu! São Shangri-las e Montecastelos... Sortilégios e saias hindus! O dia chegou e a rotina também! E essa noite nos sonhos irei recordar... Esse quarto de hotel, nossa casa e sacada...! E em todo lugar pode haver Shangri-la!

O AMOR 'NOS DIAS DE HOJE'

O amor virou 'bandido'! Este que sempre chegou sorrateiro, Que rouba seu beijo, atenção... Tudo o que tem! E por ele eu também ter me rendido! Esse amor que talvez é o que se procura, é um ‘procurado’,  Um foragido...! De um peito onde se encontrava reprimido, Culpado por um homicídio presumido, Capaz de matar com as próprias mãos Ou armado com uma flecha de cupido! É letal, hediondo, fatal! Não dando chance de defesa e dando preferência As vítimas mais indefesas, desavisadas, vulneráveis e tão fáceis De por ele serem vitimadas ou ‘aliciadas’! Seus requintes são os dos mais cruéis! Partido corações e arrancando cabeças que por ele se perdem E caem a seus pés! Formando quadrilha ou bando, ele forma um ‘bonde’ Junto com o desejo e a paixão, e logo faz um ‘arrastão’ Em suas vias de fato que vão de encontro a uma ‘via-crúcis’! O amor é bandido, mas é bom e lindo! Ele é cego como a justiça e como tal não faz distinção! Amando o mocinho, a mocinha e um ‘outro ladrão’! Um sequestrador

POEMA VAGINAL

Boceta...! Órgão sexual feminino Criado para procriar, 'definir' E se desejar! Feito para a mulher com a forma do desejo E sob medida, ‘ou não’, de um falo viril! Uma boceta que fica entre as curvas, ‘nas coxas’, Numa Zona erógena e onde se dá o Milagre da Vida! Oh boceta...! Criada por Deus ou por um poeta! Inspiradora de fantasias, orgias,  loucuras e masturbações! Pequena caixa redonda, oblonga, larga, 'elástica', 'na medida', insaciável... Uma boceta que tem ‘grandes lábios’, é aberta e como a bunda(a ‘outra boceta’) Está sempre sorridente nunca é trágica! Uma ‘boceta’ ou pequena caixa de joias e um tesouro entre as pernas! Uma boceta quer ser comida, mas também quer ser respeitada Uma boceta que é também por onde elas mijam, mas que também podem ser lambidas E ‘comidas’ na base da chupada! As pessoas dotadas de uma boceta são lindas, frágeis e gostosas! Os nascidos sob o ‘signo’ da boceta são ‘dados’, ‘abertos’, podem ser salientes, Mas muitos são mais fech

A CAMISOLA DE CAROLINA

De qual parte do Olimpo vieste, Envolvida nesse manto de amor A ser despida pela paixão?! Em qual parte do meu sonho habitarás, Perfeita e eternamente, o seu colorido Ou a possibilidade infinita?! Cleópatra e sua serpente, os filhos de Marte E sua mãe loba... Ao longo da história, paixões fundavam o mundo! E ao longo da nossa, novas epopeias serão compostas! Existe uma lenda sobre um coração que se perde num labirinto Chamado emoção! E lá no final do túnel dá de cara com a luz nos olhos de um minotauro Que o devora com sua fome de romance! Os literatos pensam que podem resumir numa folha ou mesmo em várias páginas O que só uma vida pode explicar! Os deuses podem sucumbir, os mitos desparecerem, mas o amor e seus escritos Nas páginas do tempo, nenhuma tese pode confrontar!

REUTERS

Tiranos, fulanos, beltranos, Generais e capataz! Esferas, situações, oposições,  Conflitos raciais! Nessa bola de água e sal, Nem a bola de cristal  Poderia imaginar Seu imperial colonial,  Sua torre despencar! Babel, Taj Mahal, Muralha da China, Cavalo de Tróia, ‘cavalo de pau’... Exageros aparte e o nosso mal! Receba as flores roubadas do canhão! É a mão menina que me atira nesse vão! O futuro é a faca no murro E o presente é assistido do muro! Graças a eles, camuflados e malucos! Mas quem não é...?! Nessa terra de cegos, o Polifemo é rei E eu também serei! É o mundo encantado dos Senhores Feudais! De capitães do mato, de areia e radicais! Das causas estranhas, insanas e deles! Um cosmopolita de um cosmo ‘delgado’ daquele!

O QUE QUE ESSA MULHER TEM...?!

O que que essa mulher tem... Que me deixa sem palavras, me arranca o suspiro E me tira a atenção de todo o resto?! O que será que ela tem ou traz consigo Que me leva a loucura?! Será charme, beleza, atributos, doçura, mel,  Gostosura...?! Ela tem 'potencial'.... Para ser uma deusa pelo menos segundo essa minha profana adoração! Ela tem aquele jeito todo especial que pelo menos para mim A faz com que se destaque dentre as outras 'mortais'! O que que essa mulher tem... 'quem deu', de onde vem E para onde quer me levar?! Ela tem borogodó, parangolè, gosto de musa, um 'fedor magnífico', 'Já tem um compromisso'... e 'parte' com o deus do inferno de amar! O que que essa mulher tem que não vejo em nenhuma outra, que não me permite olhar Para nenhuma outra...?! Ela é rica de beleza e do fascínio que me exerce... Ela é dona de todo um brilho, esplendor, resplendor, um reino ou só do meu pobre coração! Que que ela tem para me fazer abrir mão de tan

SONHAR COM ELISÂNGELA...

Sonhar com Elisângela tem o mesmo significado de se sonhar com anjos, Cupidos, unicórnios, cavalos alados, grifos, deuses, deusas, gregos, Romanos, zanzibaritas, astrais, ancestrais e esculpidos! Significa um dia inteiro de sonhos e noites em claro e em fantasias! É o mesmo que sonhar com o impossível que é o 'antônimo' de meus sonhos, O terreno da própria fantasia e também onde age o verdadeiro Deus! Sonhei que Zanza era 'Rapunzel'... e me levava em seu alado e tatuado corcel  Para o seu terraço de onde saltávamos para a morte certa por um amor proibido Numa queda livre do precipício da paixão! Sonhei que ela era real e ao acordar tornei a me deparar com a 'musa imortal' E todo o meu gozo pelo chão! Sonhar com Elisângela é rever um passado, voltar aos 90's e aos '12'...  Imaginar uma outra vida e querer ser por ela levado Se não amanhecer! É 'sinal' de amor... com ela ou com quem for! É sonhar com uma mulher, uma jovem, um anjo prometido, um

ESTAMPAS

Como invejo a alegria das estampas Que sempre estampam sua felicidade emblemática E carnavalesca mesmo sem ver cara ou coração  De quem traja a sua malha! Malha fina, malha o Juda, aleluia! Vestido de moça, de anciã... A estampa só quer estampar! Tento decifrar seu significado colorido  E só compreendo que é preciso um motivo para se vestir a camisa, Mas nenhuma causa impede a estampa de 'estampar'! Ela pode lançar uma moda, uma mensagem e até eleger um político... Mas sua real preocupação é só estampar! Estampas que homenageiam, fazem denúncia, denunciam um burguês,  Mas também estampam a pobreza! Estampem o amor nos corpos e nas e almas despidas de sentimento E estampe sua alegria num luto sem motivo e sem cor!

O VESTIDO DE CAROLINA

Era como uma 'aparição' aquela elegância em forma de mulher...! Naquele vestido maravilhoso que me revestia de toda a sorte de desejo! Era como um milagre aquela beleza toda minha! Estampado com o seu fogo jovial... era do mesmo tecido da paixão! Uma travessura dos deuses do amor me jogando de joelhos Ao seu esplendor realçado e amplificado ainda mais Com esse vestido mágico a lhe enfeitar! E na barra desse vestido a poesia também reside Junto com a minha vontade em desbravá-lo ! A levando ao delírio, rasgando o tecido que compõe o pudor! Vestido maravilhoso dos contos de fada, de Vênus e Sade! Revestindo o meu gozo... Vestido de rainha dos meus sonhos e fantasias e do tecido de bem-querer!

POESIA?

Se a poesia fosse alguém...?! Seria e teria a figura daquela pessoa amada, Seria uma mulher numa camisolinha elisangelical  sedosa e mimosa,  'Cheirando a cama' e que sem querer saber sai em seu portão... Ou uma menininha também sapeca, inteligente,  Sonhadora e bonachona com um grande pirulito colorê! Se a poesia fosse um dia, seria um daqueles de primavera, verão Ou carnaval...! Suas noites seriam de luar e encerradas com serestas e um lindo sarau! Se fosse alguma coisa, seria a mais fantástica fosse ela possível, legível,  Tangível, 'intangível', tivesse rima ou não! A poesia é qualquer coisa para quem consegue sonhar e ter pulmões para cantar E suspirar! Ela escreve uma história, a reescreve, distorce, 'exagera' ou rasura alguns fatos, Mas não esconde o seu amor! Ela brinca de 'pular elástico' e se sublinha com a linha do horizonte,  Zomba da lógica e 'dá a língua' para a razão! Se for uma cor... é todo um arco-íris! Todas as cores sendo pict

OS MONGES DE SHANGRI-LA

A cobra rasteja sobre meu pecado E a abelha pousa no botão de flor! Seu jeito meigo me deixou cismado...! E seus olhos grandes de tanto chorar! Tomo café com a loirinha de Paris E chá com os monges de Shangri-la Vem ela, zeta, gama, beta...! E eu com o meu beabá! De nosso amor, o que restou... Além da renda rasgada e o batom no blusão?! Você, sua cara lavada de choro, emburrada  E o leite no chão! Pelo qual não choro mais e nem com a cobra rastejo! Mas nas ‘viradas da lua’, sinto o perfume e o sabor de seu beijo! E nem os monges de Shangri-la conseguem explicar o que foi E o que é! Aprendi a amar, aprendi a voar e a rastejar como ela quer! E volto com ela entrelaçado, ‘zetagamabetizado’ em seu amor... Banquei o zangão e com a abelha provei dessa flor! Seu olho, seu choro, seu ‘meigo bizarro’... Não consigo largar! E dos cabelos de fogo e da boca salgada que querem me devorar!

PIQUENIQUE

 Vamos procurar um cantinho para namorar No meio desse mundo todo! No meio dessas negociações, perto de um acordo  Ou dentro de uma 'trincheira'! A vida precisa viver e o que tem de acontecer, tem e 'tende' de acontecer! Uma salva de palmas para a bailarina e para o mágico que tira a sua cartola Para os milagres do amor...! Vamos 'enamorar' os quatro cantos e canteiros desse mundo Com rosas brancas ou lírios do campo que não me canso de olhar! Beijar o certo e o errado e não pertencer a nenhum dos dois Para não tomar a verdade de Deus! A vida é bela, mas ninguém lhe manda flores, só cobranças! O espetáculo gratuito de uma alvorada 'fortuita'... A poesia do luar e a chuva que mata a sede da terra! É só viver para ver, e se crer, até feliz se pode ser!

VESTIDO VERMELHO

Vestido vermelho me conte o segredo De sua dona em verdades 'não decotadas'...! Vestido vermelho perfumado ou suado E com cheiro de parangolés e noitadas... Eu sei que ela ainda me ama e por favor não me esconda A verdade com as 'vergonhas' sob todo esse pano escarlate! É um seu vestido de Èsù, cinematográfico, esvoaçante  E reforçando o brilho de seu natural esplendor precioso  Nessa dieta de vários quilates! Você fala no balançar, balancê e encantar! E se o segredo de sua dona não me contar serei obrigado a lhe rasgar, Queimar ou guardar! Vestido vermelho que na saia e no tecido tem borogodó  E nada de vergonha para ocultar! Vestido vermelho lhe darei um lindo buquê, numa estampa floral Para que vista a sua dona de amor por mim! Vestido vermelho você é o tempero da delícia desse sentimento em cetim!