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Mostrando postagens de setembro, 2022

O PARTIDO DO FOLCLORE

Pela causa poética e soluções imaginárias, eu escolho o 'Partido do Folclore'! Um partido cujas propostas de seus membros(ou entes) realmente podem ser ideais(no sentido da palavra)! E que muito pode fazer pelos nossos sonhos já que são oriundos dessa parte de nossa vida! Disse Partido do Folclore... não do 'mito'! O folclore é mais 'natural', não é criado, não pode ser derrubado, mas sim 'tombado' como patrimônio imaterial! São invisíveis como muitos parlamentares reais, mas se fazem presente sempre que são convocados ou 'invocados' além de serem puros como as crianças que neles ainda acreditam e botam fé! Penso até em me filiar...! Um Deputado federal lobisomem ou a cuca... Iara ou bicho-papão, estaduais?! Saci senador, caipora e Mãe do Ouro, suplentes?! O meu governador será o Boto Cor-de-Rosa e um boitatá como vice! A forma de governo, as propostas, toda a utopia seriam as mesmas que já aplicam e dão certo no imaginário e no reino encantado o

O EXPRESSO DE RETIRO 3(ULTRAPASSANDO DOS LIMITES)

Passa um trem... A caminho de um céu disposto, proposto, mar de almirante adiante, horizonte e além! Brenhas de rotas imaginárias em altas horas binárias em seu sentido oposto e perdido! Pegam retas curvilíneas que dão bem no meio do 'não sei onde'! Minhas musas...!  E nossos filhos perdidos, espalhados e despejados pelo caminho, estradas(de ferro da vida)... por aí! Frutos de imaginação fértil e 'viril' ou daquela boa e velha masturbação ainda impúbere, imatura e 'inimputável' e varonil! Já estão lá trás... E o céu proposto, o sentido oposto na contramão do rei, seu caminho-Roma que já não sei... me perdi da questão real! Sou pobre e daí... vou na classe vip daqui, na janela... chego a ser rico de emoções e com tantos vagões vagos de um pensar inútil  em tanta coisa que não chega a nossa questão! O trem vagueia, permeia, 'esperneia' num tic tac que ultrapassa tanta aldeia, num tic tac já tá aqui, num tic tac tá ali, tá acolá! A deusa do orvalho que deix

O AMANTE(BABYDOLL)

Ele te pega por trás, 'pelas costas de Deus' e de seu marido! E numa invasão consentida, armado com o adultério, ele estupra seus votos matrimoniais! Ele devora a sua boca e arranca seus peitos, tomando-os de seus filhos! Ele a põe pra chupar, masturbar e engolir um agridoce néctar de traição! Você o ama e ele te usa, você o beija ele te lambuza! E em suas garras se rasga o lindo babydoll que lhe foi dado pelo traído! O crime é passional, o pecado é sensual e a desculpa: um motivo banal! Mas seu marido inocente, logo aparece na porta; e como todo o ladrão, depois de gozar, o tal amante foge pela janela!

O 'CURADOR DO OLIMPO'

  *Ao xedô de Giselle 'Protugal' O amor que se esconde na flor Elefantes com trombas d'água O sonho e os pés distantes Um amor volta a vida que nunca perdera 'Quimerado' como nunca dantes... novo 'nuovo' num ovo de Colombo pra dar a luz  ou vir à nosso novo mundo! A rua calçada com tacos(se fosse minha!) As máquinas trovejantes relampejantes sob o 'empuxo' de multidões prestativas simpatizantes de qualquer causa, de toda obra... As máquinas bufantes voadoras eletrizantes, o rei do mar com um lobo a lhe espiar!  Lobo marinho também quer voar... a cidadela logo ali, tem amor pra cá vamos lá fazer o que der, o que dá!  É amor paixão, deuses desnudos de borogodó à mostra num museu Louvres pra inglês vê!  O amor é livre... tá tudo aí pra você, e pega o rabo da estrela, se torne cadente e itinerante indo parar na vila dos rios  Onde tem elefante de trombas d'águas banhando no amor, que também se vê o inglês, 'vês', vê bate palma e sai!  Tá tudo

O EXPRESSO DE RETIRO II(NUM OUTRO TRECHO)

O maquinista de um trem fantástico me conduza para um outro lado onde já me espera o que ainda não vi!  O trem plataforma aeronaves, o 'não se conforma', o embarque o anúncio destaque no diário oficial!  O mundo é bom deu na televisão, cai estrela renasce em sol arrebol, sai escuridão, sai guizo da cobra serpente  Serpenteia riacho ribeirão o 'tudo tão certo', o maquinista esperto expresso do Cairo Calicute Calcutá Marrakesh Casablanca  Faraó embarcou, desceu em Mossoró... o trem é doido, o trem parte, o trem é lanche no horizonte aparte, o embarque pro futuro...  ô maquinista me espera, seu trem é fantástico suas rodas, cada linha que passa e deixa para o montão, o montão de qualquer coisa...  não deu pra ver, era vulto, outra coisa, era um zum-zum de avião, carro astronave embarcação, a baldeação mais louca e apressada para se chegar a algum lugar ao sol!  O sol ali até mudar de lugar e com a lua me seguir!  Máquina maravilhosa e admirável que em disparada dispara amo

AO LAMENTO DE OXALUFÃ

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo  Tende piedade de nós Pai perdoai-nos, pois ainda não sabemos o que fazemos! Ainda não aprendemos...! Não o compreendemos e não sabemos onde vamos parar! Nos perdoe apesar de não perdoarmos nem 'a nós mesmos'! Por não sabermos o mal que fazemos ou causamos(a nós mesmos) ou de suas consequências apesar de já estarem escritas! Perdoe as nossas ações, a 'falta das mesmas', seus resultados! Nos perdoe por nossos murmúrios, certas 'faltas', comentários ou lamentações! Nossos tropeços por seu caminho estreito, por trilhar os nossos atalhos tão tortos ou tortuosos,  nossos desvios ou pecados! O senhor que nos criou para sermos retos, e nós com nossas tantas invenções, aberrações, abominações, 'tentações', iniquidades, atrocidades, devastações... Nos perdoe por 'nosso dilúvio' criado por nossas poluições! Tanta coisa embaixo desse sol, e nosso aerossol também destruindo a sua 'camada'(ou o piso do te

O EXPRESSO DE RETIRO

Um trem que me leva pro Estrangeiro.. passageiro, mas dos vips não sou!  Só mais um somente só, mais uma carranca, 'Carrara' ou cara 'amanhecida' seguindo viagem chata das mesmas,  porém 'precisa' ou necessária... no tanto faz, vai passar por lá também!  Uma viagem para algum lugar no estrangeiro ou no sei lá pra onde... onde ver como é que é fora daqui!  Trem de Júpiter na estação matinal... ainda se vê as estrelas!  Trem que não sai do lugar saindo num voo de imaginação nessa escrita torta, nesse algum lugar que espero chegar fora de mim!  As linhas também tortas que se cruzam, a ferrovia... vamos amar a ferrovia, vamos descer em qualquer lugar onde não haja essa solidão que aqui se aglomera!  Um trem bão que me leva às margens de um oceano(praia secreta) por ali em algum trópico para se mergulhar na linha do horizonte!  Ele pensa em descarrilar... ele passa dos limites!  Ô trem doido, serpenteando, passa à beira de um rio de 'lágrimas de emoção'!  Pas

'FATA BEATRIZ'

Eis que surge a fada Bia Mais linda que qualquer fado que já fiz - Entre o choupo e a pradaria! Fada, musa, imperatriz...?! Filha da minha madrinha; é a Beatriz!

'SOLILÓQUIO'

Doida essa solidão...!  Que me faz pensar, temer qualquer coisa que se mexer!  Mas não é nada, igual a própria.  Na solidão me manifesto num fantasma e seu ectoplasma 'indigesto'!  A casa vazia e assombrada por mim mesmo, meu falatório 'solilóquio' a multidões perdidas  num fundo dum vão de uma mente vazia!  Não tem hora, não tem vaga para qualquer coisa que faça passar o medo...  o medo passa, mas errante me traz um mundo que não conhecia!  Lá fora trovões e nuvens, um deus adormecia...  a solidão me fez um também um 'deus' que não se cultua, não tem escultura...  é de culturas perdidas ou nenhuma, não deixa nada escrito por sua falta de erudição, por suas rasuras ao invés de razão!  Ah, solidão... você tava aí... eu nem vi!  Você é uma outra persona, agora 'das gratas'!  Alguém em 'just in time', alguém que faltava e se não faltasse essa 'solidão em multidão'!  Não existia essa vastidão, não crescia... o amor chegou, se foi a solidão qu

LÍNGUA FRANCA

Falemos de amor...! Aquele tal sentimento Que tanto se ouve falar e cantar... Se pensa, se idealiza Se sonha e se realiza! Se escreve com 'A' maiúsculo  E se rima com flor! Tornemos a falar e falemos como nunca ou como se fosse a primeira vez... Falemos o que nos esquecemos de falar para aquelas 'nossas' determinadas pessoas! Tornemos a falar de novo e de novo e sempre Já que parece que não entenderam! Já que parece que muitos não entenderam! Muitos se esfriaram... não pegaram o espírito(santo) da coisa... Não pegaram o espírito(santo) da coisa... Entrou por um ouvido, mas quem tem ouvido que ouça! Falar porque só com ele se constrói! Falar porque é um Mandamento, Porque Alguém 'lá em cima' pode ouvir E o fazer se cumprir!  Falar porque tudo contribui pra quem ama, Mas só falar também não basta! O amor 'isso', o amor 'aquilo', o amor assim, o amor assado, 'mal-passado', Mas nunca sem sal ou 'mal-amado' ou ruim! Falar tudo que já f

'CIRCUITO DAS ÁGUAS(ESTADO LÍQUIDO)'

Águas que correm e 'discorrem' de fontes termais... Gêiser!  Que formam um planeta lhe dando vida, abundância, canoagem, navegação, rumo, curso, mineração, lençóis com que se cobre se afundando.  E se bebe!  Eu estou entre as águas, o curso, a fonte preferida de um banho total!  Dos que pegam a alma dos que fazem renascer.  A água jorra, me faz um novo ser em um novo banho!  A fuga para qualquer outro momento...  o descontentamento.  Pra ali um rio, por lá uma outra fonte, das de sabedoria.  Pego um mapa e corro um córrego, a plantação do lado as ninfas d'águas se juntaram aos montes...  De Sião que Deus se alegra da vida em abundância que mina jorra e revigora dessas mesmas águas! Que 'Lindóia'... num 'Estado Líquido'! E tenho dito e 'liquefeito'!

NATURA

O que penso ou vejo ao contemplar montanhas...?!  Nada penso, nada vejo... só deixo levar o pensamento esse momento  para além desse céu que também penso estar vendo!  Vejo sim... nele também habitam estrelas, se banha e refestela toda essa natureza seja qual seja a 'natureza'!  Daqui debaixo não vejo nada porque só imagino o que já sei!   O que tem nessas montanhas ou além... a aurora boreal que legal...!  Céu, sol... sol de meia-noite para os escandinavos e seus íntimos mais íntimos  de tal manifestação!  É natureza para qualquer cristão que veja que, queira saber e saber preservar, saber poetizar como também penso saber!  Cuidar, cuidar e cuida, e a vida se resume... me torno um ente para se perder nessas brenhas místicas de tanto folclore para ser contado a multidões  que ainda nem sei se 'hão nascer', mas vão... e que a natureza ainda esteja aí...!  Estou aqui inspirado a cantar com os pulmões para todo lado que esse encher de ar puro ou carbônico!  A natureza, seu

PÉGASO E ÍCARO

Você não cansa de ser bonita?! De fazer alguém se apaixonar sem poder...?! De 'zanzar' por sonhos alheios... De encantar, 'tentar' e 'ser possuída' sem saber?! Sua beleza não cansa apesar de tudo! Seu amor sempre jovial, angelical... Um sorriso de cristal 'que se reflete' ao contagiar! Você não cansa de ser bonita como não cansa de ser feliz e viver! Não cansa de saltar, com outras ninfas correr... Fugindo de sátiros ou os perseguindo em seus próprios desejos! Não cansas de ser musa, 'vestal', poética e de voar com o seu unicórnio e 'tals'! De poder apaixonar tanto e 'tantos' sem querer! Você não cansa de ser bonita... como eu não canso de dizer!

LILI

A nossa casa será feita do mesmo material que são feitos os sonhos delirantes... Ficará logo ali, depois do arco-íris, pegando a estrada de tijolos amarelos ou a BR 116! Num reino muito distante da fúria desses dias, No Kansas, com vista para o rio Muriaé... Um quintal do tamanho de um sonho, um balancinho num pé de Jatobá, laranja lima, Jacarandá, janela prum mar, varanda e gramado verde-esperança! Ao lado dos castelos que se constrói no ar, no meio do nada... Será muito engraçada com nossos risos à toa, com fartura de amor pra dar, receber, e ladrão levar!  Paz nos sorrisos, a felicidade na porta e só flores num caramanchão cobrindo todo o terreno! Nas estâncias da poesia, terá um certo espaço entre as estrofes e assim caberá o que não é possível nos campos duros e limitados dessa realidade! Será no Campo das Vertentes com os meus rocks rurais, seu Cesar Menotti, Bonnie Tyler, Fábio Junior ou tanto faz! Teremos viveiros de garças livres, do Muriaé ou 'Pomba River', e um aras

CAIPORA

Vou brincar com caipora o carnaval das fadas e seus esplendores invisíveis! Aquele castelo medieval à beira-mar de águas passadas,  é feito dos mesmos cristais incontáveis daquela ampulheta que delimitou o nosso tempo! De cima duma 'árvore de possibilidades' pude contemplar paraísos além desse sol de contentamento! Mas desnorteado ao sair do carrossel da mandala e das voltas do mundo... saci saciei minha sede na sangria desse crepúsculo! Na esquina de um mal caminho passa a colegial masturbadora em sua poesia axadrezada! Um senso clandestino me alerta quando o trem da vida se aproxima de meu rumo! Mas estou muito ocupado fazendo amor e não posso dar atenção a outros sentidos! No fim do túnel há um oásis de sombra, água fresca, seda e renda no recato inconfiável daquela camisola! E é preciso ser sábio pra se reconhecer um erro, ter coragem para assumir os medos; ser humano para admitir as limitações e ser sincero para dizer 'eu te amo'!

ATLAS

Quando fores a África do Sul, perigas encontrar Sandra Reis por lá! Um Cabo da Boa Esperança, girafas, elefantes, rapazes elegantes, o Simba Safari, africanos, indianos, Peter Potamus; os tambores de um Olodum zulu e os pinguins de Madagascar! Periga encontrar tudo em paz, uma nuvem carregada de amor...!  Rota de Sião... também vai encontrar terreiro, nagô, igbo, ancestralidade e o que a escola ou geografia não ensinou! Vai se perder na savana, entre prédios, e se admirar com a cultura subsaariana! Outros ares, outros gases carbônicos, símbolos icônicos, tudo o que tem onde se tem gente,  a fauna solta e alegre por lá, o sol a queimar e não incomodar a pele vai se misturar ao calor das nações tribais  e encontrar com suas multidões multi-dialetos, todos reunidos todo o afeto da Mãe África e sua origem do mundo  braço aberto, o mundo sendo bom em sua conexão natura ao natural seios nus, tangas e tal...  Tudo parecendo mais tudo... tudo sendo sol, dia África, tambor, melodia que sai d

QUANDO O FANTASMA APARECE...

Quando o fantasma aparece, o nosso dia escurece,  a noite emudece e o nada acontece! Um 'fantasma assassino' que me sufoca com suas correntes, e me prende em grilhões da solidão nesse quarto escuro! O seu fantasma tão lindo naquela camisola cintilante que ainda me assombra a lembrança! Esse fantasma horrendo que ressuscita tristezas que minha vida sepultara! Quando o fantasma aparece o nosso medo anoitece, o mundo enlouquece e não adianta fazer prece! Um fantasma boêmio, senhor dessa insônia e 'penando em desejo' no inferno de te amar!

ESCREVENDO CERTO

Onde estará Deus em meio tantas guerras e injustiças?! - Deus está acima de tudo isso, intocável, imaculável, invisível,  inexprimível, superior e redentor! Por onde andará Deus que não ouve esse choro, esse clamor?! - Ele caminha sobre o rio dessas lágrimas e é o Consolador e Vingador do Seu tempo! Onde estará Deus na hora da doença ou do assalto, da sombra e da morte?! - Deus está ali... acredite ou não, mas se preferir a sorte, o azar também é uma 'opção'! Deus está aqui e ali, na onipresença de seus passos... de Alfa à Ômega na cartilha de seus Mandamentos! Confundindo cientistas, doutrinando tolos; amante de pecadores,  e se manifestando no que não está escrito nas linhas tortas de fariseus!

LILI

Ouço a fala das estrelas num vozerio estelar! A música dessas conchas afrodisíacas, Um céu brigadeiro brigando zelando e conspirando por nós! Estrela-do-mar(do sertão) que é 'rebeirão', que também tem garça... Também é lindo e me lava a alma e leva embora o coração! Pra qualquer recanto 'canto' dessa folha... E a viagem sem perder o trem do espaço-tempo até a estação de Retiro Sobre uma linha tênue e singular que se estende no verso e versar dessa mesma folha! Nossa razão de coração pra quem aquela razão 'torce o nariz'! Nosso amor é brilho dessas estrelas sendo ainda dia... É de brinquedo, de vidro, de nuvem passageira desse trem do Retiro... Nosso amor é só meu! A seus pés e sopé dum monte de Vênus... Afrodite também tá lá Ouvindo Eros Ramazoti, Bonnie Tyler ou seu Cesar Menotti! E o trem de Retiro se torna aquele trem da madrugada que não ouço mais, Passa pelo Dedo de Deus que também não dá mais pra ver daqui, Para num privativo em Além Paraíba e depois segue

EMBAIXADORA DO SAMBA

Eu quero ver você sambar! Pela passarela ou avenida! Três noites, dias sem parar! Seja com repique ou batida! No ziriguidum, no ganzá! Na palma da mão és aplaudida! Levando pra Roma saudar!    Seu Império e 'cidade partida'!    Sob chuva e até o dia raiar! Da corte ao gueto és tão querida! Eu quero ver você sambar!

MAR REVOLTO

Os camarões se rebelam... E tomam toda a água salgada ou doce; se refestelam! A orla, a borda, o bombordo, estibordo, o sei lá...! Os céus se estrelam, astros que se entrelaçam! Castelos se formam de nuvens...  Caramelos se comem às pampas, na popa, na proa! As guerras cavando suas 'campas'! Camarões lindos coçam seus bigodes! A revolução ou confusão que se deu no mar chegou até o sertão! Onde se conclama um 'rebeirão'...! Netuno se reúne com Aqueloo, Sua filha sereia, anjo de topless, sem camisola, sem trombeta, com uma concha ao invés, tesouros no convés, convém...  um barquinho vai... contas de Iemanjá, búzios, conchas de preamar, de Afrodite, cachos e caracóis de Adélia! Soturno sol de um dia nublado que já quer chover! O reflexo do luar e uma estrela cadente que se entorna e no entorno e na orla se torna estrela-do-mar! Tartaruga gigante e mutante, coliformes termotolerantes que já 'perdem a paciência'! Biquínis que amordaçam essas bundas também gigantes, a

ERA PRA SER MAIS UM POEMA DE AMOR

  I'm feeling lucky... Um dos tantos efeitos do amor diante essas górgonas e outros entes indigestos e mal vindos  No íntimo as trompas e em trombas d'água, um 'gozo condensado' doutro âmago ligado a esse! Uma quimera à solta vem de um vulcão de possibilidades incandescentes indecente, muito bem vindo  mais e mais amor para o ser!  lascivas entregas ao colo de meretriz também vale  as horas são nossas ou o que quiser!  e o que pudermos fazer sem tempo a perder o frisson a paixão, pulsação coração a bater!  Vi moscas se juntar às carcaças do que restou, vi guerras acabadas planetas e abóbodas de céus desconhecidos!  Agora um pão amanhecido sobra e junto à aurora, pode nos contar o que aconteceu ou anoiteceu!  Um horizonte ali... um sol a raiar irradiar tantas emoções em vastas vastidões!  Ocas densas impunes paixões alcançam dorso estendido, o rompante, o mais alto gemido, as escalas que dão a novos céus.. céus!  Tantos tantos céus, tanto amor pra dar e se receber de alm

POLIEDROS NO MEIO DO CAMINHO

Cuidado com o poliedro... Não vi, tropecei, fui parar por aqui! E tudo o que vejo se não desespero, as setas górgonas arestas não aparadas  Mil uma noites pelas estradas à bordo de tapetes rasantes delirantes sonhos sherazadianos  Por entre meridianos, e o serafim pinta e borda! Cuidado ali tem um triângulo... e dos isósceles!  Tropecei de novo, fui par no Brazil!  'Brasil com Z', se escrevendo certo ou tanto faz!  'Cuida'... mais um ângulo ali!  Brincadeira de amor até virar e 'se queimar' com paixão...  e quem colocou esses poliedros na pista?!  Talvez com certeza Platão!  Pensei bem... voltei ao normal do meu 'não normal'!  Estado de ser diante das coisas... e mil e uma também na soma do nada!  Sou feliz e daí... se não entende, não tens capacidade!  Tenho poesia, tenho sagacidade na velocidade desses astros cadentes para reacender ou recriar novos mundos!  E por falar em astros... onde foram parar as estrelas durante o dia?!  Elas dão vez ao sol, noc