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Mostrando postagens de novembro, 2022

QUEM É ESSA MUSA...?!

'Quem será essa minha musa... cuja presença é tão frequente e indispensável na minha escrita'?! Se fundindo ou confundindo com a própria poesia, seu sentido, razão de ser, e fazendo com se personifique o próprio amor?! Quem é a minha musa?! Além de uma pessoa especial, alguém que nem parece 'real', alguém nesse vasto mundo, que me ame, eu abrace, me beija; ou nem tanto... bastando apenas existir! Alguém que talvez 'nem saiba que eu existo', e porque insisto! Uma pessoa normal e amada imortal! Em seus pré-requisitos estão, aquele borogodó, parangolê, 'perfume específico'(xedor)... ser fluente em 'tatibitate', morar próximo(ou dentro) do meu coração; não precisar de esforço para me encantar, mas é imprescindível que me enlouqueça de paixão! Ela tem nome, porém, em muitos de meus escritos é referida por um pronome; 'você'...! Sujeita oculta, determinada e 'bem definida' de uma oração ao Deus do Amor! Ela me ajuda a conjugar o verbo a

TRAVESSEIRO DA NASA

Que uso para dormir um sono leve sem qualquer gravidade, me fazendo levitar enquanto aí embaixo, o mundo resolve se acabar! Um travesseiro 'atmosférico', feito de éter, ozônio... E que junto a uma esteira sobre o firmamento, sob a abóbada celeste, relaxo ficando abobado  com tudo o que se vê aí embaixo desse sol! Porém mesmo assim durmo...  nos braços de Órion ou Saturno!  Durmo e sonho com Elisângelas e a meia-luz de estrelas que também não estão nem aí!  Preparo o meu café com pão dos astronautas, leite de Via-Láctea enquanto contemplo o nascer e o 'pôr da Terra'! Minhas panelas de 'carenagens recicladas' que não preciso pendurar deixando-as suspensas a flutuar! E um crescente da Arábia Feliz que ilumina a sala, adornada por um tapete voador! Ah, e como é cheiroso esse meu travesseiro da Nasa... Ele tem o cheiro dela... cheiro de nosso sonho, 'relacionamento abdutivo', de cama, xedô, não explicável ou 'identificado'! Com ele faço guerras espaci

O EXPRESSO DE RETIRO 5('PATACO-PATACO!')

Pataco-Pataco-café-com-pão-tic-tac-piuí... Volta aos trilhos o trem de 'Ritiro'! A volta 'do que nunca foi', volta e meia seguindo por uma linha reta e imaginária, 'linha de contorno', seguindo a risca, 'arrisca', mas só petisca um pão, manteiga não!  Maria-Fumaça, Cachoeira da Fumaça... Maria-Flor Leite Calaça! Trem 'bão', trem doido, trem lindo e delirante! Vai de Deodoro a Roma com todos aqueles caminhos e trilhos num só instante,  que também é o bastante, 'não obstante', equidistante  para se aproximar e se apaixonar com pressa de se ser feliz! Em sua garagem no meu do inconsciente, se mantinha coberto por um longo vestido poá e de 'Niceia'... A lebre de março era seu maquinista com toda aquela pressa nos levando para sua toca, 'passagem de nível' ou túnel de metrô! Pela janela a vida passava... Quem vai chorar? Quem vai sorrir? Trenzinho da 'Estrela', trem azul que passa pela Costa Verde levando memórias afeti

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SEARA('O QUARTO REI')

O incenso queima e seu aroma é espiritual... transcendental, me muda de lugar,  mas ainda estou aqui!  Me leva para a Índia, mas ainda estou aqui... pra você ou 'pra ti'!  Nosso amor no meio dessas brumas cor-de-rosa que só eu vejo, que 'eu cheiro'  com todo mundo que se aproximar desse ar...!  O ar está tão bom, estou leve e posso ser levado para Hebron!  Para os meridianos que imaginar, para qualquer lugar de santa paz, calmaria sem trovoada ou tanto faz!  Um mar que 'me veleje'... estou dentro desse oceano com criaturas abissais, cheias de sais e até um faraó para nos refestelarmos sem culpa,  para nos alimentarmos o espírito, e sermos livres pombos brancos que revoam pelos campos quintais, que se alimentam de cereais dessa seara de dois seres  que se permitem, que alimentam uma história sem fim numa existência além desse transcendental permitido! Que a mais pândegas das estrelas me guie, conduza, induza até o 'Y' da questão!  conduza até a luz do tún

SERENATA AOS PÉS DA LUA

Ah o rabo do cometa...!  Lá se vai, perdi...!  A chance da aurora das metas inalcançáveis que sonhei,  que vivi!  Vivi e não vi que venci a Ásia Menor que reavi sem nunca 'te vi '!  Eu vi pensei que reavi que a glória de dizer ser minha glória não é de fracos  sonham alcançam teme obstáculo... passar pelo o que se permeia; um lençol freático lunático na amplidão onde se arrasta cometa onde o mundo não se caba,  e se mostra com fronte de lua tão iluminada e fosforescente d'outro lado!  Negra uma quimera andante errante e cavaleiro distante sobe o dorso de um centauro que chega a Orion!  Estou aqui pensando na aurora do que não vi... reavi um tempo perdido pelo espaço-tempo da relatividade que não aprendi!  estrelas mudando, se apagando neon gás da Coca-Cola que estou tomando é 'negra como a Via-Láctea e seu chão leitoso'...! Gasoso e que se liquefaz aurora é tempestade das cósmicas faz um tufão onde não existe ar... meu ar é de fronte lunar!  É para seresteiro cantar

CARTA DEIXADA POR ADÃO('O CASTELO DE CHANTILLY')

Pensar que é amor e 'amor' de fato ser! Num ângulo âmbito sideral estupefato 'lique' e rarefeito! Amor do âmago, que sai, brota, desabrocha debuta e nunca se desfaz se de fato é amor! Um pecado 'salarial' e fatal... o paraíso ou o inferno desse amar De novo o amor...! O meu amor evoluiu para algo que não se explica, se mede, declama ou sei dizer... Só dá pra sentir e fazer! Se configurou na figura desse outro lindo ser! As visões de um futuro pertencente a deus, meus só podem ser os planos...  podem não dar certo e se tal, é coisa do tal destino! E o meu(destino) tinha que ser o de ser feliz! Musas de plástico por serem de mentirinha, e não minhas de fato, abstratas e tão pertencentes ao 'alheio' de quem viu e veio primeiro... a felicidade um sonho de verdade que se concretiza ao se despertar pra vida, vivo dormindo e acordo com papel, pluma e lápis  transcrevo, e taí a fatal poesia! Sou poeta...?!  Mas se não for, quem cuidará desses dromedários espacia

TALVEZ OS LOUCOS ESTEJAM CERTOS...!

A alegria... sempre contagiante  com seus efeitos durando apenas instantes; extasiante, porém nunca contraindicada! 'Se contraindo' num sorriso que se expande... em sua paz e num riso tão grande! Capaz de alcançar o Reino dos Céus, sua glória  ou algum coração mesmo distante! FELICIDADE... que deveria se receitar, praticar,  estou sempre a 'recitar'; a palavra de ordem a imperar! Apesar dos pesares, 'césares', 'czares'... a melhor ideia,  a mais leve doutrina, melhor remédio e solução  para esse vasto mundo e sua dura realidade! Quem tá feliz canta... quem também se anima bate palma! Quem tá triste só lamenta, por quem está triste, se lamenta E quem causa tristeza, uma hora ou outra também 'dança'! Felicidade existe, não se vê, mas se sente, se alcança... Felicidade existe, insiste, persevera, persiste e rima com realidade! A alegria é um 'instante' que pode durar uma vida! É extasiante, contagiante, radiante... uma lágrima de emoção e um

EU E O POETA(LINGUAGEM PRÓPRIA)

Já não sei mais quando sou 'eu' ou o poeta falando! Se minha poesia é quem sou, o que sou, faço, fiz, fui, quero e penso ser! Poesia são minhas falas, pensamentos, linguagem própria, 'imprópria', experiências, vivências, rasuras ou falhas...   um pouco de sapiência, insistência, amores, paixões, a paz, 'falsa paz', que eu respiro, ou as 'tribulações'! É poesia quando falo de amor, o 'faço'... da poesia falo com amor! Essas impressões, sensações, 'negações', ilusões, estado de espírito ou de 'graça'! Algo que faço de graça deixando minhas impressões digitais nessas teclas, 'rastros' ou legado pela vasta rede mundial...   Tantas emoções, um sentimento, os sentimentos e apelos registrados! Não sei se é o poeta falando através de versos ou 'em prosa', a mão escrevendo ou digitando... Esse vasto mundo girando, o tempo passando, tudo acontecendo, seguindo, correndo, transcorrendo, transcrevendo, 'discorrendo'! A

ATO CONTRA UM SONHO

Já tentaram me proibir de sonhar E consequentemente me impedir de sorrir, viver... Me deixando terminantemente proibido de ser feliz! Quiseram vetar o direito de professar minha fé no impossível, seu Deus, fadas e outros seres encantados! Tentaram parar o meu voo e minha escrita sobre tal possibilidade; Restringindo e impedindo o exercício de minha função como poeta! Jogam areia em meus sonhos e com os grãos da fé construo um castelo... As ondas o desfazem, então o 'edifico no ar'! Tentaram me fazer desistir, atentaram contra o meu direito de ir e seguir... querem que eu acredite que 'não posso', enquanto eu tento conseguir! E eles me proíbem, mas nunca souberam dizer o 'porque'; já disseram que sou louco, mas eles não parecem felizes, e pelejam para que eu também não possa ser! Sonho por não me custar nada, não estar 'deduzido em imposto', e por muita alegria ainda poder me render se tal sonho vir a se realizar! Se me proíbem de sonhar, o amor também so

'TERRA DE ALGUÉM'

Existe uma terra bem escondida! Pra quem segue pela esquerda dum peito Um lugar de tão difícil acesso De razões que não se sabe direito! E por lá quase tudo é às 'escondidas'! Nem sempre tudo é tão claro; e é até 'obscuro'! Onde o terreno se move e até 'pulsa'! Terra estranha, mas que também procuro! Por lá também habita um 'tal de amor'! Mas sua vizinhança é complicada Por tantos sentimentos que a formam Deixando a situação delicada! Terreno grande, porém não se pisa! Sendo 'acidentado'; há quem se aventura! Há quem o 'pise' sem querer saber! Mas este se recupera da agrura! Um lugar que é lá dentro de cada um! Que bate, nos move, se engana e acerta! Órgão responsável ou 'irresponsável' Com tudo num só peito onde se aperta! Uma terra que sangra, fala e fere! Uma terra que ama, vive e até morre! Que tá no meu peito, no seu e 'no do outro' Que se parte, 'partem' e o amor socorre!

'COROA DE URTIGA'

Habemus o 'amigo do rei'! Nobre das reles criaturas! Que por mim nem existiria! Barrado por decreto-lei! Salve! Salve! O amigo do rei! Que disse 'segui-lo aonde iria'! E o rei nem sabe da 'fissura'! Que insiste: 'na corte eu entrarei'! Ai-ai-ai... esse 'amigo do rei'! Um pobre diabo que o adula! Se abaixava, o cu aparecia! O rei sempre rei, e ele, eu não sei!

O EXÉRCITO VERMELHO JAPONÊS

Cabeças flamejantes, ameixas gueixas,  Teatrais são as deixas, girassóis e caracóis astrais!  Vi a uva viúva, sol e chuva e vias-lácteas hectares!  Potrancas de shortinho dançando pelos aras estelares  E pelos ares com uma bomba de neutrons xampus...  Assim se vão os chefes de estado para o outro mundo  Abrindo-se alas para carnavais e os èsùs como lixeiros alegres  Limpando portas de percepção e encruzilhadas espaciais!  Um grito de guerra se cala diante dum silêncio ensurdecedor  De Creta um Minotauro sorrindo e do oeste um vaqueiro de botas  Dirige um trator!  Sai algo errado no pacto que Fausto fez...  As caravelas seguem flutuantes e errantes com suas bússolas e GPS!  Seguem com suas ofertas de três reis atrasadas  Reis...!  Antonieta e Maria-Flor, o universo e um Reino por um brioche,  Por um cavalo doido ou de paus!  Como das uvas proibidas com a cara e a coragem,  O dorso, o 'gnomo', a rosa e a paisagem!