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Mostrando postagens de maio, 2023

'VANNESSA PAULISTARUM'

Quero que você leia esse soneto...! Me dê uma nota, estrela, atenção, 'bola'... O fiz de coração mesmo imperfeito! Melhor que a emenda, mas língua se 'embola'! À deusa, do poeta que me meto! A imaginá-la só de camisola! Tempos de Roma Antiga, te 'remeto'! E o que se impera não ensinam na escola! Com brilho de neon ou de 'fusíveis'! Do luar dum sertão se desgarrou Estrelando meus sonhos impossíveis! Borboleta a monarca a coroou! Com seus lábios de mel irresistíveis! Através dessa tela aqui adentrou!

POEMA AMARELO

Naquela rua tem um pé de Ipê amarelo...! Disputando o espaço na calçada com carros e muros de outras cores, indiferente aos tons dessa realidade e seus humores, entre fios de cobre e beirando um asfalto negro! Olhai aquele pé de Ipê amarelo... Sob um céu cinzento, florido e próximo a caçamba de um lixo fedorento rimando com belo, singelo entre uma selva de concreto e sem mudar o seu tom  mesmo sendo 'regado' pelo xixi(também amarelo) de um cãozinho caramelo! Eu aqui com os meus problemas e aquele pé de Ipê ali amarelo... Ela nem aí pra mim e meus problemas e aquele pé de Ipê ali amarelo! Amarelo da blusa e cabelos(tingidos) da Celinha! Calças em blue jeans e amarela é a flor na lapela, no cabelo dela... as dos vestidos feitos no molde,  imagem e 'elegância' de outras mulheres alheias, num arco-íris que risca o céu azul e ao seu lado brilhando um sol(também amarelo!) Um pé de Ipê naquela rua... quem diria?! Todo florido e metido apesar das barbaridades e de outras árvore

COM A MAIÚSCULO E ATÉ O ÔMEGA!

Amor... que vem de onde não se sabe Para se tornar uma certeza! Um grande sentimento que num peito cabe Maior dos mandamentos em sua grandeza! Mandamento-mor... num amor daqueles poucos, desses que muito não se vê...!  Em belas palavras que apenas suas quatro letras já o definem, resumem! Pra quê palavras se só com gestos os que se amam já se assumem?! Viver um amor e assumir o risco de morrer do mesmo...  de viver para esse amor, morrer por ele ou 'só' de ser feliz enquanto dure! Verbete que se fez carne com A maiúsculo e ate o Ômega! Pelas quadras do soneto, nas estâncias, distância entre os versos de outras poesias,  histórias e 'casos'! Com suas mulheres-anjos de camisola em seus portões, e de ninfas de 'vestidos babydolls' pelas conduções! Da rima com a flor nesses vestidos, combinando, estampado, exalando e 'resguardando' a beleza do nu feminino em sua efígie, semelhança e 'se fazendo encarnado' o próprio desejo carnal! Pelo sincopado âmago

ROUPAS HERDADAS 4

Eu não queria ser o seu afilhado! Pra nos tratarmos de poeta e musa! Pra venerar tua beleza lusa! Que eu adulto, fazes 'acordar molhado'! A imaginar você nesse short e blusa... Ou nesse robe que tá ali 'empilhado'! Com outras roupas me deixando ilhado! Que não me servem, minha mãe quem usa! Vou devorá-la 'à Bairrada' e vinho...! Um 'rei suevo', seu corsário mouro?! Ser Quixote e irmos pra trás de um moinho! O amante mexe em cada fio loiro... Um afilhado, tratas como 'filhinho'! Se sou poeta quebro tal 'decoro'!

FADA VERINHA

Me apaixonei por minha própria dinda! Essa mulher me batizou, 'escolheu'! 'Xará' da primavera e flor, que linda! Se for proibido, serei o 'Romeu'! Me apaixonei em sua origem, Coimbra!  Quem me pegou naquele colo, acolheu! Com voz que a cítola europeia timbra! -Com o poeta quando ali nasceu! Um doce encanto, fada sem varinha! É um afilhado de um sonho esse amor... E se o poeta acorda vê a madrinha!             Dinda, 'comadre' como manda o Senhor! Deusa lusíada e 'só a Verinha'! Do fado o cistre, do bombom, licor!

'EQUINÓCIO DE MAIO'

À minha dinda dedico esses versos! Vão de presente do afilhado e bardo! De coração desse meu peito pardo! Indo de esquadra e num amor imersos! Aos mimos devo um 'crescimento tardo' A tal beleza tesos mais diversos! Flores dos shorts, cheiro 'frentes, versos'! E como a sua 'primavera' o guardo! 'Vera'... também já se chamou o Brasil! 'Brinco de Pero Vaz' no quão encantou! E a você oferto 'especiarias mil'! Fado de além-mar e pra cá imigrou! Fada dindinha pra quem crê e até viu! Vão humildes versos de quem mui agradou!

DE 'LICENÇA POÉTICA'!

Posso dizer que vivo da minha poesia...! Que me sustenta com sua inspiração que se faz no ar com um suspiro e é o 'próprio ar' que eu respiro! Que me faz feliz, voar e me dá uma direção! Vivo de poesia como os que dizem viver só de amor... pelo amor, por um amor e para o amor! Um trabalho que faço com esse mesmo amor mesmo que 'pela dor' na forma de um desabafo! Um trabalho que realizo imaginando, com o uso de um computador, só um pedaço de papel,  ou com palavras ao vento e recitadas ao léu...  trabalho como outro qualquer, que faço ao tirar 'licença poética',  que me enriquece com 'rimas pobres' e preenche o tempo como se preenche um papel de qualquer formulário! Um trabalho realizado nas folgas e férias dessa realidade...  entre deusas e bofetões, me deparando com dados e coronéis, e é onde nesse tempo vago e 'espaço' entre as estrofes  posso reencontrar coleguinhas 'pseudo-normalistas' que num pátio da lembrança ainda 'pulam elást