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Mostrando postagens de agosto, 2022

VIDA DE POETA

É a vida que levo, que escolhi, que quero, sonho e tento levar! É a vida que deixo me levar! Pra além do Bojador, Boso Hantou, Shangri-la, Bagdá ou 'mais pra lá'! Uma vida da qual também não se leva nada, mas deixa o seu legado de uma vida levada na poesia! Escrita em verso e prosa, feita de castelos de areia ou dos que se constroem no ar junto com o amor que se concretiza e se faz! É feita de amor, fúria e som... Feita de flores, espinhos, paixão, emoção ou com tantas rimas que se possa encontrar! Uma vida que não é só dele, é pública, de domínio público, 'internético', e de outros quando outras histórias lhe inspiram! Toda uma vida colocada numa folha, num soneto perfeitamente estrambótico, num poema de versos soltos ou rimados, mas sem solução! É uma vida boa e ruim, de brisa, de beijo de mulher anjo, de espuma, e na eternidade(enquanto dure) de um inferno de amar! De mal dos séc'los, gerações, movimentos, desregrada, consagrada, parnasiana, isolada e agitada em

INVASÃO DE MARTE

Alô marciano... Aqui quem fala é um amigo! Se prepara que a Terra vai invadir! O homem se prepara para ir pra Marte! Com um pequeno passo maior do que as pernas,  E que acabou possibilitando tal viagem! Para escapar da rotina, da realidade, do fisco, de credores;  Mas por lá também tá tudo 'no vermelho'! O que fazer no planeta Marte?! Marte que já até avistei do quintal daqui de casa... Por que Marte...?! E não Júpiter, Vênus, Saturno, Urano, Netuno, 'Poseidon', beltrano, Maracangalha, 'Kiltran'?! Já foram no sertão...?! Viram o seu luar, céu estrelado, pontilhões e 'mares' em forma de ribeirão?! Se existir vida inteligente por lá poderemos passar vergonha com nossa vã filosofia e tanta estupidez! Já aprontaram as malas desde agora, mas com as novas tendências da década de 2030 vão ter que desfazer e jogar toda essa cafoníce terráquea e atrasada fora! Será que eu aguentaria ficar longe de minhas musas tão adoradas, inventadas, as indignas... de toda essa

TODOS OS MEUS POEMAS, ADÉLIA E OUTRAS HISTÓRIAS(DE AMOR)

Neste poema quero me desculpar por todos os poemas nos quais só falei de amor! Só sei escrever sobre amor... numa oração, prece, mantra e ladainha! E na esperança de ser ouvido por um cupido, uma fada madrinha  ou pelo menos pelo seu coração! Escrevo, recito, respiro e preciso de amor! Como o jardim de uma flor e as nuvens desse céu! Então me perdoem se sou chato, piegas, óbvio, cafona, antiquado!  Por ainda mandar flores, bilhetes e da pessoa amada fazer quadro de seu retrato! Quando não falo ou escrevo sobre o amor, eu penso e fantasio...  onde estás sempre com aquele vestido ou completamente nua em nossos lençóis! Escrevo sobre o amor sem ser original, mas o faço exclusivamente pra você! Não me preocupo com a crítica, mas quero tornar público, e sei de quem esperar a recepção! Peço perdão pelo meu egoísmo, calculismo ou pretensão! Excessos e exageros aparte...! Sentimentalismo ou pura paixão! Escrever sobre amor é falar sobre tudo isso, não pensar em mais nada além de quem ou do que

ODE A UMA ANÔNIMA

Seria mais uma ida àquele postinho...! Para me vacinar contra uma doença e 'à contragosto'! Até que me deparei com ela... e aquelas costas dadas para mim! Blusão preto, saia branca com estampas étnicas(pra combinar com aquela fila indiana),  calcinha provavelmente bege, rendada, furada, cavada,   freada  ou 'nenhuma'... talvez fosse alérgica a coitada! Deveria ser rica, ter alguma condição, mas ali estávamos na mesma fila, procurando o mesmo serviço, no mesmo nível(de ameaça),  buscando proteção; era mais uma pessoa ali, respirando o mesmo ar contaminado e com a mesma apreensão! Já ia me esquecendo: era morena clara, tinha um rosto comum, cabelo na cabeça e um celular na mão que nem todo mundo! E não sei o que me deu...! Aquele amor à distância de 'umas 5 ou 4' pessoas na minha frente! Ela estava ali, também com medo de um 'simples mosquitinho', não querendo 'pegar', mas sem saber que me pegou! Será que ela ainda ia pegar um ônibus com aquela peq

PARA QUEM ESCREVO...

Estou com o amor e não abro... Não abro mão de amar, ser feliz De fechar os olhos e sonhar ao beijar... De abrir os abraços para alguém me abraçar! E de abrir o ouvido para ouvir o que o coração me diz!

A NOVA CRUZADA DE QUIXOTE

Quixote e sua nova cruzada... Os braços da paixão e os beijos de sua amada! E ele agora lustra sua armadura com sonhos concretizados! Eu sou Dom Quixote e seus moinhos 'agigantados'! Com seus tufões que me atiram nas estrelas! Na sela de meu cavalo e no fascínio da donzela beleza! Temos novas lutas pela frente, fiel escudeiro e espada cantante! Morro bêbado numa taverna com taverneiras debutantes! E o meu novo inimigo é o orvalho sobre o campo! Como lágrimas de uma noite de desamor e desencanto! Mas ergo a lança para o novo dia! E o meu escudo é a esperança e meu cavalo a poesia!

NAMORADA

Namorada...! Quero que saibas que estando com você não quero saber de mais nada! Além do nosso instante, nosso 'lance', romance... Além de te amar e cantar como faz a passarada! Namorada... que na maior parte do tempo ri e sorri Mesmo que eu não tenha dito nada! Juntos somos uma coisa(louca) só... Somos só nós dois, dois pombinhos e alegres em nosso ninho! Que fazemos nas praças, varandas, quitandas, cinemas e no escurinho! Ah, namorada...! Para quem dedico essa carta boba, poema, louvor... És uma deusa adorada, um anjo na minha vida atribulada! E no jardim, uma rosa onde sou o seu beija-flor! Uma namorada para dividir beijos, trocar abraços, fluídos, dar uns 'amassos',  Dedicar boa parte do tempo livre de tudo... dividir espaço, um quarto,  Todos os cantos da casa e recantos por aí afora! 'Para enrolar para viagem', num mesmo lençol ou 'até o casamento',  Pra brigar por casa da saia, seu comprimento, ou discutir o relacionamento! Namorada pra namorar sé

ENTRE O JARDIM E O MONTE

Quando eu te encontrei a tristeza se perdeu... E você estava livre nos campos dos meus desejos! À milhas de distância da razão e ultrapassando os limites da paixão! Num campo fértil para as sortes do prazer! Onde floresce o amor sob um sol de 'você'! E não existem preocupações, bombas e agonias! E fica entre o Éden e o Olimpo! Entre o seu beijo e a fantasia... Que é onde te encontro vestida de magia! Despida de temor e me encantando com sorrisos!

A CAMPONESA

A camponesa observa o rebanho passar... Levando sua moringa e seus amores por aquela vastidão! A camponesa é o amor do viajante que por ali passava errante em busca de emoção! Pobre camponesa que acredita em mistérios e no verdadeiro amor...! Ela observa um outro rebanho e um pastor risonho lhe dá uma flor! Na sua aldeia há um festejo a cada lua! E a camponesa encantadora àquele rio se entrega nua! E ela acredita em milagres e sertanejos... E sua aldeia é a do amor, e seus campos de desejos!

A SORTE GRANDE

Eu tirei a sorte grande... a sorte grande do prazer! Eu tirei a sorte grande, e essa sorte é você! Nosso amor um grande prêmio de fantasia! E é nossa vida um luxo de poesia! Que se tornou desde então com a sorte grande de nós dois...! Eu tirei a sorte grande e a miséria solidão se foi! Tirei a sorte grande de acordar ao seu lado após sonhar e sonhar com você! Eu tirei a sorte grande e sou milionário de bem-querer! E de ter seus olhos brilhando pra mim... E de deitar no teu corpo que exala jasmim! Eu tirei a sorte grande de toda a sorte de amor! Que fazemos a toda hora por toda casa e no cobertor!

PEREGRINAÇÃO

Saio numa jornada em busca de amor! Trilhando por tortuosos caminhos Entre paixões, flores e espinhos... Sonhando acordado guiado pelo coração! Motivado pelo desejo, saio em busca de um outro corpo, outro peito! Um 'vulto' que me apareça na estrada, de silhueta dourada e me chamando  para que eu me perca em seus braços Sigo a jornada por lugares e mares nunca dantes e de rosas! E no caminho encontro uma serpente e a perdição querendo me encantar! É um caminho amplo, ágape e de encruzilhadas sob um céu de estrelas  e de onde se avista um horizonte que nos aguarda! Saio em busca de amor e com esperança nos beijos! Pego os tantos atalhos, caio na paixão, saio da solidão, sigo a luz no fim de um túnel  até que a poesia me permite te encontrar!

OS CEDROS DO LÍBANO

À sombra daquela árvore descansei e te amei... E há tanta vida e bosques na alameda do Rei! Por um dia de amor quantas noites já perdi... Esperando em claro você raiar e solidão sair! Sou parceiro do leão numa selva pessoal! Com suas bestas e bruxas que brincam entre o bem e o mal! À sombra da Grande Árvore Nabuco enlouqueceu! Enquanto que nosso amor floresce nos jardins de Deus! E tudo é paixão na alameda do Rei...! Desde o vento nas madeixas ao calor por baixo dos vestidos! Do cedro e à sombra... sua força e seu tamanho! Aos olhos nativos à chegada de um estranho!

POEMA É A LUZ QUE BRILHA LÁ NO CÉU...

Lá vai o poeta com sua coroa de louro,  Sopa de letrinhas, salada de palavras E seus moinhos de vento para mover o dom,  Seduzir pedras, catedrais, corações e mentes! Escrever é preciso para eu viver e navegar! Escrevo sem ver o tempo passar e ver até onde vai dar essa paixão sem limites! Escrevo até uma folha acabar, sem dessa 'folha precisar'... Escrevo só com o pensar!  Penso... e concluo que não existo sem versar! Uma obra, legado, registro, testamento, pensamentos, calhamaços... POESIA...! Pronto... e ponto, dois pontos, reticências...! Aí vai o poeta, só mais um e menos um bruto por só querer matar de amor!   E escrever e escrever... recitar o que escreveu, escrever o que já viveu E viver ou reviver o que tanto escreve ao se ler, reler, revisar, 'revisitar' e não 'se reconhecer'! Escrever parece que é tudo o que sabe fazer mesmo parecendo 'não saber', Mesmo não sabendo o 'porquê', sobre o que escreve...  Ele chama de 'poema' o que e

MULHER & POESIA!

Feita com o molde dos anjos, a semelhança de flores E com o lindo 'vício' de nos tentar e fazer pecar! Mulher e poesia me inspirando, fazendo suspirar e compondo os meus dias! A poesia está no feminino! Sem mulher sem poesia...! Mulher e poesia, poesia e mulher, mulher é poesia... a poesia é mulher! Mulher e poesia caminham juntas, vêm e passam a caminho do mar... Ambas são lindas, cheias de graça e me fazem amar! Com poesia faço de qualquer mulher uma musa... uma poesia qual mulher recusa?! Quid mulieris...! Poesia que também tem formas e é a elas dedicada, consagrada e pode ter nome de uma delas como título! Mulher e poesia, poesia e mulher... dá no mesmo, me dão alegria, me dão esses versos, Me 'fazem homem' e seu criado! Mulher cuja sina é nos provocar paixão sem ter culpa disso! Um vestido que ela segura por ter vontade própria e querer seguir com o vento... Vestido que a vestiu, a cobriu, tornando-a uma simples 'peça' ou complemento! Mulher e poesia combin

AMOR(O SIGNIFICADO)

Amor, uma palavra que já diz tudo por si só! Uma ideia, algo que se tem a oferecer de melhor! Um substantivo masculino e feminino, próprio e comum de quem ama... Do verbo amar, substantivo composto('em versos') E concreto com as carnes que 'se fazem numa cama'! Amor que rima com flor! Sujeito, termo, objeto... toda uma oração! E que também tem espinhos em sua forma de paixão! Antônimo da dor e um sinônimo de harmonia, parceiro da paz, Rima com louvor e nos traz alegria! Dá sentido a uma vida, e dele e por ele se morre feliz! Amor também é nome, pronome, um certo alguém, também rima com avassalador, Mas só despetalou aquela flor para eu saber que 'bem-me-quis'! É o que se pode escrever, mas não se pode explicar... Um borogodó, parangolê, xedô ... sei lá! Sujeito, 'seu jeito', trejeito, predicado, advérbio... A Professora Helane, aquela saia bailarina, de pano, chiffon, 'tergal', seda, indiana, 'mandarina'! A Hipotenusa, seus catetos, a rim

MMU

Seu Astronauta o que trazes pra mim...?! Uma pedra lunar, aquela que atirei lá, a Filosofal,  Um tijolo amarelo ou um pedaço de asfalto da Via-Láctea?!  Fora de órbita, do alcance do radar ou da 'alfândega'! 'Protegido de nós' em seu capacete em forma de bolha, flutuas como tal Em sua Barca Solar num 'céu bravio'... E se perde no sideral solto da mão de sua Nave Mãe! Vá buscar pra mim o pão dos astronautas lá na padaria da Dalva no outro lado da rua ou da lua... Use algum satélite natural desse para anunciar que mesmo passado alguns anos solares, ainda procuro aquela mãe anônima da fila do postinho... Que usava blusão preto, saia branca com estampas astecas, tinha um par de orelhas e cabelo na cabeça! Anuncie também que procuro um amor de verdade que deve está perdido por aí! Sem gravidade, leve, sem consciência pesada, sem partido, mandatários, e podendo daí, mijar na cabeça desses governantes daqui! Me traga um anel de Saturno com uma de suas luas(na promoção)

O ESPELHO MÁGICO

Mergulho num espelho mágico  Mas não agora  - Au-au..!  Um cão me quer lá fora  Onde a lua chama do quintal celeste!  O 'cachorro' era um lobo, um uivo,  Um assombro e assobio  Chamando outra matilha de cães  Que ladram e fartos com suas vasilhas  Onde levam almas e trazem o futuro!  O espelho quebra e lá se vão as pedras  Contra um muro onde uma alma esperava a sua execução!  E pinto um quadro da quarta dimensão...  Que seja comtemplado no infinito,  Que registre um céu sem horror  E almas perdidas fora de labirintos,  Minotauros, Alfa Centauros e onde mais...  O espelho é recuperado...!  E refletia tudo, mas não me via refletido  Só me vejo retorcido ou fatigado  E sou o que quero e crio asas com o que posso!  Não posso tudo e lá fora ainda ouço uivos e sussurros...  São gritos da nova era que o espelho não mostrou,  São anjos mudados de bermudas e assalariados,  Mas não é um novo mundo se já foi imaginado,  Deduzido, presumido ou só refletido  Por esse espelho de aço e metal