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Mostrando postagens de março, 2024

LAINE VALGAS

Se aponto a antena pro sul... 'Capto' uma prenda de lá! Seu lindo sotaque: bá! De onde não é amo 'você'; é 'tu'! Pampas a Camboriú... Capto Floripa até as 'algas'! Pra perto de mim tu galgas! Saia de couro e de prenda! Jornal do Almoço e 'merenda'! Prenda minha Laine Valgas!

E QUEM LIGA PARA POESIA?!

Todos esses versos, 'versículos', formando uma frase, oração... seja de uma forma 'prosaica', fixa, rimada, livre, 'solta', branca, de qualquer cor, simétrica ou não! Todas essas letrinhas juntinhas, justa posicionadas, em 'jogo de palavras', jogadas, enfileiradas; e parecendo até 'letra de música', mas cadê aquele refrão ou 'batidão'?!  E tudo isso formando juras sejam de amor ou qualquer sentimento que se forme, que for... quem quer saber dos sentimentos ou bons momentos de alguém no mundo... das dores desse mesmo mundo?! Do pôr do sol, do luar, se as estrelas estão mesmo onde estão... da serra, do mar, do 'abrir duma flor', de batatinha quando nasce ou duma árvore que cai na floresta, seu barulho e se há alguém do mundo por perto para ouvir?! De denúncia, desabafo, declamação, discurso, exclamação, 'interrogação', opinião, reflexão, delírio e declaração?! Quem quer ouvir um recital, quer saber de sarau, sabe o que foi o

POEMA EM TERGAL 3(O UNIFORME DE GALA)

O bardo moderno já não é um escravo, mas bate cartão. Não pode ver mais o crepúsculo com tanta facilidade, cercado de tantas construções. Mas nesse vai e vem da correria moderna, nesta mesma hora do rush e 'tempo vago' entre tantas aflições, numa vitrine qualquer, algo lhe desperta a atenção e sua inspiração; um lindo uniforme colegial... daqueles tipo tradicional, completo e em sua essência jovial! Salve salve com grande alegria! Vibrava o seu poético ardor! A saia azul combinando com os versos brancos ou 'soltos' que já lhe viam a mente... e até o céu que se mantinha azul e branco também resolvera combinar ou 'conspirar' para aquela ocasião! Um samba-canção, rock, 'ronco de lambreta' ou um funk até o chão também davam o tom de sua poesia em mente!  Suas possíveis donas deveriam estar saindo do colégio naquele momento... prazenteiras, alegres, satisfeitas... brotinhos em flor! Ele também se lembra das do seu tempo, daquelas tardes... e se admira e espan

SONETO A LUISA MICHELETTI

Orra... me apaixonei nessa paulista! Que caminha debaixo da garoa Onde ela canta, dança e se ensaboa! Com seu jeitinho que tanto conquista! Seu nominho, italiano me soa... E Marco Polo de Santos a avista! Junto às especiarias, põe na lista! ''Luisa Omelete', massas e broa! Olhos de gueixa lá da Liberdade! Morena clara dos lábios de mel...! Com quem me perco em tão grande cidade! Do Copan a Jaçanã pelo céu... Tiro 'os pé' do chão de felicidade! Dou um tom de sonho ao cinza sem pincel!

UM SONETO QUEBRADO A UMA PAIXÃO MAL RESOLVIDA

No princípio, só flores Tantos beijos e 'amassos'! Dois corpos, mesmo espaço! Tudo azul, tantas cores! Até que vêm as dores... Só espinho, decepção! Todo o sonho; ilusão

LILI(MADRIGAL)

Ó garça desse rio... Que também banha todas as lembranças De casas do meu tio! Sua 'bacia', malas, esperanças! De avião, 'junco'; gongo e me anuncio! Não perco o trem, navio...! Lírios, 'Campos', mar, 'ri' amarelo, andanças... Pela gueixa, concubina sem tranças!

SONETO DE VESTIDO

Ah, uma mulher que venha num vestido...! Roupa que reveste outra linda 'peça'! Seja estampado ou não; me alegre à beça! E encontre o meu sorriso garantido! Do tecido de sonho, a paixão o teça...! Da leveza do amor, vir revestido Que esteja novo em folha, e até 'batido'! E que também me envolva e até enlouqueça! E de festa; qualquer ocasião! Seja de couro, e flor despetalada... De ir a uma quermesse, ou uma tentação! Com maçã de amor ou Éden estampada Toda bonita, Vênus 'a Plutão'...! Toda a deselegância castigada!

BIA('TROVA DE FADA')

De amor luso-brasileiro Filha da minha madrinha Tágide tão bonitinha! Do meu Rio de Janeiro!