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Mostrando postagens de novembro, 2020

A PESSOA DO AMOR

O amor que se sente, se vive, Se espera e acontece...! Também tem uma imagem! Ele se apresenta quando é verdadeiro E se faz 'em corpo presente' e por inteiro Na forma de quem se ama; se fazendo presente Até mesmo quando ‘ausente’ deixando sua sensação,  Suas marcas ou em 'forma de pensamentos'! A pessoa do amor é o 'amor em pessoa'! Amor que em sua imagem se parece com Deus Que nunca se vê, mas se sabe os seus milagres! O amor que é real quando se concretiza, é um fato Quando se consuma... é paixão quando 'consome', E uma felicidade quando se completa! É um sentimento que não se esconde, não 'se escande' Ou se mede... Tem a imagem e semelhança de uma efígie,  O corpo perfeito, formas sinuosas e 'insinuantes'! Nos encanta com sua magia, nos seduz e nos reduz com o seu poder! É mais forte do que nós dois ou qualquer um! Não respeita teorias, não conhece limites e não sabe o que é razão! O amor é um cara chato, todo certinho, um malandro, um

ELISÂNGELA(ANJO PROMETIDO)

E u também quero uma Elisângela pra mim! L inda e que o apelido também fosse 'Zanza'! I ndomável apesar de tão pequena S olta e livre, mas não só para uma 'transa'! Â mbar... também seria o tom de seu cabelo! N ão abriria mão daqueles seus shortinhos... G eração Saúde, Coca-Cola e gelo! E u também quero uma Elisângela pra mim...! L ivre enquanto corre ou 'zanza' por aí! A lguém que é só uma pessoa nesse mundo M ulher de alguém e musa do poeta aqui! O rgulhosa mamãe e até vovó também é R espeitável e tão notável pequena! E zanza de Zanzibar, Polônia a 'Mallet'! I ndomável sobre seu cavalo alado R ondando e zanzando em volta ou através do sol...! A quero leva o poema tatuado!

CORRENDO ATRÁS

 Está todo mundo correndo atrás! Correndo atrás de emprego, correndo atrás de amores e até de confusão. Correndo atrás de dinheiro e deixando para atrás a felicidade. Está todo o mundo correndo atrás, pois quase tudo  pode se encontrar ou se resolver sempre mais adiante. Também vou correr atrás e alcançar as minhas chances Que por mais que sejam pequenas, sei que lá estão! Não vou perder mais tempo e vou correr atrás do meu galardão. Está todo mundo correndo atrás, enquanto são passados para atrás  Por quem lhes deveriam prover uma melhor colocação. Está todo mundo correndo atrás, enquanto alguns colocam na frente o poder. Eu vou correr atrás daquela luz no fim do túnel e dos beijos que perdi. Está todo mundo correndo atrás de sorrisos ou prejuízos e a corrida não tem fim.

AS PEDRAS DO RIACHO

Como as pedras do riacho, Suporto a correnteza dessas lágrimas, Como um dia de primavera, O choro da tempestade não me abala! O fim de uma relação é como a seca Que se abate sobre o sertão, Mas a cabeça d’água sobre o ribeirão Do meu ser, trará novos ‘amores minerais’! Jorra de meu peito, uma certa vontade De desaguar nos sete mares de rosas Ao final de um arco-íris e das águas passadas! ‘Sou as pedras de um riacho’, firmes, fortes E encharcadas, e só movidas pela paixão! O ‘trampolim’ do muleque caipira Que esquece da vida quando pula num ribeirão! O ‘acento’ do paciente mestre pescador E ‘tanque’ da rústica e linda lavadeira cantora! Um ribeirão que leva seus sonhos à caminho do mar...! Um espelho d’água que reflete a vida no olhar! Quem impedirá as águas dos dias, de movimentar os moinhos Do tempo...?! Serei o barco de papel numa enchente devastadora Que dará passagem para a bonança! É de um ribeirão que bebo e brindo a alegria! ‘Eu sou Janaína’ abençoando os ribeirinhos! Um ribeirã

POEMA DE NÚMERO 1

Tudo isso é só poesia... Não tem que ser alegre e nem triste! Tanto faz se o que se fala ou escreve é 'de fato' Ou ‘não existe’! Não tem que ser levada a sério  E nem deixar de ser apreciada! É poesia pra ser lida, recitada e cantada Poesia...! Prosa, em prosa, verso estendido, escandido, Rasurado, manuscrito... É tudo isso e não é outra coisa se não poesia, É tudo isso e não é poesia se não tiver amor! Escrita, exclamada, declamada, suspirada, rimada Ou não rimada, eis a questão e seja como for! De corpo e alma, coração e mente, desse coração Para ‘essas mentes’! Mas é só poesia... nada pessoal...! Nada contra e tudo ‘a favor’ do vento nestas saias soltas e à solta que se vê! Versos brancos, mouros, bárbaros, corsários e satânicos... Escritos num divã, de peito, livro e flores abertos para pernas cruzadas Nessa mesmas saias soltas e ‘espalhadas’ lendo-os após serem lindamente impressos ou ‘postados’! Ah... até ‘parece que estou vendo’... graças a mesma poesia Que me permite so

NA BARRA DA TUA SAIA!

Na barra da tua saia me protegi Da ideia terrível de perder! Pois é lá que reside o nosso amor E sua ideia de bem-querer! Na barra da tua saia sou levado  De um lado para outro E pra longe da solidão, De sua angústia e seu desgosto! Me deixe aqui na barra da tua saia E em seu tecido macio... Que me cobre de desejo E me reveste de um certo alívio! Na barra dessa tua saia, minha alegria É ‘rodada’...! E numa ciranda sentimental, de rosa E de prazer ela é estampada!

POEMA DE AMOR

Chega de se falar de amor! Essa coisa inexplicável, inesperada,  Essa força estranha que vem com tudo E do nada! Pra que falar de amor numa hora dessas, Com uma ‘pessoa dessa’...?! Me utilizar de belas palavras, frases feitas, Verso e prosa para encantar um coração?! Mas se não falo de amor, acabo pensando no mesmo, E é e você quem eu vejo, mas não sei se queres me ouvir! Não quero mais falar desse amor! Este sentimento divino, de culpa e tão profano na forma de paixão... Personificado na forma de alguém e amaldiçoado quando acaba  Em desilusão! Amor, amor, amor...! Como é bonito de 'se falar', gostoso de se fazer, sonoro e romântico De se cantar! Não falo mais de amor enquanto não souber o que é de verdade! Não sei o que é amor, mas reconheço os seus sintomas, causas, soluções E suas consequências! Amor, ódio, guerra, paz e histórias mais...! Chega de se falar de amor, de ser poeta, de sonhar, chorar e morrer! Esse amor que não leva a nada... Amor pela pessoa errada! Dizer que

E COMO DEVE SER 'TE AMAR'...?!

  Uma pergunta que me faço Já imaginando(e sentindo) A resposta...! Uma pergunta que lhe faço Esperando receber em atos Essa mesma resposta! Ah, como deve ser te amar...?! 'Te amar', não só na maneira  Que já sei fazer... Mas sim no sentido 'configurado', 'Sentido', sacramentado, selado E 'pra valer'! Quem 'te ama' tá com tudo E por não 'estar prosa' talvez não te mereça! Te amar, ser o seu amor, provar de seus beijos,  Receber aquele olhar, aquele calor... um simples aceno... Sentir o cheiro da sua flor...! Como deve ser lindo te amar no sentido 'literal' Sem ser o que já faço com a poesia...! Como já faço também no sentido 'bíblico', Fazê-lo no sentido carnal! E fazer como 'já fazemos' no sentido letárgico, Lisérgico , platônico e filosofal! Compartilhar do teu desejo, trocar fluídos no beijo, No 'roçar' dos corpos, 'juntar as escovas de dente', Nos juntar num abraço, 'amasso', num mesmo

ÓLEO DE LIBIDO

O vento na cabeleira de um corpo nu voejando...  Corpo de mulher nu decepado de decência  E outros enganos!  Ó deusa minha... seu corpo vem como águia  Em pensamentos levianos de tão leves ultraleves,  Pomba cotovia e bruxas adejando!  Perdido no espaço sideral de meu quintal  Quintal do tamanho do meu mundo particular,  Porém exponencial como as correntes que descem em cada ideia  Como teias que tecem com cada plano... Aranhas vermelhas também pairam flutuando!  E não mais se perde a mulher nua, mulher crua,  Mas com sal de suor!  Sal produzido na orgia com sua efigie produzida no barro,  Na argila do pó da terra, do sal terra...  Ó mulher faceira, nua, despida de inocência querendo com força o amor  E seu óleo de libido fazendo graça se perdendo dentro de um longo vestido!  Virgem de lâmpada... pequena traquina, doce infanta...  Ó mulher mulher que voa vai volta, 'vulvas' e me satisfaz!

PENSAR EM ALGUÉM

Resolvo pensar em alguém Quando isso mais me acontece De forma involuntária! Pensar em alguém, e naquele ‘alguém’ Visualizar o amor! Penso naquele jeito, trejeito e ‘sujeito’... Me torno a cair mais e mais na paixão! Penso e logo não resisto e insisto  Numa louca obsessão! Penso nesse alguém tão distante  E ao mesmo tempo presente! Penso e alguém me responde pela telepatia De nossa ligação! Quando escrevo um poema, penso em dar um telefonema... Perco a cabeça, quando estou só e nu e o pensamento ecoa No meu quarto! Penso em alguém especial ou nem tanto e que talvez sequer ‘exista’! Numa pessoa sem igual que me leve tatuado n’alma, que adivinhe O que estou pensando, mas que nunca acerte se tais pensamentos Forem levianos! Penso em você, no que me representa, me faz, me disse, e relevo O que passou...! Penso em nós dois no daqui pra frente e até depois! Penso em tudo isso e não me lembro de mais nada!

LAÇO DE FITA

Caíram facas no chão Sob um céu lacrimoso Nublado galáctico, dia nebuloso E lá fora um sacristão A abóbada, a cavidade, a calopsita A barba, o cabelo, a aresta, o bigode A menina e o laço de fita.

NO AR!

Sinto que o amor está no ar...! Num clima, num gesto ou num simples olhar! O amor está no ar e então começo a cantar E como a bailarina rodar, borboleta adejar, E essa sua saia esvoaçar! O amor está no ar e independente de uma ‘umidade relativa’! Está na chuva, no sol, no arco-íris e nas nuvens  onde fica a morada dos deuses! O amor está no ar numa bandeira a flamular... E feito pluma começo a flutuar, feito criança começo a traquinar,  Sem ser poeta fantasio e começo a rimar! Como os beijos jogados, um aceno de Deus, como pétalas também jogadas,  essas flores em seu vestido, em nossa face aquele sorriso e em ‘seu peito’  O meu coração! O amor está no ar espalhado pelos bons ventos... Levado no bico de uma pomba branca, em cartazes, pichadas frases, Além das barreiras e grades, e alcançando até as estrelas! ‘O amor está no ar’ canta a canção, e em sintonia de duas almas gêmeas! Com ou sem ‘correspondência’, em suas declarações ou discursos,  Mas sem muita eloquência!  No ar, em cena, e

AS FLORES DE JULIANA

  E lá vou eu tornar a falar de flores! Flores e flores...tudo são flores! Flores das quais não só falo, mas também vivo! Amo falar de flores como amo falar de amor! Flores, flores e mais flores... Enfeitando esse poema, o seu cabelo, As casas, as praças...a ‘casa das máquinas’ E onde for e aonde fores! Faço da minha vida um arranjo, das coisas boas Um buquê, e as ruins tenho como espinhos! Flores que além do perfume dela, têm do mesmo mel Para me deliciar! São rosas brigadas com o cravo, mas oferecidas Como presente...! São capazes de apaixonar... Flores delicadas, dedicadas, femininas, frágeis, mas capazes De suportar o peso de um sepultamento! São flores de plástico, pintadas, em ‘natureza morta’ ou murcha, Estampando saias e jogadas num casamento! São flores de um beija-flor, entre borboletas, alegrando a jardineira triste E levadas por um ladrão romântico! Flores do lixo, aquáticas, de Buda e de ‘bem-me-quer’! Flores do Jardim do Éden, dos Jardins Suspensos e da lateral das costas

O RIACHO

  Lá vai o riacho... Não espera, não ‘dá trela’ E segue abaixo! Em seu leito me deito E tento afogar minhas dúvidas! E olhando para o seu ‘espelho’ Tento encontrá-la! O riacho leva minha saudade, Minhas fraquezas e ilusões E nas fortes correntezas  Se arrebentam as decepções!  No riacho tento molhar E secar a mentira... Riacho doce como um beijo E tantas gostosuras onde a boca se atira!

O IMPÉRIO OTOMANO

E o paxá se levanta  A grande conquista do ouro  Minerva é meu voto aos gregos  Um paxá que não me significa mais nada se tenho o sol, Deus  E uma namorada  Agora um cântico vodu em louvor ao meu sucesso  Tudo acontece no lado negro da meia-lua  Mas como é calma a minha rua...!  E o paxá se esconde foi nomeado xerife de terras  E mares nunca dantes  Sua cabeça a prêmio, seu colarinho branco  Paxá Al Capone, al dente...  E a ditadura começa...  Chega ao fim a minha tolerância aos escorpiões amarelos que me fitam  Olhos d'águias e tão vivos quanto a também desconfiança alheia  Sou inocente...!  E provo sempre o contrário...  O mais certo dos certos ainda não existe  É só um sonho, um sonho de paxá que se levanta em prol de seu império caído!  Como o da vizinhança...  Chega a hora da cobrança!  Meu bolso vazio, meu sol me abandona...  Desligo a luz do quarto e amanheço em calçadas hollywoodianas  E aos pés de Julia, Roberts e outras Júlias de quem até as fezes brilham!  Pobre paxá, do

ODALISCA

Ela dança com os sete véus Ao som de meu alaúde...! Ela ginga com o seu ventre  Esbanjando saúde! Morava no deserto  Com uma tribo tuaregue! Viveu dificuldades  Como o povo do agreste! Brigou com o seu califa E não quer se reconciliar! Se mudou para a Índia  E conheceu o Marajá! Já surfou com classe Na orla do Mediterrâneo! Já fugiu da lida quando se abriu Um vermelho oceano! Ela é odalisca e acredita em Alá! Ela é valiosa, mas não se tem como estimar! Ela é do deserto e comemora o Ramadã! Ela é odalisca dos palácios de Omã!

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Na verdade eu não sei como funciona, Mas sei que funciona sem explicação! Não sei dizer como funciona, Mas posso me ‘aventurar’ Já que ‘ele’ também envolve aventura! Não sei como ele funciona, mas sei O que ocasiona com suas loucuras! Ele funciona conforme uma ‘máquina’ Movida à batida de corações! Como um cérebro eletrônico capaz De computar até as ‘feições’! E como um rádio que toca a ‘nossa canção’, Movido a ondas que nos põe e ‘transpõe’ Numa perfeita sintonia! É mecânico, mas não é frio como uma máquina Por ter o seu calor! O amor que também funciona como um veículo Como um cego em sua direção! E é como um relógio que só serve para se marcar A hora de um reencontro! É a rebimboca, a parafuseta, a pedra fundamental, Filosofal e de Roseta...! O amor funciona assim e assado! Não é certo nem errado! É só amor...funciona no ‘piloto automático’, Até quando Deus quiser e até quando se está ‘desligado’! E quando está com defeito já que ele não vê defeitos! Sua imperfeição e perfeição vêm

MULHER MARAVILHAS

O Coliseu...  Chichén Itzá, Machu Pichu! Muralha da China, Ruínas de Petra...! Taj Mahal, Cristo Redentor... E aqui perto de casa, Nilcéia de Vestido!

CACHOEIRA E CRISTAIS

                                                                                                                                                                       As águas que caem parecem chorar, Mas gritam de amor! Elas molham a vegetação,  Seu cabelo escorrido, e refrescam o calor! Suas espumas tem sabor do paraíso prometido... Essas águas cristalinas têm o brilho do teu sorriso! A cachoeira e suas quedas sem parar...! Em direção até o infinito em sua jornada até o mar! Refresquemos o nosso amor embaixo dessa águas abençoadas! E a natureza amadrinha a nossa vida acalorada! Essas águas me fazem esquecer da selva de pedra lá trás! E sua pureza me dá energia quando somada a dos cristais!

SE DEIXAR COM O AMOR

Tudo acaba em flor, em samba, rock,  Champanhe e cama! A vida fica desenfreada podendo Perder o controle em vias-crúcis  E paixões onde apontam pessoas erradas! Se deixar com o amor não se sabe onde vai parar, Mas não sei se quero parar! Adélia pode virar uma santa, os deuses, vagabundos E o sentido não mais fazerem!  Se deixar com o amor pode acabar em choro, Tragédia e poesia! Se deixar com o amor pode não acabar e perdurar Por toda uma vida, o impossível se realizar, Uma ferida cicatrizar, um dia de chuva ser o mais feliz E a primavera um ano inteiro durar! Se deixar com o amor aquele alguém pode retornar! Se deixar com o amor fica assim, tudo é belo, tudo eu quero, Faço e posso! Pois, se deixar com o amor as orações são ouvidas, as cartas Respondidas e perdoadas as dívidas! Pois, deixando com o amor fica aos cuidados do coração!

POEMA JUBARTE

Ah eu gosto de amar você... Amar você é como o alvorecer da noite, Um rio que corre pelas veredas de Marte E o calafrio no âmago da baleia Jubarte... Ah eu gosto de amar você...!

COM MOLAS EM MEUS PÉS

Ao primeiro sopro de quimera  Fuzis e elefantes vindos advindos e bem vindos  Da indochina Indonésia de vácuo e de avião  Um ar rarefeito dá sopro de vida a multidão! Kandahar onde quero estar com molas em meus pés...  Imito cangurus de outros desertos 'mais austrais'  Seremos índios nus e tão lindos em outros carnavais  Ancora nas praias onde despojadas...  Moras, brinca com as ondas sob o luar  As bombas caem do céu e a explosão é em arroubo por onde não me alcançam generais,  Sírios, belgas ou de onde houver falsa paz  Também vou andar pela orla das praias de outras caravelas  Conhecer outros conquistadores, colonos ou colonizadores  Me tornar pescador e pregar a palavra querendo ou não o mundo me ouvir!

PRA QUEM AINDA NÃO SABE O QUE É AMOR!

O amor é uma flor que se rega com beijos. É um sentimento dos mais puros  E também dos mais complexos... Envolve corpo, alma e vidas, mas sem paixão Ele não está completo! O amor... Para quem ainda não sabe o que é... Uma hora ou outra ele vem e se faz saber...! Uma hora ou outra ele surge, te toma, Te põe contra a parede, tira suas roupas, seu juízo, E você o ‘faz’ sem saber! Mas nunca sem sentir, sem permitir e sem gostar, gozar... O amor é e faz tudo isso, mas eu não sei explicar! Quem 'ainda não sabe o que é amor', não sabe o que está perdendo! Quem não quer saber do amor, não sabe, mas está morrendo! Por estar perdendo o melhor da vida, por não estar vendo Que essa é a melhor saída! O amor é lindo, mas também pode te fazer amar o feio! O amor é grande, é terno, é ‘vestido’, é eterno, é tudo...! É quem você está pensando, quem você menos imagina... E pode ser quem está aí mesmo do seu lado! O amor está do seu lado e te prova se você lhe der uma chance! Ele tem prova, palavr

NA PATA DIANTEIRA DE UM ANJO

  Ascendam as escadas pro sol Ao encontro de 'eus' ou pelo menos do seu vulto ou vácuo divino  Das mariposas tontas a cantar a selva as pampas às campas ou cemitérios...  Não adentaram os peixes errantes sugados pelos ralos de condomínios  As turbas ou turbantes elegantes sussurrando guerras pelos montes aos montes,  Pelos nortes, distantes e com gigantes moinhos! É do Oriente a paz que chega e se sente como nunca deixou de ser  É messias a solução, não é tanque, não é fuzil e nem aperto de mão...  O sublime se faz na indireção,  alcança as mentes já possuindo algum coração!  A pata dianteira de um anjo, eu seguro até alcançar a trégua.  Da lua avisto a nossa casa e os destroços de outras relações...  Abrigos nucleares anti-bombas anti-tédio e anti tudo...  A menina me traz uma rosa, a tragédia deixa Roma em polvorosa e Pompeias pavorosas  Último ato, acaba o mundo, dar cabo ao mundo, meu nome é Raimundo, sou touro valente.

POESIA MARGINAL

O cara de cabeça baixa que é culpado ou 'não'! É o cara de cabeça baixa para não encarar a situação! Um cara de cabeça baixa num noticiário da televisão! É o cara de cabeça baixa na ‘ocasião’ que também o fez  ladrão. 

FLOR DO DIA

Maria e seu vestido floral Revitalizando minha falta de chão Sem os jardins de um amor! Maria a flor do dia Perfumando o meu ar Que já foi de tristeza Sem a alegria desses beijos De mel!

O TREM DA MADRUGADA

Vem...! Que o trem está esperando, A saudade já vai ‘raiando’ E nossa noite quer desembarcar! Siga à bordo desse ‘trem distante’ Que só passa nas madrugadas Frias, solitárias e errantes... Onde suas rodas me rasgam, te levam E trazem em forma de pensamentos! Não posso vê-lo, mas posso ouvi-lo Como a sua voz ecoando em minha ilusão! Me siga com o trem descarrilado Nesses trilhos devaneios tortos e sem direção! Ele vai levando levitas, sodomitas, puritanos E balzaquianas... E a paz pelo caminho lhe pedirá carona! E já embarcam a professora Helane, Sua saia indiana, Adélia sem nada sob os sete véus E o afilhado de uma certa Solange com o shortinho amplo da irmã! Nesse trem sigo no vagão da loucura, Depois de passar pelo vagão da saudade E ser expulso do vagão da esperança, Mas sendo ainda o maquinista de mim! Seu destino será o meu despertar E aquele café quentinho me esperando! E o seu destino é me amar sem fazer baldeação Em sentimentos clandestinos!

MARIE AGNÉS

O meu sonho é você Marie Agnés! Te observo por esse buraquinho na parede E o que enxergo é um esplendor sem igual! Ah, Marie Agnés... Mulher, fantasia e loucura... ‘desfile de carnaval’! Sou eu o ladrão de suas lingeries também preferidas por mim... Assassino de minha vontade ‘violentadora’ ‘de você’! Ah, Marie Agnés... luxúria de uma 'cortesã bem casada', Do desamor é desquitada e és concubina do meu prazer! Devoro essas lingeries com fome de seus lábios, sede de seu suor, E o sabor é o do seu corpo! Ah, Marie Agnés, minha tara e perdição, mulher do meu irmão, Sinuosa tentação de um desejo tão ‘torto’! *Inspirado numa personagem do filme pornô francês ‘Cunhado Tarado’.

O AMOR DA MINHA VIDA

Quem será o amor da minha vida?! Depois de tantos enganos, tropeços e desencontros... Depois de tantas emoções, ilusões, perdas, mágoas, Reviravoltas e decepções?! Quem será essa 'figura'... esse ente capaz de me fazer tão feliz?! Eu sei que é uma mulher ou um 'anjo', uma criatura divina Capaz de transformar minha vida, realidade  E até de realizar os meus sonhos! O amor da minha vida me levando a cair de paixão Inferno de amar ou um 'paraíso real'! É uma pessoa felizarda ou mesmo abençoada pelo Deus Que a indicou o meu amor! É uma pessoa amiga que me entende, enlouquece, acompanha E até exorta! Eu penso que já estive com ela ao meu lado, mas nunca tive a certeza... O amor da vida de alguém, penso que sou, que já fui e ainda serei! Numa busca que se dá pelos beijos e que muita das vezes(na maioria delas!) Se estende até a cama! E que parece findar num gozo mútuo abastecido pelo desejo, sua fonte e sua chama! Essa pessoa talvez estava todo tempo ali e eu não a no

MAR

Eu de frente pro mar a relaxar Nos meus pensamentos! Eu já dentro do mar a me banhar Neste momento! O mar salgando essa areia E a gente bonita no sol! E o vento que bate na gente Nos deixa contentes e nos leva ao ¹lençol! Como é bom navegar num mar de rosas Como é bom esse amor com calor de verão! O mar de azul infinito sob um céu tão bonito Com as garças do amor! No mar te beijei tão molhado E a água salgada te deu mais sabor! Como é boa essa brisa ‘faceira’... Como é linda a morena praieira Que no meu mar se banha de amor E se afoga em prazer!                                                                                                                                                ¹Lençol de areia.

POESIA SEM AMOR

Como fazer poesia sem falar de amor?! Como não ligar duas coisas que se ligam... E que de tanto que combinam 'quase rimam' Como um flerte, abraço, beijo, momento e calor?! Como falar de amor sem citar uma paixão...?! Que também envolve calor, corpos e furor Combina loucura e lucidez, amor e dor Escrevendo as próprias 'regras' e leis da atração?! Como fazer poesia sem falar de amor...?! Como faço amor sem que me venha um poema... Sem transformar o doce gemido em um tema Dedicando-o a deus Eros em forma de louvor?!

O AMOR VERDADEIRO

Quem será esse tal 'amor' que todo mundo fala, Todo mundo vive, morre, faz, 'escreve', sente?! Menina, mulher, Deus ou alguém...! Me ajude a acreditar nessa ‘entidade invisível’, Porém tão presente! O amor verdadeiro...quem deveras sente?! E que só existe nos sonhos de quem acredita Em suas juras... São tantos amores, vividos, perdidos, sofridos e bandidos! E eu queria apenas um motivo para amar ou mais do que isso... Sou um incrédulo que já foi condenado ao ‘inferno de mar’...! Convalescendo de amor em sua fase terminal no ‘cair de paixão’! O amor de mãe, de Deus e de amigo... Inabalável e incondicional...! E que no meio dessa guerra me estenda a mão com sua verdadeira paz! O verdadeiro amor, um amor verdadeiro...! Mas não basta só acreditar, falar ou pensar em amor  De qualquer que seja a natureza! É preciso praticá-lo nos atos ou numa ‘cama redonda’...! Num suspiro ou num bradar! Eu sei 'quem é' esse amor...! Esse amor é tudo que esse ‘todo mundo’ precisa  Pa

DOS DIAS DE JUVENTUDE

E lá se são os meus dias de juventude... E agora embarco na maturidade me perguntando:  'Quem dessa Terra Encantada eu devo levar nessa viagem'?! Com certeza minha poesia, minha guitarra e os poucos amores maduros  que colhi nessa fase áurea de aurora da vida e de uma longa primavera! E deixo para trás sem pensar, os inimigos espiritualmente imaturos,  As espinhas, as frustrações e outros problemas que não têm tempo ou idade! E peço a Deus, que com certeza é um ‘eterno jovem’, que a alegria nunca morra, E também me acompanhe dente essas ‘marcas de expressão’! E espero encontrar um trabalho que me enriqueça com o que me bastar, E no caminho sempre encontre essas normalistas... seus livros, risos, parangolés e ‘frisos’  Tão joviais como Paula e tantas colegiais que também tanto contribuíram para a minha ‘formação’! Dos dias de juventude me restam os sonhos que nunca envelhecem E a esperança que é a última que morre, mas comigo sempre se mantém viva! Fica para trás todo um caminho

PRA QUE SER POETA?!

Ser poeta para escrever ou transcrever Os próprios sonhos e os alheios! Ser poeta é um ofício que se aprende vivendo, Sorrindo, sofrendo e ‘não aprendendo’! Uma vocação dos apaixonados e delirantes! Um dom que se recita e um trabalho que só se faz Com alegria! O céu, o mar, o sol, a chuva...tudo isso é o ‘porquê’ De ser poeta! Algo para o qual não há um ‘porquê’... é como amar, Basta ser ou não ser, essa é a questão! Um filósofo, ‘topógrafo’ e ambientalista amador... Amante por natureza, ‘das naturezas’, por vocação e excelência E com especialização na ‘área do borogodó’! ‘Pra que ser poeta’...?! Perguntam e se perguntam os incrédulos, velhos políticos, caçadores de pássaros, Pessimistas, juízes e críticos(de plantão!) Eu sou poeta, e logo sou tudo não sendo nada! Sou louco ou artista, rima e ‘linguística’, mito ou ‘alma penada’! O poeta com os seus jardins no deserto, estrelas ao alcance e no bolso,  Descrença na ciência dos homens e parceria com os deuses! Um poeta e eterna criança,

COMO NÃO SE APAIXONAR?!

Depois daquele dia, daquele beijo, Daquela sensação e dessa lembrança Que ficou do que marcou?! Como não se apaixonar por aquele rostinho, Aquele sorriso, aquele jeitinho E tudo que tudo isso me representou?! Sim, me apaixonei e agora não sei Onde tudo isso vai dar! Eu sei que ela é linda, que tudo foi lindo, Que o amor acontece e não sei como haveria De não me apaixonar! Como não se apaixonar por aquele vestido, Aquele salto, aquela noite, por esse dia, data, hora Onde de repente tudo ficou tão bom... esse mesmo ‘tudo em volta’  Com as borboletas no jardim, 'na barriga', as estrelas, anjos e serafins,  Os pássaros nas árvores, as próprias árvores, a nuvem que passa,  A chuva que caiu, a pedra que rola e a que topei, uma linda professorinha pernalta Com seu uniformezinho completo que embarcou no ônibus  E nem olhou pra mim... o 'motorista'... e o tudo mais?! Como não me apaixonar pelo sonho naquela pessoa se realizando Ou só a ideia daquela presença?! Como não me apaix

NUM PAPEL PRA PRESENTE

  Aí vai o meu coração... Embrulhado nesse papel E amarrado com o laço que nos une!

A PEDRA QUE EU TROUXE DE TOMBOS

É a pedra que achei naquela cachoeira E trouxe de souvenir! 'Pepita', 'malacacheta'... Que leva o brilho de seus olhos Num cristalino tão sereno...! É pedra que rola das encostas Quando está chovendo! Levo essa pedra junto com o seu amor, Sua menina e seu sabor! Um dia retornarei a Tombos e suas estradas  Tão distantes ou apenas farei de sua pedra Um enfeite em minha estante!

ADRIANA(DIDI)

  Ah, eu queria uma Adriana pra mim! Com esse mesmo jeitinho e sorriso E que fosse bronzeada, 'assada' ou assim! Com esse gostinho que eu só imagino! E aquele cheiro que posso até sentir... Num short clochard ou vestido fino! Aquela de tempos que não tenho mais! De um passado presente na lembrança... Morando aqui perto, em frente ou tanto faz! Ah, eu queria uma Adriana pra mim! Com traços de uma linda deusa tupi... 'Loirinha-serafim' e bem sendo afim!

AMOR

É só de amor que eu preciso e mais nada Já que isso é tudo, tudo que se precisa, Necessita, constrói, completa ou ‘só edifica’! O amor como uma necessidade básica E ‘fisiológica’...! Movendo barreiras, transformando vidas Ou apenas instantes num passe de mágica Movido no olhar, num só movimento,  Num arrepio a lhe denunciar! Não sei o que seria de mim, de Camões E tantos outros sem isso! É só de amor que se vive, que se faz... Quando o faz... É por amor que se luta, se consegue,  A Terra gira, o sol brilha e Deus é por nós! O amor vence ou só convence e traz a felicidade... É só dele que eu preciso, é dele o meu sorriso, Meu sustento, minha base, meu alento, minhas convicções, Crenças e meus argumentos! O seu nome dou para uma rua orlada de jardins E um mar e horizonte de rosas mais adiante! É de poesia o meu castelo e de amor um Reino inteiro! Com o amor eu me garanto, não caio se caio me levanto, Caio de pranto por ele, por quem também posso e possuo tudo Tendo o bastante, sendo feli