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Mostrando postagens de junho, 2021

MULHER

A magia que minha vida encanta! A alegria que nunca deixa de ser criança! A mulher dever ser adorada, respeitada e devorada! É o néctar dos deuses e uma própria deusa De carne, osso e amor! Às vezes vítima e às vezes vitimando de paixão! Poesia mais que divina e musa de canção! A mulher é tudo e nada se ela quiser! Escravagista e feiticeira Que me tem aos seus pés!

BELSAZAR

Aquele tempo que passou Foi bom porque passou E o que está por vir Pode ser melhor ainda porque também 'ainda' não chegou! É uma dura realidade que me serve de chão batido! É a dura incredulidade que amolece o meu ânimo E me mostra um novo Cristo sem paixão! Me redimo do que penso dando ouvidos Aos meus instintos de sobrevivência Que me atiram nos braços da fé...! Me livrando da espiritual indigência! São tempos impossíveis onde se é preciso Considerar um xingamento e desconfiar de quem ama! É preciso muito mais do que um verdadeiro amor Pra se construir uma canoa e nossa cama! Me afogo num azul-marinho com as sereias felizes Utópicas, coloridas e a beleza! Desejo Lili sambando não sei porque  Com aquela camisola da maternidade... O desejo é uma regra no manifesto do meu Novo Brazil O brado retumbante não passa de um rompante De uma empolgação de época! Do suor do meu rosto comerei o manjar da mesa de Nabuco Após decifrar seus sonhos mais sapecas!

A PAIXÃO NO OLHAR

Ela tem a paixão no olhar... E por mais que se tente, se esquive, Não se tem como escapar! Paixão essa que só num olhar consome! Que feito rapina visualiza, hipnotiza Pega, mata e come! O olhar da paixão é um olhar abrangente Vê o seu alvo, as possibilidades, o futuro, Mas não vê barreiras, não mede esforços Ou consequências! Meu Deus, ela tem os olhos da paixão! Que é de um vermelho-fogo, sangue E que não vê mais nada, não respeitam nada E nenhuma lei a não ser a da 'atração'! Ela tem a paixão no olhar, mas talvez nem se dê conta disso! E talvez somente eu veja com essa minha 'cegueira de amor'! É preciso cuidado com quem tem a paixão no olhar! Ele ou ela não veem e não sabem o que fazem! Não podem ser penalizados, culpados, responsabilizados E nem compreendidos! É uma pessoa 'infeliz' apesar de seu sorriso e um louco Que sabe de seus riscos! E quer te levar junto, te consumir, possuir E na paixão que carrega, te fazer cair!

VANDA

  Por trás dos óculos de Vanda me vejo Cirandando com as meninas de seus olhos! E não acredito no que vejo Quando um amor correspondido é refletido Naquela lente escura! Seu conjuntinho de moleca, suas saias de igreja... Sua casa na esquina da minha, seu sorriso é sua beleza! Queria vê-la por detrás dos óculos, morena com sua boca pequena Se deliciando com esse poema! Vanda casada, prendada e tão 'dada'! Sobe a rua cinzenta de saia marrom, Dorme nua e molhada na minha descarada ilusão!

SE DEIXAR COM O AMOR!

Tudo acaba em flor, Em samba, pizza, guaraná, Champanhe, caviar e cama! A vida fica desenfreada  Podendo perder o controle Em vias-crúcis e paixões Onde apontam pessoas 'certas-erradas'! Se deixar com o amor Não se sabe onde pode parar, Mas não sei se 'quero parar'! Adélia pode virar uma Santa, Os deuses, vagabundos E o sentido deixar de se fazer ou existir! Se deixar com o amor Pode acabar em choro, tragédia, comédia E poesia! Pode não acabar e perdurar por toda uma vida! O impossível se realizar, uma ferida cicatrizar, Um dia de chuva ser o mais feliz, A primavera um ano inteiro durar! Se deixar com o amor aquele alguém pode retornar! Fica assim: Tudo é belo, tudo eu quero, faço e posso! Pois se deixar com o amor as orações são ouvidas, As cartas respondidas e perdoadas as dívidas! Pois deixando com o amor Tudo fica aos cuidados do coração!

MULHER-DIABO

Como duvidar desse sorriso...?! Não acreditar no que sai da mesma boca, Não desejar de seus beijos E não se trair ao cair na tentação?! Ela sabe muito bem o que faz... Principalmente nas horas que parece não saber! Me tem sob controle e o total controle do meu senso... De ridículo ou direção e de certas funções ou reações do meu corpo, Se instalando na minha mente onde se faz deusa onipresente Arrebatando e tragando minh'alma! Isso é amor, paixão, loucura, qualquer coisa... Desde que seja com ela! Isso tudo é ela e eu não sei o que será de mim! Começou com um olhar e conduzido por um beijo Fui parar numa cama onde se deu o começou do meu fim! A mais doce perdição e a mais 'irresistível e adorável' condenação Pela deliciosamente mais vil das criaturas! Aquela a qual eu amava e amo, pintada de batom,  Trajando vestido e munida de grilhões! Me entrego e de todos os sentidos, o que mais 'faz sentido'  É aquele que se permite ao tesão! Finjo que não vejo, não ouço e não

O EXPRESSO DO AMOR

Sigo à bordo do expresso do amor De onde da janela se poder ver os lírios De Shangri-la! Piuí, aleluia...! Cantarola e apita um coração! À bordo do expresso do amor Que segue nos trilhos e a trilha de um desejo, Mas sem andar na 'linha da razão'! Expresso do amor e do qual o meu destino é você! Com um horário a cumprir e sem nada a perder! Expresso do amor que aos beijos descarrila Em suas curvas! Com vagões de alcova  E essa carcaça servindo de carvão para a paixão!  É o expresso do amor e da estação das flores! Partindo de um olhar, cruzando  E fazendo baldeação em tantos outros, Mas com sua parada final em nossa eternidade!

É POR ISSO QUE SOU POETA!

Quando admiro sua beleza, Porém com simples palavras Não consigo descrever! E quando sinto e vivo o nosso amor Mesmo quando meus atos Não conseguem convencer! Tentando viver uma triste realidade Me lambuzando de uma doce ilusão! Rabiscando nas linhas tortas de Deus Ao crer sem ver sangrar o seu coração! Quando num campo de batalha Penso em plantar a paz! E quando pego uma rosa E até o espinho me apraz! É por isso que sou poeta E na linha do horizonte escrevo o futuro! É por isso que sou artista, Mas minhas obras primas são como as pichações Por esses muros! Anônimo, louco, errante, incompreendido e feliz! Cristão, falso demente, filho da mãe, 'da outra',  Rima, métrica, ângulo e bissetriz! Quando falo sobre a Rússia antes de varrer o meu quintal! Quando falo de duendes e daquele pobre menino no sinal! Sou poeta, sou do povo, de domínio público, Sou mais um e nada sei! Reescrevendo a vida, rasurando a morte, Voltando a ser criança e me autoproclamando rei!

CADA GOTA

Quero o toque de sua mão E o beijo de sua boca Quero o seu cheiro no meu quarto E de seu suor cada gota! Com as nuvens voarei Em seus braços de amor E com o seu suco delirar Entorpecido com o seu teor! E de seu amor concentrado Com o mel gostoso de paixão! E pela boca molhada sou devorado com tesão! Você em meu coração é um clamor Desejo lambuzado com beijo. Seu carinho me desperta no café...! E seus olhinhos com o brilho de mulher! A gota de suor desliza sobre a formosura Desse corpo escultural! É menina, é fêmea! É delícia, é sensual! Cada gota vai enchendo a minha taça de alegria! E do meu prazer o mel gostoso jorra em mim! E nela transborda a vontade de beber!

POEMA EM TERGAL 2

Eu queria ser uma linda normalista...! Aquelas de blusão com cinto na barra, Sainha plissada, sapato-boneca e meião! Seria uma linda normalista não pela profissão, Pela carreira, mas sim por aquele uniformezinho, Sua beleza e vocação pra encantar! Queria ser uma normalista com problemas de normalista Que incluem o vento na sainha, provas finais, D.R com namoradinho e a lama que possa respingar naquele meião! Marchando com galhardia em pistas fechadas em dia de Parada,  Sobre trancos(de ônibus), barrancos, gracejos, passarelas E vácuo dos automóveis na calçada! Uma linda normalista de mãos dadas com uma coleguinha... De saia rodada, 'dobrada', masturbada , adorada de cima a baixo  E tendo o mundo aos seus pés com sapatinhos-boneca! De algum colégio tradicional, Instituto de Educação, Embarcando e 'se abarcando' por estar de saia, por ser mulher,  'Ter cabelo na cabeça' ou só por causa daquele cintinho dividindo a barra do blusão! Aquele uniforme não tem borogodó.

O LAGO DOS CISNES

O reflexo dos olhos dela O frescor de um sereno matinal! Beleza tímida e selvagem da gazela O sabor de um lábio jovial! Bebo das águas passadas e presentes Do lago mais saboroso e cristalino no qual o reflexo é reluzente Do meu doce amor de menino! E lá vem ela provar da primavera... Se banhar no doce orvalho do prazer E se afogar num mar vermelho de paixão! E então navegaremos juntos rumo a novos horizontes Dourados e ardendo em nosso verão! Bebo das águas futuras dessa certeza De um amor profundo e oceano! Que deságua num lindo lago cristalino E dos seus lábios de água doce me banhando!

A EXISTÊNCIA DO AMOR

Pois é, o amor existe! Pergunte a Deus, a lua e a um poeta... Seja insistente, seja feliz e nunca triste! Siga o cupido ao lançar sua seta! O amor existe e vou contar quem me disse: Seu jeito, esse olhar e sua boca inquieta! Fazendo com que o meu amor investisse E fizesse de você, seu beijo e nossa vida, minhas metas! Foi esse amor que existe e fez com que eu visse O que a boca não fala, os olhos não veem e a razão veta! Algo que de tão inexplicável, jurava que não existisse! Algo adormecido e que aos beijos se desperta! Uma coisa linda e 'a olho nu' quando a despisse... O amor existe, é um milagre, a maior das descobertas!

AINDA SOZINHO

Desenho tuas curvas nuas Em um quadro em pensamento E que coloco suspenso Na parede de um tálamo Dessa sensação e tais momentos! Doces lembranças daqueles beijos, Muitos 'roubados' ou até daqueles tapas levados! Um lindo sorriso tatuado na ideia,  Tantos beijos estampados na face  E o seu corpo 'conservado' em vulto! Fui além dos limites e das anáguas... Redescobri a vida quase perdida Até encontrar a sua direção! Hoje me limito ao lamento e choro das mágoas. As noites mais escuras e um dia tão nossas São passadas em claro, mas na 'companhia' da solidão! As flores ainda exalam aquele seu perfume...  fedor magnífico! As estrelas não cansam de te esperar E meu peito ainda guarda a sua vaga Mesmo que o desespero tenha tomado o seu lugar! Mas não adianta pensar, falar, chorar, morrer...! Procurar ou inventar desculpas ou culpados! Insistir no que já está acabado! Se o erro foi meu vou 'acertar' em admitir, Se o erro foi nosso, juntos poderíamos corrigir! Mas

AS FLORES DA MULHER

Está em seu jeito, trejeito, sorriso e esplendor! Está no mel de seus beijos, traquejos,  Nas pétalas de sua delicadeza e em seu amor! Estão em seus vestidos, lingeries e gemidos... Estão em seu cabelo, em sua janela E em seu mar quando rosa! Estão em seus poemas dedicados, seus enfeites('desnecessários') E na paixão como espinhos afiados! Estão no cheiro, em sua presença, em seu debutar E nas mãos de seu amado a lhe entregar!

XAVANTE

Essa ainda tão presente em meus sonhos E tão distante da minha ou 'nossa' realidade! A quem pertencerá aquele sorrisinho tímido, Aquele beijo, seus pensamentos, seus desejos E todo o nosso impossível amor?! Adélia, minha musa de número 10 num 'panteão de novecentas mil'! Beatrice Du Portinari, Eurídice, Eva ou 'Messalina'! Ai, Adélia...! Ainda tão presente em meus pensamentos ou devaneios Onde estás sempre nua, onde é mais bonita que de costume, Onde és 'real', amada imortal e 'canonizada em vida'! Um amor platônico, poético e infantil! Uma possibilidade se existisse alguma chance nessas mesmas novecentas mil... Uma ilusão que gosto de acreditar, uma felicidade se viesse a se realizar! Nós dois, uma casinha nas montanhas, de mãos dadas na praia Ou apenas sentados lado a lado como um perfeito 'casal de desconhecidos'! Adélia dos poemas que dediquei e que junto com o meu amor os apreciou! Dos cabelos encaracolados e negros como a asa da gra

O AMOR NÃO TEM SENTIDO

Não tem lógica, não tem moral... Não tem porque, é um mistério, é qualquer coisa Ou 'sua' razão de ser! O amor não tem sentido já que desfaz de muitos deles Começando pela visão! O amor não tem sentido apesar de ser um sentimento E entorpecimento na forma de paixão! O amor não faz sentido, mas se faz! Não se sabe a origem, o dono, a causa, o paradeiro... O amor está no ar, nos corações e no mundo inteiro! Onipresente, independente, livre, universal e incondicional! Não tem enredo, não tem lei, mas está escrito nas estrelas! O amor não tem sentido, mas pode dar sentido a vida de alguém... O amor não faz sentido porque quem ama não sabe o que faz, fala, Às vezes não sabe escolher, mas sabe o que quer! O sentido do amor é o mesmo de um sonho! O amor nem sempre se entende... se 'subentende', nos submete...! Não fala, mas se mostra presente, é uma descoberta, uma suspeita, uma afirmação E uma felicidade! É o maior dos sentimentos que às vezes se mostra em pequenos gestos. O

SOL VERMELHO

Um sol vermelho vai sumindo no oeste...! E neste sol vermelho ela também se vai sem dar 'adeus'! A passarada se recolhe e a noite dá o seu ar! Neste mesmo sol vermelho que amanhã torna a alvorar! Cheiro o seu cabelo cintilando em dourado...! Adeus ao sol vermelho nesse crepúsculo também nosso! Se chega a meia-lua triste de um romance 'inacabado'! Sol vermelho de oestes e heróis com seus chapéus! Um sol vermelho indo atrás dessas montanhas verdes! Sol vermelho, meia-lua, médio oriente, Saara Ocidental,  Odalisca e sete véus! Sol e Mar vermelhos, meridiano, icariano, intocável, adorado, dourado  Ultravioleta e de bronze! Sol poente, onipresente, imponente, extremo oriente,  Nascente e imperial lá no Japão! Adeus sol vermelho, mas não esqueça do amanhã...! O sol fica vermelho para a escuridão da noite se chegar! Trazendo um sol da meia-noite que já nos cobriu e 'encobriu' por inteiro  Em seu véu de neon e de luar!

LAMBE-LAMBE

Nesse retrato toda prosa...! Sorri para o retratista, 'pra mim', Pra vida ou pra quem passar-lhe a vista! Nesse lindo 'lambe-lambe', A menina mulher do romper  rosa,  Da pele mulata e sorriso em giz! Me ensine a ser feliz como manda a eternidade No sorriso dessa foto!

COISA DE AMOR

Me sinto estranho com os pés nas nuvens  E a cabeção não sei onde! E não estou bem se não tenho aquele alguém E meu desespero não se esconde! O médico não soube explicar  Porque 'logicamente' não há explicação! E enquanto isso sigo 'sofrendo'  Sentindo no peito a estranha palpitação! Não sei o que que é, mas sei que 'só é' Quando a vejo! E é uma mistura de calafrio, calor e nervosismo, A sensação naquele beijo! Procurei em vários livros, mas só nos de poesia Encontrei a resposta que precisava a respeito do que sinto Que é só uma coisa(muito especial) de amor!

A SAIA DA IRENE

  Apresento-lhes a saia de Irene! Feita de pano como qualquer outra Mas com o lindo detalhe de 'Irene'! Que também é estampada e não tem fundilhos... Que me foi apresentada numa tarde Feito um manto de musa vespertina! E que para o meu 'solilóquio de prazer' Foi me servindo de lindas 'cortinas'! Vistam a saia de Irene só uma vez...! Pra saber, experimentar ou 'tê-la'! Feita para se usar com seus colares Pra se andar na orla ou nos quintos lunares! Sirvam-se do parangolé de Irene! 'Saia' para os desprovidos de teso E que não passa de uma vestimenta Pra quem poesia não experimenta!