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Mostrando postagens de julho, 2022

GISELLE MA BELLE

Toda de branco na rua e na chuva... A chuva passa, estamos na fazenda! No sapê, pau-a-pique, varanda ou tenda! O tempo volta, és rainha e come uva! Cansada de uva ou qualquer oferenda Vai pra taberna sem pelica ou luva Serve bom vinho a quem deseja a 'vulva' Virando a mesa agora é uma 'parlenda'! E se transforma em fada ou até odalisca... Depois sereia até querer voar! Se torna a estrela que para mim pisca! Colegial que sabe namorar... Chuva caindo, o arco-íris que se risca! O nosso amor... até o sonho acabar!

'AGENTE ESTRANHO'

Quando a paixão me pegar... Espero estar pronto para o que esteja por vir Espero suportar, sobreviver se vier a cair! Quando a paixão tornar a me pegar Eu quero estar preparado para 'o que me der' e vier, senti-la, vivê-la... E mesmo sendo muito forte que eu também tenha forças para contê-la, Domá-la em meus braços! Meu peito já está aberto, coração propício, corpo sujeito, alma entregue, Destino ou sorte selados! A paz do espírito também se comprometendo, o juízo se perdendo, Qualquer sentido já não obedecendo e somente com a lei da atração A consciência está se comprometendo! Quando a paixão vier me pegar estarei desarmado munido apenas com a fé na palavra de quem a trouxer... Uma presa fácil, sedento e tentado ao fruto que essa serpente me der! A paixão pega, bota de cama(atira nela)... atira na chama, ateia, se incendeia, ensandece, fere, inflama,  Apetece, envenena, entorpece, adoece, aperta, comprime, oprime, rasga, aviva, confunde, corrói, desconstrói, mas também faz ama

'BODHI POETIKUS'

“If the doors of perception were cleansed every thing would appear to man as it is, Infinite". William Blake Fecho os olhos e vejo brumas ao redor de Brahma... Brumas nebulosas e purpúreas em pupilas que se dilatam ao mesmo tempo em que relaxam  Sob a mente e universo e esses versos que também 'se dilatam' ou que se expandem e definem o coração de um sol em eclipse... Elipse... Armagedom?! Apocalipse?! Só um lindo arrebol que me traz um novo horizonte ao final de um arco-íris! Medito e transcendo... Me elevo e conecto aos astros em uma navegação astral que me eleva leva deixa leve e lava a alma...  E pequena se torna a burguesia que avisto de longe se consumindo por sua 'razão de ter'! Largo tudo em minha caminhada etérea, elíptica, fora de mim E na divina concepção de psiconauta e satélite do ser! E tudo é tão estranho, 'lisergido', lindo, delirante, 'learyco'...! E levitando como uma bolha de sabão já me aproximo do sol e me desfaço antecipando um

ELISÂNGELA COM 'Z' DE ZANZA

Ó mulher anjo cultuada em livros! Que se faz tão linda e real num sonho Que me traz paz com esses lindos risos 'Linda unicórnio' ao sol de um 'entressonho'! Sobre um lindo arco-íris no céu ou 'nos vidros'! Brilho espectral prum dia tão enfadonho! Ó poesia que me traz sorrisos... Gnoma esotérica, seu 'signo inconho'! Musa apolônia... aquele seu corpaço! Ninfa que nessa selva, leve zanza Entre concreto, vidro, pau, pedra e aço! Em Zanzibar temos aldeia e 'banza'!  Uma princesa lá do seu terraço...! És Elisângela com Z de Zanza!

ACORDE DE TRISTÃO

Deusa do meu amor... Sentimento inesperado habitando e agindo em lugares até então inóspitos!  Fugaz... paixão metida a solução, mas de vez em sempre mal resolvida!  Vida... é assim mesmo! Estrelas, astros conspiram, nos confundem e ainda não ajudam a entender!  E então sobra pros entes que inventamos...  Seres mágicos, duendes fadas elfos gnomos... todo um panteão místico para explicar  Algo que é muito mais físico, carnal, fatal, corpo, alma, mente, coração e sal! Salgadas ideias e adocicadas bocas entrelaçadas...  No meio de tudo dois corpos incautos julgando saberem o mesmo tudo até se verem sem saída e com a única opção de entrega! À gosto fica um banquete com a participação da chama da vela se propagando ou também entrelaçando com a paixão  Que espalha e dilacera... parte um coração e faz com que seu demônio logo se venere!  Veneramos e vemos no que damos... o denominador formado pelos dois corpos em um! A defino com um poema sem palavras... amor, a melhor delas, a mais adequada,

RONDÓ DA GARRINCHINHA

Ouvis o canto da garrincha Entoando sua ternura! De um peito tão pequeno que incha Quebra o silêncio com candura! Um galo canta, égua relincha... Lembrança do campo perdura! Ouvis o canto da garrincha Entoando sua ternura! Trazendo paz e o que destrincha Quebra o silêncio com candura Em bando e não perde a ternura!  Não semeia, sega ou 'pechincha'... Ouvis o canto da garrincha!

PENSANDO NA VIDA

Neste exato momento em algum lugar existe alguém amando Ao mesmo tempo em que alguém pode está sofrendo, um outro morrendo E nascendo mais um! Em algum lugar um rio passa, o sol também brilha ou pode nem ser dia... Pode ser verão, alguém completa uma 'primavera' ou pode estar chovendo! Alguém ganha, outro perde, um tenta, lamenta, não aguenta, consegue, resiste, persiste, insiste, Pensa, existe ou se entrega de bom grado! Em algum lugar alguém no mundo também deve estar pensando 'se conectando' ou 'deixando pra lá'! Deve existir um outro eu, uma outra vida, outros dilemas, outra chance, outros eles, ela E você querendo saber mais de mim!   Um barco e a vida que segue... ondas que vêm e vão, as nuvens passando no céu, mas a Palavra não  Tudo pode tá correndo bem para alguns e muitos esperando em vão! Alguém pode estar odiando, alguma mágoa passando, alguém 'pode estar desconfiando', Tentando dizer, se aproximar e estar me amando sem eu saber! Alguém que l

A CAMISOLA VERDE CETIM

Bianca Marques vestiu uma camisola verde cetim... Foi nos meus sonhos, mas foi pra mim! Me mandou uma foto de tal peça... e o resto não me lembro! Mas sei que é amor... o amor âmago, pétala e flor!  Agora as hóstias e vem um beija-flor, querubim, olor...  Tudo em jasmim, tudo acaba em flor!  Nosso querido encontro marcado e desmarcado, fica na mente brilhando,  Fica em recado.  Tudo azul, mas a camisola é verde...  Quero paixão de enfeite para os meu dias assim!  De camisola cetim, tudo alegre, tudo serafim.  Bianca ser afim!  Não sei... mas sei que deu em paixão a conclusão de quimeras mil  Que alguém ensina a procedência de outras eras. Um fluxo mental em carnaval que se acumula, mas ainda nem é primavera!  Carnaval sob a camisola... beijo que vem da boca!  Um jasmim.  Aquilo é barro é argila. é tudo pronto... pisamos o 'céu batido' para encontrarmos deuses implícitos  Num panteão do borogodó!  E seus escritos subliminares só compreendidos por quem sabe o que é paixão!  Seus

O SERESTEIRO APOCALÍPTICO

Um luau atraindo o astral... Mas só participa quem tiver os pés no chão  Nessa areia... assim falavam a sereia e o Dom Tatuí! Elefantes errantes, um nó de gravata, a girafa, o pedestal...  Os loucos bons vivants cidadãos comuns de lugares equidistantes  Reinos assim que não contam os livros bons livros lá na estante Seresteiro apocalíptico plagiando Nero... Ou uma pessoa qualquer que de nada queira saber! E o poeta caramujo com uma nova árdua missão...  Descobrir o mundo!  'Esse mundo não é mais mundo'!  Lhe disseram que não era dele...!  Era só uma passagem, buraco de minhoca, topada no infinito sideral errante!  Vai caramujo!  Mas se não quiser, se encolha nesse chão!  O chão que se abre em metáfora.  O céu também... ó lua, ó dia, seresteiro canta a melodia para o seu bem numa janela da alma  Numa cidade pequena que ainda não avisto!  A bela desce da janela, se abre uma porta. O amor chegou! Elisângela Lili Lilith Vênus do Muriaé... Meu cachimbo de ouro com brasas de bolha de

DE VOLTA AO OLIMPO

Ela voltou para aquele seu 'Olimpo' Após uma breve aparição dentre os sonhos desse mortal! Voltou para brilhar junto dos seus... Outros astros, estrelas, musas E 'a direita' do próprio Zeus! No meio dessa multidão meu rostinho, Louvor, fantasias e admiração tão insignificantes... Para essa estrela de 'sexta grandeza' Em sua magnitude ou classe a que pertences! Esse mundo e 'vida' são reais demais para você! Ela ascendeu, resplandeceu, das cinzas renasceu... Reapareceu, 'se reapresentou', reestreou com a velocidade Do 'apertar do botão' de um controle de televisão! Sua majestade de 'Vênus Prateada', lorelei, Iara, Ninfa que agora sobe o monte com o seu pastor! Sem olhar para trás ou para baixo abandona esse Orfeu Para viver ou representar outras vidas, novas odisseias,  Belas aventuras, amores inventados, tragicomédias e seus desfechos! Esse 'primeiro céu' não é o limite para essa semi-deusa, estrela Que parece não temer a

A LIRA DA PAIXÃO

Essa que também é mais um sentimento Também no ar vindo como um furacão Chama que se espalha vindo lá de dentro! Age feito amor, mas sem contentamento Febre e furor que atende por paixão!

A SAIA DA IRENE 6

De Maricá para o vasto mundo... Poeticamente revoa Irene Com sua saia esvoaçante  Com palmeiras verdejantes Onde canta o sabiá! Irene... filha de Zeus com Têmis! De odu Ofun... é uma das Horas, Sua saia, seu manto, e eu o seu Homero! Que a paz de Irene esteja com esse 'mundo de meu deus'! Também necessitado de amor e mais poesia! Que as espadas transformadas em arado Também sirvam de 'varal' para essas saias...! Um simples pedaço de pano ou tecido de sonho Com muitas iguais, da mesma marca, confecção, Num vasto mundo cheio de Marias, Irenes, Dices, Eunomias, Raimundos... E para esse poema essa peça era a que faltava e a solução! Irene torna a vestir a sua saia para viver uma paixão ou morrer de amor...! Para fazer o mesmo caminho de sempre, partindo da Região Oceânica, da 'margem' ao centro da folha...! Passando pelas estâncias entre versos vinda dos caminhos de Maricá, suas tribos, trilhas, trilhos, Pontes que nos separam ou distanciam, gostos e 'odu' q

ENSAIO SOBRE UMA PAIXÃO

Não escolhi te amar... O amor é que nos escolheu! Nos apontou, nos flechou E quando caímos(de paixão) Nos acolheu! Não dá pra explicar,  Não sei o que me deu! Mas espero 'contagiar' Ou que pelo menos possa se lembrar 'Quem foi' que essas rosas lhe deu! Não me peça para explicar O que só faz sentido ou 'tem graça' fazendo, Demostrando, provando, agindo, 'curtindo',  Sentindo, vivendo! Não sei porque te amo, mas amo saber disso! Entendo os gestos que pedem 'aquilo', A boca querendo ser calada e devorada por outra... Um olhar valendo 'mil palavras' ainda que 'fingindo' algo diferente do que já se sabe! Pensamentos em sintonia sob essa chama acesa mesmo que esse abajur se apague! Razão que a razão desconhece, sábios e médicos enlouquece, não sacia, mas apetece...  Loucura santa que essa razão aborrece e Deus se compadece! O amor nos escolheu não nos dando escolha... Nos 'condicionou' sendo incondicional! Nos amamos e isso é fa

A BELA DE VESTIDO POÁ

Senhora a trajar vestido poá... Que vem e passa enquanto ele balança Na leve brisa trazida do mar! E destes pro vento o prazer da dança! O amante e criado que aqui a esses pés... Desnudos pisando nuvem e espuma Na imagem da linda deusa que tu és...! Sereia que encanta qualquer escuna! Perdida naquele 'jardim de bolas' Florida se destacando a beleza Estampa o sorriso enquanto 'rebolas'... No balancê das vestes, que leveza! Vestida pra 'causar', me mata o amor!  Desfila, esvoaça e arranca louvor!

QUE POETA EU SERIA...?!

Se não falasse de amor dessa forma; existiria uma outra?! Se não soubesse amar da melhor e qualquer forma E independente de ter de volta o mesmo amor?! Que tipo de poeta seria se não escrevesse Sobre o que vivo, vivencio ou só imagino Sonhando acordado ou vivendo o próprio sonho?! Não seria um poeta se não fossem os caracóis nos cabelos de Adélia, Aquele pégaso tatuado em Zanza, os 'dolfins' de minha dinda, Dona Helane, sua saia bailarina e 'conjunções adversativas adverbiais'(com as quais 'não me casei')  Todas essas musas para cultuar... Um amanhecer pra cortejar, a lua pra me seguir e uma estrela pra me guiar! Que poeta seria eu... se me negasse a viver uma paixão, sofrer uma desilusão, Cair, levantar ou correr o risco de morrer de amor...?! Que não conseguisse tirar algum 'proveito' da solidão, Celebrar uma insônia, zombar da razão e ouvir o que me diz um silêncio?!  Se não soubesse também 'escrever nas entrelinhas'...  Se 'soubesse escre

GONÇALVIANO

Minha linda normalista  Rapidamente conquista  Meu coração sem amor E mais uma vez em meus versos Embarca uma linda normalista! De colégio normal, uniforme tradicional... Blusão, sainha em tergal, meião... Paixão e admiração à primeira vista! Menina-mulher até se formar...! O sonho de muitas, um fetiche de alguns Mas para todos deveria ser 'algo' a se respeitar! Minha normalista linda, sorriso franco, Passo firme na cadência... a exalto vibrando de ardor! Ainda sou estudante que tenta em versos enobrecer seu pendor! Imagine aquela atriz como normalista, aquela cantora... Atendente, vizinha, prima, tia, mãe, irmã... qualquer parente! Ah, uma linda normalista que também poderia ser a minha filha(se ela quisesse!) Acordando e aprendendo cedo as complicações da vida com o seu quadro negro E sem querer ou saber, fazendo novos e velhos 'alunos' que a seguem 'em fila' por onde ela passar! Eu tenho tara por escrever sobre normalistas que lotam esse quadro das coisas mai