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Mostrando postagens de março, 2022

POESIA PELA POESIA

POESIA... POESIA, da paz de um sorriso, Da paz que eu preciso... Que mata(de amor) o meu tempo E me faz querer que nunca passem Seus lindos momentos! POESIA, que mais do que nunca Esse vasto mundo que se devasta mais precisa! POESIA, verbo, carne, paixão, consagração, Anonimato e reconhecimento! POESIA, amor, dor, inspiração, transpiração, suspiro, Alegria, 'elegia', lamento! POESIA, da tradição oral, da pedra rúnica, lascada, filosofal e hoje 'virtual'! POESIA, livre em seus versos ou presa a algumas regras,  Agarrada a um sentimento e confinada há tempos em uma gaveta Até ganhar sua 'justiça e liberdade' poética, Pra ser lida agora, ou para 'posteridade'! POESIA, épica, da história da minha vida, de origem desconhecida Ou divinamente inspirada... 'desconhecida' até ser publicada! POESIA, que penso que escrevo... que me faz pensar, logo, existir...  Que escrevo porque o instante existe, Sendo alegre ou triste... e do que penso e sonho, logo sai

À MINHA PRIMEIRA NAMORADA

Ou pelo menos 'uma das primeiras'! Que ainda mora perto daqui de casa E estando bem distante de ser a última! Ah, nossa primeira namoradinha...! Quem nunca teve uma... e a 'chamou de sua'?! O primeiro amor que eterno parece! À primeira vista... o primeiro beijo! Que é tão lindo até quando não acontece! Com sabor de fantasia e inocência... Essa em questão era um 'pouquinho mais velha'... Com um casal de filhos da minha idade! E a 'peguei' ao dispensar outra mais velha! Namorei muito e escondido em meus sonhos...! No intervalo entre minhas brincadeiras! E nosso amor impróprio e tão impossível! Teleiófilo confesso e inocente! Culpado por 'um amor sem idade'...! Sem saber o que fazia, e gostar! Me apaixonei depois daquele lanche... Depois daquelas festas pro seu filho E rivalizei com o seu marido Que eu 'matei' com pistola de brinquedo! Tão elegante, mais jovem... e até 'rica'! Nunca a peguei, mas quase um dos seus filhos...! Sem sab

A DANÇA DAS CADEIRAS

E lá vou eu para a grande festa da “democracia”! Na qual o seu grande salão são nossas esperanças,  Ideais e nossa vida! Mas com que roupa eu vou para depositar o meu voto Naquele engomadinho que tanto falou e falou? Nessa grande festa onde já comi pizzas e marmeladas... A brincadeira principal é a 'dança das cadeiras',  Cadeiras por muitos já disputadas, 'deputadas', prefeitas,  Presidentes e etecetera e tal! Mas por favor “nobres colegas'...  Não brinquem com as esperanças do povo que é o dono dessa festa! E o presenteiem com a boa fé de todas as promessas feitas, cumpridas!

AS 'MUNHAS' DE ABU BEKER

Grão Faraó... e grãos de areia eis me aqui...! Suas incontáveis Pirâmides e pirâmicas Levantadas pelo povo de Davi! Por essas areias, dunas sem sereia, faço um pasto Com um verde que escolho da mesma grama Que serviu ao rei Nabuco! ...Donosor, donosando um mundo girando, as coisas se repetindo e eu aqui nesse quarto gozando! O Abu Be quer o seu bem... o Abu Bem e mal meu quer...! Se nascesses flores no deserto... nascerá se o Abu Be quiser! Falas do amor cantadas de longe avisto um horizonte tantas suas possibilidades... um tanque passa por cima do meu pé!  Mas deixo pra lá sabe cumé!  É paz um hino, um grito que tem que ecoar longe o Abubequer! ...Nossos ossos descansados num futuro, um tato roçado pra ter um deserto particular!  Ali uma pirâmica perpendicluar é de cerâmica, é uma rainha e todo esse pó pra limpar! Ora chego em fim num deserto sem najas ou Corazins vamos descansar e depois fazer amor...  Eu sei que a paixão tem pressa... olha aquele tanque ali de novo!  Sem binóculo eu
Vi o amor de perto e depois não vi ninguém! Ele estava 'nua'... Ela estava 'louco'!  'Eles' estavam... ou não estavam nem aí!  Só queriam amar, serem o que são!  O amor e alguém... um único ser da mesma junção!  De dois com forma de um...  Deu um com mais um e formam o 'são'!  Somos, vamos, estamos, juntos, entrelaçados!  Numa razão proporção de eis a questão...! Quando complicam e se confunde com paixão!  Os cristais da mentes...  Se vê o transparente desejo fogo iminente!  Quero luzir, mas que sua sombra esteja por vir!  Ha ha ha, é amor... a transparecer daquele ser!  Ele ou ela...  Paixão num substantivo, prazer num outro!  Femininos, extraterrestres, 'extraviventes'...  Morremos de amor! E da paixão somos sobreviventes!

JARDIM FECHADO

Sábia flor...  Nasce e se torna alguém na forma de odor... olor!  E as fontes sob metálicas pontes com peixes aquário e gêmeos... ascendentes nucleares milenares de estrelas que jazem!  E não estão aí... mas deixam esse recado em versos!  Mais um X da questão, um alvo perfeito, a seta que a certa a minha mão calejada de carregar o mundo não sendo Atlas... Sisifo  Ou aquele besouro chamado Raimundo fazendo o que pode empurrando aquele monturo em algum deserto de João e seus grilos!  É a mão que uso pra escrever, mas ainda não é aquela mão lá de idos ou também nos cafundós suspensos de Belssazar e aquele banquete!  Não a mão de Deus que pesa... como pesa... se Deus é amor?!  Agora estou num mirante que só dá lá pra fora... e vejo o que quero o que escrevo com essa mão!  A batida que vem dum samba, eletrônicas músicas samba rumba chha ch cha sei lá! Músicas 'concrete' feitas por outras mãos!  Tá tudo amplificado e complicado para a minha loucura perfeita.. ai minha mão...!  'Q

ROUPAS HERDADAS 3

Ô Jorge por que largou essa mulher...?! Nessa questão ou lingerie que me veio Meto o nariz, 'glande' ao invés de colher! Vendo essa peça, eu não posso entender... Somente amar, delirar e gozar! Ao tocá-la, e sentindo o seu prazer! Jorge abriu mão de também ser um rei... Dela naquele 'Choupal ' , 'Bojador'... Mares, trajes que nunca a imaginei! Na sacola me veio essa notícia! Com outras roupas que me serviram E essa tão leve e cheirosa delícia! Com seu xedô e borogodó inda frescos! Mesmo sendo tão vintage , demodé ... Linda em adjetivos tão pitorescos! Nela conceberam Georges, Bia... Com ela fizeram amor, paixão! E com ela aqui eu faço essa poesia! Jorge por que largastes minha dinda?! Se usaram, abusaram, amaram...! Mas n'outra sacola serás bem-vinda!

SIMBÁ, O ERRANTE

Com o amor pelo ar... vai dar pra navegar! Com sua umidade (muito)relativa da troca de saliva...!  Montantes de paixões resolvidas tesouros de Midas num baú pirata atirado ao cruzeiro do sul!  Vamos em frente enfrentar as gentes que julgam ou impeçam nossa felicidade de emergir!  Nesse submarino amarelo... nesse azul infinito de mar de rosa bonito...!  Amor pelo ar vai dar pra voar...!  Do fundo do mar para a lua que também tá no mar numa ponte aeroespacial formada por luzes água e sal!  Tanto amor, rumor de guerra que não nos atinge aflige, mas gritamos...  O solo é nosso como as conquistas à beijo e fogo!  São estrelas navegantes mil... mil uma noites rompantes Simbá, o errante e léguas e não sei quantos mais mil pés e mãos entrelaçados numa cama...!  As dores que passam o céu azul agora mar e o amor pelo ar vai dar para ancorar meu foguete em mil megatons explosões rompantes um furor ofurô.... é amor!  É um peixinho dourado, sou eu que sei nadar, te ensinei amar e com amor pelo ar v

DA COR DO BDÉLIO!

Me ponho na altura do ser...  Pensar, velejar, dançar valsa balé chá chá chá!  As alturas das agruras que fazem os 'senhores de bem'...  As casas vazias tão cheias de fartas glórias glórias amém!  Farturas que se dão caem do céu ou não...  Sou do mar sou alguém velejarei veleiro estelar ultra inframar abissal!  E us ou vou cantar... o paraíso logo ali depois desse mar tão farto d'água e luar  Para bilhar cintilar!  A luz do que ainda não sou passa um pássaro que também não sou...  Vem velejar vem pro mar velejar ver no abismo que possa dar!  Caiu do céu uma estrela para eu me fartar!  Tão farto... tão farto estou de mais nada por também ser tudo...!  Nada me farta ... tem tudo, tudo isso daí que não tens e está por vir!  O mundo é farto, é vasto e acaba agora que já me farto de escrever!

O LIVRO DE ZANZA

Acho que dava um livro o tanto que já te 'escrevi'! Te sonhando acordado a saber que eu cresci! Livro de A a Z de Zanza e E 'daquela' Elisângela! Aquela mulher anjo em figura tão pândega! Traz linda ilustração em pégasos tatuados! E um estranho 'mal de Édipo' em seus tantos shorts herdados! Cheio de fantasia ou memórias 'tão falsas'! Sobre o amor verdadeiro a seus shorts ou calças! Manual de ginástica ou de 'kamasutra' Movimento em beleza ontem... e hoje tão 'enxuta'! Da minha mãe, patroa e do meu amor, a dona! Geração Coca-Cola à lambada, e Madonna! E já daria um livro e outras histórias minhas! Que traz licorne, fada e tais 'namoradinhas'!

EMBAIXO DO SOL(ORAÇÃO DO AMANHECER)

Deus acende o dia...! As horas, seus minutos, o tempo, o verbo, a carne E esses pecadores com pecados que não se deve amar!  Lá fora ainda a guerra ha ha ha...!  Homens que só sabem errar! Eu querendo aprender a amar de um jeitinho 'de não magoe'...  De um jeito perfeito e um inconcebível a um mero amante mortal!  As luzes, seus túneis...  Estou feliz assim mesmo na medida do Deus do Impossível  Que manda acima desses desmandos de homens naturais!  Vem uma estrela me brilhar... tenta guiar nos rumos da Terra!  Política... blá blá blá! Quero falar agora daquela nossa noite aproveitando a luz do dia!  E a luz do ser sem filosofia barata comprada, assimilada, mas só pra complicar tudo!  Discutimos nossa relação, uma DR sem sentido e linda como tudo na vida!  Sua roda grande... roda motriz de universos... a Terra gira ciranda criança translação-rotação rota  Que arrotas ao inverso... ih, olha meu cometa ali!  Já perdi...! Se apagou de sua formação de gelo e luz... não era cometa er

MOLDÁVIA... ONDE É?!

Que versos saiam... brotem, emanem de mim com o suor dos poros... E o que mais para algum fim sem final, torrencial chuva num arraial!  Pise na grama... tá seca se não chove agora!  Vem da órbita um novo ser em mim...  Emanei as sequências, me pareço um serafim!  Essas nuvens tontas diáfanas... quem paga as contas?!  Ela vem de graça, o amor sou eu... o amor se dá se vai e volta!  É onda, reflexo de lua no mar prum casal se beijar ao relaxar!  E estrelas contar se o tempo não estiver nublado pela chuva que pediu aquela mesma grama seca!  Que piso caindo num alçapão me levando a outra ocasião onde tá tudo bem então! O gosto de maria. Eu gosto de maria... e tá tudo bem, vem o sol amanhã também!  Estamos a fim de dar um passeio logo ali entre as nuvens que pisamos andamos e rolamos  Quando nos amamos enquanto o mundo não acaba, mas tudo acaba num bem bom acreditando aceitando ou não...  Se dando nos dando!  As nuvens saem dos poros, um regozijar com a chuva em seu insípido calor...!  Amor

BEZERRA INÊS(PESCA E AGRONOMIA)

Agronomia e pesca. A dança natural.  As conquistas e um outro feito atemporal!  Filosofal pedra para pensarmos na vida bezerra morta Inês!  O que já é não importa... todos os amores do mundo aqui e agora... vamos pra ali ver o sol...!  Pegar o sol, andar no mar, relaxar ao velejar com as nuvens que ao vermos 'formam um barco' no desenhar do imaginar!  Paula lopes tão linda numa saia de tergal... se fosse real, e se ela ainda existir e tiver dezesseis  Apesar dos vinte tantos que já se passaram!  Amor amor amor... é isso daí vamos fazer o que quiser...! Disser...!  A água cai, tenho fé, sou levado pela cachoeira maré vou parar num rio mar qualquer  DE ALGUM LUGAR MINHA HABILIDADE É ESSSA, MINHA FELICIDADE EM EXISTIR, PÂMELA QUE NÃO SEI QUEM É TAMBÉM TAQUI!  VAMOS ÀS CÂNFORAS RESPIRAR O QUE DO AR ÉTER DO MAR PREAMAR ULTRAMAR PORTUGAL OUTRAS CONQUISTAS CONQUISTAR...!  AGORA EU VELEJO E DESEJO... TENHO A SORTE, O REALEJO, TUDO É TÃO CERTO, É TÃO MISTÉIRO É A VIDA E É A VIDA!

MASTODONTES

Pela cidade seguem os mastodontes...!  Possuem trombas, mas não são elefantes!  Azula-se o céu do brigadeiro...  Sou marinheiro não entendo disso e também não sei nadar!  Vamos pra Roma com nossas bocas grandes!  Paramos na China-ná e em Shangri-la por um instante!  As trombas d'água descem do Nilo...  Chuvas que molham o mundo inteiro caem de um céu derradeiro...  Chuvas do rio Ganges de hindus com seus corpos nus e sua fé cega!  Subia no topo do mundo procurando a verdade... vi braços e mãos dados de amizade,  Uma guerra fria finda... um falso mundo de uma falsa paz, mas com céu azulado com estrelas do mar  E luas que têm os seus reflexos num lago perplexo!

35 DROMEDÁRIOS

Eu tenho dromedários...! Pra cruzar um Nilo, Delta Mississip em chamas...! Quem me chama...?! Uma abelha...?!  Zum zum de paixão-centelha... me diz que me amas! Um canal, uma duna, um oásis de água e sal... biscoito de ambulante que legal!  É o amor que me 'chegas' com esse sol!  Viemos do Egito... eu e esse dromedário bonito!  Amor de odalisca não me belisca... eu quero esse sonho, é Sherazade!  Contando e cantando antes de eu dormir, contando carneirinhos dromedários antes da chegado do Emir!  Ele traz um alfanje quer dividir o Reino.. dividir com um dromedário... meu reino por um, dividido por dois o denominador é... Lindos dromedários...! Para um cruzeiro e cruzados trazendo a fé!  Fiéis dromedários e uma cáfila de cruzados!  1001 'viação' e arrobas de dromedários que não me deixem a pé!  Descalço 'cameltoe'... não era uma ilusão nesse deserto azul!  Um maremoto ao final da areia, conto cada grão, arrobas de dromedário... arroubo de loucura! Dromedário e agu

EXPOSIÇÃO

Resolvi te expor... Para que saibam Desse nosso amor! E exponho o teu jeito Gesto, cada canto... 'Canto' até um defeito! Tudo o que mais gosto Preferes, prefiro! Eu publico ou posto! Te exponho me expondo Não escondo o que sinto Ou 'tô te propondo'! Pra verem que és linda... E o quanto que te amo E esse amor não finda! Pra que copiem, Que se viralize Ou compartilhem... De nosso amor no ar! Que levo pra rede Pra expor... publicar!

VERSOS GEOMÉTRICOS

Morena, o seu biquíni...! E esse manequim vivo E fora da vitrine! Morena é sua cor! Produto natural... Ou obra desse calor?! Olha esse seu biquíni...! Com ele, vem e passa Não há quem não se fascine! É tão alegre e geométrico...! Em formas tão perfeitas E quão um verso isométrico! Morena, que biquíni... Biquíni, que morena! E isso é praia ou vitrine?!

VIVI

Vem mudar a minha vida! Viver de um tão lindo amor... 'Morrer' pra conta vencida! Seu xedô e fogo romano Borogodó Paulistarum E 'vestido franciscano'! Sorriso 'italo-brejeiro'... Em uma paixão tão 'al dente' E tempero brasileiro! Vem mudar a minha sorte! Mas que seja todo dia Ou até a hora da nossa morte! 'Morte mais linda que eu vi'...! No Grande Prêmio de tê-la E o amor que jamais vivi!

GRAÇAS A DEUS!

E graças a Deus por mais esse dia... Depois do pranto que durou uma noite Agora amanhece a minha alegria! Graças a esse Deus ainda tô aqui! Vivendo não importando o que passou E sim essas emoções que vivi! Graças a Deus o sol tornou a brilhar! As queimadas podem aparecer, Mas logo uma chuva vem pra apagar! É graças a Deus que 'não foi pior'... Pelos livramentos, o que já tenho... E por estar por vir o seu melhor! A obra que se faz embaixo do sol O homem com suas tantas invenções O dia de descanso e o seu arrebol! O luar, as estrelas e o 'neon'... Se saber amar, sofrer e sorrir...! O passaredo ou um cantor com seu dom! Dou graças a Deus pela poesia! A rosa, o espinho, a dor e seu socorro... Sua presença na angústia ou alegria!

COMO O METAL QUE SOA OU O CÍMBALO QUE RETINE

  Me pedir para não escrever sobre o amor É como pedir pra parar de viver... Não 'o viver'...! Não é possível, e é impossível como a vida seria Sem essa razão de ser! Acaba tudo! Para tudo...! Tudo é nada, nada seria... E o amor é para todos! Me peça tudo menos isso! Isso é muito difícil... Qualquer coisa... 'qualquer coisa' também pode ser difícil Já que amo muitas coisas...! Quase tudo que vive, que ama, quem me ama... 'Lo que come, que bebe, que da, que recibe'! Me peça logo para arrancar a mão... Mas mesmo assim ainda me restaria a outra, A mente e o coração! Mande um pássaro não voar, o peixe não nadar, o sol não arder E a primavera não florescer! É me pedir para abandonar e desamparar todas as minhas 901.000 musas! De parar de querer, desejar, gozar, sonhar, sofrer e ainda querer mais e mais! É me pedir de parar com a própria poesia e até de 'eu me amar'! Amor que tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, suporta...! Amor que é tudo... o amor quer tudo

O AMOR AINDA VAI CHEGAR!

O amor vai chegar... Não custa esperar! Só basta querer  'Basta' de sofrer! O amor já está aí E até acho que o vi! O amor vai chegar... Viva e o viverá! Com flor na lapela 'Tipo a Cinderela'! Como tá querendo Te 'surpreendendo'! E vai 'se chegar'...! Bem manso ou avançar! Quer queira quer não! De algum coração! O amor vai chegar Quando não esperar!

O MUNDO ANTES DA CRIAÇÃO DO AMOR

Só havia treva sobre a face do abismo Não existia luz dos olhos ou do sol Não existiam flores e nem primavera Sem homem, mulher... a terra era vazia! Sem beijo, abraço ou só um aperto de mão! Um 'vão', mas sem espaço para o diálogo! Sem sol, calor humano, tudo era 'frio'! Até Deus vim pra confundir qualquer gênio! Com todo o amor ágape e incondicional! Que por si só pôde preencher a Terra! Antes vazia sem 'nós' ou as 'formas' delas! Bem antes da separação entre amor e ódio Tão sem paixão, emoção ou a própria poesia!

EM LOUVOR DO VESTIDINHO SOLTO

Ela está de vestido rodadinho...! E eu tão alegre como aquelas estampas! Essas mulheres tão maravilhosas E seus vestidinhos esvoaçantes! Ela veio de vestido soltinho... E fez subir o calor da paixão! Quid mulieris ... ou melhor:'Quid Vestis'?! É da Marylin parando um metrô... De mera passante na passarela! Num vestido que ela não veste, 'investe'! Vestidinho que ela não usa, e sim 'ousa'! Rodadinho, soltinho, livre e leve! Na chuva ou na 'Fazenda Serraria'! Pesque e pague, vem e passa pro mar! Que não tem fundilhos e 'nem calcinha'! Balzaquiano, infantil, leviano... Nada inanimado ou 'parnasiano'! De Sandra Reis para ir para o seu culto... De Helane pro bar The Mill depois da aula! Da dinda do Fabiano na festa... E até da minha mãe na foto antiga! De debutante, casada ou da amante! Ela se vai de vestido soltinho... Mas depois ela volta e logo se despe! Ela quer ir com esse vestidinho Podendo escolher qualquer outra veste!

A CABOCLA DA PRAIA

Tão sozinha na praia... Tão linda, ela se espraia! Num castelo de areia És princesa ou sereia! Só, nessa vastidão Com o Astro-Rei e um marzão! Uma estrela da tela Ou do mar, e tão bela! A se espraiar sozinha... Mas não pode ser minha!

ROUPAS HERDADAS 2

Tô alegre como os shorts de Deucy...! Ou como a própria que eu nem conheci! Mas seus shorts vieram até mim... Me doando essa alegria sem fim! De abstração que em delírios concretizo... Fluorescentes como um lindo sorriso! Os amei imaginando que os vestias E onde me aliviei daqueles dias! Loira, morena...?!Não tinha a visto inda! Mas tinha certeza de que era linda! Sei que és cunhada de alguém que eu conheço E que o amor nas roupas não tinha preço! Vieram com seu cheiro, xedô e vida... E apaixonando esse filho da Cida! E aquela poesia tão precoce... Me levou a de tais peças tomar posse Guardei em versos junto com os da Vera! Te amei sem nem saber como você era... Sei que moras perto da minha escola E o amor também veio com a sacola!

'EU-POETA'

Alô mundo...! Apresento-lhes mais um poeta! Só mais um entre tantos, mais um e só Com toda a sua poesia! Um ser capaz de rimar amor com a 'dor que deveras'... De sentir os dois e ainda sorrir, cantar  E correr pra escrever depois! Um poeta cheio de amor pra dar e receber! Eis-me aqui pra cantar naquele lindo coral, Pra todo um sarau ou para um deserto Com grilos, mafagafos, cobras, escorpiões e caracóis de Adélias... Mas conseguindo visualizar um oásis e a Luz do Mundo no final! Só um poeta...! Alguém no mundo, o 'mundo pra alguém'... Alguém com uma inspiração divina, com alguma verve, Que escreve e mais ainda 'rasura como ninguém'! Que é fluente em parangolês, sabe alguma coisa da língua dos anjos E tem o dom de amar! Só isso! Quem conheceu os jardins do Éden pra poder contar... É esse plebeu, porém afilhado da Soberana dos suevos a herdar até suas peças mais íntimas... Quem estava com Ulisses em sua Odisseia, no topo do Monte de Vênus Da nudez sob a elegância

AOS VESTIDOS DE SANDRA

Como voltar para os vestidos da Sandra... Já que ela acha que exagerei na medida Com minhas('provocadas') más intenções?! Mamãe branca e namoradinha de escola! E como voltar àqueles meus dezoito... Como voltar pro seu colo e aqueles seios... Voltar e apagar de um quadro negro o que eu disse?! Ergui um templo em louvor desses seus vestidos! Lhe devolverei aquela sua apostila... Lhe compro a Savanna e a torno o seu quintal! Mas como voltar àqueles tempos idos... Reaprender tudo, menos a esquecer, Deixar de ser humano, errar e errar?! E como voltar para me desculpar... Por nunca ter querido ir àquelas festas, Ou por eu sempre ter sido convidado?! Por você inda ter o seu borogodó Ou pelos vestidos não terem fundilhos... E por sempre vir se sentar do meu lado?! E tentado pelo amor e poesia... Volto às suas barras mesmo que em lembrança E com tão 'boas intenções infernais'! Não me perdoo, e me condeno a paixão... Nosso Deus sabe das minhas intenções Você 'advinha', ma

POEMA...

Que assim como o amor, não sei de onde vem! Sei que vem e me apaixona também! Ó poema... que também vens pelo ar! Chegue até onde eu nem possa imaginar... Fazendo esse seu tão lindo milagre Paz entre a rosa, cravo, água e vinagre! Um arco-íris sobre o que deixou a chuva Uma chuva sobre o que a seca enxuga! Um lindo amor nascer e construir... Sobre o que a guerra veio a destruir! Com um lindo poema se é capaz... De ver o feio bonito demais! De se ser cego ao fazer algum bem E conseguir ver Deus ao em vez de 'quem'! Poema que é um cantar de um passarinho A madrugada, o eu-lírico ou 'sozinho'! Poema no Mandamento Maior... Poesia pra se viver melhor! Poema com o qual transcrevo sonhos Canto e espanto meus males mais medonhos! E que esse meu simples canto ressoe... Conquiste o mundo, pinte, borde, ecoe!