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Mostrando postagens de outubro, 2020

À CHUVA

Aprenda comigo a também gostar da chuva... Não se importando como ela se forma, De onde vem, como começa, porquê ou 'pra quê' cai... Nada disso! Mas sim porque ela cai, não 'se importando' Se transborda, se estraga o seu penteado, Um programa programado ou qual seja o seu marcado compromisso! Aprenda a sentir o que sinto com cada pingo que sinto, Ouço e até reconheço o 'cheiro'! Uma chuva que já trouxe manás com suas gotas essenciais... Etéreas cascatas ou mananciais! Mesmo que para quem feche as 'comportas da mente', Não passe de um tempo fechado e 'mau'! Feche os olhos e ouça esse barulho... É chuva no teto, telhado, terraço, sapê, na rua...! E se não estiver chovendo por aí, agora pode estar chovendo Em algum lugar... Leve o seu pensamento para lá...! Deixe a chuva te levar...! Faça como eu faço e como a chuva me faz com o que ela me faz lembrar! Aprenda a gostar da chuva mais do que desse poema, Mesmo que aquela praia já estivesse 'no esq

O TREM RIO-MINAS

E segue o trem Rio-Minas...! Ele é azul como o da canção! Faz tic-tac como um relógio E como faz um mineiro Chega na hora na estação! Ultrapassa boi, boiada... Êta, mas que trenzinho bão! Ele apita e quase fala! Café com pão manteiga não ! Também leva e traz saudade Sobre trilho, madeira e chão! Alvoroço entre as crianças E alegria em cada estação! Por rios, minas e matas... Mostra pro mundo o seu sertão De ferro, porém um sonho! Tendo em versos o seu carvão!

'CONCLUSÃO'

Talvez eu esteja apaixonado ou só mais uma vez enganado, Sendo enganado, mas mesmo assim estou feliz! Talvez eu esteja louco precisando ser internado, Estando dentre os que se dizem normais E constatando que mais louco é quem me diz! Talvez eu esteja errado sobre tudo aquilo que acho que esteja certo E tudo que sei, na verdade penso saber! Talvez eu esteja sonhando, 'não esteja nem aí', Esteja cagando e andando! Talvez eu esteja... Talvez ela veja, quem sabe, quem dera, talvez seja... Talvez eu esteja certo, esteja perto ou já alcancei! Talvez eu esteja num estado de graça, num 'estado de coisas', Estado de alerta ou é só poesia! Talvez eu também esteja enganado sobre ser poeta...! Talvez eu só esteja enganado...esteja me enganando  E enganando a todos e talvez esteja dando certo! Talvez tudo que eu esteja fazendo não é da forma que se diz correta! Tudo seja em vão, não vale a pena, apesar da alma e coração tão grandes! Mas talvez eu esteja enganado...! Talvez eu esteja

O AMOR ACABA...?!

Talvez... Porque como tudo que desde sempre existe, Um dia ele também começou! Porque como tudo o que é bom dura pouco, Morre jovem, não há bem que nunca se acabe... O amor acaba quando acaba o que os une! Perde sentido o que o firma. Se esgota o que o alimenta E se perde o que o confirma! O amor pode acabar, mas não deveria... Já que ele nasce de juras, vem do coração, envolve corpos,  Almas e uma eternidade em sua 'perdura'! É mágico, aéreo, tá no ar, é viral, contagia, Mas não deveria 'se erradicar'! É, o amor pode acabar...! Acaba em beijos, em casamento ou só em 'cama'! Ele foi aceso como chama... Mas o que se extingue são as chances de se escapar dele! Ele acaba como o que se consome... Ele consome! Se ele acaba é para começar a tristeza, Acabando também a paz e até com uma vida! O amor se abala, se esfria, se perde, por ele 'se perde', E o perdendo não se 'compra' de volta! Pode se substituir por um outro amor, novo ou maior... Talvez o am

POEMA 3092

Olha o amor chegando, lhe sorrindo, Se aproximando ao seu lado sentando E até 'conversa puxando'! Ele que já estava a todo tempo por ali te olhando! Mas que por não acreditar você acabou não notando! É, o amor... Esse que chega sempre não avisando!   E nos visando, nos surpreende... E quando nos damos conta já estamos amando! É o amor sempre presente apaixonando e nos presenteando! Deixando a tristeza nos escapando,  Estando sempre chegando, 'se chegando' E nunca nos deixando!

EM AGRADECIMENTO

Que bom que vim a esse mundo como poeta...! Esse 'mundo de meu Deus'... E no qual eu sou poeta porque ele mesmo quis assim! Pois, sendo poeta posso ver o mundo e as coisas como tal! Posso amar independente de receber o seu amor  Ou o de quem for em troca! E sendo poeta, além de amar, posso sonhar, acreditar, viver, morrer desse amor  E até voar de tão 'confortavelmente entorpecido'! Ainda bem que sou poeta num mundo tão carente de poesia... Sou poeta para viver de ilusão, 'recriar' uma situação Dar dicas e até arriscar ser feliz! Ai de mim se não fosse poeta! Se não pudesse rimar amor e dor,  Se não pudesse expressar minha tão 'inexprimível' paixão! Se não tivesse uma imaginação fértil, o ouro do final do arco-íris, Se não ouvisse o canto das sereias e o 'gorjeio' dos anjos No rancho das estrelas que jazem nas noites de solidão! Graças a Deus que sou poeta...! E é com a graça de Deus assim como tudo que existe, que é bom Ou 'desagrada' as

REGISTRADO

  Ah, esse amor...! Esse caso sério, mas que só me faz sorrir! Esse amor que não é só mais um 'caso', Mas que aconteceu por acaso Como tudo o que é bom  E se dá sem sentir! Ah, esse amor... Não é aquele, 'daquele', mas sim desses Que têm aroma de flor! Gosto de mel, borogodó, parangolê, E a imensidão de um céu! As cores de um arco-íris, um toque de 'vermelho-paixão'  E um azul-felicidade e infinito feito uma oceânica infinidade! Sua paz messiânica, sua 'coisa adâmica', orgânica... Única com brilho de estrela e sua beleza angelical! Amor como esse não sei se há igual! Mas sei que é bom, desconfio e torço para que seja durador E tenho certeza de que é real! Amor desse alguém para 'alguém' e como o de nenhum outro, 'outrem'! Ah, esse amor...! Tanto desejo, tanto sonho, tanto receio... Tanta luta, tanta 'coisa', tanta dor...! Mas se há gemidos são de prazer e se há choro é de 'alegria'... É de emoção, é de amor, poesia! Ah, es

LANTERNA CHINESA

  Amparado em seu peito na seda e no amor... Largue a cauda do dragão e persiga o seu guerreiro! De espada forte aço duro no algoz... Que te dá um beijo também forte sangrando de paixão! A lanterna chinesa que brilha noites de Pequim... Me dá alegria, me dá você só pra mim!  Lanterna mágica no junco do canal! Guerreiro sombra nas muralhas, no quintal... Siga o brilho flamejante de um amante ocidental! Clandestino no oriente nas lanternas do amor! Běijīng ou 'beijinho' terno, 'terno Tang' negro, Mas sem as trevas da ilusão! Vou celebrar 'nós dois'...já se foi o tal dragão! 

A PILHA DE JORNAIS

  Olhai aquela pilha de velhos jornais... Empilhando o que já foram notícias'quentinhas',  'Mornas' e dadas da forma mais fria! Agora tudo é só uma pilha de jornais... Com notícias velhas e passadas, boas e más, desimportantes... Tanto faz! Não importando mais 'quem fez', o que tais páginas diziam sobre... Sobre o que ou quem falavam, o que recomendavam, quem recomendavam Ou 'promoviam'...! Jornais que se empilham, se joga, se pisa, escarra Ou animais defecam em cima também não importando se traziam imagens De Deborah Secco ou de sua santidade, o Papa! Agora numa só pilha formando todo um lixo, se resumiriam! Uma guerra que se deu sei lá onde, sei lá quem venceu! Uma briga de vizinhos sei lá quem começou... sei lá quem cedeu! Velhas e novas ditaduras, doenças, curas, torturas, prisões, solturas...! A velha política, novos ricos, um admirável mundo, algum Raimundo morto  Em alguma grande explosão numa notícia 'bombástica' ou só sensacionalista! Um

POR ONDE O AMOR PASSA

Por onde o amor passa fica sua 'marca registrada' Em iniciais deixadas pelas árvores ou areia de praias Onde mesmo que as ondas apaguem, permanece vivo o sentimento! Ele passa trazendo consigo o desejo, seus beijos, sorrisos, Esperanças...! Ele passa sobrevoando com asas de cupido, Pairando em forma de pensamento, ligando em forma de atração E deixando saudade com quem fica na 'estação'! Ele passa, mas 'não passa'... Ele vem pra ficar e ter uma boa estada! Por onde ele passa nascem flores, brilha o sol, canta passarinho, Corre vento que sopra saia e vai-se embora um sofrimento! Ele passa por cima de qualquer obstáculo para se estabelecer Ou só 'convencer'! Ele passa 'pela cabeça' vindo 'pela alma' E faz 'escala' no peito até esse se abrir para um outro coração! Por onde o amor passa deixa uma certeza, não sobra dúvida E ficam os que se amam destinados a felicidade!

A INOCÊNCIA AINDA EXISTE!

  Apesar dos pesares, apesar do que 'fazem' E dos tantos males com os quais ainda insistem! A inocência se mantém pura como ar do campo E o aroma da flor...! Pura como um riso-criança e a descoberta do amor! A inocência ainda existe apesar de 'você'! Apesar de se julgar, prejulgar e se mandar prender! Ela tem a calma no tom e a verdade no olhar! Ela tem a sua certeza, mas pode até te perdoar ! A inocência existe apesar de precisar de provas! A inocência existe e pesa como o ônus De quem faz a acusação! Eu já vi a inocência onde só se via culpa... Eu vi o que se faz a um inocente, Mas não vi ninguém pedir desculpa! Eu sou inocente apesar de muitos acharem o contrário! Sou inocente da 'culpa' de não saber amar...! E eximido da responsabilidade do que essa falta Possa resultar! Inocência vítima da circunstância, de um verdadeiro culpado E que sempre ganha a causa! A inocência 'adâmica' até cair na tentação... A in

LEMBRANÇA DE...

  Voltar de viagem é tão bom Quanto partir na ‘mesma viagem’! Voltar de viagem é tão bom E ao mesmo tempo tão estranho...! É como fazer uma ‘nova viagem’ Revendo o que deixou E deixando para trás quem naquela viagem Também amamos! Voltar de viagem e desfazer a bagagem...! Revirar roupas, pequenas e ‘grandes lembrancinhas’ trazidas Ou se lembrar do que possa ter ‘esquecido por lá’, Mas nunca deixar de trazer a saudade!

4002

Se alguém souber de algo melhor do que amor Então me diga por favor! Algo melhor do que um beijo, abraço, aquele sorriso E um buquê de flor... Algo que seja melhor que tudo isso, e se existir Também foi Deus quem criou! Melhor do que amor só um outro amor! Melhor do que amor?! Algo que de tão bom tem até a sua rima com flor... Eu sei o que é pior do que não ter amor! É ter que viver, conviver ou 'sobreviver' a um 'desamor'... É tudo aquilo que eu não desejo nem pra inimigo Tamanho é o meu temor! Melhor do que amor não existe já que é o amor que constrói, É com ele que se faz, 'se concebe', consegue, se tem a luz do mundo E sua solução! Ninguém deve saber o que possa ser melhor do que amor! Mas sempre há quem arrisque e tropeçando caia na paixão! Alguém pode pensar, tentar, inventar, tentar convencer, ensaiar Ou deixar por escrito... Mas no meio de tanta invenção, a minha certeza é só uma: Sem amor 'eu não existo'!

SERÁ QUE ELA AINDA TEM AQUELE VESTIDO...?!

  Daquela cor e recorte Daquela marca e tecido?! Aquele mesmo vestido... Cuja textura e perfume Ainda tenho sentido! Com o 'detalhe' de nós dois E nosso amor tão florido! Aquele mesmo vestido... Que combinou com um 'teso' Naquele corpo despido!

PAPEL DE PÃO

  Tome nota do amor... Das coisas lindas que ele pode fazer E que por ele se possa fazer! Serve qualquer papel de pão Que já esteja a mão...! Seja breve já que poucas palavras bastam Apesar de serem 'muito pouco' para resumir... E seja o mais rápido possível, Pois amar é preciso e não há tempo a perder!

EU ACHO QUE TE AMO...

E você ainda tem dúvida?! Você não sai da minha cabeça E do coração nem se fala! Não 'tenho olhos' pra mais ninguém E na boca me faltam palavras Que nem preciso por saber dessa certeza! Eu não acho que te amo... Eu tenho certeza apesar de só desconfiar  Do seu amor! Eu acho que te amo por já ter sentido 'isso' Por um outro alguém apesar de com você  Ser 'diferente'! Essa alegria, essa 'sensação', esse sentimento, Aqueles momentos, esse brilho, essa leveza e emoção...! Eu acho que te amo e não só isso, também tem paixão... Com seus riscos que valem apena, seus desejos vorazes, Essa coisa sublime e essa minh'alma tão pequena! Ah, sim...eu te amo! Não sei porque, nem desde quando, mas sei como 'é', Como se ama e não se sabe explicar... Como se ama e não se tem certeza daquele amor, Mas não se custa tentar! Eu estou certo do meu amor e arriscaria essa felicidade! Eu acho que você também me ama, eu sei do sentimento, Eu sei que o amor existe... Vo

O EFEITO DA POESIA NUMA VIDA

  Ela te deixa num estado de graça Onde tudo parece ter ‘graça’, Tudo se torna lindo, amável e possível, Mas você não consegue explicar o seu sorriso! É o mesmo efeito que tem um beijo, um conselho, Um voo e de uma droga para ‘os que não têm muito juízo’! Poesia também é um vício... E por isso não julga... ‘subjuga’ com o peso de sua forte emoção, Causa ‘paixonite’ e mata de amor! Quem sofre de poesia geme, mas nem sempre é de dor...! E é feliz, diferente do mais louco que é quem lhe diz! É um efeito ‘drummônico’ ou ‘bandeirense’...! Lúdico e ‘lúbrico’... o mesmo que deu em Pessoa e ‘Nabuco’ Quando este pastou junto aos animais! Pode dar em qualquer pessoa mesmo que só num instante, E pode mudar ou transformar uma vida ‘se imaginando viver uma outra’! Transforma o cair de uma chuva num ‘grande evento’ E vê beleza até em ‘ferida’! Te deixa ‘confortavelmente entorpecido’, te faz ver gnomos, fadas E lindas normalistas até quando estas ‘não estão a des

POEMA 3097

  Desejo que rima com beijo, Não rima com abraço, Mas combina com laço, Tem sua cama onde um casal se ama, Se deita, se cai, arde e ‘se inflama’! Desejo também rima com queijo Que lembra faca que faz corte, ‘morte’, Reparte o pão... ‘Metades’, caras-metades, maçãs E sanduíches desses corpos nada inocentes Em questão! Desejo é só ‘desejo’...! Um ‘momento’, pensamento, uma ideia, um objeto! Um caso, o ‘acaso’, se confunde com ‘afeto’ E pode resultar num ‘feto’! Desejo não é certo, não é ‘errado’, não é aconselhável, Mas é inevitável! É o que me faz querer, mas nem sempre ter! É o que me faz gemer, mas nem sempre por ‘sofrer’! São fantasias das mais ‘hediondas’ e anistiadas pela poesia E pelos deuses do amor! São cabelos e saias ao vento, aquele ‘porte físico’, massa muscular, 'Cinzenta', ‘Massa nenhuma’... Certa fragrância e até aquele ‘fedor magnífico’! Desejo...seja ou ‘se deseje o que for’! Não tem hora, não tem idade, não te

POEMA 3096

  Se alguém vir o amor por aí... Diga-lhe que a minha poesia 'manda lembranças' E do quanto ele faz falta nesse mundo tão complicado E quase sem esperança! Peça também para ele dizer 'para onde ele foi Sem ao menos se despedir'... 'E o que ele queria e porque deixou-me iludir'?! Pergunte se ele era verdadeiro como essa marca que deixou...?! Não esqueça de dizer a falta que ele faz na cabeça de alguns governantes, Mandantes, 'comandantes'...! Do quanto ele se faz necessário, se fazendo presente na hora de certas escolhas E decisões! Quando se vai proferir alguma palavra ou se fazer ou demonstrar algum gesto... O amor faz falta...! E é tão importante que até pensamos que ele está presente Quando estamos diante de um 'falso amor'! Não se sabe o seu paradeiro, mas se sabe que dele e por ele também se fica 'perdido'! Se alguém encontrar o amor, diga-lhe que 'eu o amo' antes que seja tarde! Pergunte-lhe onde foi que eu errei e o que é &

POEMA 3095

                                                                                                                                                                                                                                                     Itaperuna-RJ Olhai as garças do ribeirão...! Que em seu voo junto com a poesia Me trazem de volta a esse rincão! É  o revoo das garças desse ribeirão! Desses campos verdejantes E sobre um 'amarelo zarcão'! As garças de ribeirão nesse voo, revoo Rasante, 'cheias', vazante... E ao lado de uma ribeirinha população! Garças que vivem da pesca como vivia Pedro Quando ainda se chamava 'Simão'! Garças brejeiras, praieiras e 'zoneiras'  Que brincam sobre o leito de Osún, Mas que são perdoadas e abençoadas pela Mamãe Do alto de sua mansão! São garças do ribeirão com toda a avifauna,  Borboletas, flora, fauna e Fauno desse rincão! Garças matutinas, vespertinas e brancas como as nuvens Que fazem sombra na colina! E que como

ROSEMERE

  Tão linda na beleza morta E calada desse retrato! Mora distante de meu peito, Mas o laço de parentesco E o meu amor nos une Mesmo que num ‘elo de fantasia’! Esse ‘vestidinho’ rosa da cor e sabor do glacê! Sorriso cristalino e um olhar tão ‘fumê’! Ó bailarina encantada que só dança Quando sonho com o seu balé! Ela me inspira e enfeita a estante Como num ‘pigmaleão’ de uma obra divina! Menina e mulher... Há muito não a vejo em carne e osso! Mas me confortam esse versos de amor e poesia! Meu louvor a essa deusa cabocla e orixá... Rosemere a ‘ninfeta’ e anjo da fotografia!  

AOS QUE SABEM AMAR

  Aos que sabem amar Não sei o que dizer ou desejar Pois, esses já possuem de tudo! De quem sabe amar Eu gostaria de ter a fórmula, Dica, sugestão... Para essa ‘coisa’ que eles sabem e praticam, Mas que não tem nenhuma explicação! Com quem sabe amar, Eu gostaria de aprender a sonhar E viver! Aos que sabem amar Eu não desejo melhoras para isso Que eles 'contraíram no ar'! Só quem sabe amar sabe o sentido da vida, Tem uma morte não dolorida E vive céu e inferno ao cair na paixão! Escrevo as essas ternas criaturas Que já são poetas no proceder! Protagonizam romances e finais felizes... E são capazes das maiores loucuras Por um outro ser! É só quem sabe amar que compreende ou considera O que eu digo...! O que Deus manda e o seu coração mesmo que enganoso quer! Quem sabe amar erra, peca, é infante, sapeca, errante, Galante, donzela , cavaleiro andante! E um grande sábio dotado de um sentimento puro, complexo, Irracional, Profan