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Mostrando postagens de agosto, 2019

CRIS ELAINE

                                                                                                                                              . . .How high can you f ly   Poder voar...!                                                                    You’ll never, never, never reach the sky   Sentir o cabelo ao vento                                                                    Eric Burdon & The Animals.  E como Ícaro, o sol tocar! Quem me dera poder voar... Voar, voar e subir...! Se eu pudesse voar, também poderia fugir! Voar e planar como a rapina... Voar e cantar como as aves que gorjeiam lá e cá! Saber cantar e melhor do que isso, sem saber o porquê! Se eu pudesse voar, também poderia conquistar você! Percorrer longas distâncias com quase a mesma velocidade De um pensamento! Voar sem depender de turbinas, brevê... apenas do vento Sempre a favor de nós como as estrelas que já conspiram! E sem fazer escalas ou passar por turbulências...! Se Deus me desse

TORNO A FALAR DE FLORES!

Mesmo que não seja primavera, Por ainda estar na flor da idade, Ter os nervos à flor da pele Ou por querer que tudo ‘seja flores’! Torno a falar de flores como falaram Vandré e Baudelaire Por não ter nada melhor pra falar E pelo perfume de uma flor ser a melhor coisa que há! Flores que me perseguem em qualquer estação, Deixando os seus espinhos em meu caminho E estampando os vestidos de primavera e verão! Mas não quero só falar de flores Quero fazer da vida um jardim com a poesia, um arranjo E do amor, um caramanchão ‘em forma de ponte’ e que leve a felicidade! Quero me empapuçar com o mel de desejo e ‘debutar’ a cada sorriso...! São flores e só flores, pétalas, sépalas, perfumes e amores...! Que muito mais do que faladas ou citadas devem ser regadas E cultivadas assim como as melhores coisas da vida!.

FELICIDADE...

Se a felicidade fosse alguém, seria uma mulher sorridente num vestido rodado, estampado, de preferência florido, ‘azul’ ou de uma cor fluorescente! Se a felicidade fosse um dia, seria um daqueles de sol, céu claro com ‘nuvens de borboletas’, mas não se incomodaria com a chuva na qual ela sairia para se banhar e cantar! Se fosse alguma coisa seria a melhor delas e 'no fim delas'! Se tivesse gosto, seria doce e se tivesse cheiro seria o de rosas! A felicidade pode ser qualquer coisa, pode ser o que está pensando, o que está por vir...! Pode estar onde não se imagina ou se espera, pode se tratar de um sonho, mas também pode se concretizar! Se ela for um 'momento', então foram aqueles de um passado tão presente na memória, onde eu era feliz e não sabia...! Aqueles de nós dois ou quem sabe aqui e agora! Se tiver cor ‘são todas elas’, é 'azul-saia de colegial', da textura e 'sabor' do mesmo tergal... da cor do céu de brigadeiro, e da ‘

POEMA 3009

O nosso amor é como deveriam ser todos os amores! É nossa história e como toda história tem um início, Tem meio, mas em nosso caso não parece ter um fim! O nosso amor é como é! É nosso caso e seria como qualquer caso se não fosse O detalhe de ser nosso! É o nosso amor, ninguém tem nada com isso! Mas se quiserem, podem copiar, espalhar e assim fazer o amor Se propagar pelo ar! Podem até nos invejar desde que não tentem nos atrapalhar! Não é melhor do que o dos outros, Mas para mim e a melhor coisa do mundo! Nosso amor é lindo, é foda, não tem igual E se copiassem, ninguém faria do nosso jeito...! Teria esse seu trejeito, nossas manias, maneiras, taras, Bobeiras, loucuras, fantasias... Esse nosso amor às vezes tem gosto de veneno, mas é bom! Parece inflamável, mas deixamos nos consumir! Parece ilusão, mas deixamos nos levar! É um caso sério, mas estamos sempre a sorrir! É como o das novelas com a diferença de ser real! Seria como qualquer outro amor se para mim nã

ÈSÙ

  Laroiê! Peço licença para falar  sobre esse que é o mensageiro dos orixás! Dono das encruzilhadas, esquinas, matas, trilhas e outros caminhos! Que não é Deus, mas que à sua maneira se faz ‘onipresente’...! Que não é o diabo, mas como tal também é irreverente! Uma divindade do candomblé, entidade da umbanda, do ‘umbandomblé’, ‘De Kardec’ e da ‘discussão daqueles velhos amigos por causa de seu boné’! Laroiê Exu, todo o seu povo e nação! Com o seu ogó, ebó, Reino de Ketu e Oyó! Um santo, quizumbeiro, quimbandeiro, falante, falangeiro, Rei do parangolè e do borogodó! Quem é Exu que tanto se fala, se teme, se chama, mas que se incorpora E se manifesta com riso e alegria?! É também um guia, o guardião, um conselheiro, o Compadre, o primeiro a receber as oferendas, dono da festa, tem seu quarto separado, usa uma capa, empunha um ‘garfo’... Assim como Dionísio, também gosta duma bebida, como a que Jesus fez surgir em seu primeiro milagre, mas que para ele é marafo...! É festeiro, mas ‘gost

RECOMENDAÇÃO

Não leia os meus poemas se você não quer saber de amor Se não acredita nele, nunca o viveu, não quer viver Ou queira ler algo que alguém nunca falou a respeito de tal sentimento! Você não vai querer ler os meus poemas se deles Esperar alguma rima, escansão, conclusão ou mesmo ‘sentido’. Se não quiser ver algumas colegiais ‘fazendo baldeação’ entre um verso e outro...! Não vai querer saber de meus poemas se não quiser Ver deslizes gramaticais ou queira ver qualquer perfeição... Mas vai querer ler os meus poemas se quiser saber um pouco mais Sobre a paixão! Não leia os meus poemas se não for uma criança como ainda sou E não entender a importância das fadas, não quiser saber O que há além do arco-íris e não quiser trilhar pelas estâncias de Utopia Entre esses versos! Não queira ler os meus poemas se não crê nos sonhos, nas coisas impossíveis E nunca teve uma paixão mal resolvida! São poemas de quem não acredita na guerra, de quem pode jurar ter visto Deus No milagre de

SOBRE FLORES

Observo as flores e seus tantos amores Tipos e cores, espinhos e dores! Aprecio as flores como as abelhas, colibris e a jardineira triste Apazíguo o cravo com a rosa com a qual brinco de ‘bem-me-quer’ Flores num buquê, numa triste coroa ou atiradas por uma noiva! Flores sobre as quais escrevo, mas o perfume vem de você! Estampando um vestido e num caramanchão forma um abrigo Flores, mas nem tudo 'são flores'...arranjos, poemas, ramalhetes, 'Radicais' da palavra florete, mas contrárias a guerra ao calarem um canhão! Flores no feminino, frágeis, puras, debutantes, manjar divino, De plástico, medicinais ou vermelhas como a paixão! Na flor da idade, na Maria-Flor, Anna Blume, na rosa dos ventos, na do povo E 'no nome' e em nome de minha prima Rosemere! Penso nas flores e vejo você Falo de flores enquanto saboreio o néctar de nosso amor Flor-de-lótus, rosa de Hiroshima e Nagazaki, dos 'jardins de kioto', Baudelaire e da maldade! Flores vi

UM POEMA NORMAL

O que é normal?! Pra mim é normal o hábito de escrever, Pra outros o de falar, e para um restante O de muito falar e nada fazer! É normal pra quem é de bem fazer ou só querer um bem, O que é anormal para quem é mau e acha ‘normal’ não receber sua devida punição! Quem é normal, quem está certo, quem está errado, Quem atira a primeira pedra...?! Um louco atira várias e pra ele isso é normal! Como pessoa sã comete crime, uma pessoa adulta agindo pior que uma criança, alguém que morre e mata por ciúme... a abelha que faz o mel enquanto a mosca posa num estrume...! E quem e o que é normal?! É normal para um cavalo dar coices e pastar, e para algumas ‘bestas-humanas’ também! Para um porco é normal deitar e rolar na lama, para nós é comum o uso de sabonete apesar de existir quem também jogue o seu nome e também se jogue na lama! Para as aves é normal voar, para quem se desespera, é ‘razoável’ daquela mesma altura se atirar! Dentre os índios é a mul

'INSEGURANÇA PÚBLICA'

Mãos ao alto que isso é um assalto...! E passa logo tudo pra cá e pra quem Não tem nada, inclusive ‘a perder’ Diferente de você! Perdeu, playboy...! Filhinho de mamãe e papai Que vão chorar se o filhinho deles Não fizer o que eu mandar! ‘Senhores passageiros... Eu poderia estar trabalhando, Estudando, numa igreja orando, Fazendo poesia ou qualquer Coisa que preste, mas venho aqui pedir Que colaborem e entregando Até o que tiver em suas marmitas Para esse pobre ladrão desprovido De vergonha na cara’! Mãos ao alto que eu sou bandido! 'O Dono e maioral da minha comunidade, Do meu condomínio de luxo que consegui Com tanto custo e sacrifício(inocente) Desviando e movimentando Todo aquele dinheirinho suado Daquele monte de otário que votou em mim'! 'Anda logo madama , me passa essa bolsa, Se não eu te estrupo e quando ‘cair no sistema’ Eu posso também ser estrupado e eu sei que a senhora Não quer isso pra esse jovenzinho Que ainda nem pode respond

GIOVANNA ANTONELLI

Eu vou me casar com a Giovanna Antonelli...! Já está tudo marcado, certo e datado! Ela usará um lindo vestido usado por uma personagem qualquer, Para uma cerimônia poética, para ‘se encaixar perfeitamente’ E viver o meu sonho sendo minha mulher! Ela que já é casada segundo aquela revista, Que nem sabe que eu existo, mas no entanto Sempre entra na minha casa num certo horário, E já é mais do que conhecida de família assim como de tantas outras! Vamos casar de papel passado ou num ‘papel’ que ela esteja fazendo Em algum folhetim! Giovanna Antonelli aquela linda odalisca, delegada e Capitu...! Serei o seu Bentinho, Dom Casmurro ou o psicodélico yipe vestidinho Que usastes naquele recorte de jornal que coloquei numa moldura! O seu sorriso brejeiro e sua pele de sol feito a minha, ‘quase escura’...! ‘Ideal’, modelo, espécime, exemplo e exemplar da mulher brasileira(quando bonita!) Foi amor à primeira vista e assim que eu sintonizei aquele canal! ‘Garota do Leme’ tão linda

UFOLOGIA

Vamos falar de ufologia!  De objetos voadores não identificados,  De onde o homem jamais esteve e da fronteira final  e após tantos capítulos da saga de Guerra nas Estrelas!  Vamos discutir sobre ufologia ao invés de política nas mesas de bares  Vamos falar sobre as mulheres venusianas, marcianas  E as quais presentearemos com os anéis de Saturno...  Ou por em prática a Teoria da Relatividade tentando enxergar o futuro!  Façamos da ufologia uma nova religião, cultuando deuses astronautas,  Fugindo de um inferno astral e chamando arrebatamento de ‘abdução’!  Quero ser um ufólogo de carteirinha, papel passado, firma reconhecida  e 'inscrito nas estrelas'!  Um caçador de Ufos e chupa-cabras, policial do espaço no encalço  De piratas espaciais ou vândalos alienígenas que pichavam e deixavam seus estranhos desenhos  Em fazendas inglesas!  Quero falar de ufologia e limpar a poeira cósmica sobre o móvel onde guardo nas gavetas Poemas  melhores que este!  Falar de ufologia e lembrar q

POEMA 3001

O que pensamos saber do amor?! Que ele é lindo, que tudo pode, vence, Transforma e com ele tudo é flor?! Julgamos saber sobre o amor sem sequer saber até onde vamos quando tomados por este sentimento! O amor é isso ou ‘esse’ alguém mesmo que você está pensando! Do amor se sabe até quando não está muito claro! Ele não se disfarça, é certeiro e é bom, mesmo não se sabendo o que é! E eu também não sei... Não sei o que ele quer além de enlouquecer um sábio, enfraquecer o forte E perdoar um mau! Eu não sei o que ele quer, mas sei quem ele é, pode ou não pode ser! Sei que ele tem vitamina, sacarose, lactose e espermina que faz a barriga dela crescer! Tem ocitocina, não contém glúten, tem libido, borogodó e não sei mais o quê! É o amor que se faz, independente de se saber! Se sabe que ele chega de repente, se sabe de onde vem ou de quem vem E dele não dá pra se esconder! Se sabe que é inexplicável, possível, impossível, palpável, mas platônico também! É branco como a paz, v

POEMA N° 3000

O meu amor te escolheu... Eu não tenho culpa, não tem desculpa, Explicação, não sei o motivo e nem o que me aconteceu! Só sei que aconteceu... Não sei o que me deu...’se deu’! Não sei se foi essa boca, esse jeito, o cabelo, as pernas, A bunda, a roupa... Meu amor que te escolheu! Dentre tantas e te fazendo única....! Te escolheu com os seus defeitos, te fazendo perfeita pra mim! Você foi escolhida, mas eu é que sou o felizardo! Com sua beleza, seu charme, sua alegria, borogodó e parangolé...! Ele é que quis e me fez com que eu também quisesse assim! Ele é que sabe enquanto a minha obrigação é só te amar!.

A MINHA ALEGRIA

A minha alegria é uma coisa estranha ... como são todas as alegrias que seja qual for o motivo, ainda assim não se explica tão facilmente! Mas é uma coisa simples, natural E só dependente do amor! É uma alegria de criança apesar de se manifestar Com ‘coisas de adulto’! Uma alegria de poeta demonstrando, mas não resumindo sua paixão! Como toda alegria é o avesso da tristeza E como toda poesia, não a compreende A razão! Ela mina, transborda, flui e ejacula ! Tem forma de rompante, é contagiante, nítida, Latente, verdadeira e pura! Ou estou alegre ou estou triste... Não há meio termo, isso não se simula! Mas de alegria eu posso sorrir e até parecer ‘chorar’ Ao me emocionar! Ela independe de dinheiro e pode ser compartilhada com alguém... é fugaz como tudo o que é bom! É ‘temperamental’, sensorial e sensual como toda questão Que envolve sentimento e coração! É passional, mas não é fatal! É de viver, é de sonhar...! A minha alegria é por hoje estar chovendo E

COM AMOR

Tudo fica fácil, se resolve, fica bom e é possível! Com o amor a vida é bela, tudo fica mais suportável, Se transforma e muito se ganha! O sentimento maior ou o tempero que faltava Para se saborear e viver a vida que já é uma coisa boa! Com amor se pode amar, abraçar, beijar ou sonhar... Se pode ser poeta e acima de tudo ser feliz! Viver de esperança, acreditar em juras, cometer loucuras E ter seus crimes perdoados! É o amor... Que possibilita o impossível e que realiza o inimaginável! Um dos maiores mistérios de Deus...! Maior mistério para a ciência e para esse mundo Talvez a única solução! Como olhar para uma mulher sem os olhos do amor...?! Sorrir ou brincar com uma criança, amanhecer mais um dia Ou simplesmente cheirar uma flor?! O amor é a resposta, o que tenho, nutro, sinto, levo e trago comigo! Com amor eu canto ou pulo de alegria, termino uma carta, lhe faço ‘misérias’ E escrevo poesia!.

MAIS POESIA!

O mundo precisa de mais poesia...! Então, eis-me aqui! O mundo precisa de mais som, E pra quê fúria...?! Precisa de mais calma, mais canção, Escansão, e não precisa de nenhuma lamúria! O mundo que será herdado pelos mansos, Precisa ser mais terno e perder a dureza! Poesia, arroz, feijão e educação...! Por que tanto desperdício de palavras Jogadas ao vento quando estas compondo Um poema seriam bem melhor aproveitadas?! Olhai essas árvores,‘sua metafísica’, as montanhas e aves Que ainda podem ser vistas abandonadas Entre esta ‘selva de prédios’, e precisando Serem cantadas! O mundo precisa de mais psicodelia, mais tom, Mais harmonia, mais cor...apesar dessa realidade cinza Já que a Terra é azul como Gagarin já dizia! Se não estiver namorando, esteja feliz por quem namore! Se não estiver trabalhando, compre uma flauta E com as ninfetas de hoje, faça como o fauno do folclore! O mundo precisa de política como um peixe ‘precisa de máscara De mergulhador’! Do mundo

AMOR DE POETA

Que é um amor igual a qualquer um outro Com beijo, abraço, desejo e gozo! Lindas palavras, atos e outros gestos, Porém o detalhe da poesia! É um amor que se escreve nas estrelas Que é tido por musas mesmo sem ‘vê-las’! Lindo como qualquer amor que se vê Mas com o detalhe da fantasia! Ah, viver um amor como os poetas...! Ter sempre aquela palavra certa... Viver e ainda que morra ser imortal! O amor de um poeta é só mais um amor...! Cheio de sorrisos, suspiros e flor! Cheio de vida que se faz recital!.

YASMIM

                                                                                                                        Itaperuna, RJ Yasmim, olha pra mim... Pois, o que eu tenho pra lhe dizer Tem que ser assim! Yasmim que também rima com querubim, Céu, mar, ribeirão, garça, orvalho e jasmim! Yasmim, fala pra mim... Se você me ama, ‘se eu te amo’, se nos enganamos Ou se só ‘gosta de mim’?! Tão linda e negra como aquela noite De céu estrelado e de nós dois! Alegre e cheirosa como a flor do jasmim E as do vestido que usaste depois! Yasmim... és muito mais que o jasmim... A lavanda, a kananga, a alfazema, a rosa E todo um jardim! Onde começa toda história de amor Que pode dar em paixão, espinho, sorriso, Lágrima ou seja o que for! Yasmim que também rima com alecrim! Que também é criança pra cantar assim...! Que nasceu no campo como os lírios E as flores de Salomão Que perto de você não são tão belas assim! Yasmim, é simples assim....! Como deveria ser toda

DE SAIA...!

Se eu fosse mulher eu só usaria saias...! Não me envergonharia das pernas, valorizaria minhas formas e usaria de muito charme mesmo que com um modelo mais discreto dessa peça! Ah, mulher de saia...! Que me perdoem as de calças, mas saia é fundamental! Homem que é homem gosta de saia e prefere aquele vestido pecaminoso de Marilyn! Pedaço de pano ou tecido metido a besta, envoltório, invólucro, parangolé...! A mulher feita da costela de um homem e a saia da barra de um vestido! Essa peça do vestuário que está na moda desde os sumérios às passarelas entre tendências, estações, metrôs de filmes e  fazendo baldeação pelas Terras Altas escocesas, mas para onde eu não tenho o mínimo interesse de olhar! Saia, só uma peça de vestuário, um mero pedaço de pano que completa a mulher com sua feminilidade e frescor! Saias que ocultam a pureza, mistérios, revestem e as faz com que invistam no amor...que as envolve com encanto e revelam o seu tesouro! Saias que são rodadinhas mesmo se

PAIXÃO NÃO É AMOR

E muitos ainda não sabem fazer tal distinção! Se o amor é belo, puro, sublime e singelo... A paixão é queda, é fogo, é palha, é laço, é flagelo! Se estás ‘apaixonado’, alegre-se, mas lembre-se: Isso não é amor! Se estás com alguém ao seu lado e sem ele Se vê desolado(a), não é só paixão, Também é ‘furor’! A paixão não é um mal, mas quem dela se acomete, Perde a noção, não tem juízo, não tem pudor E nem a alma que jaz vendida! Paixão não é sentimento, é um vício, uma anomalia... Ela causa ‘abstinência', e mesmo quando só dá e passa,  Às vezes teima, cicatriza, mas volta como ‘recaída’! A paixão não serve pra nada se não vir acompanhada De seus fortes beijos, rompantes, desejos, caprichos E sortilégios! Enquanto o amor é tema de romances, canções, pregações E tantas histórias bonitas...! Ele se confunde com a paixão nos momentos e tempos  Que não se perdem com explicações, mas quase se perde os sentidos, Se deixando aproveitar ou ‘levar’! Amor é amor, paixão

POEMA TOPOGRÁFICO

Para a minha casa apontava um Dedo de Deus! Em seu ponto culminante, imponente e 'onipresente' devido a sua altura que o permitia ser avistado também ‘daqui’! Eu não sei como é a figura de Deus, mas vi o seu dedo... e daqui ele é 'azul'! É o dedo de sua poderosa mão onde eu seguro e vou! Azul como o céu que governas soberano  e também devido a distância que também 'dista' nossa insignificância  diante de tal grandeza! Localizado na serra com pequenas cachoeiras('fluviais ou pluviais') em sua encosta  e próximo a uma grande 'cascata de cerração' desaguando num 'mar'  formado pelas mesmas névoas sobre aquele vale, e do qual se faz promontório! Ele pode curar aquela 'surdez' provocada pela mesma cerração...! Ele aponta de lá para o alto e o infinito com sua Altura e poder que pode nos guiar! O Dedo de Deus é ponto turístico de Teresópolis,  aquela cidade que só conheço de passagem através da janela de um ônibus de v

VERBO

Palavra, basta uma palavra! Antes o verbo, depois a carne e navalha. Palavras doces de amor, duras de rancor E as confortantes para sanar uma dor. Muitas das vezes jogadas ao vento, Outras, transformadas em lamento. Negativas ou positivas compõem um argumento. Palavras...mas basta uma só palavra! Com mais de uma se tem uma frase E para um verso basta ritmo e emoção! Fora do contexto se tem uma bobagem, Direcionada a um desafeto se tem maldição! Palavras feitas para ferir, mas não para ‘se importar’! Palavras em frases feitas, num ‘prato feito’ E que se formam numa ‘sopa de letrinhas'! A palavra certa, a errada, as que confessam e nas que ‘se tropeçam’! Palavras que têm poder e muitas outras que podem nada dizer! Palavras de incentivo, palavra amiga, de honra e do Senhor! Palavra, basta só uma palavra que se for verdadeira Vale mais do que ‘mil imagens’! Palavras que bastam poucas para um bom entendedor! Palavra que salva, liberta e as

UM POEMA SEM VOCÊ

Como não falar de você...?! Pois, quando não falo, eu penso E quando penso esqueço de mim, Dele, deles e de tantos outros pronomes, Mas me lembro de me alegrar! Onipresente em sua forma profana, Beleza de Vênus e tentação resumida! Tento não falar de você e a visualizo Tentando escrever ou descrever Num simples poema um sentimento inexplicável! Se não falo de você não sei sobre o que falar! Ideia fixa, obsessão, paixão, loucura, sei lá...! Falo sobre você sem saber se você sequer pensa em mim! Levando para esse pedaço de papel, a grandeza Desse amor sem fim!.

PAZ(MINHA TENDÊNCIA)

Neste eu quero falar sobre a paz Mesmo já tendo muito falado Pois, eu sei que falar nunca é demais! E 'falar' é só o que mais sabem Onde estará quem a pratica? O Deus, Todo Poderoso, sabe! E quem não quer saber o que é amor É quem vem e tanto nos complica! Paz aos homens de boa vontade... Assim na Terra como lá no céu De onde também se bombardeia! Do asfalto com mãos ao alto No alto da favela, numa aldeia...! Guerra e paz estão sempre em alta... Mas das duas, uma não faz falta! A Paz do Senhor se for um crente, Paz e amor para aquele hippie...! Paz, sempre na moda, a pratique!

DE VÊNUS, DE MARTE E ‘DE LUA’!

Mulher...! Fêmea da espécie, musa divina, ‘bicho mulher’, bicho bom...! Uma palavra, um gênero, ‘com um gênio’, um alguém, E linda é o que ela é! Mulher o que você quer?! Bem-me-que, mal-me-quer...sei lá! Felizardo é quem possui os seus beijos E privilegiado quem desvenda seus mistérios! Mulher, suas saias, seu jeito, seu peito, ‘meu seio’, Nosso mundo! Irresistível como todo fruto proibido, e complicada Como tudo o que é bom e faz mal ou pelo menos Se vale a pena arriscar! Tem uma mulher ali...eu vou até lá! Mulher que merece respeito e se permite invadir! Mulher que eu escrevo, idealizo, visualizo, espero, sonho, desejo... Que amo mesmo que não me ame! As que já me amaram, as que ainda amarão, As que ainda pouco ‘adolesciam’ e as que nem existem! Fêmea da espécie dos anjos...quimeras ou górgonas de ‘caracóis nos cabelos’, De Vênus, de marte e de Lua...! Presentes dos deuses, divinamente inspiradas, esculpidas e embaladas Em shortinhos paperbags ! Feitas sob