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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

DEUS É UM POETA

Quem criou o céu, as paisagens, os mares,  A lua, os astros e tantos lugares, precisou de inspiração E Deus, só Deus, o Pai, é o pai da obra e 'mãe' da invenção! Com a pluma de um anjo e um arco-íris como ‘tinteiro’, Escreveu o início com o verbo que depois virou carne,  Ganhou vida e se tornou milagre! Deus é um poeta e a Bíblia é o seu Best-Seller mais lido, Mais vendido, mais pregado e muitas vezes pouco ouvido! Deus é o desenhista das formas da mulher  É o criador das quase inexistentes regras do amor Mas não é de sua autoria ou responsabilidade os resultados da paixão! Nos deu livre arbítrio e todo um jardim da vida para que soubéssemos regar,  Cuidar e aproveitar! Nos deu também um pouco de sua sabedoria e muito de seu amor! Nos ensinou o caminho e que no seu desvio só encontraríamos dor Deus é um poeta que se utiliza de linhas tortas para confundir  Os que se julgam sábios e os seus tantos críticos descrentes Escreve Salmos, Divinas Comédias, algumas

O SEU BEIJO

O seu beijo...ah, o seu beijo! Com gosto de paixão, mulher e desejo! É com o seu beijo que quero me deliciar e lambuzar! Um beijo com sabor de mel, menta e aroma de flor, Além de conter os ingredientes necessários  Para quem não vive sem amar! Com o seu beijo vem a confirmação, com o meu,  O selo da nossa união. Sem o seu beijo eu não fico, A boca resseca e no meu peito, ‘palpitos’...! E com a certeza da solidão, morro de inanição! O seu beijo é um vício pra ser saciado na cama! Entorpecente, doce veneno, mal necessário, fagulha e chama! Tem o sabor de nossos momentos e a beleza da tua presença. Beijo implorado ou roubado e que assina uma sentença! Beijo que tem o néctar dos deuses, a maçã do pecado e aquele sabor Inexplicável de tudo aquilo que eu mais preciso!

POEMA DE VESTIDO

Um vestido...! O que se esconde sob um vestido...?!                                          Um amor, o pudor, a libido?! Mulher só deveria usar vestido...! Só deveria falar de amor, usar camisola E também voar como os anjos! É só uma peça de roupa, de vestuário, E a mais fascinante delas! Quando muitas saem de vestido não é à toa...! É de ‘propósito’ e um desses propósitos é denunciado num gesto Ou num simples 'cruzar de pernas'! A mulher é o tema, e um vestido o poema! Mulher de vestido tem que ser respeitada e revestida de amor! Esqueçamos um pouco delas para falar de seus vestidos! Esta estranha peça, indumentária, vestimenta, roupa... Do mesmo tecido da beleza e do borogodó delas, vinda do planeta Vênus para esse ‘planeta de homens’, sem nenhum fundilho, lenço, documento, e expondo-as ao vento e ao risco de apaixonar em contato com o amor sempre no ar dessa atmosfera! De vestido vestida para matar, arrasar, causar ... E vestida para a investida de me

CHEIRO DE CHUVA

Como eu gosto desse cheiro de chuva...! Terra molhada e natureza pura! Ah, como é bom o ‘gosto’ dessa chuva! Esse gosto de paz com harmonia E de uma poesia ‘in natura’! Cheiro de blusa e madeixas molhadas! Chuva que traz o seu cheiro e seu gosto...! E as que jazem inodoras e insulsas São as ‘águas passadas’ que ganham o esgoto! Chuvas que encharcam e trazem vida e bênçãos! Que têm formas quando as nuvens se formam E cores no arco-íris que deixam! Cheiro da ‘relativa’ umidade  E da única certeza que é o meu amor  Forte como toda essa tempestade!

O RETRATO DE ROSEMERE

E Mere sorri... Um sorriso lindo, faceiro e simpático... Sorriso doce, alegre e vivo apesar de estático Na eternidade e sinceridade daquele retrato! Que me faz acreditar e também sorrir...! Mere com aquele batom colorindo o meu sonho, Aquela pele mulata fazendo o mesmo, além daquela Pose despojada como a filha do deus sol! Mere morena e de uma beleza que o retrato evidencia E meu amor exagera! Rosemere de shorts numa outra pose e já num quintal... Sereia tropicana, ‘neo-iguaçuana’, deusa iorubana E de ‘mitologia neopentecostal’! Percorro o seu corpo e o tateio em sua figura tão distante E reduzida a um porta-retratos na minha estante! Rosemere musa ‘poetificada’ pela poesia, Coloco o seu retrato num altar sobre versos, Ouvindo o som do riso incessante e estampado Nesse retrato do amor! Mere sorri para o retratista e para quem mais que se contagie Com sua felicidade sem 'porquê’! Rosemere sai do retrato e deixa a família pra se tornar poesia, Ocupar outras e

APESAR DE...

Apesar de chover, apesar de sofrer, apesar de sorrir e apesar de ‘você’! Apesar de ser, apesar de não ter Apesar disso tudo e apesar do nada... Apesar do não e do ‘sim’... Dá pra ser feliz, olhe pra mim!

AMOR E PAIXÃO

Algo que não se tem como explicar, Que te toma a cabeça, mas começa num olhar... É amor! Um fogo de palha 'ou não'...que arde como febre e lhe tira a razão... ah,isso é paixão! Algo que não se tem como evitar,  Que não vê hora, cara, coração ou lugar... Então é amor! Coisa de maluco, que dá e passa 'ou não'... Volúvel, que lhe tira o corpo, a alma e o chão...! Ah, isso sim é paixão! Duas forças, um eterno atrito e dilema Se confundindo e fundindo carnes fracas,  fortes ou desavisadas! Dois deuses responsáveis pelo profano... Acerto, concerto, laço, desenlace, nó ou ‘engano’...! Dois enredos de romances ou tragédias, Dois corpos entrelaçados, ocupando um mesmo espaço... uma só carne...! Uma faca, duas lâminas e suas cicatrizes... O amor por estar no ar é viral enquanto a paixão É ‘viril’ e fatal! Algo que é terno, eterno, durador, singelo e firme! Tudo isso(e mais um pouco) é amor! Algo intenso, pretenso, imenso, propenso... e o tudo ou nada,

AMOR & POESIA

Vou tentar escrever um poema que não fale de beijo,  De carinho, de flor ou de espinho! Um poema que seja um ‘emaranhado de palavras’,  Mas que não toque nenhum coração! Amor sem poesia... Poderia viver um sem o outro?! Poesia sem amor... E que graça teria isso?! Não posso deixar de falar de amor  Por mais que pareça repetitivo, cliché, 'batido' e cansativo! Se é amor, tudo é válido...! Tudo faz sentido! Olhai os lírios no campo, as aves que gorjeiam, as nuvens que passam ou passeiam,  As ondas ou 'vagas' que vagueiam, a garota de Ipanema e outras praias, as da favela, As lindas professorinhas rodrigueanas, 'gonçalvianas,'  Aquelas ‘botero-balzaquianas’, ‘sudanesas’ e sozinhas num ponto de ônibus desse mundo...  O Deus desse mesmo mundo, o próprio mundo vasto de Raimundos... E o amor como a sua solução! A poesia sem amor não teria uma rima pra flor! Não teria tanta beleza e não haveria inspiração, pois com amor o ‘feio é belo’, O choro é