Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2020

O AMOR É TUDO!

É aquela pessoa, são aqueles momentos, Aquela roupa, adereço, apetrecho, sorriso, cada detalhe... O amor é tudo! Tudo o que e quem se quer, o que se faz...! Tudo o que lhe envolve e o que o envolve, O que deveras sente... Quem tem amor tem tudo...! O amor tudo pode em seus efeitos, Onipresente e presente mesmo quando ausente Na forma de um pensamento que nos acompanha! Não vê barreiras, é cego, mas sabe o que quer e é invencível! Para se viver um amor é necessário aquele devido carinho, aquele toque, Aquele beijo, uma certa troca e toda uma entrega! O amor é tudo e se é tudo, o seu kit tem que estar completo...! Repleto de sentimento e afeto, cheio de alegria e ‘em redundâncias mil’! O amor é tudo, quer tudo, fala mais alto, faz pirraça, bate o pé, se engana, Se arrepende, mas tudo perdoa! O amor vem com tudo, toma, conquista e avassala! Sela, constrói, ‘corrói’, confunde, apaixona e aprisiona sem querer saber de mais nada! O amor é tudo menos paixão, só sexo ou

A DESCRIÇÃO DO AMOR

O amor é lindo e isso é por muitos sabido, Mesmo que não se veja sua presença é notada num olhar e sentida no ar, na pele, no beijo e nas entranhas! O amor é tão belo e indescritível que pode ser associado a um buquê de rosas, Definir um soberano Deus, ser um ideal de perfeição E me lembrar uma mulher! O amor que tento pintar, desenhar e rabiscar Com a beleza de um poema mal escrito, mas inspirado! Um sentimento e definição que posso tocar, abraçar e provar O amor é tão lindo, saboroso, cheiroso, forte, nobre, Rico e colorido! Um herói de capa e espada, uma donzela na torre enclausurada Um dragão devorador, romântico, utópico...! Se contrapõe as duras leis dos homens, mas é cego, inconsequente, Benevolente, condescendente e conveniente! O amor é lindo e se parece com você! Tem a voz de um anjo, o brilho do sol, o coração de um apaixonado E as asas do sonho! É lindo e é fato, notório, inquietante, conflitante e redundante! É também necessário, de utilidade pública

DIA DE SOL

Caminhando pela praia e, por um momento, esquecer do tempo Catando essas conchas perdidas, estrelas-do-mar náufragas e caídas E alcançar o horizonte num simples olhar para a sua direção Caminhar pela praia e levantar as saias ao subir da maré Caminhar pela praia e deitar na areia, tipo sereia: Metade peixe, metade mulher! Se refrescar com essa brisa leve e que leva o meu chapéu de palha Caminhar pela praia e construir um castelo com balde e pazinha Caminhar pela praia e na areia reconstruir o templo de Dagom e escrever o seu nome com o tridente de Poseidon Ser Dona Janaína e suas oferendas pelos sete mares À espera de corsários de “mares nunca dantes”... Sobre a crista das ondas, como os surfistas e impurezas espumantes Caminhando pela praia num dia de sol como as gaivotas, os pescadores e sobre o mar como um messias desafiando as leis desses dias maus.

POUCAS NUVENS

Olho para um céu de poucas nuvens Onde avisto o azul de um dia feliz, Podendo tocar o sol e sua ideia de verão! Alcanço o infinito possível somente para quem sonha, Calculo as estrelas em plena luz do dia e sem me queimar! São poucas nuvens, com isso teremos o caminho livre até o paraíso...! Não preciso pressupor o que há de vir e posso avistar o horizonte daqui! Não há sinal de chuva, posso confiar no tempo,  Posso seguir o vento, posso voar e ser feliz independente de tempestade,  Bonança ou arco-íris! O dia está lindo como previu o ‘oráculo’ do telejornal que nunca acerta As questões do coração! O céu é de brigadeiro, do povo e do condor...! Esse azul lembra aquele olhar, um mar de rosas, e a lingerie dela! As nuvens se dispersam para o espetáculo da vida... Nuvens que lembram as barbas de Deus, definem as fases da lua,  E por onde já andei e me perdi! Um dia de poucas nuvens, nenhum avião, sombra de maldade,  OVNI, cerração ou poluição! Um dia perfeito ou mai

ORAÇÃO PELA INSPIRAÇÃO

Deus Todo Poderoso, Tu que fostes divinamente inspirado Para fazer o mundo! Que és Senhor dos Exércitos, Médico dos Médicos e capaz de milagres...! Não me deixes faltar a inspiração! O que se faz sem inspiração...?! Essa força misteriosa e motriz Para qualquer realização... Como se viver sem inspiração Já que ela faz parte da vida e dá cor E mais sentido a mesma?! Sem inspiração não existiria o poema, O poeta, o sonho e a felicidade! A inspiração se acaba junto com o amor, Sobrevive a tristeza, realiza o impossível E transforma uma dor! É sábia, divina, mas às vezes inconstante...! E se faz necessária apesar de tão rara e brilhante! Ó Deus, peço que não me deixes ficar sem esse alimento Para a minha obra! Permitas que eu me inspire por uma folha que cai, Pela flor no cabelo dela, por uma pedra no caminho, Um avião que voa longe, por alguém que me ame Ou alguém que me odeie! Eu preciso de inspiração para sair, trabalhar, Estudar, namorar, gozar e viver! Uma

POESIA DE GUARDA-ROUPA

Eu invejo o teu vestido...! Esse manto que te cobre, te envolve  e que por você foi escolhido! Eu queria ser o vestido que é por você vestido, usado, suado, perfumado, separado e preferido! A peça que te faz mulher e ‘honrar as saias que vestes’! O manto que te torna Deusa e te iguala a mais bela musa! Eu admiro o teu vestido, seu corte, recorte, suas estampas e seu estilo! Justo, fazendo jus às suas formas que tal vestimenta nunca pôde esconder! Solto, mas subjugado pela tara dos Deuses nos ventos que o masturbam no seu balancê! Eu rego o teu vestido florido levando o seu cheiro, seu mel, borogodó e amor...! De primavera, verão, ocasiões especiais ou seja o que for! Vestidos que são por você vestidos! Que te embelezam, te completam e te dão um certo ‘ar metido’! Vestido esse guardado no mesmo guarda-roupa ou 'guarda-vestido' das gavetas de meus poemas! Vestido aquele, arrancado numa emergência de paixão após um desesperado  e apaixonado telefonema! O vesti

APRESENTAÇÃO

Olá, eu sou o amor! Aquele que à primeira vista logo se reconhece,  Que surge, estruge e de repente acontece! Que não se sabe de onde vem, mas quando chega enlouquece! Sou aquele que pode ser notado à primeira e qualquer vista, Mas que também pode cegar! Não sou um mito, sou real, um certo alguém, de carne e osso, Sou fatal e até posso ‘matar’! Sou aquele mesmo que tanto falam, cantam, pensam, juram E sacramentam! Esse mesmo que se faz, que constrói, corrói, remói, 'tanto faz'  E em tantas formas se apresenta e 'me representam'!               Degustador de saliva e desbravador de vestido... Sou ágape, grego, fraternal, incestuoso, impetuoso e incondicional...! Erótico, caótico, neurótico, poético, confuso, a solução e também fatal! Que não te dá escolha, mas te dá o melhor! Que não tem direção, mas te dá um rumo, e é certeiro em seu coração. Feito por Deus, mas nos moldes ou ‘formas’ do que é mais tentador! Passional, abismal e avassalador...! F

'GÊNESIS 2:22'

E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão Qual mulher não encanta, não seduz, mata e acalanta com o seu amor?! Não faz o que quer de seu homem que nada pode fazer e ainda que possa, prefere não fazer, e se entregar?! Qual mulher não sabe o que quer...?! Ainda que brinque de 'bem-me-quer', despetalando uma pobre flor tão frágil como ela também é?! Essa é a mulher! A qual me rendendo às suas saias, me coloco a seus pés! A qual me entregando em suas mãos, vou de encontro ao seu seio! Qual mulher não é ‘puta’ naqueles momentos com o seu único amor?! Boba quando está apaixonada, direita e sensata, mas nas horas vagas e melhores, ‘uma coisa de louco’ e muito boa! A melhor coisa que aconteceu, que alguém inventou e que foi feita pra se amar! Uma santa, debutante, dona de casa ou 'uma qualquer' que também serve! Tem mulher presidente, sorridente, na guerra, na história, como rainha e 'falsa demente'!

POEMA COM ERROS

E que tal errar...?! Sem querer ou mesmo de propósito... Só pra variar, contrariar, só pra ver a 'M'...que vai dar?! Ah, como é bom errar e com esse erro ter a certeza de que se é humano! ‘Quem nunca errou’ não sabe o que está perdendo, Não sabe o que está dizendo e talvez não esteja de fato aprendendo! Que tal pensar ou falar uma asneira, besteira que seja...?! Só de vez em quando, pra se arrepender(ou não) depois...?! Ou como já disse: só pra variar ou ‘avariar’ as coisas certas, tão certinhas e ao mesmo tempo tão chatinhas! Que atire a primeira pedra quem nunca errou, mas saiba que podes não me acertar E assim também ‘errar’! Errar e ver o tamanho da 'cagada', mancada...cometer uma gafe, Se ver numa saia justa ou ‘rodada’...! Não sei se conseguiria escrever um poema sem erros! Não sei nem se viveria já que errar também faz parte da vida! Acertar é tão difícil que até mesmo quando tenho certeza de que ‘acertei’ Ainda assim surge alguém ‘teimando q

’POIESIS VITAE'

O que será de mim se eu não for poeta...?! Eu que já demonstrei ter nenhuma habilidade Para lidar com a realidade, para encarar os fatos, Pra ser feliz sem amar e fazer coisas que não mandam O meu coração! Não consegui ser astronauta, médico, pugilista ou 'normal'...! Me restou a poesia! Quero ser poeta quando 'crescer de fato' e assim ser tudo o que eu quiser! Não tenho vocação pra política e não sei ‘pilotar Brasília’ ou tanques de guerra... Quero bater ponto na obra de Deus, carimbar acordos de paz! Não sei fazer muito bem o que o diabo gosta, mas como ninguém, fazer amor! Em poesia eu tenho um longo curriculum que trago desde a primeira infância Onde eu já fazia de conta e ainda constam minhas viagens para Utopia, Vitórias sobre gigantes e fantasmas em meus próprios medos, Além de amores que eu mesmo inventei! Um poeta vive de brisa, dos próprios sonhos, se nutre do néctar dos Deuses, É eterno em sua obra e não depende de dinheiro sua felicidade! S

O AMOR(EM ESTADO AVANÇADO)

O amor quando pega é assim... Me deixa meio abobado Parecendo enfeitiçado, Extasiado, fora de mim! E só assim eu posso voar Ter coragem para ser feliz, Sorrir sem precisar ‘dizer giz’ Te dizer e pra todos contar! É...esse amor que me contagiou! Vindo pelo ar, outra saliva... Corrói de forma progressiva, ‘Reaviva’ quem contaminou!

JULIANA

Julianas, Julianas e Julianas...! O mundo é das Julianas! Juliana Paes, Knust, Silveira, Morrone, Alves, Didone e tantas mais! Também tem uma Juliana na minha rua E procurando, com certeza você encontrará Uma outra na sua! O mundo é feito de Julianas...! Pra todos os gostos, de todo jeito, em todo canto E de tantos encantos! Juliana, um dos nomes que mais ouço, mais desejo ouvir E o com o qual talvez batize uma filha! Já são mais Julianas do que Marias! Juliana é só um nome... Uma 'derivação' de Júlia, mas também pode ser um 'adjetivo', Um sinônimo ou classificação se a dona desse lindo nome também for bonita! Julianas, Julianas e Julianas! O mundo sofre com uma invasão de Julianas! O país e a audiência voltam os olhares para 'aquela Juliana'...! Uma Juliana também me chama a atenção, me dá inspiração E também dá nome para esse poema! Se eu tivesse um barco, o chamaria de 'Juliana'... Quando eu tiver uma mulher, a chamarei de &

POEMA COLIBRI

Beijando uma flor eu vi um colibri! Pássaro apaixonado e encantado Com as tantas flores do cercado Livre e alegre como a primavera me sorri! Em busca do mel, voa pra lá e depois pra ali! De plumas negras e bico afinado Lindo galante poeta alado Beijava uma e outra flor, 'não tava nem aí'! Agora eu me torno um colibri...! Aprendendo a amar e voar ao seu lado Voamos e vamos para longe daqui! Doce sina a de um colibri! Vivendo só de flores e beijos roubados Como todo um jardim a lhe servir!

VOCÊ JÁ AMOU...?!

Já amou alguém de uma forma muito especial, Com todas as forças e como nunca tivesse amado Outrem?! Já amou de verdade, já cometeu loucuras, Pois em risco coisas, em jogo outras E largou tudo em nome desse amor?! Já esqueceu de tudo, não viu mais nada, Se perdeu e se deixou levar por essa louca perdição?! Então você já amou e talvez ainda ame! Você sabe o que é isso e o que isso significa... Você pode me dizer, explicar ou compreender O que sinto em meu coração! Se você já amou, você sabe o que diz as estrelas, Além de poder calcá-las Você pensa e vive a pessoa amada! É bobo e livre para sorrir e sonhar É sábio e forte para suportar o sofrer Se você já amou, você teve que se doar, que perdoar E 'se doer'...! Teve noites em claro, sonhos 'quando acordado' E um mar de rosas em volta do ser! Mas será que você já amou alguém que não te amou?! Que não nutria a mesma paixão, não compartilhava da mesma afeição Que 'não estava nem aí', mas no

EM UTOPIA...

Em Utopia o sol sempre brilha, Os dias são de constante alegria E a noite quando chega traz festa E a certeza de mais um dia! É onde todos se dão bem, se respeitam, ‘Se bicam’, se brinca, e não 'se peitam'... se querem bem e se 'bem-querem' até morrerem de amor! Não há motivos para se guerrear, Mas de há sobra para sonhar, viver e realizar! Em Utopia não se fala da vida alheia, nem de boca cheia, E ninguém fica de barriga vazia! As favelas 'são Acrópoles', as espadas só servem De cerca pro arado e as tendas são feitas de longos Vestidos dos mais alegres e rodados...! A ignorância não tem vez e foi vencida pelo diálogo. Não há corruptos e nem corruptores, e ao invés de comícios, se faz saraus...! Lá não se obriga a votar, mas os governantes têm por obrigação Cuidar bem de seus governados! Você pode dormir com a porta aberta e sair tranquilo Com sua família, acreditar num político e ao suspirar de amor, Fazê-lo tranquilamente já que não

POEMA BANDIDO

O que faz de alguém um bandido?! Uma ‘voz de assalto’ ou de prisão... uma oportunidade, a falta desta, a ocasião, a bandeira de uma facção ou da exclusão...?! Há quem diga que é a falta de vergonha e outros que é a ‘falta do que fazer’ e a de um coração! De onde vem um bandido?! De um beco escuro, da ‘banda podre’, do flagelo, de uma sociedade já corrompida ou de um sistema falido?! Há quem diga que ele saiu de uma ‘chocadeira’, mas apesar de ele fazer muitas mães chorarem, ele também tem a dele que também chora e como nenhuma mãe queria que o filho fosse bandido! Sem terem nada a perder, te abordam dizendo 'perdeu'...! Bandido que rouba ou trafica, mas não vende para os da sua família E nem para quem não queira comprar! Pé de chinelo ou engravatado... Se vê bandido em qualquer lugar, esfera, roda, 'gama da sociedade'...todo lado! Lotam carceragens, cemitérios... São temidos, destemidos e covardes! São conhecidos, ocupam a mídia, mas não são fa

SORRISOS

Belos, alegres, verdadeiros ou falsos! Sorrisos distribuídos, sem preço E alguns forçados! Sorrisos encontrados pelas ruas, Alcovas e entre os lábios! Um sorriso naquela estátua, ‘naquela hora’ E na cara do palhaço! Especialistas, expliquem o sorriso...! Mas estes também acabam caindo no ridículo Para a alegria de um leigo, em deboche! Um sorriso...só um sorriso para também me fazer sorrir! Sorriso de ‘bom dia’, de menina boba e do ‘soldado da Rainha’! Sorriso de Giovanna, da minha prima Rosemere, sorriso banguela... Quanto vale um sorriso que o dinheiro não compra?! Sorrisos estampados, arrancados e até sem graça! Para uma pessoa amada e pela derrota de um inimigo...! Para o sorriso vale tudo! Na lembrança, num ‘sol desenhado’ e quando se diz O mesmo ‘giz’ usado! Encontrados numa imagem de Santo, na gárgula do diabo... Sorrisos grogues em seus entorpecentes... Sorrisos psicóticos de seus criminosos inconsequentes! Eu sorrio, tu sorris e ele sorri, talvez! De

AS GARÇAS SOBRE O RIBEIRÃO

                                                                                                                                                                    Itaperuna, RJ                                                                                                                As garças sobre o ribeirão, Elas vêm e vão! Austeras sobre toda essa maldade, Brancas, pacíficas e livres Em seu voo de felicidade! Olhai as garças sobre esse ribeirão, Planícies e imensidão...! Os verdes campos, um amarelo caudal, os montes de onde vem o socorro, as montanhas de Maomé, Oxum, Dona Janaína e todo o panteão da fé! As garças sobre o ribeirão, elas vêm e vão Como as ondas do mar onde estas correntezas se dão! Que são austeras, mas quando precisam são sorrateiras na procura do peixe de cada dia, o seu pão! Sempre em bando sem serem malfeitoras, de penas brancas não sendo serafins! São garças sobre o ribeirão, cavalos na cocheira, Estrelas num luar de sertão, e pela ma