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Mostrando postagens de outubro, 2022

O EXPRESSO DE RETIRO IV(ÚLTIMA PARADA)

As trompas magnéticas à sombra de um estandarte nebuloso... A patrulha do amor e a locomotiva do Seu Eliezer; segue se quiser! Criaturas cintilantes, místicas e míticas que rompam junto a aurora...  rompam as pupilas sonolentas abrindo-se num entresonho! Piuí Eliezer... chega onde quiser, some nas brumas do próprio vapor...  vapor de Mérilin numa superfície lá atrás e o vaporento vestido que a câmera de segurança e censura 'não pegou'! Shiva com a saia indiana de Dona Helane Sias... saia bailarina em sua dança cósmica! Ele ganha um anel e um aperto de mão do braço de Saturno, e um caloroso abraço do sol ao término desse balé astral! A saia bailarina e indiana daquela professora de português é então devolvida! Saia didática(me ensinou a ser poeta), de língua portuguesa, padaria, pão de Seu Malaquias, pas de deux de borboletas monarcas dissidentes da monarquia francesa teorizando um caos,  e a magnólia na sala de estar 'magnificando' o propício desencadear de auroras... d

O AMOR SEGUNDO DROSÓFILA

Ser o que os deuses quiserem... aurora boreal! E esses sorrisos de neve seriam pra mim?! Um noticiário fala de mais uma Juliana! Camadas, gemas, células, claras 'larvas' sociais... A camada mais pobre e a clara dos ricos Ricos não comem ovos... uma ova, ovas em caviar! Zuuum-zuuum...zuuum e zum! Y assado pasam lós días E 'Drosófila' segue em seu voo de asas leves que dá impressão de que sua vida é fácil durando só um desses 'días'! Vida breve e brava... Rodam mandalas atômicas, dragões de Marte, o canto dos sacerdotes de Shangri-la agora vindo da máquina de lavar, de todo canto recanto desde lá... e Drosófila?! Drosófila já frequentou a padaria de Dalva com aqueles seus shorts ou saias! Drosófila passa pela sala de estar, zona de conforto, acolchoada, estofada, e 'estupefata' Passa pela pomba da paz, e se espanta com um senhor da guerra com seus 'artefatos indecente pra fora'!  Pomba da paz e da praça onde passam mulheres alheias com seus vestido

O EXERCÍCIO POÉTICO

Que consiste num treinamento 'lúdico',  que só exige o esforço da escrita(que também é exercitada) Ou apenas um 'fechar de olhos' se pondo a fantasiar ou 'filosofar'  trabalhando com a força do pensamento!  Levantamento de uma pluma para se escrever! Trabalhar a mente para evitar o cansaço mental! Nessa 'isometria', o 'músculo' a se exercitar é o cérebro,  trabalhando os lados da emoção e da fantasia! Também se pratica 'jogos de palavras', redefinição de sentidos,  e se trabalha numa construção e 'reconstrução' junto ao amor!  Mas também se 'pega pesado' com a paixão seguindo a pé, 'nado', salto, 'sobressalto' e percalços, todo o percurso de sua 'via-crúcis'! Se põe prática o desejo, se pratica 'onanismo', salto e voos de Ícaro, e caminhadas à beira de um mar de rosas! Um 'trabalho de Hércules' quando se envolve escansão, uma Odisseia de Ulisses, 'Nilcea de Carlitus'... na pr

AS 'PIRÂMIDES DE PASCAL'(TRANSPOSIÇÃO DO NILO)

O sentimento a florescer entre o pó e poeira do deserto! Onde havia pirâmides das mais robustas, formosas, ditosas, 'gostosas'... Para cada um Faraó, uma república, e um sol disco solar pra tocar e chamar de seu! O panteão de ideias mórbidas formando um inferno astral sideral vencido pela calorosa mão do manuscrito perdido  duma poesia que também se sabe de onde vem!  Aos escribas, uma ideia, um novo rei se levanta trazendo harmonia pra cantar, canta, acompanha a dança,  florescem os quintais com sabedorias filosofais e astrais desses 'triângulos' envolta do ser ou dum umbigo só!  Só pra ele a questão... um mundo feliz, quer distribuir o pão da felicidade, o arvoredo de possibilidades  onde elfos se masturbam em paz na paz do 'seu não existir' para a descrença dos 'demais'!  Surge um novo sol, por de trás dele um cometa, uma trilha ou trilho que me leva a rosa violeta, cor linda do seu melhor tom...  forte e vibrante 'tipo vermelho paixão', tipo

DOCE DE CORAÇÃO

O amor está digitando... e surge na forma de coração!  E quer dizer até sendo mais do que isso, mais do que tudo, a solução, o amor o vício, o consumo...  a coisa toda que rola ou não!  O coração, os contornos da abóbora, o doce que se divide, repartilha em festa...  beijo na testa, sobre as águas o reflexo e perplexo se fica com todo o efeito!  A emoção, o calor do momento, a ação, o 'não lamento', a ideia certa de tudo que deve rolar!  O vício, o consumo e o sumiço das más ações e ideias!  A firmeza do que se pode esperar da partilha da faca do pão pão, do queijo suíço e o sumiço do vício  que depois volta como qualquer fumaça ou bruma como até tabagismo -mal comparando - o vício do cachimbo que solta bolhas de emoção  que são tão efêmeras, mas que ao estourarem deixam o mesmo amor pelo ar!  O ar 'contaminado lindamente'... de esperança de brilho de luar e festança, tipo 'arraiá'!  Numa camisola amanhecida com o cheiro de cama ou do perfume de um dos anjos com

RONDÓ DA NORMALISTA

Ó minha linda normalista! Com passo firme, não desanda! Meu coração logo conquista! És colegial ou 'educanda'! Que tem um bom livro ou revista! E um namorado na varanda! Professorinha tão bem-vista… És Sarah, Carmela ou 'Fernanda'?! Saia esvoaça e para a pista! Ó minha linda normalista!

ENTRE NÓS

Sabe aquele nosso amor?! Ele está no mesmo lugar de sempre! De onde nunca saiu... Onde nasceu, vive e sempre existiu! Aquele nosso amor...?!  Um sentimento meu e seu...?! Aquilo que você também sentia?! Aquilo que você também 'curtia' E sei que não esqueceu?! Ele ainda tá aqui! No peito, no ar, em volta... Taí... de algum jeito, num trejeito, nesse teu jeito de olhar! E sempre no mesmo lugar! De onde nunca deveria sair, Onde sempre estará, quer ficar e existir! Um sentimento que venceu barreiras e suporta o tempo! Um mandamento que 'se cumpre a risca'... se arrisca, petisca e se obedece com alegria e sem arrependimento! Uma coisa minha e nossa! Ainda guardada, 'curtida', enriquecida, aquecida, 'requentada'  e na qual se lambuza e 'se enrosca'! Sabe tudo isso...?! Eu também sei, e sei que também ainda está por aí!

DANÇA DA CHUVA

Um mar revoltoso e sob um espaço nebuloso  de nebulosas mil que encobrem o que se passa em Orion! É noite sem estrela... E a virgem se relança, donzela, herói de capa e lança... é festança! E Borogodó se alegra do que vê...! O mar se acalma se tornando praia própria para crianças! Seu sideral aberto emana e flui um abissal com seus crustáceos insetos que se degusta desgasta  na iguaria de quem queira se refestelar!  E passando pela orla do rio muriaé, peço ao maquinista do trem de Retiro para me deixar na próxima dimensão!  Abelhas produzem mel, musas borogodó!  Fazer amor de mil maneiras possíveis e melhores impossíveis!  A brisa soprada por moinhos tem aquele cheirinho mecânico, mas também poético...  relembra os medievais decrépitos e lindos castelos d'outrora!  Ah, eu queria morar ali... de mentirinha ser cavaleiro na festança e romaria,  nomeado por um padre cheio de vinho e euforia para celebrar o que os cruzados despojam!  Somos felizes livres dessas outras histórias e de ou

AMOR LIBÉLULA

Libere o amor.. dê-lhe asas de libélulas!  E deixe-o pelo ar! Ela saiu e disse que ainda tinha um pouquinho daquele amor na geladeira! Mas se tratava de uma 'dispensa'! Uso e abuso de poesia que te canta e encanta! Preciso de você como o dia da luz do sol para que o próprio dia se faça luz! Ouça as falas do amor... Ouça o bramido de Brahma... um deus estranho e lindo que sigo por uma nuvem de computador! Pela luz desse sol que brilha em sua quinta grandeza nesse primeiro céu... Pelo amor dos meus filhinhos feitos nas coxas de Adélia e que não existem nessa 'primeira dimensão'! 'For Exu sake'! Libere libélula, o suco ou fluxo amorífero, periférico peristáltico odorífico  produzido por essa glândula de xedô! E coloque aqui nessa tigela de lámen que eu roubaria se frequentasse algum restaurante oriental! Entre essas teias de caranguejos mecânicos, esses jacarés voadores e cogumelos oceânicos Com praias com espumas de Sonrisal! Entre o esdrúxulo sincopado, entre due

PÍFANOS ANDINOS

A canção nasce com um só movimento  A batuta do maestro atento!  A fome que vigora é pela emoção...  de brilho nos olhos com mais música, cultura e diversão!  Um pouco só, tá bom!  Para esquecer o medo, o x da questão!  É a equivalência da realidade disforme, a matança, a violência, a descrença discrepante...  um urro suspirante tudo no amor que se dá e 'desemboca'!  O Poeta consagrado e formado na escola da vida e 'poeticamente licenciado' pelos poetas mortos! Meu Reino encantado por aquele unicórnio em Zanza tatuado...!  O verbo amar conjugado em dois tempos, duas almas, corpos, carnes em uma... sem perder tempo a qualquer hora e em todos os tempos se conjugando e amando! Aprendi a amar e esqueci de sofrer! A face, um olhar um sol que me brilha, faz delirar... delirar de tanto o tomar!  Tanto sol faz bem, e o melhor é voar...  a estrela, a música não quer parar de toca! Num mesmo compasso andando até os Andes... 'andes' do verbo andar! O sino, o amor pequenino

SOL ENTRE NUVENS DE COMPUTADOR

Emana do ser alguns versos embaralhados, jogados guardados íntimos e ínfimos e átimos, átomos, atmosfera diante a grandiosidade de um mar de rosas,  que possam cantar um mar de rosas lá fora junto com um dia claro sem gigogas plantas carnívoras ameaças mutantes brutamontes  que devoram a mim e qualquer outros as máquinas revoam, a alegria, uma harmonia só de sol que preciso  a vitamina melhor para brilhar num 'shine' de alegria sem solidão  brilhar na órbita de qualquer estação  O cântico dos monges de Shangri-lá no ronco de motor que se perde ou segue estrada a fora com seus 'aforismos'! O amor vence e também brilha a aurora, o mundo, o brilho a manhã que ofusca qualquer pessimismo...  sigamos sem dores clamando clamores dos mais puros e verdadeiros por dias diferentes daqueles dias de tal!  Agora porque passa um sol para quem acha que ele 'passa', e roda em volta, gira no contorno de qualquer massa,  calabouço onde se o vê quadrado... o sol para todo lado, as

PARA A LUA!

Com o bumbum, quina ou o cu pra lua! Alguém aí nasceu assim?! Conhece alguém que nasceu assim... com esse privilégio, 'dom', 'marca', predestinação, 'predisposição', sina, 'vício de fabricação'?! Qual será o critério... o que esse astro deve requerer, como ele faz pra escolher, como se faz para se ser escolhido, contemplado, abençoado, iluminado e por tal graça envolvido, ou por ela 'abduzido'?! Sua influência no parto, a 'posição que se nasce', a mãe colocava para dormir...?!  A este satélite foram erguidos ou 'apresentados ao nascer', a 'lua que cismou com a cara', e pronto...  como se faz pra se conseguir 'nascer assim'?! Seus gramados, berços dourados, suas mulheres, oportunidades, suas chances, seus salários, suas 'obras', e até a 'face' do pão quando cai...! Os nascidos sob tal 'signo' parecem 'diferentes' dos demais, parecem imunes a tudo, à prova de línguas ferinas, olhos gra