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Mostrando postagens de abril, 2022

FÊMEA DA ESPÉCIE

E que também atende por mulher! Fazendo de seu macho o que bem quer! Com quem exerce tamanho fascínio Tendo além de seu amor, todo o domínio! Fêmea de espécie feroz e faceira! Doce fruta ou serpente traiçoeira! Nos pegando pelas presas e garras... No envoltório das vestes pelas barras! Linda cheia de graça e tão fatal! Atraente... pra paixão uma 'rival'! Pobre marmanjo, barbado ou 'barbudo'! - És fêmea, só uma mulher, mas é TUDO!

UM SENTIMENTO

O amor... a coisa mais linda, poderosa, inexplicável, E muito mais do que explicação, ele nos cobra 'ação'! O amor que se resume, mas não se limita a simples palavras... Consiste em atos, não tem hora marcada, não vê cara, E vem do coração! O amor quando vem nos tira a tristeza, da solidão... Nos leva a extremos e a loucura! Nos tira um pouco do sossego, mas nos leva a uma transformação, Nos mudando pra melhor! É um sentimento, algo abstrato, mas que tem forma, gosto, cheiro, Jeito e o nome da pessoa amada! Pode ser uma certeza ou uma desilusão... pode estar em mim, Na pessoa que amo ou 'não'! Mas não deixa de ser amor, e se não for, então é 'paixão'! Dos sentimentos mais nobres, e que não faz distinção... Pode dar em rico ou pobre... qualquer um como um vírus que vem pelo ar! Amor que se faz, constrói... do qual se vive e pelo qual se morre! É só um sentimento, um 'pensamento'... é o que move, cantam os poetas  E nos manda e ensina Deus! O avesso do ódi

O GOSTO DOS DEUSES

Bom dia sol da manhã, praça do povo, dos pombos e do condor! Hoje eu sou feliz sem um 'porquê' pra atrapalhar! Tirei um pai da forca, ressuscitei Inês...! E desenhei o O do borogodó no chão que ela pisa! Sou e estou feliz como um poema que mesmo trágico ainda é poesia! Com vestidos esvoaçantes em orgias calidoscópicas... Sou entregue às ninfas de divinas asas, sentindo o gosto dos deuses! Não sei o que deu em mim, mas sei que tenho amor pra dar e receber! Felicidade-menina pulando elástico na escola... Felicidade-moleque que namora a dinda ou sua alma e xedô deixados na calçola! Estou feliz e daí?! Que fique para os ditadores a prostituta razão! Feliz-flores fora de época, feliz-atendente de loja, e Pombagira Parangolé!  Feliz por ter sonhado com ela, e não terminar estes versos! Feliz por ser odiado, porque o céu é azul e de repente nublou!

O CHEIRO DE MULHER

Cheiro de amor, de esperança, de alegria  E de bonança impregnado no teu ser! Cheiro de flor, de vida, de mel e de menina; Doce cheiro de prazer! Que necessito em meu ar, para a poesia se alastrar E fluir a sua essência! Cheiro frágil de mulher e de fantasia, que me contagia e alucina, Perfumando e presenteando minha vida com sua existência! Cheiro bom de paixão que ocupa o espaço, penetra e permite  A união de dois corpos que se entrelaçam na dança do desejo sobre o salão! Cheiro de teso e do aroma da felicidade que se espalha!

Bindi

 .

GAL

Lá vai a Gal embelezar e fascinar algum lugar Com o seu negro esplendor! Olha a Gal que samba no 'andar'... Concreta poesia de carne, osso e ébano! Do qual é a sua deusa dourando o céu mais embaçado! Negra alegria de meu calor mais febril! Ela fala comigo e eu respondo intimidado Tamanha beleza, tamanha realeza nesse corpanzil pelos deuses tingido e moldado! Salve Gal e todas as negras do Brasil, esse mestiço país! Que enfeitam os amores de todas as cores num arco-íris feliz!

SONETO 'MAÇADA'

A Dona Helane inda têm seus vestidos! Como a gritou um colega lá da quadra! Como se a tal, de seu amor fosse ladra! Naquela aurora desses tempos idos! Magra... qual for a 'picardia' a enquadra! Lembro perder aula e até 'meus sentidos'! Em lindos sonhos inda aqui contidos! Seu 'português' vinha sem lusa-esquadra! E de saiote especiaria hindu! Mas no seu caso não usou tal caminho... Desviou a rota, e 'comprou lá em Bangu'! 'Professorinha' sem o azul marinho! Estudar foi 'tudo', agradeço 'a tu'! A Dona Helane com o meu carinho!

LILI

Inda te Retiro Do Muriaé...!

UM POETA...

Um poeta, um escritor, um artista... Sonhador, de opinião formador, pintor, 'desenhista'...! Orador, pregador, alquimista, amador e amante inveterado! Um dom, um 'chamado', uma arte... se aprende a ser Ou alguém já nasce...! Um privilegiado, escolhido, bardo, fingido, dotado... Ou só alguém um pouco inspirado! 'Escritor que compõe poesia'... Diz tão secamente um dicionário, e ainda nada explica! É quem escreve em verso livre, solto, branco, mulato, bárbaro, 'viking' E fica todo 'prosa'! Uma criatura de Deus e de Obatalá! Consagrado sendo de carne, osso, Pessoa, Drummond, Bandeira, Bilac! Um poeta é só um poeta em poucas palavras! Um escritor de 'textão' pra internet... a própria poesia! Quem tira Pi-ra-cam-ju-ba de pedra pra escandir ou encontrar uma rima... É rima, solução, o mundo pra alguém! A dor que deveras sente... não é alegre e nem triste, E sabe que a felicidade até existe! Uma nuvem que passa, cristal bonito... O povo, a praça,

QUANDO SE GOSTA...!

Quando se gosta, gosta! Se aproveita, 'se deita'... Se lambuza, se enrosca! Não quer saber de nada A não ser 'do que' gosta...! Essa pessoa amada! Não se sabe o porquê Só quer saber de amar! Quando se gosta é assim... E assado também serve! Num ardente festim Se gosta bem ao ponto... Bem passado ou 'presente'! Gosta e 'só gosta'... pronto!

VIDA...

Por que você é assim?! Quem te fez ou faz assim... Por que assim... 'tem que ser assim'?!(Qual o problema com o 'assado'?!) E o que você quer de mim?! Por que o que tem de ser tem de ser... E o que será também de mim?! Como faço pra saber, como te controlar... Quem é você pra ditar?! E onde, quando, como isso tudo vai parar?!(espero viver muito até lá!) Quem decide por você...?! O responsável por te mover... Esses rumos, destinos, decisões... Posso mesmo escolher?! O que você quer...?! Já sei... Deus sabe, ou seja o que ele quiser! E o que já foi...?! Já foi... por que foi... teve de ser?! Foi porque foi... nada se pode fazer! Isso tudo aí é o que é! Vida boa, bela, ruim, 'alheia', que se vai levando,  Que se deixa levar e viver! Vida que só quer ser vivida e que é uma só! Seus amores ou paixões que também querem ser vividas, Ilusões, desilusões, desencantos, desencontros, acertos, enganos e surpresas! Vida com essas suas 'coisas da vida'... Que tem que

LILI

Lili linda e tão longe lá em Retiro! Lili lima que libo em verdes pastos! Livre e leve garça daquele rio! Locomotiva e 'laje da fumaça'! Lá, num leito límpido, lavadeiras! Lírio, lida, lavradio nos campos...! Licantropos, licorne e outros encantos! Lili leve libélula, allegro, Ângelus! Linda alumia... luar de sertão! Lili lilás lindo sonho ou delírio! Lili alegre lebre de março ou 'agosto'! Livre num limbo, lilim sem limites! Lírica e linda num livro que eu li!

SONETO SERRANO

Queria ser a tal Quitéria Chagas... Essa Rainha a desfilar pro Império! Tão linda deusa a nos tirar do sério! Que em sua ginga e em seu suor se enxáguas! Especiaria de Ketu, e mistério...! Mas seu poder faz esquecer das 'chagas'! Mesmo nas 'cinzas', a brilhar, não apagas! Ela que tem samba no pé e eu 'dedo aéreo'! Só por três dias poder ser a tal... Purpurinada a parecer deidade! Transfigurar nesse esplendor total! Uma avenida que esse povo invade! Chave da festa, e nessa 'carne o aval'! Da confraria de profano a 'abade'!

A SAIA DA IRENE 5

E mais uma vez Irene veste a sua saia...! Para que mais esse poema saia... E saia pelo mundo através duma passarela entre as estrofes,  Ou ponte que liga às Estâncias de Maricá! Uma saia próxima do nível do mar...  E há alguns centímetros acima do 'pé de um verso livre'! 'Vermelha-exu' e dos sessenta e tantos tons de Irene Mi Bemol ou sustenida ! Do tecido dos sonhos shakespearianos,  Das 'cortinas em tergal' das peças de Rodrigues... Assinada pelo estilo da mesma com suas acentuações de uma escrita própria...! E com estampas, psicodelia e fúria das batidas desse carnaval! Com ela, traz o querosene para acender o fogareiro... Bottiglie di vino! Ela sai desses versos não só para o mundo, Mas pro universo afora num lotação espacial ou barca do sol! Irene vestiu a sua saia mais uma vez... pra alegria de vocês! Veste vestal que ela veste... saia que sai por aí, pudenda ou se empodera e investe em seu levante! Uma roupa que é sua, nossa... mas tem vontade própria! Se

TODO DIA É DIA DE ÍNDIO

Todo dia sob a luz do sol(Tupã), ou noite de luar(Jaci)! Todo dia e tudo que se olha, se fala, se ouve e se come... Tem seus lindos nomes! Todo tempo, antigamente, era e é tudo deles! Ipanema, Iracema, Itamaracá... Itaipava, Itaperuna, Italva, Miracema, Itamar, 'Osmar'...! Itapuã ou carioca! Dia de índio e do aniversário do meu pai! Dia de quem se chama Ubiratã, Ubiracy, Guaraci! Dia de tomar guaraná para comemorar E homenagear os donos da festa e da terra que tudo que se planta dá! Tupi, puri, Peri, Juracy, 'I-Juca-Pirama', Juliana Knust(indo-germânica)! Peles vermelhas, 'pardas', caras pálidas, caramuru! Dia de rezar pelas almas de tribos exterminadas... Pedir perdão aos caboclos da linha de Umbanda, De se conscientizar, lembrar da nossa origem, e de toda a natureza! É o seu dia se você sai de peito nu, se usa plumas no carnaval, usa tanga, Não usa urucum, mas também se pinta com batom... Se ao invés de canitar só usa uma tiara ou um chapelão, Não usa arco e f

À AMADA IMORTAL

Tu que és o amor dessa tão louca vida! Que és esse alguém, uma pessoa, o 'mundo'! Que se revela ou guardo lá no fundo! E que é esse amor em forma tão querida! Que és o desejo ou algo bem mais profundo! Toda a alegria que se tem contida! A melhor coisa por mim já vivida! Amor que às vezes com paixão confundo! Musa, mulher anjo, obra mais divina! Algo tão lindo e também sem igual! Da arte do deus do amor, sua obra prima! Amor tão mágico, real, 'fatal'! Sem ver 'distâncias' parecendo sina! Ou a parecer 'trágico', e tão imortal!

VERS.O.S VERDES

Linda Mãe Natureza! Agradeço a beleza! De toda a fauna e flora! A nos presentear! Boa Mãe Natureza! Agradeço a grandeza! Por nada se perder E tudo transformar! Agradeço esse céu... A cascata, seu véu...! Rios, serras e mares! E 'acidentes geográficos'! A abelha que faz mel, Folhas caindo ao léu... A paisagem, esse ar! Seu 'engenho topográfico'! Pobres 'desnaturados'... Querendo que a desmatem! E assim também nos matem! Como te fazem a esmo! Mas pobre desses filhos Nesse mal que te fazem E que 'mal eles sabem'... Que é tudo pra eles mesmos!

LINDINHA

Todas lá de São Bernardo são assim...?! São italianas, morenas, mulatas... São desse jeito, o seu e tão encantador?! Elas também são Lindinhas assim?! Têm seu 'Borogodó Paulistarum'... Essa 'coisa interiorana' que eu gosto... 'São você', são Gerbellis e Ceronis?! E também podem me encantar assim...?! Me fazer sonhar, delirar, gozar... Perder a cabeça, mas não a novela?! Namoradeiras de barro e brejeiras... São de carne e osso ou apenas 'personagens'?! 'São isso' que a gente vê ou você nos mostra?! Elas têm essa boca, traços, roupas... São do ABC, lembram a Marquerzine... Ou 'aquela' que ia para escola comigo?! E também são Vannessas com dois enes?! Vou até São Bernardo pra conferir... Te acompanhando da minha tevê E na vida real ou 'virtual'!

'MAGNUM OPUS'

Para aqueles meus próximos poemas... Que eu esteja um 'pouquinho' mais inspirado! E mais uma vez muito apaixonado... Mas dessa vez que eu seja mais feliz! Que eu não só escreva, também viva em paz! Verdadeira paz, mesmo em poesia! Um verdadeiro amor, não 'fantasias'! E que estes sejam bem originais... Citados, plagiados, de 'domínio'! Sobre tudo o que todo mundo sente... Ou que deveras sente, eis a questão! Sobre esses lírios... pastos verdejantes! Águas tranquilas, mares nunca dantes...! Montanhas que se movam com a fé E estrelas que já não estão 'nem aí'! De domínio público e em versos livres! Escandidos num amor desmedido...! Rimados e cantados...'emendados'! Brancos, 'rubros' sem perder a ternura! Lindos mesmo fadados às gavetas! Sobre ou 'sob' saias que por aí encontro! Sob encomenda do Rei de Pasárgada... 'Feitos em mesa de dissecação'! Raros pergaminhos em 'calhamaços'! Sobre o sentido dessa louca vida! Ou a

O 'MAL' DE AMAR

Eu sofro do mal de amar... Quando e como começou...?! De quem partiu... 'quem flechou'?! E onde isso pode parar?! Sofro por amar demais... Quem não devia ou 'se deve'...! E por deixar que 'me leve' Quem não sabe ou vê o que faz! Esse amor... 'mal necessário'! Bem e Mandamento Mor! De Deus como o seu melhor! E a paixão, 'obra do adversário'! Sofro de dores do amor... No meu cotovelo e n'alma! Sem fome, sono, sem calma! E espetado pela flor! Desse mal e bem-querer! Febril, cheio de ilusões! A me atirar em colchões! A gemer, mas sem sofrer!

JÁ TOMOU A SUA DOSE DE POESIA HOJE...?!

Antes do café ao receber a luz do dia! Em seis e seis horas acompanhado por uma melodia... Até que finalmente escureça para se banhar num luar! Pra curar de um cansaço mental, e antimonotonia... Uma superdose de emoção e 'homeopática' de razão! Para o mal dos séc'los e contra-indicada  No caso de quem não queira morrer de amor! Com uma colher das de sopa de letrinha, um porre de seu Hidromel, E com Pi-ra-cam-ju-ba nos casos de 'escansão'! Receitada nos casos de paixão mal resolvida(como antídoto)... Corrigindo ou 'rasurando' o que provoca as dores de amor, sua origem conhecida, o coração Com suas razões desconhecidas pelos médicos e pela própria razão! Para esse mundo, com suas rimas, ela é a solução! Extraída das flores daquele vestido parangolezento de Nilcea... E das Ninfeias do jardim de Monet! Se faz uso de poesia quando se lê um livro! Ao olhar para esses lírios, ver o sol se por, sonhar E se por a escrever! Doses de um mar-de-rosas com gosto de lágri

O AMOR DESSE POETA...!

Difere dos outros só por ser meu! Poético, romântico e até 'trágico'! Não o meço, estrambótico, 'Capuleto'! Tipo o de Julieta com Romeu! É uma coisa de louco... que dá em louco! Que me faz voar... e que peguei no ar! Que me arde de paixão e faz sorrir...! Chorar... 'te gritar' até ficar rouco! É um amor cortês, de Eros e de 'Tarso'! Também pode ter culpa, flor, espinho! Tem musa, desejo, perda e conquista! É fogo de palha, calor, mormaço! Mundo de alguém, paixão mal resolvida...! Que deveras sinto, não sei fingir! Só um 'flerte' ou relacionamento sério! Um lindo sonho ou noite mal dormida! De um simples mortal a amada imortal! Amor da minha vida ou só ilusão! Exagerado, inventado, possível! Que escrevo, levo, guardo e é tão real!

SONETO DE AMOR & GUERRA

Um se prepara para um bom combate O outro, estratégias pra matar, morrer! Um também 'mata' quem o quer viver! O outro massacra com defesa 'em ataque'! Um municia esses canhões com rosas! O outro tem rosa e cogumelo, 'atômicos'! Um vem com anjos belos e 'ultrassônicos'! O outro traz cenas que dão dó, e horrorosas! Um tem diálogo, palavras belas! Enquanto esse outro quer ganhar no grito...! Com seus aflitos, tanto choro, e velas! Para esses dois se vale tudo, é dito! A guerra perde por trazer mazelas... Eu digo não a guerra em meu amor invicto!

SONETO MILAGROSO

Por um milagre que se espera ou reza! Vindo dos montes de onde vem socorro! De um templo ou igreja aos quais também recorro Das mãos de Deus, fardo que não nos pesa! No dom da vida, de uma cura, e o amor! Por um milagre que se exclama ou clama! Que poesia em alto tom declama! Da natureza, sua fauna e flor! O da ciência ou da água com vinho, Escrito! Deus, seu impossível tão presente e urgente! E só um milagre... eu tenho fé, acredito! Pode salvar todo esse mundo e gente! Que solicito num louvor, digito... Tá nas bençãos do pobre, Rei ou 'emergente'!

AMOR CORTÊS

Eu posso te amar?! Estar com você... Ficar com você... Sair com você... Andar com você... Dançar com você... Só te acompanhar?! Queria te amar... E tão docemente... De forma envolvente... Ou tão livremente! Poeticamente... Ou até loucamente! Eu iria te amar Como na tevê...! Um galã e seu par Cisnes na lagoa... 'Coração a formar!' Um conto de fada Um samba-canção Trova provençal Com fogo e paixão...! Com sim sim e não ao não! Eu posso te amar?! Mas desse meu jeito... Nem tão certo ou errado Melhor, nem pior! Nem louco ou normal! Mesmo que não me ames... Mesmo que me enganes! Mesmo que nem saibas! Mesmo que tudo isso...! Seja com você!