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Mostrando postagens de setembro, 2020

QUIMERA

  Quem me dera, o sol, a flor E a primavera...! Pertencendo a todos E não somente a Deus Ou a um poeta! Ah, quem me dera... Muitos dias de paz e nenhum de guerra! Quem me dera eu rogo, Quem me dera é 'reza'! Quem me dera você... Quem dera nós dois...! Vivermos de beijos e sorrisos Deixando o resto pra depois! Quem me dera, pudera, quisera... ‘Quimera’! Ser um rei ou só um bobo da corte! Ser um pássaro e voar pra bem longe! Quem me dera que o mundo passasse, Mas ficasse o amor! Quem dera, pudera acreditar...! Quem dera eu pudesse esquecer! 'Quem dera'... eu só posso pensar! Quem ‘dera ela’, quem dera você...! Mas quem sabe um sonho possa se realizar?!  

POEMA DE MULHER

Que coisa mais linda é a mulher! Cada gesto, cada traço Cada beijo, cada abraço...! Que linda flor de 'bem-me-quer'! Ah, que coisa boa é a mulher! Cheias de curvas e graça Até quando faz pirraça E de mim o que ela bem quer!

A IMPORTÂNCIA DE SE FAZER AMOR

  Não sei o que seria do mundo Se parassem de vez com o ato de se fazer amor! Não sei o que seria da vida que além de perder de vez O seu sentido, simplesmente não mais existiria,  Não teria continuidade ou seria 'possível'! Não sei o que seria das convivências, da paz, da harmonia E da própria poesia já que motivo para se cantar Também não mais existiria! Não sei  o que seria de mim! Se 'o amor constrói', para isso acontecer ele tem que ser feito, Se amor não se faz, até um acordo de paz pode ser desfeito... Amor que pode tudo em seus efeitos assim como a oração Também instituída ao lado desse Mandamento Maior! Não deve gostar de fazer amor quem prefere fazer guerra! O que seria do lindo, do feio, do santo, do profano, do doce, E do sal da terra?! Teria vez a amargura já que o amor é o tempero principal! Falo de fazer amor, não simplesmente 'sexo'! Fazer sexo é muito bom e melhor ainda quando se faz com amor! Se se deixar de fazer amor de verdade, o mundo acaba

POEMA INFANTIL

Se hoje eu fosse criança  E me perguntassem o que 'eu queria ser Quando crescer'... Diria que seria de novo criança Ou me tornaria um gigante Para ver todo mundo encolher! Reviver não só uma primeira E sim uma eterna infância! Acreditar em papai noel, Velejar com barquinhos de papel...! Levar na brincadeira até os estudos... Ter medo de quase tudo desde bicho-papão A fantasmas, porém menos de sonhar e ser feliz! As crianças é que são sábias...! Que sabem o que é verdadeiramente amar, Não sabem o que é sofrer e nem o que é odiar! 'Eu quero ser criança quando crescer'! Mas uma criança daquele meu tempo, Embalada  por cantigas de roda, Que fez parte da mesma roda e era feliz e nem sabia, Pois criança é inocente, não sabe o que faz... são inimputáveis E não são levadas a sério por serem apenas crianças! Queria ser uma menininha de saiote quadriculado Pulando elástico, corda e amarelinha... Um moleque de rua com os pés no chão! Gostaria de ser qualquer tipo de criança, não f

UMA FLOR NUM JARDIM

  Eu quero ser uma flor num jardim...! Para ser perfumado, cuidado, apreciado E regado sem fim! Uma flor a ser 'cultivado' e só arrancado Para ser dado àquela pessoa amada! Eu quero estar protegido num canteiro, Compor um arranjo ou um buquê, E me espalhar num caramanchão! Quero ser uma flor para possuir beleza  E enfeitar uma mulher... Se levar em seu cabelo, levar um beijo de um colibri E com uma menina brincar de bem-me-quer! Eu quero ser uma flor num jardim, Porém sendo capaz de adoçar toda uma vida  Com o meu mel! Eu quero ser primavera, outono, debutante, Brotinho, botão de flor ou 'de blusa' duma estudante! Eu quero ser 'delicada', mas também ter espinhos... Quero estar rodeado de borboletas, quero estar nos vasos, Janelas, quadros, estampas de vestidos e pelos caminhos! Participar de homenagens diversas, marcar em tatuagens, Ser os lírios do campo, uma dádiva de Deus... E tudo isso mesmo sem sair daquele jardim!

VERSOS AZUIS

  Ó lindo céu azul de primavera Tão azul quanto o nosso planeta Se visto além dessa atmosfera! Azul e profundo feito o mar Tem brisa, e espumas são ‘nuvens’! E um passarinho a flutuar ! Ó lindo azul de borboleta De beija-flores e arco-íris E short-saia de ninfeta! Que tão lindos, céu e primavera Estação de flores e amores E que de todas, é a mais bela!

ZANZA E OS BÁRBAROS DO AMOR

  A frente da caravana, lá vem Zanza  Que logo arrasa o meu coração! Uma guerreira, amazona e feiticeira Armada e montada em sedução! Ela monta em seu unicórnio, Desejo e bravura... Me faz seu escravo com a força E doçura! A frente dos bárbaros tem toda a tribo A seus pés! É a rainha dos amores, borogodós e parangolés! Sua saia é a tanga de guerra, e seu corpo A arma fatal! E sua tribo trazendo a paixão, com essa violência Invade o meu quintal!

PAR AVION

Poderia 'se pegar pelo ar',  Como coisa que contagia, O dom da poesia! Assim como já é com a alegria Também ser com esse dom Que mesmo não sendo febre Me faz delirar! A alegria... Essa é mesmo contagiante! Mas infelizmente como qualquer gripe, Dura apenas 'alguns instantes'! E a vontade de se fazer o bem... Essa viria de trem, mais rápido do que o castigo Que prefere um cavalo... E viria como uma 'cegueira' que nos impedisse De olhar a quem! Podeira vir com os bons ventos  E com a mesma velocidade das más notícias, A solução para esse vasto mundo que se devasta! O mesmo vento que também traz o cheiro bom de uma comida, Podeira também levá-la a quem tem fome, levar o amor Que já está no ar ao coração de alguns homens...! Para bem longe a maldade e para as narinas da boa vontade O pólen da paz em sua fina-flor! Poderia está no ar, sem ter que se pagar, tudo que é lícito, Direito, está escrito e garantido pelo Criador! Nesse ar que ainda escapa de impostos! Que não

VERBO QUE SE FEZ CARNE

Amar... Desde o princípio é um verbo Que parte da primeira pessoa Para uma segunda, terceira E até muitas outras! É um verbo segundo a própria carne... Uma jura, uma promessa, um Mandamento Que se cumpre com alegria! Amar... Quem diria...! Mesmo eu não escaparia...! Amar é uma 'coisa que dá', o mundo pede E se dá, mas não dá pra explicar! Amar... Coisa melhor não há...! Tente experimentar, 'fazer o amor'...! Amar só não é melhor que viver, Mas viver não seria tão bom Se não fosse pelo ato de amar, 'se amar', Ser e viver um amor! Amar... Como 'isso' foi me acontecer?! Foi você me aparecer e a 'coisa então rolou'!

O UNICÓRNIO DE ZANZA

                                                                           Hoje eu queria ir ver o mar Mesmo que só pelas 'ondas do pensamento'! Livre e independente de democracias, hipocrisias E outros ventos...! Quero ver o amor e a poesia estampados com as flores De um vestido, e o desejo com um calor de paixão Contidos no frescor de um saiote! Hoje eu quero ser feliz só pra resumir e variar! Contrariar as ideias contrárias a essa certeza, Vencer combates sem armas para no final gemer Sem sofrimento num leito de morte por amor! Sentir no ar o cheiro da bonança, da camisola E das malditas flâmulas queimadas com seus reis  E partidos pelo santelmo no barco do amor! Por mais que se elevem as patentes e os atos de um soldado, No final ele acaba 'soldado' num batente de uma praça qualquer E ao invés de uma espada, ele 'segura uma vela' para pombinhos Que ali se chegam para namorar! Hoje eu quero ser você e ser 'louco por mim'! Upa! Upa! Unicórnio 'alaz

CREPÚSCULO DE DOMINGO

E como está o meu coração?! Como estava no temporal passado. E será que chorar é a solução?! Chorar é o problema. Tudo estaria muito bem  Se não fosse pelo 'crepúsculo de domingo'! Como é difícil para a minha solidão Um crepúsculo de domingo...! De casais pelas praças e praias de amores Com a certeza de que 'anoitecerão'! Enquanto se mantém negro e 'vão' o meu coração!  E cadê aquele sol...?! Inda pouco brilhando só pra me diminuir... Mas eu também sei brilhar...! Só preciso ser acolhido pelo céu De uma boca que realmente me queira! E então não serei só 'crepúsculo' Serei solstício, equinócio, rotação, translação... E 'toda uma constelação'! O que fazer para evitar um crepúsculo de domingo?! Já pensei em não acordar, mas lá no sonho você já estava! Vivo crepúsculos, sonho com alvoradas...! Meu coração se vai com esse sol e domingo E só me resta uma nova semana para também tentar recomeçar!

JÉSSICA

  Eu ouço o trem da madrugada Com o apito estridente da tua voz! Eu vejo o trem da madrugada levando os rostos cansados Da matutina rotina feroz! É sabido que a lua tem vez No arraial das luzes sem cidade! Onde encontrei você raiando sua beleza  Nos pastos da felicidade! Ouço as Kombis de lotada,  Saudades em estradas desertas Onde fizemos amor 'algum dia'! Ouço um estalo de beijo no cantar de pneus Com a canção da melancolia! Mas a toda hora são novos trens... Embarcando e desembarcando emoções! E a cada lua e estrela que nos  brilha Amanhecem e anoitecem novas paixões! A viagem prossegue longa e distante dos centros, Mas o nosso destino é certo! Ouço cavalos e até centauros relinchando A quimera de caminhos passados E deixados nas baias da loucura tão perto! Eu vejo um dia de confins alegres e sem baldeação... Sigo a bordo de um encouraçado à deriva na tua mão!

IGARAPÉ

Em você encontrei um lugar ao sol Um luar, a água cristalina, um mar  E manancial! Na coisa mais linda que é um sorriso teu... O sentimento perdido e o meu apogeu! Em seu vestido a tenda do prazer E em seus olhos um brilho de alvorecer! Em você 'eu sou mais eu'...! Construindo um mundo de 'só nós'! E é pra você que faço um concerto Com toda a minha voz! Um sentimento desnudo tatuado nos lábios... A loucura e a sensatez que sufocam um sábio! Em você me banho de riso num 'manancial-igarapé'! És tortura e delírio, és fascínio e mulher!

QUANDO ELA VESTE UMA CAMISOLA...

  Não é simplesmente para dormir E sim para vivermos toda a madrugada! Numa seda pura, macia e transparente És um esplendor mais reluzente  Numa anja ou deusa encarnada! Quando ela veste uma camisola É pra revestir desse brilho A noite mais escura! Quando ela veste camisola  Veste a 'toga' de um juiz Que a esse eterno momento de amor  Nos 'condena', e perdoa nossas loucuras! Uma mulher de camisola, um borogodó Que se fez carne... Descrição de um poema de amor, Dos lírios e de todo um campo de flor Com o seu charme! Quando ela veste uma camisola É a deusa Afrodite que me aparece E de qualquer temor, demônio ou tristeza A minha mente mortal se esquece! 'Uniformizada' com a camisola Ela está a serviço do prazer! Não é uma simples camisola...! São asas de uma mariposa noturna  Que me adejarão até o amanhecer! És um capricho da sedução,  Um brinquedo de paixão... E no fim de tudo com a camisola deixada, usada,  Lambuzada, molhada, rasgada e 'deliciada',  A p

POESIA DE ESTRADA

  A bordo dessa carruagem de metal Sobre esse chão um dia batido E pisado por cavalos e bestas-feras, Além de um homem que 'inventou o mundo' Numa forma circular, porém sem receber Qualquer mérito por sua 'patente'! Nessa estrada tudo é 'passagem'...! Tudo é uma parada e caminho Para as 'Romas' que surgirem pela frente! Tudo pede carona, tudo pede essa mesma passagem... E quando está deserta 'tudo é uma miragem'! Postos de gasolina, pontos de prostituição, Andarilhos que se perdem no infinito... E rostos que embarcam num retrovisor! Estrada afora de Chapeuzinhos e lobos  Disfarçados de atalhos! Estradas para lugar nenhum onde se encontram Alguns pensamentos à sua beira! Estrada para Itaperuna ou dos trilhos e rumos Do trem da vida e do minério... Estrada onde a saudade pede carona  E a tristeza é clandestina num banco ao lado do amor! Minha vida também passa diante de meus olhos  Pela janela desse carro...! Meu dia acaba nesse horizonte que també

VESTIDA PARA...

  Ela fez de propósito... Pra encantar, chamar a atenção, Distrair, fazer alguém tropeçar  E cair de paixão! Só pode ter sido de propósito...! Não vejo outra explicação E nem sei o que pensar  Já que ela me fez perder a cabeça, A direção, o rumo, o 'prumo'(m as não 'suas medidas') De qualquer compromisso ou 'propósito'! De propósito...com o propósito de fazer amor, Se fazer amar, de ser irresistível, 'irreversível'... Foi para 'matar', pecar feito Marylin  morando na esquina da minha rua... Para 'se castigar' como se faz com toda beleza nua...!  Foi para borogodocicar , parangolear, 'prevaricar' ou 'só' se desejar! De propósito nascestes tão bela,  Aparecestes assim em meu caminho, minha vida, Seu portão, sua janela... Me fez escrever estes versos! Foi de propósito...! 'Esse propósito'! Com intenções de quermesse no olhar Ou de fechar o comércio e de um trânsito congestionar! Muito mais do que uma simples escolha d

LUAR PESQUEIRO

Ela se banha à beira-mar Mergulhada nesse meu olhar! A música das conchas  É a trilha do momento E as ondas que também se chegam Trazem o 'acompanhamento'...! No concerto perfeito desse verão! Ela sai do mar para a toalha, Mas o meu abraço é o que a agasalha...! E uma lua cheia e também encharcada  Se aproxima vinda do fundo desse mar! E somos o que o chão é pra essa areia... O 'firmamento', cristais e elementos...! A esteira e uma rede entre as estrelas Num amor profano que a leve brisa Leva pra Iemanjá!

O LIVRO DOS DIAS

  Para onde irão as estrelas Quando finalmente amanhece?! Elas que se fazem presente Quando aquele beijo acontece... Não estão quando a tristeza aborrece, Mas lembram de sorrir Quando na forma de um novo sol 'Reaparecem'! Para onde se vão as ondas Quando se cansam dessa orla...?! Ondas vindas e advindas de um mar-de-rosas. Presentes em onduladas madeixas, 'Tormentas' em mar revolto E 'vagas' na poesia de Castro Alves! Para onde foram os meus sonhos esquecidos, Meu pensamento distante, 'o que eu poderia ter dito', Aquele tempo que 'voa' e o que fora desperdiçado?! Tudo tem o seu rumo, tempo determinado, preço E galardão embaixo desse sol e estrelas! Eu sei onde encontrá-la quando fecho os meus olhos... E sei que devo seguir o meu coração caso 'me perca de amor'! Para onde vão as certezas diante da falta de sentido da vida...?! O curso de um riacho, o da história, as águas e pedras que rolam, Com as lágrimas e pétalas caídas?! Eu não sei, m

O AMOR É ASSIM...!

  Deviam ter dito pra mim... Me avisado, me preparado...! Mas ele prefere mesmo os desavisados, Para que estes também fiquem 'assim'! O amor é assim: rosto colado, beijo e abraço, Flerte ou 'amasso', beijo roubado E corpo flechado 'até por querubim'! Madeira de dar em louco, cegueira que deixa louco, Dá direção a um 'outro'... Não é sim nem não...é 'não e sim'...! Pode ser um 'talvez', mas ele vem, Esteja sim ou não 'afim'! O amor é assim mesmo...! Ninguém me contou, eu mesmo vi... Vim, mas ele foi quem venceu, me venceu, convenceu, Me levou e 'pobre de mim'! Um amor assim...'assado e aldente'! Que nos deixa em banho-maria e efervescentes! Tem o sal da lágrima e o doce da saliva... Te deixa sem palavras, te faz fechar os olhos, Não pensar mais nada e docemente te obriga a dizer 'sim'! Pois é...o amor é assim! Ele chega quando quer, faz com você o que quer, Está pro que der e vier, mas quando cisma sai '

ENTERRO PERSA

  Eu morro todas as noites E renasço a cada manhã! Morro todas as vezes em que me deixas E renasço a cada novo beijo! Eu morro com o choque desse riacho Entre as pedras... E renasço no desaguar azul celeste daquele mar! Morro com as rosas que jazem num vaso esquecidas E renasço no debutar da menina esperança! Eu morro e renasço entre o céu, o inferno, Tempo e espaço... Morro pela espada e renasço pelos lírios! Morro, mas nunca me canso enquanto a ira de Deus E essa rapina ao derredor não entenderem Que o meu sentimento é infinito!

A RAINHA DO PARANGOLÉ

  Lá vai ela sobre as flores e amores Arrancando suspiros de seus súditos E amantes! É a Rainha dos beijos e poesia E seu reino é o meu coração! Salve a Rainha em seu traje de esplendor E seu castelo de sedução! É a Rainha do Parangolé E de meus desejos escondidos Soberana no prazer, na beleza e meus doces gemidos! Rainha do Parangolé que faz de mim o que quer...! Inclusive o seu súdito mais leal! Me regendo com sua flor, me ofuscando de esplendor  E me colorindo com o seu carnaval! Darei somente um toque na saia dela E sentirei o quanto a vida é bela Com o seu doce poder de mulher Salve, salve, salve...e mais um salve Para a Rainha dos sonhos, amores, alegrias  E seus parangolés!

CHUVA SOBRE OS MONTES

 Itaperuna-RJ Avisto a chuva sobre os montes Para onde também me elevo  E espero que também sejam 'aos montes' As boas novas do Senhor! Daqui avisto uma chuva  Que tão rápido se aproxima Se casa com o sol e mesmo passageira Me eleva e leva  em seu frescor! É passageira como o pranto Que pôde durar uma noite... É 'passageira' que tem um arco-íris Como 'ponte aérea', vindo sem fazer escala, Direto dessa campestre atmosfera! Que pega carona e pode 'super lotar' A correnteza de um rio(que também avisto daqui!) E que ao invés de me trazer mau-humor, Refresca meu ânimo, refrigera minh'alma E pode molhar o cabelo e o vestido dela Para me fazer sorrir!

POEMA 3089

  Desde o momento em que aprendi a te amar Não soube mais o que era sofrer Esqueci o que era a tristeza E aprendi a ser poeta Para que todo mundo Desse amor também possa saber! Aprendi a te amar E parece que não sei fazer Mais outra coisa! Perdi a noção da realidade Por optar viver um sonho...! Perdi o juízo para viver essa loucura E perdi a vida para morrer desse amor! A princípio precisei apenas te olhar, O segundo passo foi te conhecer, o terceiro te beijar E com um passo em falso fui trupicar e cair de paixão por você! Mas foi algo que não aprendi sozinho Teve a ajuda de um cupido e até dos astros... Tudo que conspira, como o próprio amor Que tudo constrói e contribui para o bem de quem ama Só sei te amar...o que faço?! Não sei mais o que é problema, o que é, não é... o que 'faço', Não sei o que é errado, e certeza só tenho desse amor! Aprendi a te amar e faço ou pratico esse amor Com mais facilidade do que quando sabia odiar alguém... Aprendi a te amar, mas não sei explic

QUANDO NÃO SE PRECISAR MAIS DE POESIA

  Nesse dia o céu estará azul, um lindo azul, Mas por 'ele mesmo' sem depender de alguém Para o cantar ou 'só imaginar'! Essa realidade de 'cinza' também passará a ser azul, Além de outros tons alegres que possam lhe enfeitar! A felicidade(mais do que nunca) não custará nada E estará ao alcance de qualquer um! Quando não se precisar mais de poesia, O meu trabalho também acabará! E assim viverei de brisa e do meu sonhar... Com os sonhos mais doces, picantes ou 'molhados' Que verei se realizarem assim como um amor impossível Que de tanto viver, chegarei a enjoar! A verdadeira paz será finalmente estabelecida... E haverá até mesmo entre o cravo e a rosa, uma rusga tão antiga Como a própria cantiga! Não se precisará mais escandir, e de nenhuma outra regra Que só serve mesmo para se transgredir! Se esvaziarão os saraus, mas não se lotará mais prisões! O amor e até a paixão estarão ao alcance de qualquer criança, Mas a maldade distante de todas as mentes e cor

ESTOU COM POESIA!

  Quando fui 'diagnosticado' com poesia, O médico não me recomendou repouso Já que sonhava em demasia Coisa que até mesmo acordado já fazia Por estar tomado e 'dopado' com essa alegria! Me recomendou cuidado com as rimas Que já não respeitavam escansão, hora, lugar Ou razão! Já que para qualquer coisa eu fazia um verso Assim como sem qualquer motivo surgia uma canção! Me recomendou cuidado com o vento Já que o amor também está no ar! O mesmo vento de plissados parangolês de normalistas E que com elas também poderia me levar! Fui diagnosticado com poesia  E ao apresentar os primeiros sintomas Chegaram a dizer que era 'espiritual', obra de um 'anjo torto', 'Exu sem lei', daquele mais sacana e amoral! Poesia também é espiritual já que envolve mente e coração... Eu estou com poesia...!  E isto é grave, febril e fatal como a paixão! Tudo deve ter começado com aquele amor à primeira vista, Com o primeiro beijo, o esbarrinho da barra da sainha Da profes

O FARDO DO AMOR

  Quem leva o toque do amor Tem a vida mais leve Não sente o peso dela E a leva na maciez Daquela mais linda flor! Leve é o fardo do amor Sublimes suas quedas...! Divinas suas paixões! Deixam marcas seus toques Mas leve é sua dor!

UM PASSARINHO ME CONTOU...

  Um passarinho me contou Que virias com esse batom! E o mesmo passarinho Também disse que seria da cor da paixão! O passarinho me contou Que hoje vai dar sol...! O passarinho me contou E depois voou para um atol! O passarinho me contou Boas novas sobre a vida! O passarinho me contou E depois voou sobre uma avenida! O passarinho me contou E quase não acreditei... Que hoje estaria tão bonita A mulher que sempre amei!

O RIO AMARELO

                                                                                                                                                              Itaperuna, RJ, 2008                                                                                                                                      E corre o rio amarelo... Que corta as montanhas da fé, O verde da mata é a esperança E por perto passa aquele ônibus também amarelo! Rio caudaloso no qual se banham Janaínas Com seios dourados e fartos de mel! E corre um rio que se forma de lágrimas de emoção Ou saudade que deixam as penas de suas garças, inquietas! Nessa rua observo as caboclas encarnadas de ‘saias civilizadas’ E que deixam de existir a esses ventos sopradas! Mas me leva o rio amarelo feito o sol Astro-Rei Do dia bonito, dia do rio que corre para um crepúsculo...! Deságua em mim a vontade de ser um barquinho Para seguir meu destino...! Sem nunca deixar de ser menino e encontrar Manoela Com uma bacia de espumas à

POEMA 3085

  Vamos pensar no amor E assim quem sabe Ele se realiza, Se faz presente, 'Realiza' a gente! Deixa de ser um termo abstrato Se torna vivente, vigente E então se concretiza! Gosto de pensar no amor E o vislumbro e sinto na forma de quem amo O vivo até quando me engano E o realizo mesmo que em sonho! Pensar no amor como a melhor solução A única, e 'a saída', ou sem saída com a cabeça perdida E o coração em sua mão! Pensar no amor é bom, Mas não é melhor do que praticá-lo ou fazê-lo! 

AGENDA

Está nos meus planos seguir com a vida E viver bem e bastante ou pelo menos Até alcançar a felicidade e morrer feliz! Viver bem apesar de tudo, viver cada dia  E intensamente  um amor('ou mais de um') Até que a morte 'tente separar'  Ou morrer desses mesmos 'riscos'! Está nos planos tudo aquilo que ainda não fiz, Tentar recuperar o que perdi, superar, persistir, Mas se preciso também 'lembrarei de esquecer'! Uma viagem daquelas que sempre faço para Utopia De trem azul ou agarrado a um rabo de cometa, sereia E na barra daquela longa saia caqui que Adélia nunca vestiu! Ser o que queria ser quando criança Voltar a ser a mesma criança à bordo de uma máquina do tempo! Meus 'descompromissos importantes', meus compromissos desimportantes Ou apenas mudar de lugar alguma coisa na estante! Está nos meus planos me apaixonar, mas não está definido por quem será! Conquistar a Ásia Menor, tirar esse bigode, aparar as arestas... Tirar algumas mágoas do coração,

POEMA 3083

  O amor acontece ou não acontece Se tem ou não se tem... Mas quando se tem não se perde! O amor dá, 'se dá' e não passa, Se passa, repassa... Nunca tarda, nunca é tarde ou cedo, Não tem idade e não falha! O amor vem e com ele se deixa levar...viver! Um amor se vai para deixar outro e tudo recomeçar E 'tornar a acontecer'! O amor não é certo, não é errado, é certeiro! O amor é cego e acha lindo o que muitos que enxergam Acham feio! O amor é amor...ele pode confundir,  Mas não deve se confundir com paixão! O amor só tem que ser amor e vim de coração E de um coração para um outro coração!

A FLOR DO PÉ DE VAGEM(DO QUE SE RECLAMA?!)

Da minha janela avisto uma pequena flor de grande beleza! E se a mesma pudesse falar, também faria tal pergunta! Do que se reclama...?! Se tenho os dois braços, as duas pernas e ainda que não os tivesse, Do mesmo jeito não me faltaria tanta gente que me amasse! 'Se se preocupa com a grama do vizinho' enquanto tem gente que nem tem casa...! Se se reclama que o tempo está nublado enquanto tem gente que nem pode ver A luz desse lindo dia! Não reclame, viva, deixe viver e saiba agradecer! Olhai os lírios do campo, essa pequena flor que avisto da janela, que nem sei o nome, Mas sei que é tão bela...! Ou mesmo as flores dos Jardins Suspensos de Babilônia enquanto esta ainda estiver de pé! Cante porque você tem voz, e se não tiver, dance, ainda que só possa ouvir com o coração! Seus problemas não são maiores que os de ninguém e muito menos do que Deus! Do que se reclama, o que te falta, o que se pensa e o que se quer afinal?! Sempre se ouviu rumores de guerra, sempre se fez 'acord