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Mostrando postagens de maio, 2022

A LIRA DOS MEUS ONZE ANOS

Soldadinhos de brinquedo De mentirinha cada tiro ou explosão... E irreais eram meus medos! Inocente, sem paixão... Um mundo feliz sob minha 'reinação'!

A LIRA DO MEU AMOR

  Tão lírico sentimento! Contido e partido do fundo do peito! Eterno num só momento! Paixão que pega 'de jeito'! E é 'febre' ou coração partido, e de leito!

FADAS ENDIABRADAS

Versos que me vêm pela madrugada Sem que eu esteja preparado... desprevenido Nem sabendo se estou mesmo acordado! Galopantes como um pégaso 'elisangélico' E na velocidade do amor... lento, Acontecendo, se chegando, criando asas, coragem E rapidamente se fazendo crer! As tonturas que se dão em volta do giro do pião... Em torno, em torno da mente, amálgama do ser... E mea culpa de sacristão... as amarras que se solta pra se viver feliz! Dou um pulo e um giro, ultrapasso o som, sua barreira e um 'arco-ís'.. de giz de cera! Será, sei lá... baforada de dragão, lobos e uivos sob a atmosfera e esse sertão luar! Ser tão longe ou tão perto desse peito aberto de amar O mar... sertão! Viva o sacristão piedoso ser enquanto eu esse odioso bufão de piadas velhas,  Mas que ainda possam ter graça! De um arco-íris deslizas fadas encantadas e endiabradas de tanto vinho do mais envelhecido que essa barba de Matusalém! Meus tantos anos que completo amanhã, e os tantos que já completei, que

SOB MEU SOL DE CADA UM(LUSCO-FUSCO)

Um amanhecer reluzente...! A prova viva e radiante de que um 'amanhã' existe! Este veio logo depois de anteontem... Quando a luz meia-luz se apagou... e pra quê chorou?! Não tarda mais um crepúsculo... E daí...?! Dormi e acordei 'luscofusco' pensando e ofuscado À meia-luz da quimera, de uma lua de São Jorge E algumas estrelas, pedidos e 'quem deras' Para aquela que se desprende, desgarra e desapega de seu rancho estelar Pra virar estrela do mar e algum marisco se ofuscar! Pobres criaturas 'irracional' iguais a qualquer ser vivente normal ou humano de água e sal! Novo horizonte de dois sóis sobre a fronte... Um nascer, meia lua, meia luz, delirante bússola deixa o norte e aponta o sul! A caravela naufraga sobre um espelho d'água que também estilhaça... Sou romântico, beberrão dessa água que mina de uma fonte... 'fronte'! Esperança... germina flores rosas dos ventos estrelas que preferem essas cores... 'azul'! Ih, olha o crepúsculo aí,

AO TEMPO

Apenas um minuto de seu tempo... Tempo tão precioso que se perde! 'Tempinho que se tira' e já não volta! E nos determinados, paz, revolta! Surge um lindo luar ou um sol que se ergue! Para todo o propósito, o momento! Algo que já vivi ou reviravolta! No tempo que era assim, assado ou 'ferve'! Um tempo que já foi, mato, ou lamento! O tempo que não passa, para e volta! O tempo que levei, e o que me roubou! O que ainda não passei, e o que me sobrou! O meu, 'ao seu'... tudo e todos têm seu tempo! Que não se tem, nos cobra, e quer de volta! 

P-O-E-T-A

  'Poeta'... É como respondo quando me perguntam quem sou, o que sou O que quero e faço da vida! POESIA... Eu ando fazendo, escrevendo, falando, recitando, sonhando(acordado)! Poesia é o meu gênero, minha religião, vício, 'estado civil', ocupação, 'preocupação', legado! De ser, a razão, não sei a razão... de ser poeta faço questão! Se me perguntam, se querem saber, ler, visualizar, 'curtir'! 'Poético'... respondo se me perguntam como estou! Ao êxtase... se me perguntam onde vou! Com poesia dou forma de verso ou simplesmente escrevo Tentando expressar, exprimir ou fazer arte do que sinto, vejo, vi, vivi, vivo, 'venci' Ou gostaria de ver e viver! Me revejo como a criança que nunca deixei de ser entre meus sonhos, coisas e amores de criança Minhas coleguinhas ninfas 'saltadoras de elástico' com aquelas sainhas colegiais e 'ginasiais' já 'extintas', Mas que ainda preservo em minhas 'satíricas picardias'!  Poeta

SONETO ONÍRICO

É onde tudo começa e não tem fim Felicidade existe e um bem perdura Até o amanhecer sua alegria dura! E me embala uma musa ou um serafim! Lá eu vivo um grande amor e outra aventura Sol, mar a favor, sem tempo ruim! E tudo e todos bem perto de mim E só nos pesadelos desventura! Deixo de ser poeta 'pra viver'! Deixo de ser tão triste para amar! O imortal que de amor pode morrer! Onde se vê o impossível... seu raiar! Só o bom e o do melhor me acontecer! É lá... no incrível reino do 'sonhar'!

SOBRE MULHERES E FLORES

São mulheres e flores que enfeitam a vida! E seu jardim de amor, paixão e tantos espinhos! Exalando alegria apesar da ferida… Da briga com o cravo pelos seus caminhos! São flores em vocês… vejo e sinto o cheirinho! Em seus cabelos, vestes, estampas floridas! Flores frágeis e lindas com esse jeitinho! Que se cultiva a beijo e no Éden são colhidas! São as rosas que falam e nos pedem amor! Margaridas, Marias… a vida de alguém! De perfume e beleza, aliviam a dor! Flores de 'bem-me-quer' e que nos querem bem! São arranjos e buquês que nos cobrem de olor…! Por levarem seu mel, nos atraem também!

O DIPLOMATA PARVO

Quero viver mil amores  E até onde não alcança, se espanta, confunda o saber!  Das fontes mortas de peixes falantes Mil também são os elefantes Com os quais me dou muito bem! Me entrego e faço o bem maior... A essas estrelas cadentes que se perdem, pendem e evaporam pelo ar... ou entre dentes!  Pelo ar também está o amor...! Pelos ares outras paixões, outro clamor... ardor de desejo e sol de não sei onde! Lá da meia noite, escandinavas dinamarcas e também tem uma fonte...! Bebo e mato uma sede que não tenho! O Diplomata Parvo, Saduceus, História Antiga assim como esse amor meu?  Não tem guerra não tem espanto...  Caças, esquadrilha acrobata...Barreira do som, que se impõem, opõem... Deu me juntar ao vento, mil amores coloco agora no bolso junto com aquela estrela.. ih, já se apagou!  Mas o que é amor eu tenho ou levo em mente!

ORAÇÃO DIGITADA

SENHOR... que meus versos ou 'versículos' Conquistem o universo ou só um coração! O Senhor que antes mesmo que eu os publique Pode sondar esse meu órgão mesmo tão 'enganoso'... E que muito mais do que apenas 'curtir', comentar, Pode me tocar na forma de inspiração! Que eu possa de uma forma poética(a mais linda) te honrar, encantar,  Informar ou pelo menos entreter os meus irmãos! Faço desses versos uma oração, um mantra... uma reza para esse 'mundo físico' Tão complicado e necessitado de mais poesia! Que eu seja usado mesmo nessa forma de 'anjo torto'... Seja o seu escriba, muezim, 'rodante', ou um rei babilônico resgatado de sua loucura, E vendo seus lindos sonhos se realizarem! Que minha poesia com o seu ritmo também seja a solução junto a esses algoritmos, 'Logaritmos' em todo esse vasto mundo digital e exponencial! Essa realidade virtual também tão complexa e cheia de problemas reais...! Nessa rede, lanço o meu pão ou um barq

O AMOR EM MULHER!

Tão meiga e doce, de carne, osso e sal! Jeito de anjo ou sereia em areal! É o amor em mulher e nesse vestido...! Mas sem demora já estamos despidos Seu 'desenho' em forma de coração! O amor em mulher, carne e tentação! Visão de uma deusa e inferno de amar! Um amor de mulher que faz sonhar! Igual às outras, mas tem o seu jeito...! De anjo, sereia, deusa, e tão perfeito!

COMO SE PROTEGER DA PAIXÃO?!

Sentimento que vai além de um sentimento... Limites, indo até as últimas consequências, e além! Sentimento que não é sentimento, é uma 'doença' não diagnosticada, Loucura nunca sanada... Crime com pivôs, vítimas e algozes! Como se proteger do inevitável e arrebatador, fulminante e avassalador... Que em forma de desejo chega sorrateiro como quem não quer nada e sai levando até a alma?! Paixão fêmea, víbora e feiticeira; paixão fruto, pecado e diabo! Ameaça vermelha e 'daltônica' para qualquer raça, credo e sexo... e cegueira para qualquer razão! Como se proteger de um vício, uma fraqueza humana e fatal?! Da qual é suscetível uma pessoa já comprometida e até mesmo um cardeal?! Paixão passageira, porém voraz! Com apetite de corpos, almas, corações e estados mentais! Se apossando de cada acre, canto, em decisões, atos e palavras! Invadindo, roubando, violando e 'matando'! Criando inocentes culpados e em sua trama suja nos envolvendo, coagindo, impulsionando E forçan

A TODAS AS MULHERES DO MUNDO!

 30/06/2013 Dedico-lhes os próximos versos Como todos os que já escrevi E os que hei de escrever! A todas as mulheres eu dedico flores E mares de rosas! Minha atenção de marido, admirador e amante! Mulheres que usam saia, salto e todo o charme! A todas essas mulheres ordinárias, extraordinárias, Feias, mal-amadas, bem-amadas ou sucedidas, 'substituídas', inteligentes,  Bobas, burras, vis, falsas dementes, turbinadas, malvestidas, lindas travestidas, uma 'qualquer',  De qualquer jeito e todas lindas! Mulheres que vemos, temos, só queremos, 'tememos'! Que vemos todos os dias ou que só imaginamos! A todas as mulheres do rei, as mulheres que já tive, 'penso que tive' E as que nunca terei! Dedico-lhes o meu amor em forma de poesia e meu desejo em forma de excitação! Mulheres que tocam, 'não se tocam', se tocam e dançam com a masturbação! Mulheres que se enraba ou se endeusa! À sua mulher, à do próximo, nossas mães, e à 'mulher do padre'! Mulh

TESTE DE RESISTÊNCIA

Como resistir àquele olhar, jeito, trejeito De falar ou de andar?! Como resistir àquele beijo, sorriso A escolha do vestido, seu cheiro ou perfume?! É um teste de resistência para não enlouquecer, Mas se não enlouqueço me resta o preço Que pago em sofrer! Teste de resistência que prova o quanto sou fraco e cativo Desse sentimento! E como resistir ao ver o corpo persistir num descontrole instintivo E emanado no gozo! Paixão, cilada, 'selada', magia, pão e faca... Dalila, Sansão! Tentar resistir, trabalho hérculeo! Tentar me enganar... trabalho em vão! Paixão dos lábios sedentos, da maçã pecaminosa e 'da cara é a metade'! Força oculta e profana, sacramentada e sacana! Tento resistir, mas desisto ao me entregar e viver!

A ORIGEM DA POESIA

No princípio é só um papel em branco! Até seu espírito criativo ganhar letras, ritmo ou formas... Na forma de versos, partindo do canto da folha até o seu 'verso' E assim ganhar todo o universo com o seu canto! Poesia que já vem de antes da escrita ou até da fala; Se manifestando na forma de sonho ou gestos que demonstram se estar apaixonado! P de parangolê, O do borogodó, E de Elisângelas, S de sonhar  I de inspiração e A de alegria! Vem daqui(do peito), dali, daí... sua origem pode está em todo lugar! Por Bardus Poéticus, é a filha mais sapeca da invenção, Madrinha em forma de necessidade para o mundo... E a própria criação! Vem da pedra lascada, rúnica, filosofal...  De pergaminhos antigos e perdidos do Egito, da Grécia Antiga(onde nem tudo era poesia, mas tudo era escrito em verso),  Da Roma Pagã... Ou de andar também perdida por esses caminhos até encontrar Alguma cabeça vazia para também povoar na forma de ideia! De versos sem pé nem cabeça, medida, rasurados e tão lindos

POEMA DE VESTIDO

 24/05/2013 Adoro te ver de vestido... Se vestindo de beleza, se revestindo de amor! Se parecendo com uma deusa e sendo mulher! Quem pôs a mulher num vestido deu a ela o poder de encantar,  O direito de apaixonar...! Quem disse que é para mulher um vestido, Também disse que rosas devem ter aroma E um buquê provocar aquele suspiro! E esse vestido 'combina comigo'...! Na qualidade de homem, e amante mais do que tudo! Esse vestido que confecciona e enfeita esse poema! Feito sob encomenda para uma princesa encantada! Feito de couro de fauno com cheiro de ninfa e medidas de fada! Adoro te ver de vestido e 'como veio ao mundo' nos meus sonhos...! Nua, perfeita e possível! Com esse vestido ela vai para uma festa, foi para uma igreja, Vem de um outro 'caso' e vai me enlouquecer! Mulher de vestido como Deus a cobriu, mas que o vento levanta! Vestido justo ou comportado, mas que com a paixão logo se arranca! Elas vestem vestidos e nos usam... E nós nos deixamos usar como

VERSOS CINZAS

O amor sendo apenas um sentimento Uma flor, um vegetal, nada além! Esse céu azul porque 'fez sol', e só isso! E a lua só um satélite e distante! Assim diz um 'antipoema' cinza! Neutro como eu na briga 'cravo e rosa'! Sem rima, choro, riso ou solução! As montanhas 'acidentes geográficos'! O mar azul por 'refletir o céu'! Nuvens por causa da umidade do ar... Tudo cinza, sem cor ou carnaval! Cinza metálico e do aço que fere! Da selva de concreto e suas feras! Cinza daquela pedra do alquimista... Do prateado que também reluz 'À cinzas reduz' e delas renasces! E 'turvo turvo', diria Goulart! Da mala(sem alça) e capa de chuva...! Da chuva incolor, e um 'simples fenômeno'!  Natural, banal, nem de doce ou sal! Cinza também é só mais uma cor! Pode ser a preferida de alguém Vir a compor um círculo cromático Ter nada a ver com efeito climático Mesmo estando na 'aquarela do sol'! A paixão vermelha, só sensação! Uma borboleta,

A QUEM AMO

A quem eu amo... Vão todas as flores, o jardim, folhas e ramos! Vai meu coração arrancado a sangue frio desse peito quente! E também dedico minha(toda) atenção, meu tempo, meus sonhos e destino! Quem eu amo é também quem venero, desejo, respeito, bendigo e bem-quero! Por quem amo faço de tudo começando por essa declaração, até morrer de amor! A quem amo vão esses versos, toda a poesia, todo o ouro do mundo, o universo Ou pelo menos um sorriso! Pois, quem eu amo eu sei que merece, me merece, não sei se também me ama, Mas por essa possibilidade tudo arrisco! De quem se ama se cuida, se presa, se espera, se tem ciúme, se fala bem,  E até se coloca em um pedestal!  A quem se ama se escreve carta ou fala pessoalmente, na cara! De quem eu amo sou suspeito de falar, mas falo de coração! A quem amo eu dou esse beijo roubado, aquele vestido rodado! O céu, a lua e os deuses do amor que se juntam num complô em nosso favor! A quem eu amo eu dedico a minha loucura e ofereço a minh'alma! E tudo

SONETO PRUDENTINO

Favor silêncio, começou o jornal! E esse jornal 'tem lindos olhos claros'... De mais valor que esses anúncios caros! Olhos de gata... joias sem igual! Linda paulista num jornal local! Com essa saia e seu esplendor tão raro! Lindas madeixas e nariz com faro Para a notícia daqui ou global! Sejam prudentes ou não, se é notícia! Que ela dá bem rápido, por segundo! Seja de esporte, diversão ou polícia! Esqueço a vida e um dissabor profundo! Vou 'ronronar' nesse saião... delícia! Da Capital do Oeste... de lá, pro mundo!

QUANDO CHOVE...

Será que só eu me sinto assim quando chove...?! Mais pensativo do que de costume, mais fechado, Introspectivo do que costumam achar! Mais difícil de se 'achar' e mais fácil de me achar escondido numa coberta!  As nuvens se desfazem em chuva como em lágrimas também nos desfazemos... A chuva tudo pode desfazer até que a bonança nos traga de volta o que se perdeu! Que desfaça um mal e me traga bênçãos...! Quando chove até a infância distante torna como dessa calha água se entorna E escoa como se perdem pensamentos! Eu fico meio estranho, meio assim, 'ensopado' ao invés de assado... Meio melancólico, bucólico, friorento, sonolento, romântico, poético, no meu normal! Contemplo da minha janela esse lindo e grande espetáculo de um simples fenômeno natural! Eu fico até feliz... remando ao contrário desses reclamões que surgem como esses bolsões que se formam! O que é mais bonito do que o cabelo dela todo molhado mostrando a sua 'verdadeira cor'?! Um chocolate quente ou