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Mostrando postagens com o rótulo soneto irregular

A CARIOCA DO Ó

Mônica Sanches prefere vestidos! Nem parece a mesma ao usar uma calça Debutante a me honrar com uma valsa... Me despindo de um desejo contido! E por que ficas tão bem com tal peça?! E me digas porque é tão bonita assim?! Vestido rosa, estampado, carmesim... Seja como for, me fascina à beça! Certa vez a vi de short na praia... E com certa brejeirice sereia! Mas voltou a ser ela ao pôr uma saia! Casa no Rio, cabeceira e leito! Mas Paulista do Ó, de saia ou vestido... E com borogodó de qualquer jeito!

SONETO A GISELE PORTUGAL

Pra menina Gisele uma salva de palmas Tudo de bom, muita felicidade também Do que nesse Portugal, Brasil, mundo contém! Nessa data querida cantam nossas almas Vai meus parabéns tipo carta de Caminha Já que em seu lindo nome contém Portugal De onde partiu pro Descobrimento um tal Cabral Que você aprendeu na mesma série que a minha! Vim soprando a vela do navio corsário Me perdi no caminho... me atrasei pra festa! Parabéns e desculpe esse retardatário! Com especiaria e canitar na testa Também venho com palmas pro seu aniversário E uma lembrança daqueles tempos que resta!

A EXISTÊNCIA DO AMOR

Pois é, o amor existe! Pergunte a Deus, a lua e a um poeta... Seja insistente, seja feliz e nunca triste! Siga o cupido ao lançar sua seta! O amor existe e vou contar quem me disse: Seu jeito, esse olhar e sua boca inquieta! Fazendo com que o meu amor investisse E fizesse de você, seu beijo e nossa vida, minhas metas! Foi esse amor que existe e fez com que eu visse O que a boca não fala, os olhos não veem e a razão veta! Algo que de tão inexplicável, jurava que não existisse! Algo adormecido e que aos beijos se desperta! Uma coisa linda e 'a olho nu' quando a despisse... O amor existe, é um milagre, a maior das descobertas!

O IMPÉRIO DE QUITÉRIA

Nem Ketu, Daomé, Benin ou Iorubá! O seu Império ou Nação fica bem aqui... Onde um Morro de Madureira sorri! É Quitéria...não é Makeda e nem 'Sabá'! Desse Morro desce um jongo em seu rufar Em louvor da Deusa e Rainha 'Quiqui'! Com o Rei Momo e um Pierrot que só ri! Ela é Rainha e sua ordem é sambar! Não pode chover três dias sem parar! Aquele Morro tá querendo sorrir Com a alegria de vê-la desfilar! Umbigada, samba no pé e batucar...! É a forma de saudar Rainha Quiqui... Essa nova e eterna Estrela do lugar!

VANESSINHA

Este poema vai p'ra Vanessinha! Feito com toda alegria e inspiração Muito amor e tamanha dedicação! Apesar das pobres rimas com 'inha'! Vanessinha, joaninha e fadinha...! Mas 'borboleta' que é a sua significação! Desse tão lindo nominho em questão E que se pode rimar com rainha! Essa é a Vanessinha abelha-rainha! Mas que só faz mel e não possui ferrão! Nada ordinária, mas tão bonitinha! E que ao catar na praia uma conchinha Leva ao ouvidinho aquela chata canção Que diz 'não poder ser tua e nem minha'!

POEMA COLIBRI

Beijando uma flor eu vi um colibri! Pássaro apaixonado e encantado Com as tantas flores do cercado Livre e alegre como a primavera me sorri! Em busca do mel, voa pra lá e depois pra ali! De plumas negras e bico afinado Lindo galante poeta alado Beijava uma e outra flor, 'não tava nem aí'! Agora eu me torno um colibri...! Aprendendo a amar e voar ao seu lado Voamos e vamos para longe daqui! Doce sina a de um colibri! Vivendo só de flores e beijos roubados Como todo um jardim a lhe servir!