Não sei o que seria do mundo
Se parassem de vez com o ato de se fazer amor!
Não sei o que seria da vida que além de perder de vez
O seu sentido, simplesmente não mais existiria,
Não teria continuidade ou seria 'possível'!
Não sei o que seria das convivências, da paz, da harmonia
E da própria poesia já que motivo para se cantar
Também não mais existiria!
Não sei o que seria de mim!
Se 'o amor constrói', para isso acontecer ele tem que ser feito,
Se amor não se faz, até um acordo de paz pode ser desfeito...
Amor que pode tudo em seus efeitos assim como a oração
Também instituída ao lado desse Mandamento Maior!
Não deve gostar de fazer amor quem prefere fazer guerra!
O que seria do lindo, do feio, do santo, do profano, do doce,
E do sal da terra?!
Teria vez a amargura já que o amor é o tempero principal!
Falo de fazer amor, não simplesmente 'sexo'!
Fazer sexo é muito bom e melhor ainda quando se faz com amor!
Se se deixar de fazer amor de verdade, o mundo acaba pela falta de carinho,
Compaixão, zelo e cuidado!
Nada valeria a pena, as almas não deixariam de ser pequenas...
Pra que navegar e pelo que lutaria um soldado?!
Se faz amor por uma causa nobre e que de tão nobre não se sente,
Mas se faz e deveras se sente o que se faz!
Se faz amor de forma instintiva como se acasalam os lindos animas!
Não importa, o que importa é fazer amor!
Amor, um 'patrimônio imaterial' do universo e que deve ser feito em larga escala!
Amor que pode se fazer com um simples gesto como faço através desses versos,
'Transmissão de pensamento', ou até com a minha masturbação religiosa
Em prol dessas saias de parangolé!
Se se parar de fazer amor, também é interrompido o ciclo da vida,
Não se tem mais sonhos, se enlouquece e nada se cria além de um caos
na ordem natural das coisas!
Fazer amor tem a sua grande importância, por isso é que está escrito!
E o amor que se faz, que se concretiza, muito mais do que durável,
Tem que ser um bem infinito!
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