Pular para o conteúdo principal

MULHER & POESIA!

Feita com o molde dos anjos, a semelhança de flores

E com o lindo 'vício' de nos tentar e fazer pecar!

Mulher e poesia me inspirando, fazendo suspirar e compondo os meus dias!

A poesia está no feminino!

Sem mulher sem poesia...!

Mulher e poesia, poesia e mulher, mulher é poesia... a poesia é mulher!

Mulher e poesia caminham juntas, vêm e passam a caminho do mar...

Ambas são lindas, cheias de graça e me fazem amar!

Com poesia faço de qualquer mulher uma musa... uma poesia qual mulher recusa?!

Quid mulieris...!

Poesia que também tem formas e é a elas dedicada, consagrada e pode ter nome de uma delas como título!

Mulher e poesia, poesia e mulher... dá no mesmo, me dão alegria, me dão esses versos,

Me 'fazem homem' e seu criado!

Mulher cuja sina é nos provocar paixão sem ter culpa disso!

Um vestido que ela segura por ter vontade própria e querer seguir com o vento...

Vestido que a vestiu, a cobriu, tornando-a uma simples 'peça' ou complemento!

Mulher e poesia combinam com flor que rima com amor...

O sol combina com toda a primavera, tem 'caso' com a chuva e uma saia rodada e florida, com o frescor! 

Ambas são femininas em gênero, substantivo... ambas me fascinam em 'grau superlativo'!

Finas flores sensíveis do jardim do éden e de um terreno fértil de imaginação!

A poesia é e está para mulher... da poesia faço mulher, com ela 'te faço mulher'!

Ambas gostam de rosas e são todas as flores, seus amores, olores e 'odores'!

Dádivas e divinamente inspiradas... ambas são românticas, 'semânticas', aromatizadas, fantásticas e amantes desesperadas!

Mulher e poesia, poesia e mulher, mulher é poesia... a poesia é mulher!

Ambas são mulheres e me fazem poeta! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...