Doida essa solidão...!
Que me faz pensar, temer qualquer coisa que se mexer!
Mas não é nada, igual a própria.
Na solidão me manifesto num fantasma e seu ectoplasma 'indigesto'!
A casa vazia e assombrada por mim mesmo, meu falatório 'solilóquio' a multidões perdidas
num fundo dum vão de uma mente vazia!
Não tem hora, não tem vaga para qualquer coisa que faça passar o medo...
o medo passa, mas errante me traz um mundo que não conhecia!
Lá fora trovões e nuvens, um deus adormecia...
a solidão me fez um também um 'deus' que não se cultua, não tem escultura...
é de culturas perdidas ou nenhuma, não deixa nada escrito por sua falta de erudição, por suas rasuras ao invés de razão!
Ah, solidão... você tava aí... eu nem vi!
Você é uma outra persona, agora 'das gratas'!
Alguém em 'just in time', alguém que faltava e se não faltasse essa 'solidão em multidão'!
Não existia essa vastidão, não crescia... o amor chegou, se foi a solidão que também não existia até então!
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