Eu não queria ser o seu afilhado!
Pra nos tratarmos de poeta e musa!
Pra venerar tua beleza lusa!
Que eu adulto, fazes 'acordar molhado'!
A imaginar você nesse short e blusa...
Ou nesse robe que tá ali 'empilhado'!
Com outras roupas me deixando ilhado!
Que não me servem, minha mãe quem usa!
Vou devorá-la 'à Bairrada' e vinho...!
Um 'rei suevo', seu corsário mouro?!
Ser Quixote e irmos pra trás de um moinho!
O amante mexe em cada fio loiro...
Um afilhado, tratas como 'filhinho'!
Se sou poeta quebro tal 'decoro'!
Comentários
Postar um comentário