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CARTA DEIXADA POR ADÃO('O CASTELO DE CHANTILLY')

Pensar que é amor e 'amor' de fato ser!

Num ângulo âmbito sideral estupefato 'lique' e rarefeito!

Amor do âmago, que sai, brota, desabrocha debuta e nunca se desfaz se de fato é amor!

Um pecado 'salarial' e fatal... o paraíso ou o inferno desse amar

De novo o amor...!

O meu amor evoluiu para algo que não se explica, se mede, declama ou sei dizer...

Só dá pra sentir e fazer!

Se configurou na figura desse outro lindo ser!

As visões de um futuro pertencente a deus, meus só podem ser os planos... 

podem não dar certo e se tal, é coisa do tal destino!

E o meu(destino) tinha que ser o de ser feliz!

Musas de plástico por serem de mentirinha, e não minhas de fato, abstratas e tão pertencentes ao 'alheio' de quem viu e veio primeiro...

a felicidade um sonho de verdade que se concretiza ao se despertar pra vida, vivo dormindo e acordo com papel, pluma e lápis 

transcrevo, e taí a fatal poesia!

Sou poeta...?! 

Mas se não for, quem cuidará desses dromedários espaciais pelos desertos da lua...?!

Quem ajudaria essas minhas musas a descerem desse Olimpo?!

Desertos da lua, suas crateras com bolsões d'água de março sendo novembro, e 'cotocos do firmamento'!

O trem de 'Ritiro' com apito de chaleira e tic tac de relógio de lebre de março!

Uma confusão de sentimentos se forma na área de embarque e desembarque do meu coração!

Um deus torto e cotocos dum céu...

O canto dum bem-te-vi com o canto do pneu nessa interação da filarmônica do dia-a-dia!

O canto de cigarra em louvor da primavera... num clamor por um brilho de sol...!

Movida por um amor, movida por um 'quem sabe', até que seu peito explode junto com todo o resto em volta! 

A paixão à espreita sorrateira serpente da cor da maçã!

Eu achei que toquei a incerteza, ela não fedia nem cheirava, mas tinha gosto de chantilly, ficava na Glória ou no Catete,

Sua janela dava para um horizonte, seu céu encoberto de possibilidades e no quintal um monte de coisas que já esqueci!

Gosto da ideia do sol nascer no oriente respeitando a ordem natural dada pelas coisas, como Deus manda...

No horizonte desponta e desfalece atrás de algum monte!

O Monte de vênus da 'Niceia' 'encoberto' por um longo vestido poá!

Zanza Moreira Moreira de folha de parreira vestida de Eva num próximo próspero carnaval dum Brazil que eu quero! 

Mas o céu é de brigadeiro com saia de forminha de papel azul marinho e suas nuvens de algodão doce, chantilly ou de 'linho'!

Enquanto por aqui minhas más intenções de quermesse com Sandra Reis

De mãos dadas com o vento soprado por moinhos de catavento, redemoinhos 'centrifugados' soprados por bons ventos, sopro de vida e de bom ânimo aos fatigados!

Nesse cântico de pneus da relva edificada e dos 'Monks' de Shangri-la nos roncos desses motores que 'se vão lá'...

No tranco, troncos e barrancos salvaram-se todos os dedos... o amor que tu me tinhas, o anel e telhado de vidro, a pedra, a luz, o túnel, o fim do caminho 

ou desse texto com um ponto 'continuativo'!

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