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Mostrando postagens de setembro, 2021

QUANDO FIZERAM O AMOR...

Não sabiam o que estavam fazendo, Mas mesmo assim deixaram 'rolar'! Era primavera, havia lírios pelos campos, O cravo já não brigava com a rosa E uma doce menina brincava de 'bem-me-quer'! Quando fizeram o amor não deixaram fórmula, Receita ou explicação! Fizeram-lhe um substantivo masculino, Deram-lhe formas femininas E escreveram-lhe em versos! Fizeram o amor com a beleza dos anjos, A inocência da criança e esse inferno de amar! Fizeram-no para que também fosse 'feito', Pudesse tudo em seus efeitos... O fizeram assado e assim, com o não e o sim... Do sal da terra, do suor, de mel dos lábios,  Sangue e da alegria de seus momentos eternos Mesmo quando passageiros em sua forma e 'semelhança' de paixão! 

PIJAMAS

  Ligo a TV e o mundo é deles, Fecho os meus olhos e esse mundo é nosso! Vem que o pão tá na mesa... E a faca e o queijo nas mãos do sentimento! Vá mas leve o meu coração E com ele faça uma bela refeição Num banquete desses meus seus pensamentos! Eu desligo o rádio para ouvir a sua voz! E só acredito em um noticiário Se o mesmo trouxer boas novas sobre nós! Vem que a alegria tá na mesa! Seu beijo preparado em minha boca E o resto do dia pertence ao sol Dessa manhã de uma vida toda!

PLUMA

Feito abelha sobre o mel, Sou como a pluma no teu céu! Flutuando sem direção  Até pousar em seu coração! Te desejar é bom ou pelo menos ‘já foi’! Te querer é um dom e sua falta um defeito! Numa hora volta, em outras vai... E eu só te quero, nada mais! Seu vulto, seu ‘eu’, seu alento... Pegando essa pluma perdida no vento! Já chega de chorar ‘você’... Te quero, pois meu dom é te querer! Meu ‘zum-zum’ de abelha sem mel...! Sou como a pluma no teu céu! Flutuando cheia de amor, procurando o pássaro Que me deixou! Numa hora chega, n'outra sai... Eu só ‘te sonho’ e nada mais! Seu amor, seu encanto, nosso momento...! Pegando essa pluma perdida no vento!  

SARAU NO QUARTO

Vem musa...! Vem fazer poesia na minha intimidade  Desse sarau! E eu serei você, você minha será... E nós dois os confidentes de algo 'universal'! Meus olhos só pra você, sua boca só pra querer! Um sarau no meu quarto e coração... Começamos na cama e paramos em Plutão!

OS VESTIDOS DE LUMA

  E chega na festa Luma com um de seus vestidos preferidos De minha fascinação! E trazendo seu sorriso de Luma numa bolsa a tira colo Junto com a sua paixão! E como deve ser saber que é linda e não tem defeito algum?! E como deve ser saber que é por muitos desejada, Mas só pertencer a um?! Felizardo aquele dono do seu amor a tira colo junto com a bolsa... Mas quem não atrapalha a visão de seu esplendor! E seus vestidos de retalhos cedidos pelo alfaiate dos mantos divinos E de algodões colhidos no Éden! Ocultando o pudor em seu abrigo e aquilo que alguns fãs tanto perseguem ! A cada festa, um suspiro, a cada noite um sorriso seja de admiração ou 'inveja'! Vou trajar um de seus vestidos e talvez assim me tornar um ídolo E frequentar diversos lugares sem que ninguém 'não me note' ou me impeça! Luma e seus vestidos sambando até um chão de estrelas! Luma e seus vestidos para presidente ou rainha de um mundo livre De baterias de misseis, ou como enredo desse samba de uma nota

O BEIJO DA VIDA

  De quem é esse beijo que me arrebata Aos mais infernais recantos do êxtase?! Beijo esse que me lembra que o amor Não é só um sentimentos e sim uma mandamento! Ó beijo doce, salgado, molhado dessa volúpia substancial! Beijo da traquina menina, de versos trovadores e inspirados! Ó beijo seu que seja meu e de um desejo encharcado! De quem é esse beijo que é de sol e de chuva?! É o beijo da vida, mulher nua, saborosa ou crua!

ESTRELAS APAGADAS

  Aproveitar o tempo fechado para abrir o coração Já que num dia claro não ficou 'clara' a explicação! Não feche o ouvido e nem a alma, pois eu tenho sofrido Enquanto você me pedia para ter 'calma'! Eu estava aflito e com a boca 'ressecada' sem amor! E acabei me embriagando do veneno da indiferença Que me matava! E eu só queria viver, o que faço de melhor Quando estou com você! Mas vou tentar parar de choramingar Já que se aproxima um novo luar! E já se foram tantas luas sem contar as estrelas Que se apagaram de vez e mesmo assim me guiam até o 'esquecer'!

A IMAGEM DA MULHER

                                                                                                                                                                        Homens curvam-se perante a Deusa Mulher! Esculpida a imagem e semelhança do amor... Lhe farei um altar no peito e no sonho E o seu templo será a minha vida, Prestando-lhe uma adoração sem tamanho! Louvemos a beleza da mulher sorrindo por tudo E 'chorando de alegria'! Ó querida mártir que se entrega a paixão, Moradora do Olimpo, Valhala e Planeta Vênus... E de um paraíso fui expulso pela tentação de seu dengo! Curvo-me a Deusa Mulher e levanto as saias do prazer! É ela que nos rege como òrìsà, fada e Santa Maria! Em nossas noites, dias, melodias e enquanto Na figura de homens vivermos!

DAS LEIS DO AMOR

 Está previsto nas leis do amor Que você se entregue, se deixe envolver, Viver, amar, sonhar, chorar e sorrir! Leis que não condenam,  Mas que às vezes carregam certa 'culpa'... Que lhe concedem um último desejo E realiza o maior deles antes que se morra para a tristeza Ao viver tamanha felicidade! Que lhe dão o direito de ser calado aos beijos, Que lhe fazem correr o risco de ser levado a um júri Formado por quem queira te julgar, Mas a absolvição será feita pelo Dono Desse Mandamento Maior! A lei do amor contém os mesmos parágrafos Da lei da atração... Contém 'parágrafo', mas é infinita('enquanto durar!') Suas cláusulas incluem: não ferir, não se ferir, Não enganar, 'se iludir' e sempre perdoar! Ela tem seus juramentos ou juras, suas razões Que só o coração e quem comete suas loucuras conhecem! É uma lei escrita nas estrelas, nas entrelinhas  dos gestos  E assinada com iniciais deixadas pelas areias das praias ou árvores de arraiais! As leis do amor nã

POEMETO

Eu acho que não vivo sem os seus beijos, Que não existo sem o teu ser... E tenho certeza de que necessito do teu amor!

*NEM DE PÃO, NEM FLORES, NEM SOBRE A LUA E NEM AMORES!

Poderia ser sobre você se não me faltassem as tantas palavras Já proferidas e nunca o bastante pra descreverem sua beleza  E nosso amor! Poderá ser sobre flores pra que não digam Que nunca falei sobre, sendo que seus espinhos Se encontram cravados nessas mãos que lhe afagam E também fazem a guerra! Esse poema fala sobre coisas que não entendo Com conhecimento de 'causas perdidas'! Não fala sobre tragédias, não é para rir Como fazem as máscaras de comédia, mas pode ter 'cara de prosa'! É um poema como todos que fala com a boca de quem o lê! É só um poema, um rascunho, um parangolê ...! Poderia ser um verbo, mas não será 'carne'! Poderia ser mentira, mas não é primeiro de abril! Esse poema fala sobre tudo e sua estreita relação de amor e ódio Com o nada! Escrito na rua dos bobos, pintado como o sol amarelo E forrando a cama que escolherei! Esse poema é mais que um poema... É sobre o que há além das estrelas, do horizonte, 'além-mar'... túmulo! Esse poema é

COM VOCÊ

Com você eu faço, me desfaço, não disfarço, Me entrego, reintegro e me deixo levar! Com você eu estou, sou, com você é que é! Paixão duradora e resolvida, amor verdadeiro E incondicional! Tudo são flores para o 'bem-me-quer' E nossa felicidade total! Com você não há tempo ruim, o assado é assim! Sou donzela e valente e o errado é certo! Sem você eu 'não me encontro' E com você eu me perco...! Do juízo, do controle, do compasso, rumo, destino E nas linhas tortas dessa mão pequenina! Com você é tudo e tudo é com você, contigo, 'Contíguo', 'ambíguo', umbigo, corpo, alma... Consigo, eu consigo... nós dois ou tanto faz Desde que seja com você!

O SEGUNDO ATO

É claro que ainda há um espaço pra você em meu peito! Espaço deixado por uma outra pessoa E situado entre um coração partido e alguns vestígios de esperança! O recomeço de uma história inacaba e sem fim! Um romance sem enredo, pé ou cabeça,  Arrancados pela tragédia de um amor em seu ato final! Mas é claro que te quero de volta... E peço que também perdoe minhas aventuras desesperadas! Ainda há espaço pra você em meu peito e minha vida, Sendo que nunca saístes de minha mente!

AS MULHERES AFEGÃS

Nesse lugar por onde o profeta também passou, Profetizou, orou ou amaldiçoou...! Escrevo em linhas tortas minha história Na Pedra Negra fundamental e Filosofal! E na minha direção vem vindo um beduíno, A caravana e uma vida que passa! E uma linda senhora que me faz caridade, Me cobre de amor com almofadas de esperança E Deus é quem nos bombardeia  com sua Divina Misericórdia Permitindo nossa sobrevivência perante um caos fundamental E 'ocidental'! O verdadeiro deserto existe na falta de fé. Onde não chove o amor, não sobrevive a esperança...! E agora eu tomo chá com as virgens afegãs, Dou meu Reino por um camelo, me volto pra Meca E vou pra Canaã!