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A UM VESTIDO DA NILCÉIA...

Na esquina onde a brejeirice mora,

Nilcea desliza num véu de poá.

Morena de curvas que a mente devora,

e eu, "seu filho", sem poder pecar...


Mas se o poá foi forjado em França,

deixa-me ao menos sonhar Paris:

no Sena, um vinho, um beijo de lança,

e o teu vestido aberto na gris...


Na vida real, só vejo de longe,

no feed perdido entre gatos e ervilha.

Mas se um dia esse pano te foge,

aceitas meu corpo como nova costilha?


Ninfeia de maio, madura e serena,

mas quando me olhas, sou moço outra vez.

A saia rodando, o mundo condena,

mas eu só desejo que gire outra vez...


Então, Nilcea, se um dia enjoares,

do pano, do corte ou da cor tão fatal...

Me deixa provar do teu poá nos ares,

nem que seja ao menos em sonho carnal...


*DGPT Produções

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