Pular para o conteúdo principal

ACORDE DE TRISTÃO

Deusa do meu amor...

Sentimento inesperado habitando e agindo em lugares até então inóspitos! 

Fugaz... paixão metida a solução, mas de vez em sempre mal resolvida! 

Vida... é assim mesmo!

Estrelas, astros conspiram, nos confundem e ainda não ajudam a entender! 

E então sobra pros entes que inventamos... 

Seres mágicos, duendes fadas elfos gnomos... todo um panteão místico para explicar 

Algo que é muito mais físico, carnal, fatal, corpo, alma, mente, coração e sal!

Salgadas ideias e adocicadas bocas entrelaçadas... 

No meio de tudo dois corpos incautos julgando saberem o mesmo tudo até se verem sem saída e com a única opção de entrega!

À gosto fica um banquete com a participação da chama da vela se propagando ou também entrelaçando com a paixão 

Que espalha e dilacera... parte um coração e faz com que seu demônio logo se venere! 

Veneramos e vemos no que damos... o denominador formado pelos dois corpos em um!

A defino com um poema sem palavras... amor, a melhor delas, a mais adequada, mas ainda não explica... eis a questão 

E logo tudo se complica ainda mais!

Ela se vai e me deixa com o seu amor... amor que também era nosso, dessas estrelas que ainda estão aí mesmo fingidas! 

Já apagadas para quem estuda e para também nos confundir! 

Deixa lá no sideral o universo... estamos aqui, mas você nem aí!

Musas que se elevam nutrindo-se de amor... e o que sobra é uma corpo cansado gozado e estirado num vão que sobrou... vão da questão se é paixão, 

Se é fogo, e é de inferno de amar e também queima... é Tristão e seu acorde sem final, sem perdão de um pobre coração sem corte, sem donzelas 

E a forca medieval a espera!

De camisola, ninfa desgarrada de outras histórias e paixões antigas... mulher anjo da poesia e do inferno de amar! 

É paixão... pronto acabou... será?!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!