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QUE POETA EU SERIA...?!

Se não falasse de amor dessa forma; existiria uma outra?!

Se não soubesse amar da melhor e qualquer forma

E independente de ter de volta o mesmo amor?!

Que tipo de poeta seria se não escrevesse

Sobre o que vivo, vivencio ou só imagino

Sonhando acordado ou vivendo o próprio sonho?!

Não seria um poeta se não fossem os caracóis nos cabelos de Adélia,

Aquele pégaso tatuado em Zanza, os 'dolfins' de minha dinda,

Dona Helane, sua saia bailarina e 'conjunções adversativas adverbiais'(com as quais 'não me casei') 

Todas essas musas para cultuar...

Um amanhecer pra cortejar, a lua pra me seguir e uma estrela pra me guiar!

Que poeta seria eu... se me negasse a viver uma paixão, sofrer uma desilusão,

Cair, levantar ou correr o risco de morrer de amor...?!

Que não conseguisse tirar algum 'proveito' da solidão,

Celebrar uma insônia, zombar da razão e ouvir o que me diz um silêncio?! 

Se não soubesse também 'escrever nas entrelinhas'... 

Se 'soubesse escrever' e assim traduzir as melhores coisas tão indescritíveis!

Se também não sofresse quase ao mesmo tempo em que sorrio...

Se também não morresse mesmo com um legado fazendo de mim um imortal?!

Tradutor da língua dos anjos, quem sabe calcar a textura de um sonho mesmo sem poder alçá-lo, 

Vislumbrar o desejo e enlouquecer com a realidade...!

Quem carrega um dom divino, é também um anjo(torto) e lindo mesmo ao cantar tanta barbaridade!

Se não fosse a aurora de minha infância querida, o que chorei, o que sofri...

Que poeta eu seria se não passasse o que passo, se não pensasse e existisse mesmo em anonimato?!

Bardus Poetikus livre ou 'escandindo' por aí...

Que poeta eu seria sem esse céu, o mar, um rio a serpentear, aquela serra num dedo de Deus a se transformar, 

O sol, o luar(do sertão), a chuva, essas estrelas que nem aí mais estão... o sideral e a última Fronteira!

Que poeta eu penso que sou...?!

Querendo escrever em linha reta um poema que depende da divina inspiração Daquele que só escreve certo?!

Só sei que escrevo o que penso saber, a questão, tudo que nada sei, aprendi,

Compartilho, deveras sinto, finjo, gosto muito, mas não sei explicar!

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