Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2024

DE CAMISOLA...

Com que faz amor ou o 'sinal da cruz' Se cansada o beija; - e que se conforme - A imagem dos anjos com os quais dorme! De fada que cintila a meia-luz! De camisola então ela se prepara... Para dormir ou viver o 'sonhar' Subir às nuvens, descer ao acordar Ser linda sem maquiagem tão cara! Camisola, descalça ao natural! 'Exalando cama' segue ao portão Desleixada... deixada pelo chão! Descabelada, porém nada mal! Da mesma seda daquele lençol Para se usar entre quatro paredes 'Calorenta' e com a maior das sedes! Do resplendor da lua até o arrebol!

A UMA MULHER DE VESTIDO

Que vai seguindo num doce balanço... Ou justo, mas ignorando o meu amor! Revestindo a menina dos meus olhos Colorido e tão estampado de flor! Saia a formar com uma blusa um 'todo' Lá vai aquela mulher com seu vestido... Muito elegante, plissado e apressado! De seus trajes o mais chique e metido! De pano, de noite, gala e de sonho... Tão fatal e de ofuscante esplendor... Se muito longo aos seus pés eu me ponho Segue vestida pra matar de amor!

ÀS SAIAS DO PEDRO II

De passo firme seguem, não dão trela...! Segura, pois o vento, e mãos covardes... Faça frio, faz sol, de 'calor' tu ardes! As emprestam colegas 'do Carmela'! Sobem se utilizando de seus cards Ou esperando esse 'bonde', só, lá está ela! Mantém a tradição de ser tão bela! As mesmas de meu tempo... aquelas tardes! Se são 'do Pedro' então também 'me encaixo'! Sem me importar se forem dar 'palpites' Só tomando cuidado se me abaixo! Também compõem alguns desses fetiches Têm o short do baile ali por baixo Embalam 'doces', mas não são 'convites'!

SONETO A CAMILA BOMFIM

E foi 'zapeando' que te encontrei... Tragédias e soluções mundo a fora, Boas e más notícias a toda hora! Roubo e tiros na tevê que comprei! E essa justiça com sua demora... Um fato histórico que acompanhei, Política externa e de onde já sei; Tu que do cerrado compões a flora! Dentre essas dúvidas e decisões... Tão impecável e elgante ela surge! E vão se formando as opiniões Para quem vota ou para quem 'se insurge'! A integro ao quadro das minhas paixões Enquanto o tempo de seu jornal urge!

'DARINHA'

Dara, agora eu posso...  Posso dizer ou escrever  Tudo o que sentia, sinto e não podia...  Tudo o que você talvez já sabia  Ou 'eu nunca tive coragem de perguntar'!  Mas agora posso, podemos e ninguém poderá impedir  Ou 'nos evitar'!  Posso tudo aquilo que a lei dos homens,  Estranha a do Deus do Amor, não permitia!  Podemos falar sério ou 'brincar' de uma forma diferente!  Podemos 'crescer' como faz um sentimento  E tudo aquilo que se sente!  Podemos tudo sem nos preocuparmos com mais nada!  Podemos viver juntos e felizes e sendo muito mais do que parentes!  Agora posso o que só podia sonhar ou fantasiar...  Agora podemos tudo aquilo que se eu te sugerisse 'lá'  Você começaria a infantilmente gargalhar!  Posso e eu vou dizer com a coragem que me dá o fato de estarmos distantes...  Seja na forma de 'milhas', 'de idade', de mundos ou de parentesco...!  Posso ou acho que posso por estar diante de uma mulher,  Posso ou acredito que p

ROUPAS HERDADAS 5

Tal peça fez que eu pensasse... Suas noites, manhãs, sonhos... Ah, se esse short falasse...! Tão floral como não é a vida... Veio até mim numa sacola Dentre sapato e 'calçola'! A peça mais colorida!  Madrinha meiga e querida... Ah, quem diria que usasse...?! Tal veste pra que ele a amasse! Muito mais que só um pijama Flores exalando amor... 'Amaciante', seu olor...! Núpcias, suor, manhã e cama! À meia-luz tanta chama! Dinda de tão meiga face... Ah, se esse short falasse...!

À NETA DO SEU POLÍBIO

É a tal Bia ou Beatriz... Que princesa ou imperatriz! Duma casa portuguesa Onde beleza põe mesa!

ÀS PASSANTES...

E seguem as passantes... Musas desse poeta também anônimo Que nem sabem que ele existe, Mas que tanto passam ou já passaram pelo meu caminho! Passantes que vêm e que passam... Que não podem ser minhas nem do Dick, do Lúcio ou do Tom! Vindas do nada, e indo em alguma direção... 'Teresas', 'Elisângelas' correndo ou zanzando por aí...! Cruzam o meu caminho, atravessam, 'trombam comigo' e logo desaparecem! Indo para seus trabalhos vindo de suas casas, seus 'casos'... Seguem o coração, aos seus destinos, com suas sinas, histórias e boletos a pagar! Itinerantes, 'retirantes', operantes, bacantes, bacanas, ciganas, rostos, semblantes,  visitantes, distantes, 'instantes'! A pé, de salto ou chinelo... Num ônibus seguem sentadas, embarcadas ou 'abarcadas'! Que saem de saia, elegantes na moda ou não, pelas passarelas do trem ou de qualquer 'estação'!  Que levam para passear esses vestidos arredios, levados e que se deixam levar por u

OBRA POÉTICA

A poesia me deu alguns versos e então resolvi publicar! Escrever, descrever, dizer, digitar, sonhar... e transcrever o que sonhar! Já tenho papel e caneta... então vamos lá! Rimar ou não rimar... postar, compartilhar e 'apostar'! Esperar alguma reação... ou não! Nada esperar e ser feliz de montão! Versos que me vêm através de inspiração... Versos que vêm e se vão, como ondas do mar, certos pensamentos, sentimentos... que falem de amor ao espinho da flor e via-crúcis duma paixão! Verbo, palavra, carne, 'fio'... e que firam como navalha! Que me dão o mote, um 'bote', estribilho, o refrão... a pluma, a tinta, a tela, o 'monitor', a nota, melodia e a canção! O nome de poeta, vate, bardo, menestrel, jogral, escriba...'Raimundo'! A poesia me deu certa ocupação, distração, preocupação, 'dom', 'algum jeito pra coisa', tudo o que quero e a esse vasto mundo, o que ele mais precisa! Me deu alguns versos para falar de mulheres elegantes, impe

XEDÔ!

Foi como quis te chamar, Como te ver responder Ri, perguntando 'porquê' Mais íntimo então tornar! 'Te gritaria no campo... Ou correndo numa praia Numa multidão... gandaia!' Seria pra todo canto! Num 'xedô pra lá... pra cá!' Xedô mais isso, xedô aquilo! E respondendo: - 'tranquilo'! Xedô com todo o respeito! Num poema xedozento E com seu consentimento Mas não achou muito 'direito' Entendeu, mas não 'pegô' Mas mesmo assim é 'xedô'!

HAIKAI NO RETIRO

Gongo e entra Lili 'Nissei do Muriaé' - Seu 'Mar Amarelo'!

UMA PRENDA POTIGUAR

Uma prenda potiguar! Linda cabrita da peste! Daqui e também do Nordeste No portão, e short clochard...! Ou na janela a esperar! Da terra do Seridó! Do congo, baião e forró! 'Pampa' pra quem é do Sul! É a 'fulô' e o mandacaru...! Das bandas de Mossoró!

SONETO A FERNANDA VASCONCELLOS

Seus olhos de pérola e cor do mar Merece o 'papel' dessa poesia Com toda essa beleza que irradia... A esses meus pobres olhos a ofuscar! Tudo isso sem falar quando sorria... Brilho verdadeiro mesmo a atuar No beijo... felizardo de seu par! Daqui te namorar também fingia! Era à tarde e na 'grade' dum canal Que eu encontrava essa linda normalista Sem seu uniforme tradicional! Matéria, atração, capa de revista... Seu pôster, um objeto pessoal! Pérola, esmeralda... 'verde ametista'!

'ELISÂNGELUS'

Ó mulher anjo da minha poesia... Onde paira e 'zanza' com suas asas da minha imaginação e fantasia! Pra qual veste um baby-doll do tecido de meu sonho... 'Vestal' sobre um unicórnio no rancho das estrelas e sob o qual a seus pés me ponho! Me leve e eleve angélico desse terraço para as bandas de Hélicon! Para que possa beber de Hipocrene... ou me deixe mascar uma dessas mini blusas, e assim me tornar um poeta de verdade me embriagando de mitologia!  Ó Elisângela Moreira Moreira... mãe do Dagon, anjo prometido, 'dríade da amoreira', 'Elisângelus Domini', deusa esculpida através da malhação! Me perdoe esse clamor por tão impossível paixão! Tais versículos dessa loucura santa com os quais a descrevo e se transfigura em teu ser! Por querê-la como deusa, mas para que sirva o meu bel-prazer! Anjinha barroca, 'gnoma', divindade, tentação, coisa louca... unicórnio, pégaso, Calíope, ninfa, 'Salmacis a toa'... que se tatua! Faça com que a poesia dec