Hoje eu sou um poema para ser lido e relido
Declamado, publicado, mas nunca editado!
Um poema de amor, de esperança,
Grito de guerra e louvor
Escrito nas linhas tortas de Deus
E musicado pelo banzo de meus ancestrais!
Um poema ou manifesto revolucionário
Para ser seguido e perseguido, incinerado
Ou banido
Um poema que fale de rosas e de espinhos
E que, de tão genial, seja incompreendido e engavetado
Hoje eu sou um poema sensível como uma mulher
Sendo homem, sendo vice-versa e o tudo ou nada
Composto pela emoção, sem as regras chatas e gramaticais
Da razão
Indo além da métrica com a casinha de Kansas
No olho daquele furacão
Um poema homérico e davídico, verso e prosa,
Ritmo e parangolé!
Sou um poema para ser e não ser, dar o meu reino por um cavalo
E ir embora a pé para Pasárgada
Um poema lindo de algum autor desconhecido e inacabado,
De algum gênio consagrado,
De domínio público e secular, de namorado bobo
Ou de um trabalho escolar
Hoje eu sou um poema de um poeta morto, renascido em citações
Que me eternizam em meu legado e no coração de meus ouvintes
E críticos.
Muito gostosa a leitura! Convido a ler minhas entrelinhas!
ResponderExcluirPrazer gratuito ou dor...... não sei ainda rs
https://paraneura.blogspot.com/
Muitíssimo obrigado pela visita e comentário, Paraneura...e agradeço também o convite...! Abraços e volte sempre!
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