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ODE AOS VESTIDOS



Olhai aquela mulher naquele vestido,
Que visão do amor...!
Deus as ordenou que usassem vestido
E a nós, condenou ao delírio pela elegância
Ou provocância de tal vestimenta!
São de noite e de dia, e em nossas madrugadas
'Tornam-se camisolas'!
Esplendorosos, cheirosos, estampados e recheados
Com a mulher...
‘Panos de fundo’ no concerto para a masturbação
Do 'menino dos olhos' na íris desse poeta!
São rasgados na guerra e florais na primavera!
E quando outras complicações da vida
Me despem das ilusões, penso num vestido
E logo me visto com a sua carinhosa fragilidade!
Aliados na sedução e ‘traidores’ numa violação...!
Também vestem juízes com suas perucas
E as santas que cobrem de bênçãos os seus fiéis!
São rodados, rendados, comportados e espevitados...!
São vestidos pra todo lado...
Debutam, apaixonam e casam!
Tem pra todos os gostos, mas o seu gosto é de mulher!
Marylin Monroe, sempre Gabriela naquela cena clássica do telhado,
E talvez Rosemere, minha prima, naquele ‘meio retrato’!
Sempre haverá um vestido vestindo, esvoaçando,
Ajustando e revoando sobre as paixões!

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