Pular para o conteúdo principal

TRANSMISSÃO DE PENSAMENTO


O que lhe vem a cabeça quando se fala em amor?!
Aquela pessoa, um buquê, um mar de rosas, um dia lindo
Ou uma noite de estrelas e luar?!
Dois patinhos numa lagoa que ao se encontrar formam
Um coração, a vida com a sua parte boa
e a letra de uma certa canção?!
Eu digo que me vem tudo isso quando não me fogem os pensamentos!
Penso na boca, no beijo, no gesto e naquela roupa...!
Não penso, mas sim visualizo algo que não posso explicar!
E que se pudesse talvez não sofreria tanto por tal coisa!
O amor para você talvez seja o mesmo que é para mim!
Só variando o endereço, a forma, o enredo, a figura ou a pessoa
E e alvo em questão!
Seja o que for eu tenho amor para você...pra dar, mas nunca para vender!
O meu amor é o mesmo dos poetas, das prostitutas, de Platão e de Jesus!
Amor é para sempre...!
E se pra você não for então é ‘paixão’!
Me vem na cabeça uma chuva de arroz, sorrisos, mimos e os filhos depois!
Se me vem a guerra, é pelos heróis e mártires da sua causa, se me vêm lágrimas
São de alegria e de uma forte emoção!
Se vem tragédia: Romeu e Julieta, e se for pecado é o de Eva com Adão!
Se o que lhe vem a cabeça for tudo isso...!
Então você entende o que eu sinto, o que quero dizer, onde quero chegar...
Estando cego, mas com o oração a me guiar!
Isso tudo que lhe vem a cabeça sobre o amor, também viria na minha seu eu não a tivesse perdido!







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...