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DOS POEMAS QUE FIZ PARA ADÉLIA

O que deve ter sido feito...?!
Estariam guardados numa gaveta,
Em seus pensamentos, no peito?!
Não mais me dizem respeito,
Sendo que foram feitos para ela,
Por ela e pelo meu amor!
Eles pertencem aos meus sonhos
E seriam dedicados ao nosso fim!
Escritos por um sentimento mais verdadeiro
Do que a atual coloração de seus cabelos
São poemas e, como tais, abstratos, porém palpáveis
Quando descrevem a maciez de sua pele que nunca toquei!
Dos poemas dados para Adélia, eu tenho a certeza
De um coração enganoso e a comprovação
De uma das mais famosas teses de Platão
Os caracóis de seus cabelos vivos e já tão distantes
Com a velocidade do passar do tempo,
Aquela saia ou vestido que ela nunca usaria,
O piquenique que nunca fizemos, as palavras ou parangolés
Que gostaria de ouvir e o manto da condição de deusa
A qual lhe “canonizei”!
Ela os rasgou, repassou, ignorou ou releu...?!
Poemas bobos, mal escritos, rasurados e lindos!
Poemas feitos para ela, mas pertencentes à poesia
E outras histórias sem final!

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