Mãos ao alto que isso é um assalto...!
E passa logo tudo pra cá e pra quem
Não tem nada, inclusive ‘a perder’
Diferente de você!
Perdeu, playboy...!
Filhinho de mamãe e papai
Que vão chorar se o filhinho deles
Não fizer o que eu mandar!
‘Senhores passageiros...
Eu poderia estar trabalhando,
Estudando, numa igreja orando,
Fazendo poesia ou qualquer
Coisa que preste, mas venho aqui pedir
Que colaborem e entregando
Até o que tiver em suas marmitas
Para esse pobre ladrão desprovido
De vergonha na cara’!
Mãos ao alto que eu sou bandido!
'O Dono e maioral da minha comunidade,
Do meu condomínio de luxo que consegui
Com tanto custo e sacrifício(inocente)
Desviando e movimentando
Todo aquele dinheirinho suado
Daquele monte de otário que votou em mim'!
'Anda logo madama, me passa essa bolsa,
Se não eu te estrupo e quando ‘cair no sistema’
Eu posso também ser estrupado e eu sei que a senhora
Não quer isso pra esse jovenzinho
Que ainda nem pode responder penalmente pelos próprios atos'!
Mas quando começou tudo isso, de quem é a culpa,
Qual é a ‘desculpa’ pra tudo isso estar desse jeito...?!
E qual será a solução?!
Tem ladrão ‘saindo pelo ladrão’...
Ladrão pé de chinelo, de colarinho,
Tem até os que usam e abusam da fé do povo,
Os clássicos ladrões de galinha e desses que ‘roubam ovos de marmitas’...!
Bandidos nascidos e ‘bem nascidos’, de chocadeira, de coração na sola
Ou no máximo no ‘peito do pé’, e nascidos também de uma mãe que sempre
os considerou anjos!
‘Pobres vítimas das circunstâncias’ que agem na cumplicidade da mesma sociedade
Que os vítima e eles também vitimam!
Tudo isso compõe o drama de cada dia da segurança pública,
Onde o cidadão de bem segue de mãos para o alto e atadas
Enquanto os meliantes à mão armada seguem livres podendo até matar
E apenas correr o risco de serem presos!.
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