Observo as flores e seus tantos amores
Tipos e cores, espinhos e dores!
Aprecio as flores como as abelhas, colibris e a jardineira triste
Apazíguo o cravo com a rosa com a qual brinco de ‘bem-me-quer’
Flores num buquê, numa triste coroa ou atiradas por uma noiva!
Flores sobre as quais escrevo, mas o perfume vem de você!
Estampando um vestido e num caramanchão forma um abrigo
Flores, mas nem tudo 'são flores'...arranjos, poemas, ramalhetes,
'Radicais' da palavra florete, mas contrárias a guerra ao calarem um canhão!
Flores no feminino, frágeis, puras, debutantes, manjar divino,
De plástico, medicinais ou vermelhas como a paixão!
Na flor da idade, na Maria-Flor, Anna Blume, na rosa dos ventos, na do povo
E 'no nome' e em nome de minha prima Rosemere!
Penso nas flores e vejo você
Falo de flores enquanto saboreio o néctar de nosso amor
Flor-de-lótus, rosa de Hiroshima e Nagazaki, dos 'jardins de kioto',
Baudelaire e da maldade!
Flores vivas, descritas, sentidas e rodeadas por uma espiral de borboletas
Fulô, ofurô, couve-flor, girassóis e violetas!
Flores para o jardim dos sonhos, o cabelo e ‘caracóis’ de Adélia,
Uma pessoa estranha, uma inimiga e uma que já se foi
Flores de primavera ou de qualquer estação, para qualquer ocasião
A enfeitar e florir nossas vidas!.
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