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DONA HELANE


Obrigado Professora Helane...!
Mais uma de minhas melhores e inesquecíveis professoras!
Obrigado por ser minha professora de língua portuguesa,
Mais uma naquele momento, porém a melhor
Por ter sido a mais nova e bonitinha!
Obrigado professora, ‘tia’, 'dona' e ‘Mistress Helane’...!
Por ainda nos 'ensinar o beabá em plena sétima série',
Por eu ter passado de ano 'raspando' e por ter passado(sem querer!)
Aquela saia rodadinha que ‘ainda sinto’ também raspando
em meu cotovelo!
Também é graças à você que hoje estou no ramo da poesia
E tenho na minha cabeça que sou poeta!
Graças àqueles trabalhos em grupo com colegas
Que me amavam e odiavam, graças à sua juventude,
Seus leves ‘vestidinhos babydolls’, sainhas indianas, grunges e brejeiras...
Sua pele morena, boquinha pequena, seus cabelos encaracolados
Como os de Adélia, negros como a asa da graúna, e que depois ‘se reflexaram’!
E as 'conjunções' com as quais ainda não ‘me casei’ como mandara...!
A quem chamávamos de 'dona' apesar de seus(mais ou menos!) '26 aninhos' na época!
Musa daquele poema que lhe dei, protagonista de uma 'versão alternativa' e ‘pornô’
Do filme 'Ao Mestre Com Carinho' e daquela cena final do filme 'Acusados'(sem a violência!)
Agradeço por seu corpo esguio e nossa 'transa anti-ética' e proibida
Que só se deu em minha imaginação!
Obrigado apesar de eu ter aprendido com Pessoa que 'ler é maçada, estudar não é nada'...
Agradeço mesmo assim por me ensinar a gostar mais um pouquinho dessa matéria,
Por me chamar uma vez de 'meu amor' e numa outra 'a atenção'!
Por me fazer namorar com as 'conjunções', mas nunca conseguir aprendê-las!
A Dona Helane tá de vestido...!
Suspirou daquela quadra, um de meus coleguinhas...
E com aquela sainha hindu comprada em Bangu ou no máximo 'no Calçadão do Saara'...!
Fazendo da sala ‘sua lambateria’ e que se confundisse com suas alunas que já não usavam as suas de tergal talvez por essa ‘concorrência’ tão desleal!
Dona Helane era professora, mas não era normalista, a não ser em seu porte
E ‘da cintura pra baixo’!
E aquela ‘saia bailarina’...
Uma dádiva de Brama, da ‘serpente do Éden’, de ‘São Onan’...
Ela já era uma professora formada, mas sua vestimenta mostrava que o que ela queria mesmo
Era ser ‘uma de suas tantas alunas’!
Obrigado pela puberdade, por também me introduzir na poesia com aqueles trabalhos,
Por eu curtir rock, aprender(mais ou menos) a tocar guitarra, escrever raps, beber, passar mal, Andar de bicicleta, cair, comer de talher, por eu ter aprendido a amar, viver e nunca te Esquecer!
Ah, Dona Helane...que insistia para que a gente namorasse e se casasse com as tais ‘conjunções’ enquanto nós naquela marotice de toda aquela teleiofilia queríamos mesmo era ter um outro tipo de ‘conjunção’ com você!
Obrigado por nosso amor de filósofo Platão que aprendi a respeito numa outra matéria!
Minha professora dessa língua portuguesa que ‘atropelo’ e também violo com os meus versos bárbaros que talvez nunca serão temas de algum trabalho escolar!
Dona Helane que talvez nem se lembre de mim, obrigado mesmo assim!
Não sei se vive, se morreu, mas com certeza matou muitos outros alunos de prazer e de
sonhar!
Obrigado pela poesia, fantasia e alegria geral daquela classe e da nossa formação em todos os
sentidos!


Comentários

  1. COMENTÁRIO DA PRÓPRIA PROFESSORA HELANE23 de outubro de 2019 às 06:38

    Ah, Gustavo!
    Obrigada pela poesia!
    Alguém (não me lembro quem... Rubem Alves talvez) disse que o professor ensina mais do que se propõe a ensinar. Pois é.
    Minha oração é que eu tenha deixado marcas positivas e verdadeiras nas histórias das vidas dos incontáveis alunos e alunas que conviveram comigo. Ser professora é a realização de um sonho!

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