Eu era da roça sendo nascido e criado na cidade grande... Tendo usado roupas e aparelhos da moda Dentre outros costumes urbanóides! Tenho orgulho de dizer que gosto de mascar capim Ao invés de chiclete, de falar com aquele sotaque Ao invés dessas gírias, e de deitar de papo pro ar Após o almoço ou do comer, num 'bambuzá'! Respirar um ar puro, sentir o cheiro do campo, do barro Do estrume daquelas vacas que disputavam o trânsito Daquele ‘chão batido’...! Ou deste mesmo estrume queimado durante a noite para espantar aqueles mosquitos! Eu sou da roça como minhas lembranças e minhas raízes... Raízes brotadas naquele barro tabatinga, Herança herdada da parte de minha mãe e de uma árvore genealógica Que eu adorava trepar junto com aqueles goiabeiras e mangueiras de lá! Lá não tinha luz elétrica,TV, praia, qualquer recurso, meios ou ‘esse progresso’ junto a sua devastação! Mas tinha a luz das estrelas, a orquestra dos grilos, e éramos acordados Pelo canto d...
'Se deixe levar por poemas e versos livres e na medida de um amor desmedido'