Escrever é traduzir emoções, desenhar sentimentos,
Grafar e gravar fantasias!
Escrevo como quem canta e dança
Independente de música ou acompanhamento.
Escrevo, registro e publico minhas palavras ao vento!
Escrever é falar com o pensamento, é se expressar sem usar a voz!
Escrevo sobre musas, medusas numa oração aos Deuses,
Rasurando demônios...
Escrevendo eu sou o que não sou e tento te convencer com o que sou!
Posso ser amado, feliz e ter um cavalo alado como o que Zanza tem tatuado!
Escrevo sobre o inexplicável e a poesia é o que fica claro!
Escrever poesia é cultivar mares de rosas num jardim com espinhos de paixão!
É gozar na cama que escolherei, são os louros da vitória, procurar uma rima pra derrota
E viver a vida encontrando um sentido ou não!
É levar a público o seu íntimo, suas dúvidas e as certezas e incertezas sobre o seu amor.
Escrevo poemas que não são poemas e sim sonhos, desejos, delírios, paralogismos
E parangolés encadernados!
Escrevo poesia desde a adolescência quando uma ‘saia bailarina’ de uma professora que eu tinha esbarrou sem querer em meu cotovelo ou bem mais atrás, chorando no berçário
e já extravasando minha emoção!
Escrevo poesia sem saber escrever, mas sabendo sonhar, sorrir e sofrer!
Escrever é fingir e assim ser tudo...!
Voltar a ser criança, herói de capa, espada e escudo, Don Quixote, Sancho Pança,
O Rei ou Rainha de Espanha, um oitavo samurai e um dos Doze Pares de França!
Escrevo poesia para as gavetas, para Adélia, quem quer que seja.
Escrever é uma religião, masturbação num “culto de Pigmaleão”...!
Escrever poesia em versos livres, prosaicos, recitando e relatando fatos
Sejam reais, impessoais, filosofais ou astrais!
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