E foi olhando o mar que eu vi a beleza e a imensidão da vida!
Seus vai e vens, encontros, desencontro, chegadas e partidas
junto a espuma daquelas ondas!
Olhando o mar eu vi a alegria aportar e a tristeza naquele barco partir!
Além do meu rosto se refletir naquele profundo ‘espelho’
que também refletia o firmamento!
Vi corsário, sereias e ambulantes...
não quis saber de águas passadas e pude ver o horizonte!
Olhar o mar é preciso, e viver é navegar num mar bravio!
Olho para o mar e avisto um farol, um náufrago e um atol!
Essas vagas tão vagas e altas durante o preamar.
Avisto a felicidade sempre linda em seu azul como este mesmo mar...!
As bundas sempre engraçadas, ‘gulosas’, sorridentes e nunca trágicas,
avisto Iemanjá, suas oferendas, um pouco da África, Poseidon,
Atlântida, o Éden, Eva, Dagon e um caminho para as Índias
sem que eu me perca na história!
Olhando o mar, eu velejo sem precisar de bússola, sem temer sua revolta,
as reviravoltas, ou um abismo!
Eu vejo um pôr do sol, sigo uma estrela guia, e caminhando sobre mares ‘nunca dantes’,
chego em Utopia!
Tudo isso eu vejo quando olho para o mar, eu sinto quando calco sua areia, sinto sua maresia,
ouço a música de um concha e me deixo com as madeixas levar com sua brisa!
Quando eu olho para o mar, eu navego e me perco em sonhos,
mas com a certeza de meu amor em terra bem firme!
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