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POEMA 3082

 




Olha o amor...!

Que insisto em rimar com flor

Escrever, falar, pensar, querer,

Fazer e gozar sem nenhum pudor!

Olha esse amor...

Lindo como sempre e como sempre

Deve ser!

Como se pinta, se manda ou 'fazemos parecer'!

Cheio de borogodó, parangolê, seja o que for,

'Sei lá mais o quê'!

'Cheio de si', de mim, de ti, 'você' e pra você!

Cheio do 'próprio amor' pra dar, mas nunca vender!

Pra se compartilhar, 'dar likes', e por ele existir, se agradecer!

Inesperado e esperado...'desesperado'!

Olha pro amor galante com sua capa e espada

Ou elegante numa longa e linda saia rodada,

De cabelo também ao vento e levando uma flor!

Sempre com uma flor...

No cabelo, lapela ou várias num buquê!

Num jardim que a noite orvalha e logo amanhece

Pra te trazer!

Olha o amor que de muitos se esfria, porém de muitos outros se faz saber!

Pregado, declamado, declarado, pregando peça com o coração,

Se afirmando como emoção, mas não querendo ser confundido com paixão!

Olha o amor aí...chegando pra somar, se repartir, construir 

E atenções subtrair!

Chegando bem a tempo de se ser feliz

Com aquele mesmo jeito e trejeito de sempre...

Vindo como vier, me transformando...

Mas naquela sua velha forma e jeito de se fazer que não se perdem

E se aprende mais cada vez mais e mais se amando!



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