Olha o amor...!
Que insisto em rimar com flor
Escrever, falar, pensar, querer,
Fazer e gozar sem nenhum pudor!
Olha esse amor...
Lindo como sempre e como sempre
Deve ser!
Como se pinta, se manda ou 'fazemos parecer'!
Cheio de borogodó, parangolê, seja o que for,
'Sei lá mais o quê'!
'Cheio de si', de mim, de ti, 'você' e pra você!
Cheio do 'próprio amor' pra dar, mas nunca vender!
Pra se compartilhar, 'dar likes', e por ele existir, se agradecer!
Inesperado e esperado...'desesperado'!
Olha pro amor galante com sua capa e espada
Ou elegante numa longa e linda saia rodada,
De cabelo também ao vento e levando uma flor!
Sempre com uma flor...
No cabelo, lapela ou várias num buquê!
Num jardim que a noite orvalha e logo amanhece
Pra te trazer!
Olha o amor que de muitos se esfria, porém de muitos outros se faz saber!
Pregado, declamado, declarado, pregando peça com o coração,
Se afirmando como emoção, mas não querendo ser confundido com paixão!
Olha o amor aí...chegando pra somar, se repartir, construir
E atenções subtrair!
Chegando bem a tempo de se ser feliz
Com aquele mesmo jeito e trejeito de sempre...
Vindo como vier, me transformando...
Mas naquela sua velha forma e jeito de se fazer que não se perdem
E se aprende mais cada vez mais e mais se amando!
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