Para onde irão as estrelas
Quando finalmente amanhece?!
Elas que se fazem presente
Quando aquele beijo acontece...
Não estão quando a tristeza aborrece,
Mas lembram de sorrir
Quando na forma de um novo sol
'Reaparecem'!
Para onde se vão as ondas
Quando se cansam dessa orla...?!
Ondas vindas e advindas de um mar-de-rosas.
Presentes em onduladas madeixas,
'Tormentas' em mar revolto
E 'vagas' na poesia de Castro Alves!
Para onde foram os meus sonhos esquecidos,
Meu pensamento distante, 'o que eu poderia ter dito',
Aquele tempo que 'voa' e o que fora desperdiçado?!
Tudo tem o seu rumo, tempo determinado, preço
E galardão embaixo desse sol e estrelas!
Eu sei onde encontrá-la quando fecho os meus olhos...
E sei que devo seguir o meu coração caso 'me perca de amor'!
Para onde vão as certezas diante da falta de sentido da vida...?!
O curso de um riacho, o da história, as águas e pedras que rolam,
Com as lágrimas e pétalas caídas?!
Eu não sei, mas ouso viver assim mesmo!
Ainda procuro sonhar, saber, tento te encontrar, 'me encontrar'
E me perco nos rumos, veredas, sertões, tempo e 'espaço'
Entre as estrofes desse pesado livro dos dias!
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