Itaperuna, RJ, 2008
E corre o rio amarelo...
Que corta as montanhas da fé,
O verde da mata é a esperança
E por perto passa aquele ônibus também amarelo!
Rio caudaloso no qual se banham Janaínas
Com seios dourados e fartos de mel!
E corre um rio que se forma de lágrimas de emoção
Ou saudade que deixam as penas de suas garças, inquietas!
Nessa rua observo as caboclas encarnadas de ‘saias civilizadas’
E que deixam de existir a esses ventos sopradas!
Mas me leva o rio amarelo feito o sol Astro-Rei
Do dia bonito, dia do rio que corre para um crepúsculo...!
Deságua em mim a vontade de ser um barquinho
Para seguir meu destino...!
Sem nunca deixar de ser menino e encontrar Manoela
Com uma bacia de espumas à beira-mar!
Um mar que geme enquanto o rio corre, escorre
E deságua suas mãos selvagens sobre seu poético e infinito azul.
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