Não é simplesmente para dormir
E sim para vivermos toda a madrugada!
Numa seda pura, macia e transparente
És um esplendor mais reluzente
Numa anja ou deusa encarnada!
Quando ela veste uma camisola
É pra revestir desse brilho
A noite mais escura!
Quando ela veste camisola
Veste a 'toga' de um juiz
Que a esse eterno momento de amor
Nos 'condena', e perdoa nossas loucuras!
Uma mulher de camisola, um borogodó
Que se fez carne...
Descrição de um poema de amor,
Dos lírios e de todo um campo de flor
Com o seu charme!
Quando ela veste uma camisola
É a deusa Afrodite que me aparece
E de qualquer temor, demônio ou tristeza
A minha mente mortal se esquece!
'Uniformizada' com a camisola
Ela está a serviço do prazer!
Não é uma simples camisola...!
São asas de uma mariposa noturna
Que me adejarão até o amanhecer!
És um capricho da sedução,
Um brinquedo de paixão...
E no fim de tudo com a camisola deixada, usada,
Lambuzada, molhada, rasgada e 'deliciada',
A prova cabal de um doce e 'mútuo abuso' consumado,
Consentido e concebido naquele colchão!
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