Apesar dos pesares, apesar do que 'fazem'
E dos tantos males com os quais ainda insistem!
A inocência se mantém pura como ar do campo
E o aroma da flor...!
Pura como um riso-criança e a descoberta do amor!
A inocência ainda existe apesar de 'você'!
Apesar de se julgar, prejulgar e se mandar prender!
Ela tem a calma no tom e a verdade no olhar!
Ela tem a sua certeza, mas pode até te perdoar !
A inocência existe apesar de precisar de provas!
A inocência existe e pesa como o ônus
De quem faz a acusação!
Eu já vi a inocência onde só se via culpa...
Eu vi o que se faz a um inocente,
Mas não vi ninguém pedir desculpa!
Eu sou inocente apesar de muitos acharem o contrário!
Sou inocente da 'culpa' de não saber amar...!
E eximido da responsabilidade do que essa falta
Possa resultar!
Inocência vítima da circunstância, de um verdadeiro culpado
E que sempre ganha a causa!
A inocência 'adâmica' até cair na tentação...
A inocência pudica até acontecer uma violação!
A inocência jurídica até surgir uma contradição!
Mas ela estava lá...
Em algum lugar entre o certo e o errado, sim e não...!
Entre mortos, feridos, salvos, 'sãos', flagrantes, delitos ou 'sua presunção'...
o bem e o mal, o que era verdade ou não!
Mas com sua consciência sempre leve como as borboletas,
Como os peixes também flutuantes, como as estrelas, brilhante,
E vindo à tona como o sol!
A inocência ainda existe como Deus sempre existiu
E lhe fará justiça.
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