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À CHUVA

Aprenda comigo a também gostar da chuva...


Não se importando como ela se forma,


De onde vem, como começa, porquê ou 'pra quê' cai...


Nada disso!


Mas sim porque ela cai, não 'se importando'


Se transborda, se estraga o seu penteado,


Um programa programado ou qual seja o seu marcado compromisso!


Aprenda a sentir o que sinto com cada pingo que sinto,


Ouço e até reconheço o 'cheiro'!


Uma chuva que já trouxe manás com suas gotas essenciais...


Etéreas cascatas ou mananciais!


Mesmo que para quem feche as 'comportas da mente',


Não passe de um tempo fechado e 'mau'!


Feche os olhos e ouça esse barulho...


É chuva no teto, telhado, terraço, sapê, na rua...!


E se não estiver chovendo por aí, agora pode estar chovendo


Em algum lugar...


Leve o seu pensamento para lá...!


Deixe a chuva te levar...!


Faça como eu faço e como a chuva me faz com o que ela me faz lembrar!


Aprenda a gostar da chuva mais do que desse poema,


Mesmo que aquela praia já estivesse 'no esquema'...nos planos!


'Castelos', inclusive os de areia ela também desfaz...


Me traz alegria, mas ressaca na orla também traz!


Molha cinzas de carnavais...


Traz um arco-íris, duendes, unicórnios, Elisângelas, Bárbaras


E fantasias mais!


Pode formar temporais, mas também ter a forma de um leve 'orvalho'!


Transforma tudo o que desfaz e recria com o que à base de suas águas possa brotar!


É só um fenômeno natural do sobrenatural de Deus!


É o trovão de Xangô, os ventos de Iansã, as águas paradas de Nanã...


É 'São Pedro'!


É pra se ficar em casa, não saber o que fazer ou fugir numa Grande Arca


Que o leve até onde já está o pensamento distante!


É chuva...!


É o que disse a meteorologia, o que possa se ter aprendido na escola,


Mas eu prefiro ficar com o que me diz a poesia!  

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