E lá vou eu tornar a falar de flores!
Flores e flores...tudo são flores!
Flores das quais não só falo, mas também vivo!
Amo falar de flores como amo falar de amor!
Flores, flores e mais flores...
Enfeitando esse poema, o seu cabelo,
As casas, as praças...a ‘casa das máquinas’
E onde for e aonde fores!
Faço da minha vida um arranjo, das coisas boas
Um buquê, e as ruins tenho como espinhos!
Flores que além do perfume dela, têm do mesmo mel
Para me deliciar!
São rosas brigadas com o cravo, mas oferecidas
Como presente...!
São capazes de apaixonar...
Flores delicadas, dedicadas, femininas, frágeis, mas capazes
De suportar o peso de um sepultamento!
São flores de plástico, pintadas, em ‘natureza morta’ ou murcha,
Estampando saias e jogadas num casamento!
São flores de um beija-flor, entre borboletas, alegrando a jardineira triste
E levadas por um ladrão romântico!
Flores do lixo, aquáticas, de Buda e de ‘bem-me-quer’!
Flores do Jardim do Éden, dos Jardins Suspensos e da lateral das costas
De Juliana Knust!
Flores de Baudelaire, do deserto e de onde a poesia quiser!
Comentários
Postar um comentário