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AS PEDRAS DO RIACHO


Como as pedras do riacho,

Suporto a correnteza dessas lágrimas,

Como um dia de primavera,

O choro da tempestade não me abala!

O fim de uma relação é como a seca

Que se abate sobre o sertão,

Mas a cabeça d’água sobre o ribeirão

Do meu ser, trará novos ‘amores minerais’!

Jorra de meu peito, uma certa vontade

De desaguar nos sete mares de rosas

Ao final de um arco-íris e das águas passadas!

‘Sou as pedras de um riacho’, firmes, fortes

E encharcadas, e só movidas pela paixão!

O ‘trampolim’ do muleque caipira

Que esquece da vida quando pula num ribeirão!

O ‘acento’ do paciente mestre pescador

E ‘tanque’ da rústica e linda lavadeira cantora!

Um ribeirão que leva seus sonhos à caminho do mar...!

Um espelho d’água que reflete a vida no olhar!

Quem impedirá as águas dos dias, de movimentar os moinhos

Do tempo...?!

Serei o barco de papel numa enchente devastadora

Que dará passagem para a bonança!

É de um ribeirão que bebo e brindo a alegria!

‘Eu sou Janaína’ abençoando os ribeirinhos!

Um ribeirão de amor que afoga qualquer mágoa!

Um riacho de garimpeiro onde se encontram as grandes

E preciosas emoções!

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